• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Tropa de Elite 2

Sua nota para o filme:


  • Total de votantes
    20
Não falo da música do Tihuana, pois a mesma é perfeita e acabou se enquadrando totalmente na temática do filme. Só pergunto se outras músicas poderiam entrar nesse novo filme com tanta vitalidade quanto.

=)
 
Galera, acabo de assistir! Recomendo que assistam...e recomendo que não comparem com o primeiro filme. Ao meu ver ambos são muito bons e se destacam no mar de filmes brasileiros, mas se fizer um paralelo entre os dois irão ver que o foco é diferente, ele não segue a mesma ideia do primeiro, mesmo assim reforço, é um bom filme.

Com relação aos personagens fiquei descontente com o que aconteceu com alguns deles. Há personagens que foram bem explorados no primeiro filme e nesse virou um mero peão, em outros casos aconteceu o contrário...o personagem fez uma cena e nesse virou o foco da história.

Outro fato que me incomodou foi o modo como a trama foi resolvida. O Padilha criou uma grande esquema que no final se resolve por conta de coincidência, ao meu ver isso tirou um pouco do mérito de alguns personagens e até mesmo do filme.

Enfim, mesmo tentando dar o mínimo de spoiler acabei falando algumas coisas que não devia....desculpe, mas o tópico é sobre o filme..rs

Espero que a galera vá ao cinema, assista e volte aqui pra discutir, pois esse é um ponto interessante com relação ao filme, como disse meu amigo Vitão.. "Saímos do primeiro filme querendo dar tapa na cara dos outros, desse filme saímos discutindo a trama, isso é um ponto positivo para Tropa de Elite 2" (tá, tá...ele não usou essas palavras desse jeito, mas a ideia é essa...rs)





Super Spoiler...não leia!
Se esse filme tivesse saído antes das eleições o Tiririca não teria nem o voto dele...rsr
 
Segue abaixo meu review completo, conforme publiquei no Vida Ordinária:

Já faz 2 anos e meio que o Vida Ordinária existe e que escrevo reviews de filmes nele. E nunca, NUNCA, tive tanta dificuldade para escrever sobre um longa, como estou me vendo agora ao escrever sobre Tropa de Elite 2.

Primeiro, preciso deixar claro que não sou um grande fã do primeiro. Acho apenas um filme mediano que se destaca por boas frases de efeito e um protagonista interpretado magistralmente por Wagner Moura.

Assistindo a essa continuação, comecei com as mesmas impressões, e parecia que o filme seguiria o mesmo caminho na minha cabeça. Afinal, os mesmos defeitos que tanto me incomodaram no primeiro filme (e sobre os quais vou falar mais adianta), estão novamente aqui. Mas analisar Tropa de Elite 2 apenas como um filme seria simplista demais da minha parte. Seria um erro.

Pois, se como filme Tropa de Elite 2 é apenas razoável (embora tenha um último ato irrepreensível), como catarse de uma população cansada de um sistema podre por dentro, o longa de José Padilha é espetacular, sensacional, do caralho.

Vamos começar pelo que me incomodou. Assim como seu antecessor, o filme abusa do recurso de voice over. Ou, falando em bom português, narração. Claro, grandes filmes também já fizeram uso disso, como Crepúsculo dos Deuses[bb] e Cidade de Deus[bb] (melhor filme nacional de todos os tempos e um dos melhores filmes feitos no mundo inteiro nesse século), só pra citar dois exemplos. Mas a narração num filme deve ser usada com parcimônia. Deve ser um recurso para complementar a ação, e não para explicá-la. Se a gente precisa de uma voz em tom didático explicando cada coisa que estamos vendo na tela, é porque o roteiro e a direção estão falhando em seus propósitos.

Se nós vemos os milicianos matando traficantes para assumir alguma comunidade, a gente não precisa ouvir o Wagner Moura falando exatamente isso enquanto a cena acontece. A narração, tanto em Tropa de Elite como em Tropa de Elite 2, subestima a inteligência do espectador e enfraquece a força dos filmes em si. É tipo piada explicada, que nunca tem a mesma graça, sacam?

No entanto, o mais grave problema do primeiro filme foi corrigido nessa sequência, e é o grande trunfo para Tropa de Elite 2 ser mais que um filme. Se o primeiro longa consegue demonstrar o descuido e a falência moral da PM carioca, pecava em não conseguir mostrar de forma clara que as ações do BOPE também eram moralmente discutíveis, criando em boa parte dos espectadores uma impressão de heróis idealizados no Capitão Nascimento e no Mathias, e fazendo muita gente acreditar que a solução pra criminalidade é realmente entrar matando todo mundo. O que, mesmo que você leitor seja um dos que pensam assim, é um erro na condução do filme, já que o próprio José Padilha em 2007 já dizia que não achava que essa era a solução.

Pois bem, na época em fiquei na dúvida se essa falta de posicionamento mais crítico era falta de habilidade ou de coragem.

Tropa de Elite 2 mostrou que era falta de habilidade, já que o grande mérito do filme é escancarar a podridão que todo o sistema de segurança e político do Rio de Janeiro (no caso do filme, mas do Brasil como um todo). O filme não tem medo de fazer correlações claras a personagens e situações atuais. E por isso é tão fácil de se identificar com a raiva, a confusão, a indignação do Nascimento no ato final do filme, que ajudou a tornar o personagem que antes era uma caricatura carismática, em um ser tridimensional, mais humano. Wagner Moura consegue uma atuação ainda mais brilhante nesse segundo filme, e torna seu personagem em um dos mais importantes da história do cinema nacional, e não apenas um frasista emblemático.

Um outro ponto positivo, aliás, foi a escolha acertada de usar essa idolatria à cultura da violência do BOPE como gatilho para a popularidade do Nascimento que o levou à Sub-Secretaria de Segurança e Inteligência, onde ele tenta ajudar a PM a ser o que ele sempre quis, mas onde descobre cada vez mais a sujeira e a corrupção tomando conta do sistema.

André Ramiro também faz um grande trabalho revivendo seu Mathias, cada vez mais endurecido pelos anos no inferno da luta contra a violência, mas ainda um pilar de decência e moralidade. Mas o grande destaque no elenco, abaixo apenas do Wagner Moura, é Irandhir Santos, que com muita habilidade constrói o seu personagem, um ativista de direitos humanos que se torna deputado e é o grande opositor das milícias (inclusive inspirado no recém-reeleito deputado Marcelo Freixo, que no filme aparece assistindo uma palestra do Diogo Fraga, personagem de Irandhir).

O idealismo sem hipocrisias ou ingenuidade que ele consegue imprimir no personagem é que permitem que ele e o Nascimento, com opiniões tão opostas no princípio, consigam se aproximar na reta final do longa.

Ok, pode parecer viagem, mas agora vou traçar um paralelo entre Tropa de Elite 2 e Batman – O Cavaleiro das Trevas[bb]. No fim do filme de Christopher Nolan, o comissário Gordon fala pro filho que o Batman não é o herói que Gotham precisa, e sim o que ela merece. Harvey Dent, por sua vez, era o herói que Gotham precisava, mas que acabou corrompido pela onda de caos que o Coringa representava. Em Tropa de Elite 2, Nascimento começa como o herói que o Rio merecia, enquanto o Deputado Fraga era o herói que o Rio precisava. Sem o Coringa no meio pra fuder tudo, Nascimento e Fraga acabaram conseguindo ter essa aproximação para enfrentar um inimigo em comum: o sistema das milícias, que tinha como mola propulsora interesses eleitoreiros. Tipo o Batman e o Harvey contra o Falcone, Marone e aqueles outros mafiosos de Gotham.

É quase como se um fosse o final alternativo do outro filme. E ambos brilhantes.

Afinal, se Gotham é fictícia e faz sentido terminar com um justiceiro corrompido morto e outro justiceiro mascarado vivendo na clandestinidade, o Rio é real. Os problemas são reais. Aqui não adianta ter um herói morto. Ele precisa estar vivo, defendendo a população e limpando o sistema. E como Batman sempre sonhou em ver Harvey Dent limpando Gotham, vemos Nascimento dando o tiro mais certeiro de sua carreira policial no fim.

Como diz ele no filme, em cena que até tem no trailer: “agora é pessoal”. É pessoal sim. Mas pessoal com CADA UM DE NÓS. Todo mundo está exposto às consequências desse sistema tenebroso, e ao escancarar a estrutura dele, José Padilha finalmente fecha o ciclo e finalmente dá sentido aos seus filmes. Tanto esse como o primeiro.

Quando o Nascimento dá um soco na cara de um político corrupto, não é só ele que está dando o soco, somos todos nós, cansados e indignados. Quando ele chora a morte de um grande amigo, não é só ele que está chorando, somos nós, que constantemente vemos nossas esperanças de decência e honestidade serem eliminadas. Quando ele se sente vulnerável, enfraquecido, ele deixou de ser o Capitão Nascimento. Ele se tornou um de nós.

Tropa de Elite 2, como filme, é razoável, beirando o medíocre. Mas Tropa de Elite 2 não é APENAS um filme, é uma denúncia. E o Capitão Nascimento não é apenas um personagem, é uma cartarse.

E por isso que Tropa de Elite 2 é brilhante, e imperdível.

Resumindo em poucas palavras pra quem achar o review acima longo: Tropa de Elite 2 é superior ao primeiro, mas continua sendo, como filme, apenas mediano. Mas como denúncia e como catarse da indignação da gente com o sistema podre, é espetacular.
 
Enquete

Estão esperando ser a maior abertura do cinema nacional desde a retomada. Deve ser um ano forte pro cinema daqui, você teve campeões de bilheteria como Chico Xavier, Nosso Lar, e boas bilheterias com As Melhores Coisas do Mundo, Lula etc
 
Assisti e curti pra caramba!
P*** filmasso, muito mais violento, e com uma história bem melhor que a do filme anterior.

...Mas, vou ter que assitir de novo, pois, ou eu sou muito lerdo, ou um dos problemas do filme é a velocidade que a história é contada. É tão rápido que você perde um pouco os detalhes. E, tenha certeza, o que não falta no filme são os detalhes.

Eu queria comentar as críticas que o pessoal fez aqui no tópico sobre o filme. Lembrando, não sou crítico profissional, sou apenas um mero usuário:

"Com relação aos personagens fiquei descontente com o que aconteceu com alguns deles. Há personagens que foram bem explorados no primeiro filme e nesse virou um mero peão, em outros casos aconteceu o contrário...o personagem fez uma cena e nesse virou o foco da história."
Você fala, respectivamente, do Matias e do Fábio? (no primeiro filme, o "seu zero-dois")
Se for, concordo! O Matias foi o injustiçado neste filme, e morreu sem nenhuma glória. Se alguém que não assistiu o primeiro ver o TdE2 agora, pode até perguntar: "Mas por que o Nascimento se preocupou tanto com este cara, ele não tem tanta necessidade na história..."
E sobre o Fábio, que alavancada que ele teve! De cara eliminado do BOPE para mafioso que se vinga de seus inimigos.

Já que estamos falando de personagens e seus usos... Pô, mataram rápido o do Jorge Ben-Jor, mal deu pra ver ele! Apesar das cenas em que ele atuou no presídio terem sido bem marcantes...

"Outro fato que me incomodou foi o modo como a trama foi resolvida. O Padilha criou uma grande esquema que no final se resolve por conta de coincidência, ao meu ver isso tirou um pouco do mérito de alguns personagens e até mesmo do filme."
Ué, mas tanto no 1º quando o 2º filme, quase todas as situações acontecem por puras e simples coincidências!


"Vamos começar pelo que me incomodou. Assim como seu antecessor, o filme abusa do recurso de voice over. Ou, falando em bom português, narração. Claro, grandes filmes também já fizeram uso disso, como Crepúsculo dos Deuses[bb] e Cidade de Deus[bb] (melhor filme nacional de todos os tempos e um dos melhores filmes feitos no mundo inteiro nesse século), só pra citar dois exemplos. Mas a narração num filme deve ser usada com parcimônia. Deve ser um recurso para complementar a ação, e não para explicá-la. Se a gente precisa de uma voz em tom didático explicando cada coisa que estamos vendo na tela, é porque o roteiro e a direção estão falhando em seus propósitos.

Se nós vemos os milicianos matando traficantes para assumir alguma comunidade, a gente não precisa ouvir o Wagner Moura falando exatamente isso enquanto a cena acontece. A narração, tanto em Tropa de Elite como em Tropa de Elite 2, subestima a inteligência do espectador e enfraquece a força dos filmes em si. É tipo piada explicada, que nunca tem a mesma graça, sacam?"
Um dos grandes baratos do filme é a narração! Talvez para compensar a questão da agilidade dos filmes, a forma em que colocaram a narração acabou melhorando a dinâmica. É, tem tem esta cena que você descreveu que não precisam de tanta narração, mas as 'tiradas' do Wagner Moura dão uma completada na história.

"Mas o grande destaque no elenco, abaixo apenas do Wagner Moura, é Irandhir Santos, que com muita habilidade constrói o seu personagem, um ativista de direitos humanos que se torna deputado e é o grande opositor das milícias "
O ativista é o rival do Nascimento, fica com aquele papinho de direitos humanos e, ainda por cima se casa com a ex-esposa dele. É, eu também achei que ele era o deputado que iria apanhar do capitão...
 
Clown or Minstrel, gostei do que disse e vou até continuar a discussão...

Ué, mas tanto no 1º quando o 2º filme, quase todas as situações acontecem por puras e simples coincidências!
Então, não acho que isso tenha acontecido no primeiro filme, nele as coisas aconteciam de forma mais natural. Pra mim o problema do primeiro filme foi que criam uma rede de intriga muito grande e no fim não sabiam como resolver tudo aqui, realmente fiquei com a sensação de que tiraram o mérito do Coronel Nascimento com relação a investigação.


Um dos grandes baratos do filme é a narração! Talvez para compensar a questão da agilidade dos filmes, a forma em que colocaram a narração acabou melhorando a dinâmica. É, tem tem esta cena que você descreveu que não precisam de tanta narração, mas as 'tiradas' do Wagner Moura dão uma completada na história.
Acho que tropa de elite sem a narração do Nascimento não é o mesmo filme, acho algo bem legal e acaba equilibrando a espectativa de todos.

O ativista é o rival do Nascimento, fica com aquele papinho de direitos humanos e, ainda por cima se casa com a ex-esposa dele.
Isso ficou forçado hen...o pior inimigo do cara casar com a ex-esposa dele...poxa, pior que isso só se a ex-esposa tivesse trocado ele por uma mulher...rsr
 
Bem minhas considerações sobre o filme são basicamente as que coloquei no meu Blog o keltos.wordpress.com e que deixarei aqui em baixo...


Capitão Nascimento está de volta. Eleito por milhões de brasileiros em 2007 como o protótipo do herói nacional, Ele e Tropa de Elite 2 chegam ao cinema com um estrondoso sucesso de bilheteria em sua estréia, fruto da apreensão nutrida por todos aqueles que acompanham filmes nacionais ou simplesmente esperavam ver Nascimento, o Rambo brasileiro, trocar uns sopapos com uns marginais e mandar seus calouros do Bope “pedirem pra sair”.

A verdade é que tropa de Elite 2 é um filme mais maduro que o primeiro, consagrado pelo seu discurso unilateral e claramente agressivo que enaltecia a truculência do Bope e suas práticas desumanas. A polêmica do debate do primeiro filme era justamente a legitimidade que a defesa de ações militarizadas e da máquina de guerra urbana trazia não apenas para a política de segurança no Estado do Rio de Janeiro, mas também para as classes médias que a defendiam.

E este é o ponto que o Tropa 2 tenta modificar. E devo dizer que é um trabalho hercúleo. Afinal, Capitão Nascimento é um ‘herói nacional’ consagrado e sua figura carismática leva o discurso de contorno fascista das operações do Bope a uma legitimidade incrível junto da classe média que obviamente nunca entrou em uma favela na vida e nunca viram um caveirão fora das telas de cinema.

Zé Padilha introduz novas realidades ao filme o que o torna bem mais interessante para debatermos não apenas as políticas de segurança pública, mas as diversas vozes presentes no embate agonistico de forças que muitas vezes contrárias buscam uma finalidade muito próxima o que mostra que até mesmo o Capitão Nascimento pode estar errado em seu discurso, mesmo sendo o narrador da história. Claro que o filme cai em simplismos de culpar o sistema e é nesse ponto que o personagem de Wagner Moura cresce e expõe toda a pseudo-razão que o discurso da truculência pode nos dar em seu já conhecido axioma desumano legitimado no primeiro filme.

É interessante notarmos que o filme é amarrado de tal forma a colocar que mesmo o discurso de uma esquerda humanista apoiada no ativista e deputado Fraga (reconhecidamente inspirado no Deputado Marcelo Freixo do PSOL) por mais coerente que seja em seu embate contra as milícias é frente a fala de Nascimento visto como falho por uma espécie de falta de seriedade crônica de seus defensores. Mas lembremos sempre que o filme ainda é narrado pela ótica do capitão Nascimento e sob esta visão, Nascimento mesmo errado está certo e por estar tão certo cabe a ele jogar na cara da sociedade brasileira que o problema das milícias é culpa de todos nós.

Só que calma aí! Não é um ‘todos nós’ buscando um fato social que responda pelos problemas de violência no Rio de Janeiro ou ainda a busca de um modelo de “tipo ideal’ weberiano para culpabilizar o comportamento miliciano e dos que permitem sua atuação. Não é nada disso, não se enganem. O que o filme propõe em suas cenas finais é o famoso “tirar o corpo fora” da situação quando ela explode, buscando assim uma resposta utópica, tão útil como a de adolescentes que pixam um “Anarquia” em seus tênis para mudar o mundo. É quase que uma volta ao primeiro filme que culpava a classe média de financiar as drogas e de criar a truculência do Bope como cura. Agora ele culpa pela eleição de políticos corruptos que corrompem o sistema a ponto de mesmo a cura tornar-se algo sujo a ponto de virar palco de aproveitadores, incompetentes e de uma esquerda humanista fraca e passional.

No final das contas, Tropa de elite 2 tenta a todo custo continuar não o enredo do primeiro filme diretamente, mas o debate que o primeiro filme suscitou em nossa sociedade. Tem como ponto positivo obviamente a tentativa e como negativo a imobilidade de se levar esse debate a frente tendo a figura convicta de um Nascimento que mesmo sem evocar um bordão sequer mostra que a truculência é necessária para que qualquer política humanista possa ganhar terreno futuramente. Uma contradição que não agrada nem um lado e nem outro e que torna o filme com posicionamento tão ambíguo em certos momentos que até acreditamos que ele se posiciona junto a um idealismo coerente. Mas não se enganem, Capitão Nascimento e seu axioma desumano ainda estão lá!
 
Eu estava meio cética quanto a essa continuação, mas adorei! E concordo, esse filme deveria ter estreado antes das eleições. Talvez muitos burros de plantão não tivessem disperdiçado seus votos...

Acho que todo mundo já comentou o que eu tinha pra comentar, mas ninguém citou os novos diálogos que vão cair na boca do povão. Meus favoritos:

Tá de pombagirisse?
Quer me fode, me beija!

:lol:

Então, achei que forçaram de mais, no começo do filme eles tentavam forçar uma frase de efeito a cada cinco minutos. Além disso, também no começo, todo mundo falava muito palavrão e a coisa tava perdendo a noção, depois parou e ficou mais light
 
Então, achei que forçaram de mais, no começo do filme eles tentavam forçar uma frase de efeito a cada cinco minutos. Além disso, também no começo, todo mundo falava muito palavrão e a coisa tava perdendo a noção, depois parou e ficou mais light

Concordo em parte, acho que forçaram um pouco no começo, mas não foi muito.
Também não acreditei que ia ser muita coisa, mas depois que assisti mudei radicalmente de opinião. Realmente eu gostei. :yep:
 
Então, achei que forçaram de mais, no começo do filme eles tentavam forçar uma frase de efeito a cada cinco minutos. Além disso, também no começo, todo mundo falava muito palavrão e a coisa tava perdendo a noção, depois parou e ficou mais light

Provavelmente pq o começo do filme é uma rebelião em uma prisão, onde todos os personagens supostamente devem estar nervosos, tensos e o escambau. Se todo mundo estivesse calminho seria no mínimo estranho.
E achei esse simplesmente um filme muito melhor que o primeiro. É um thriller melhor, mais tenso e nervoso (mesmo sem tanta ação em si) e também daqueles poucos filmes brasileiros, ainda mais um de massa, que se propõe a enfrentar o Brasil de frente. Ele aprofunda a temática do primeiro, e quem chamou o primeiro de fascista, ou quem aplaudia as ações do Capitão nascimento vai quebrar a cara aqui.
Não achei o filme muito de bordões não, mas espancamento de político certamente vai virar momento catártico no cinema nacional.
 
Provavelmente pq o começo do filme é uma rebelião em uma prisão, onde todos os personagens supostamente devem estar nervosos, tensos e o escambau. Se todo mundo estivesse calminho seria no mínimo estranho.


Eu até entendo que na rebilião podia rolar um pouco mais, porém tinha politico tomando água e falando palavrão ao pelos cotovelos...ai fica dificil de aceitar

uma outra coisa que já não faz tanto sentido é o nome do filme...podia tão mudado pra "Vida e Obra de Capitão Nascimento" por que o BOPE mesmo ficou em segundo plano. Acho que isso seria até mais coerente com os fatos do filme...rs
 
Alguém, além de mim, ficou torcendo pro filho do Nascimento tomar uma surra? Puta moleke chato!!!

Está lá Coronel Nascimento próximo ao leito onde repousa seu filho quando sua voz, que também narra o filme, diz algo parecido com isso..."...ainda vai ter que morrer muito inocente". Se o filho dele tivesse morrido eu teria saido do cinema muito mais contente. E não estou falando de brincadeira não, acho que faria muito mais sentido e seria muito mais real. O Nascimento teria sobrevivido como aconteceu, porém os melicianos teriam tido sua parcela de vitoria também
 
Está lá Coronel Nascimento próximo ao leito onde repousa seu filho quando sua voz, que também narra o filme, diz algo parecido com isso..."...ainda vai ter que morrer muito inocente". Se o filho dele tivesse morrido eu teria saido do cinema muito mais contente. E não estou falando de brincadeira não, acho que faria muito mais sentido e seria muito mais real. O Nascimento teria sobrevivido como aconteceu, porém os melicianos teriam tido sua parcela de vitoria também


Eu gosto de pensar que o fato do Rafael sobreviver é tipo uma "fagulha de esperança" de que o Brasil ainda pode ter jeito, porque a mensagem geral do filme é muito pessimista.
 
A melhor frase do filme é "Quer me foder então me beija."
Acho o filme muito foda. É bem hollywoodiano no roteiro e filmagem, mas o grande mérito é o assunto abordado ali, escancarando vários podres da política. Só achei um ato falho lançarem após a eleição do primeiro turno.
 
Acabei de assistir e o filme é show, na minha ótica muito superiro ao outro, diminuiram a narração e excesso de balas e invasões a favelas enfocando algo muito mais amplo e com um novo inimihgo, como afirma o cartaz do filme.

A trama me agradou eu gosto desses filmes que aos poucos ficam se conectando para ao final chegar o boom. Acho que podiam explorar mais a vida pessoal dele dando mais drama familiar a história e diminuir os palavrões, acho que exageraram um pouco até políticos de alto cargo falando aos montes, claaro que falam mas não tanto assim. Nota 8.

EDIT:

Já que o capitão perdeu o cargo peo que entendi acho que não teremos um terceiro ou teremos? se sim coimo seria? ele re-integrado e tals? alguém tem alguma idéia?
 
Última edição:
o filme foi muito bom
bem melhor que o primeiro
no primeiro filme temos apenas um documentario romanceado sobre a realidade no rio de janeiro
no segundo filme, eles conseguiram realmente tocar na ferida do Brasil inteiro, e ainda mais com o filme sendo lançado em ano de eleição
quando as pessoas que moram longe dos morros do rio de janeiro assistem o primeiro filme, elas nao entendem a seriedade que essa realidade representa, mas ao assistirem ao segundo filme elas percebem que isso atinge todos os brasileiros, e que o buraco é mais em cima
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.404,79
Termina em:
Back
Topo