Algurus
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sinopse: do site submarino
ano de 1999 viu nascer um dos maiores fenômenos editoriais dos últimos anos: o gênero da biografia romanceada. A trilogia Aléxandros, de Valerio Manfredi, está na linha de frente deste sucesso. Para começar, seu tema não poderia ser melhor escolhido: Alexandre e sua época compõem um dos mais fascinantes capítulos da Antiguidade, com suas guerras épicas, seu cosmopolitismo, seu mito do grande homem, do imperador do mundo. Belo, culto, impetuoso e invencível, Alexandre, o Grande, pupilo de Aristóteles, recebeu a Macedônia e a Grécia aos 20 anos de idade. Tomou armas contra o imenso Império Persa e conquistou quase todo o mundo conhecido numa onda avassaladora que só estacou com sua morte, aos 33 anos. Por onde passou, difundiu o saber e a cultura helênicas, efetivamente forjando a primeira globalização que o mundo conheceu. Se hoje podemos falar de uma “cultura ocidental” única, que tem sua raiz na Grécia, é em parte graças à mão forte e difusora de Alexandre. Como se não bastasse, o homem, ainda por cima, tinha um fogoso cavalo branco.
Para biografar tal personagem, Manfredi somou sua formação de historiador e arqueólogo a um gosto pela aventura que permeia todos os seus romances históricos. O resultado é uma saga instigante da qual não conseguimos despregar os olhos. É pena que, com uma história tão boa para contar, Manfredi tenha achado necessário melhorá-la. Boa parte do primeiro volume lembra um romance policial. O jovem macedônio é apresentado como um Sherlock Holmes, investigando o assassinato de seu pai, Felipe. Invenções como esta acabam tirando do romance um pouco de sua unidade dramática
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sinopse: do site submarino
ano de 1999 viu nascer um dos maiores fenômenos editoriais dos últimos anos: o gênero da biografia romanceada. A trilogia Aléxandros, de Valerio Manfredi, está na linha de frente deste sucesso. Para começar, seu tema não poderia ser melhor escolhido: Alexandre e sua época compõem um dos mais fascinantes capítulos da Antiguidade, com suas guerras épicas, seu cosmopolitismo, seu mito do grande homem, do imperador do mundo. Belo, culto, impetuoso e invencível, Alexandre, o Grande, pupilo de Aristóteles, recebeu a Macedônia e a Grécia aos 20 anos de idade. Tomou armas contra o imenso Império Persa e conquistou quase todo o mundo conhecido numa onda avassaladora que só estacou com sua morte, aos 33 anos. Por onde passou, difundiu o saber e a cultura helênicas, efetivamente forjando a primeira globalização que o mundo conheceu. Se hoje podemos falar de uma “cultura ocidental” única, que tem sua raiz na Grécia, é em parte graças à mão forte e difusora de Alexandre. Como se não bastasse, o homem, ainda por cima, tinha um fogoso cavalo branco.
Para biografar tal personagem, Manfredi somou sua formação de historiador e arqueólogo a um gosto pela aventura que permeia todos os seus romances históricos. O resultado é uma saga instigante da qual não conseguimos despregar os olhos. É pena que, com uma história tão boa para contar, Manfredi tenha achado necessário melhorá-la. Boa parte do primeiro volume lembra um romance policial. O jovem macedônio é apresentado como um Sherlock Holmes, investigando o assassinato de seu pai, Felipe. Invenções como esta acabam tirando do romance um pouco de sua unidade dramática
