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Tropa de Elite 2

Sua nota para o filme:


  • Total de votantes
    20
Está lá Coronel Nascimento próximo ao leito onde repousa seu filho quando sua voz, que também narra o filme, diz algo parecido com isso..."...ainda vai ter que morrer muito inocente". Se o filho dele tivesse morrido eu teria saido do cinema muito mais contente. E não estou falando de brincadeira não, acho que faria muito mais sentido e seria muito mais real. O Nascimento teria sobrevivido como aconteceu, porém os melicianos teriam tido sua parcela de vitoria também

Caraca, senti a mesma coisa!
Teria dado uma outra sensação pro próximo filme. Ia mudar a atitude do Nascimento perante tudo... seria um final foda!!!
 
O José Padilha já declarou em alguns veículos de comunicação que "Tropa de Elite 2 encerra o assunto"

Não creio que tenhamos um terceiro filme. Talvez, quem sabe, se for um prequel.
 
Caraca, senti a mesma coisa!
Teria dado uma outra sensação pro próximo filme. Ia mudar a atitude do Nascimento perante tudo... seria um final foda!!!

Não sei...

Acho que no cinema nacional o herói sempre se ferra....
Têm alguns eventos que eu já achei foda e me deixaram indignado. (Tipo, putz não acredito que aconteceu isso com ele!!!)

Isso poderia ser muito decepcionante. Se fosse na metade do filme tudo bem, mas no finalzinho?
 
Veja bem: Matar o Rafael no meio do filme, além de matar o Mathias provavelmente ia fazer o Nascimento sujar as mãos de sangue, ir as reais vias de fato, talvez no deputado que ele "trabalhou"

E eu ainda insisto que o fato do filho dele não ser uma baixa pode ser vista como uma "fagulha" de esperança.
 
Tecnicamente, não acho que Tropa de Elite 2 tenha conseguido muitos avanços em relação ao primeiro. Manteve o nível de boas atuações (a do 'menino' foi pífia. Mas talvez eu esteja sendo cruel com o garoto.), com destaque, óbvio, para a performance do Wagner Moura, que incorporou, com precisão, todas as nuances do Capitão Nascimento, ao longo do filme. Tropa 2 manteve, também, uma das coisas que me incomodou bastante no primeiro: a overdose de voice over.

Eu vi o filme há umas duas semanas, e é a primeira fez que eu me proponho a tentar falar, não sobre o filme, em si, mas sobre as reações que ele provocou em mim. A palavra que define o estado em que fiquei durante os primeiros vinte minutos de filme é "incomodada".

A maneira que o Nascimento usava para se referir ao Fraga me incomodava tanto que era como se a cada expressão pejorativa que ele usasse, eu ficasse sem conseguir respirar. Estereótipos realmente me incomodam. Acredito, assim como Bhabha, que eles sejam uma forma limitada de alteridade. Não pretendo iniciar uma discussão sobre pena de morte, neste tópico, muito menos sobre "merecimento" de morte, porque este não é o foco. Só quero dizer que algumas coisas em que acredito passam pelas reflexões, não só feitas por ele, na pele do Fraga - como professor, como defensor dos Direitos Humanos, como deputado - mas suscitadas pela personagem do Irandhir.

Uma dificuldade que eu tenho, desde o primeiro filme, é a de compreender o trabalho do BOPE. Por mais que algumas vozes sociais fiquem repetindo "O BOPE tenta garantir que você coloque sua cabeça no travesseiro e durma", a minha concepção de ser humano, as minhas reflexões sobre a condição humana, o meu lugar social, as vozes constituintes da minha identidade, enfim, respondem: "O quê eu faço com os gritos? O quê eu faço com o barulho das balas? O quê eu faço com o cheiro da pólvora? E o quê eu faço com o cheiro de sangue que sinto no meu travesseiro?"

A partir dos quarenta minutos de filme, até a hora em que saí do Cinema, a palavra que melhor me definia era "Impotência". Eu sentia como se a Impotência estivesse me comendo vida. E essa sensação não queria passar. E essa sensação ainda não passou. Por isso, estou falando sobre ela. Falar ajuda a sublimar, ressignificar, mas, que fique claro, não a me conformar. Não é este o meu propósito.

E eu saí do Cinema com a minha alma chorando... Não preciso nem dizer o porquê do meu sentimento de impotência, isso fica bem claro para todos que veem o filme: o inimigo é um GIGANTE. Mas eu, como boa Pollyanna-Alice que sou, acredito que, um dia, Davi possa, mais uma vez, vencer o Golias.

Enfim, acredito que Tropa de Elite 2 seja um filme desconfortavelmente necessário.
 
Última edição por um moderador:
Eu não teria colocado de forma melhor, Melian.

Por isso acho que a cena final (antes dos créditos subirem) tinha que ser realmente a que foi exibida no cinema e não uma outra versão dos fatos. Isso ia potencializar ainda mais esse pessimismo inerente do filme.
 
Vcs respondem mto objetivo e racional... E não leva a nenhum consenso.

O filme é excelente não tem o que falar , a produção é ótima.

E o sistema é falho.
 
As redes sociais como Twitter, acabaram virando uma "terapia reversa". Achamos que temos o poder da palavra e liberdade de expressão, mas na realidade estamos alimentando uma pesquisa de mercado política, eleitoral e marqueteira. Em cima destas opiniões e exclamações, somos manipulados com as nossas próprias idéias e as argumentações parecem que se afinam com elas.


A democracia, a que deve ter e como prega o significado da palavra é diferente da que vivemos e comemoramos como conquista popular. Como podemos ser democráticos se não temos verdadeiras opções? Não se manifestar pode ser uma solução ou involuntariamente fortalecer quem tiver mais peso popular.


O filme Tropa de Elite me levou a tirar algumas conclusões sobre nossa situação:
O primeiro filme foi extremamente superficial e com temas que conquistam a massa, não se mostrou ofensivo a nenhum poder e nos levou a refletir sobre assuntos comuns e corriqueiros vistos em jornais e telejornais diariamente, isto é, se adequou ao sistema, tornou-se interessante pelo sucesso popular e vincular sua marca e apoio a ele, tornou-se mais interessante ainda, inclusive para o sistema.


Uma vez dentro dele (sistema) o poder de expansão de opinião é muito maior.
Ficar gritando nas margens não traz sucesso, o foco é chegar ao centro dele e gritar para todos os lados, para que uma parcela maior possa ouvir e refletir. É isso que segundo o filme faz.


Que ele cause uma movimentação e que culmine em algo, pelo menos, a médio prazo.
Tenho certeza que a censura ( não a que conhecemos) nem percebeu os riscos desta produção, devido ao período eleitoral. Lançar o filme nesta época foi bastante inteligente!


Antigamente as produções que contrariavam o sistema, não aconteciam e/ou morriam fisicamente pela opressão; hoje, elas morrem por falta de apoio, financiamento, publicidade. Isto é, o controle ditatorial permanece, adaptado, mas persiste.





Conhecimentos Privilegiados:

"Monitoração na Web";
"Terapia Reversa";
"Tropa de Elite 2""
"Democracia";
"Ditadura Militar";
"Idade Média".
 
O filme é foda. Porém, eu estranhei o fato de darem uma certa aderida ao esquerdismo no filme. Se tínhamos o Matias descendo a porrada nos 'pacifistas' esquerdistas universitários, temos agora o Capitão Nascimento, após 20 anos de carreira, lançando um mea culpa e finalmente aderindo a luta do deputado do PSOL, e falando coisas como "a PM tem que acabar". :roll: Sem falar do BOPE fazendo merda logo no início - o que em si não tem nada demais, mas a forma com foi conduzida (num comportamento imbecil do Matias) passou-me a impressão que os realizadores queriam justamente apontar que exageraram no filme anterior, desesperados em mostrar defeitos no BOPE e lançar um discurso paz-e-amor-e-consciência-social-do-sistema rulez.

Eu acho que dava muito bem para fazer uma crítica a política e tudo mais (como o filme fez em grande parte do filme) sem cair nessa tentação de agradar o povo que no filme anterior ficava de "mimimimi facismo mimimi".
 
Só tenho uma coisa a dizer...

"A mente nerd é uma só!"

Não sei se todos conhecem, mas há um blog chamado Jovem Nerd onde o pessoal faz um podcast muito legal chamado NerdCast. Cada semana um tema é escolhido e a duas semanas o tema foi Tropa de Elite. Os caras falam sobre tudo que citamos aqui e mais um pouco. Quem tiver interesse clique aqui e na página procure o link pra baixar o podcast.
 
Já dá pra fechar a trilogia.

Agora a milícia do Rio de Janeiro expande e chega a presidência da república, na câmara de deputados, no senado e na câmara municipal do rio. Todos da mesma família.
Perfeito.
Agora dirigido pelo capitão nascimento.

Pena que provavelmente será censurado.
 

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