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Trilogia: 50 tons de Cinza (E. L. James)

Procurei o Sofazão na net. (pois é)
Bem ao que parece ele se encaixa aqui nos 50 tons. Na verdade Cristian Grey não ia gostar muito da ideia. Porque pelo que eu li ele não curte platéia.
Estou quase acabando o 3 e ultimo (graças ao bom Deus).

agora tá uma frescura de aparecer as outras submissas que já tá dando nojo

Como eu disse, no fundo é um conto de fadas com umas porradas aqui e acolá. E, como num conto de fadas adaptado pela Disney, o príncipe mantém o controle sobre a donzela prometida, visto que ela só existe para sanar alguma característica ou condição negativa do príncipe. :P
 
Última edição:
Como eu disse, no fundo é um conto de fadas com umas porradas aqui e acolá. E, como num conto de fadas adaptado pela Disney, o príncipe mantém o controle sobre a donzela prometida, visto que ela só existe para sanar alguma característica ou condição negativa do príncipe. :P

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Como eu disse, no fundo é um conto de fadas com umas porradas aqui e acolá. E, como num conto de fadas adaptado pela Disney, o príncipe mantém o controle sobre a donzela prometida, visto que ela só existe para sanar alguma característica ou condição negativa do príncipe. :P


Duas vezes que é pra aprender direitinho :yep:
 
Se é pra ler conto de fada erótico com príncipe dominador, acho que a Anne Rice já tinha escrito isso há muito tempo.
 
Como eu disse, no fundo é um conto de fadas com umas porradas aqui e acolá. E, como num conto de fadas adaptado pela Disney, o príncipe mantém o controle sobre a donzela prometida, visto que ela só existe para sanar alguma característica ou condição negativa do príncipe. :P


Tava pensando...
Falando de 50 tons e Disney, tem A Bela e a fera. A análogia é clara. Cinquenta tons podia até ser plágio.

Personagem masculino rico: confere
Personagem feminina frágil: confere
Residencia gigante: confere
Personagem masculino afetado pelo passado: confere
Sexo Baunilha: não confere
 
Tava pensando...
Falando de 50 tons e Disney, tem A Bela e a fera. A análogia é clara. Cinquenta tons podia até ser plágio.

Personagem masculino rico: confere
Personagem feminina frágil: confere
Residencia gigante: confere
Personagem masculino afetado pelo passado: confere
Sexo Baunilha: não confere

Tava pensando n'"A Bela Adormecida", mas a parte com relação ao passado do "príncipe" seria algo como "ir contra as expectativas de berço ao querer se casar por amor".

Não sei porque - ou talvez saiba -, mas quanto mais eu penso nesses "Cinquenta Tons", mais eu gosto de "Uma Linda Mulher". :lol:

PS: Catherine Breillat pra adaptar "A Bela e a Fera" já! :D

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Se é pra ler conto de fada erótico com príncipe dominador, acho que a Anne Rice já tinha escrito isso há muito tempo.

Contextualizando o que o Calib disse:
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Sleeping_Beauty_Trilogy

Confesso que estou curioso pra ler essa trilogia. Alguém sabe me dizer se é bom?
 
Vou pôr nas minhas metas pro ano.

(not)


Se fossem livros que se encontram em biblioteca ou sebo, fácil, fácil, talvez.
Mas pagar por eles me desanima.
 
Gostaria de compartilhar uma situação,

Cheguei na casa de meu avô e vi um livro, perto do sofá. Curioso, fui abrir pra dar uma lidinha. O nome era, My Secret Garden, de Nancy Friday. Logo nas primeiras páginas fechei o livro. Dei outra olhada na capa. O subititulo era Women’s Sexual Fantasies.
Medo.

Minha avó acha que é um livro de jardinagem. :lol:
Dai pra começar a ler 50 tons é um pulo. (nem quero pensar no que mais)
 
Última edição:
Gostaria de compartilhar uma situação,

Cheguei na casa de meu avô e vi um livro, perto do sofá. Curioso, fui abrir pra dar uma lidinha. O nome era, My Secret Garden, de Nancy Friday. Logo nas primeiras páginas fechei o livro. Dei outra olhada na capa. O subititulo era Women’s Sexual Fantasies.
Medo.

Minha avó acha que é um livro de jardinagem. :lol:
Dai pra começar a ler 50 tons é um pulo. (nem quero pensar no que mais)

Pesquisando sobre o livro, aparentemente ele foi algo impactante - comentar sobre fantasia sexual na década de 1970? A vida sexual (de verdade) da mulher estadunidense? Meu, e pensar que acham que "Cinquenta Tons" é tratado como uma revolução na literatura do gênero! :disgusti::no:
 
A propósito, gostaria de sugerir um post que a Lola fez sobre o livro:

http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2012/07/cinquenta-tons-de-alguma-coisa.html

A Lola é uma das feministas mais influentes das interneta da vida. O blog dela é realmente muito bom, sempre trazendo discussões de grande pertinência para a sociedade, seja por meio dos posts dela, seja por meio dos Guest Posts. Além de posts de teor feminista (ou contra preconceitos, de modo mais amplo), ela tem também alguns posts de vida pessoal esparsos (bem poucos) e críticas de cinema, que ela gosta de exercer e, ao que me consta, exerce muito bem. Assim sendo, como não amar uma feminista que tem uma dissertação sobre as adaptações cinematográfica de Lolita ou uma dissertação sobre Macbeth?

Gostei dessas passagens:

Não vejo grandes semelhanças entre 50 Tons e Crepúsculo. Precisamos parar de comparar todos os livros ou filmes feitos para o público feminino com Crepúsculo! [Atenção: leitoras informaram que 50 Tons começou sendo escrito como fanfiction de Crepúsculo]. Christian é um stalker cheio de problemas, assim como Edward, mas acaba aí. Não existe triângulo amoroso em 50 Tons, assim como não existe sexo explícito em Crepúsculo.

[...]

Agora, não concordo em desmerecer a trilogia porque ela foi escrita por uma mulher (E. L. James) para mulheres. É o que a mídia faz sempre, como se, sei lá, Transformers, feito para meninos, fosse algo superior.

[...]

(...) é preciso ficar com um pé atrás sempre que a mídia pega um fato isolado (o sucesso editorial de um livro, no caso) para determinar que estamos diante de uma tendência.

Estamos? Mesmo? Mulheres estão querendo ceder controle sexual aos seus parceiros para compensar a atitude de “estar no comando” que levamos no nosso dia a dia? Pra começar, a própria ideia de que alcançamos a igualdade e de que estamos no comando contradiz a dura realidade de que apenas 5% das cem maiores empresas brasileiras são comandadas por diretoras, ou de que só 1% de toda a propriedade no mundo pertence a mulheres.

[...]

Eu posso não gostar do livro, mas tem muita mulher apimentando sua vida sexual por causa dele. E isso não é ruim.

Os comentários são muito bons também... Essa da Barbie Furtado é interessante:

O problema dessa série é exatamente o problema da sociedade, que o tal do "mommy porn", do pornô pras mulheres ainda é essa coisa da mulher ser submissa mesmo. Só vende quando a mulher é bestinha, branquela, virgem, aí é super best-seller. A mentalidade feminina é influenciada pela sociedade machista em que a gente vive. Ou vocês acham que se ELA fosse a mulher de nogócios, dominadora, com o mesmo tanto de sexo e SMBD, iria vender tanto? Nem a pau!

Esse da Ariane Santos me parece bem bacana também pra quem leu o livro ou quer ter uma visão mais ampla da cosia:

as críticas que eu tenho lido sobre o livro fazem referência à representações errôneas sobre o universo bdsm e como isso pode influenciar pessoas não ligadas a cena a experimentarem sem levar em consideração coisas importantíssimas como o rack (ris aware CONSENSUAL king) e o SSC (safe, sane and CONSENSUAL), uma vez que isso não é explorado no livro.

o artigo referencia algo que a comunidade bdsm está chamando de 'the philadelphia incident', e relaciona o livro a um caso de agressão sexual. eu procurei mais referências sobre o que estava sendo dito no post e não encontrei nada além de reproduções desse mesmo post, mas acho que de qualquer forma, serve de aviso: http://hidingfromsomeone.tumblr.com/post/22270527450/fifty-shades-the-philadelphia-incident-im-not

li uma crítica semelhante a respeito da forma como o bdsm é retratado na cultura pop e as consequências disso nesse artigo aqui, falando sobre o clipe da banda 30 seconds to mars. eles reiteram que se deve mostrar que aquilo é muito diferente de uma simples violência à mulher, e que se deveria mostrar que a mulher está tendo prazer com a prática também. link: http://bitchmagazine.org/post/think...s-bdsm-kink-feminist-magazine-music-video-sex


sobre a relação entre feminismo e bdsm, eu li esses dois posts recentemente que acho que cobrem bem o assunto, e mostra dois pontos de vista diferentes: http://bitchmagazine.org/post/thinking-kink-female-submissives-BDSM-feminist-magazine-sex-consent

http://bitchmagazine.org/post/think...p-culture-sub-dom-feminist-magazine-sexuality

o mesmo site tem um artigo muito interessante também da relação do bdsm entre mulheres e o male gaze:

http://bitchmagazine.org/post/thinking-kink-lesbian-bdsm-male-gaze-feminist-magazine-sex-sexuality

acho saudável que o livro estimule mulheres a experimentarem com sua sexualidade, mas este livro parece ser bem problemático ao não conseguir delinear as diferenças entre agressão sexual e a prática do bdsm. de qualquer modo, não li, não pretendo ler, mas eu tenho visto muitos comentários negativos em relação ao livro sobre esse aspecto: a falta de clareza sobre consentimento e o modo como o controle está, sim, no submisso no bdsm, e não o contrário.
 
essa parte é muita vergonha alheia. e consegue ficar pior naquele epílogo, com todo o papo
de saudades de tomar leite materno e talz
. cheesus.
 
essa parte é muita vergonha alheia. e consegue ficar pior naquele epílogo, com todo o papo
de saudades de tomar leite materno e talz
. cheesus.

Esse cara chega a ser pior que Édipo. :blah:


Né? Por isso que sou a favor da esterilização forçada de pessoas idiotas. :lol:

(Obs.: Brincadeira, ok? Sou contra eugenia ou qualquer coisa do tipo.)
 
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É que me surpreendi.
Eu li várias resenhas e tal, mas não sei se mencionaram esse detalhe, ou se só me passou batido.
 

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