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Trilogia: 50 tons de Cinza (E. L. James)

olha, eu gostei do Crepúsculo, não vou mentir...
mas concordo com você... o tal do Grey é uma copia barata e mal feita do Cullen...

O controle de Edward sobre Bella ocorre mais num nível psicológico que, enfim, envolve também o físico, o oposto de Grey, que age de forma inversa. Ambos são controladores e deveriam ser internados. #prontofalei


e admito que gosto mais dos protagonistas do Sparks justamente por isso... já que sem chance de encontrar um Mr. Darcy, pelo menos eu podia achar um dos tantos protagonistas do Sparks por aí, né??

Eu sempre digo que as mulheres têm um problema sério: mantém um ideal mas se contentam com a ínfima parte dele. É questão de procura. Acredite: há homens com diferentes níveis de "darcydade" por aí, rsrs. Basta prestar atenção. Geralmente eles ficam na friendzone. :lol:

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esse contrato é tenso!! 8-O não só por causa da escrita horrível, mas essas exigências. credo, sério que as garotas estão se derretendo por um cara que manda em tudo quanto é detalhe da vida da menina? lol qual é o problema dessa gente

É que elas só enxergam os presentes. Tá vendo como é fácil alienar tanto uma personagem de ficção quanto uma pessoa real dando migalhas? :(
 
não, a idade mental (ou idade real) dela não é o problema...
o problema é que ela gosta dos mocinhos estilo "edwardcullenfiquelongedemimnaosoubompravoce", sabe???
particularmente, se for pra escolher mocinho romântico atual, eu ainda fico com os do Nicholas Sparks (não me trucidem, please!) - pelo menos eles são melosos até o osso e tem um pouco mais de conteúdo...
:grinlove:

Até que eu gosto do Sparks...
Ele atende as expectativas de um romance meloso. A leitura é bem leve e distrai a cabeça. O que pega nele são os hospitais.. Sempre tem alguem morrendo.:osigh:
 
Última edição:
Desenvolva...
O cara é gay porque gosta de dominar uma mulher e dar umas bofetadas nela?
 
Desenvolva...
O cara é gay porque gosta de dominar uma mulher e dar umas bofetadas nela?

Acho que ela confundiu dominador/submisso com ativo/passivo (ok, parecem sinônimos mas não são exatamante a mesma coisa, ok?).

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Até que eu gosto do Sparks...
Ele atende as expectativas de um romance meloso. A leitura é bem leve e distrai a cabeça. O que pega nele são os hospitais.. Sempre tem alguem morrendo.:osigh:

Você acha que esse é o problema? Todo romance dele tem que vir com uma moral/epifania! Sabendo que ele é cristão - nada contra, claro -, acho que ele pensa que pode escrever parábolas mais longas que Cristo, rs. Repare que todo romance dele parece dizer: "tudo tem seu propósito definido - por Alguém - independente do seu sofrimento. Aprenda a viver com isso." [:P]
Taí um bom tema para artigo acadêmico: a existência de um dimensão divina na obra de Nicholas Sparks. :lol:
 
Até que eu gosto do Sparks...
Ele atende as expectativas de um romance meloso. A leitura é bem leve e distrai a cabeça. O que pega nele são os hospitais.. Sempre tem alguem morrendo.:osigh:

olha só... não é pra rir, hein??
eu adoro os livros do Sparks! já li vários, quase me mato chorando...

-> voltando ao assunto do tópico: depois do que li aqui sobre o restante da "trilogia"... nunca que eu perco meu tempo lendo aquilo!
vou reler o SdA que ganho mais!
 
Você não é real, Bruce. Fazem 20 minutos que eu citei teu nome e tu já cai aqui? Ou tu colocou esse tópico na tua página inicial ou criou um alerta de e-mail pro teu nome. :rofl:
Bom, eu tenho 23 anos. A caçula da turma tem 19 e as mais velhas já são casadas.

Seria eu a caçula?
 
Desenvolva...
O cara é gay porque gosta de dominar uma mulher e dar umas bofetadas nela?

Nem isso. Cara que gosta de dar bofetadas em mulher é cafajeste mesmo.

O termo que eu queria usar nem é gay. É alguma outra coisa enrustida.
Assumir e viver a sexualidade de maneira plena e satisfatória com alguém do mesmo sexo não é ruim nem pecado.

Essa suposta dominação do Grey com a Ana já vi em alguns casais por aí. Exceto pelo chicote, conheço um cara que controla até o peso da mulher quando está grávida, e pode crer que não é pela saúde dela.

Mas enfim, pensei no caso da dominação humilhante, como existe em A hist'ria de O, em Fanny Hill, memórias de uma mulher do prazer.
Pesquisei um pouco esse lado do BDSM que não aparece nos livros modinha e tem coisas degradantes.
Vi relatos de "subs" na internet de arrepiar os cabelos.

Penso que isso poderia ser não um homossexualismo no sentido conhecido, mas uma negação do sexo oposto, sem haver um interesse pelo próprio sexo.

Me entendem? Ou é muita viagem?
 
Pelo que eu li de pedaços de capítulos dessa série conseguiram difamar o BDSM. Nem o Paulo 'Inri Cristo' Coelho conseguiu tal proeza em Onze Minutos. Isso já me indisporia, aí tem também essa 'reprodução' de Crepúsculo (que também odiei). Mas essa história de mainstreamização do bdsm me assusta ainda mais.

Medo do que essa indústria consegue fazer.

Então, o lance 'cristão' do Sparks, IMO, não é fazer parábola, é fazer moralismo barato. Ele sai fora de todo realismo e cria um romance totalmente idealizado e cheio de situações-crise e cenas-chave movidas por algum 'sentido' que tem alguma ligação com a fé dele. Dito assim, nem é parece tão ruim, mas a forma como ele faz isso... consegue ser pior que Crepúsculo.


Sim, só vim aqui pra xingar. Bgs.

@Patricia: não conheço a cultura bdsm, mas se for viadagem, então eu sou viado e conheço vários baitolas aqui no fórum. É um instinto sexual, ter prazer na dominação, submissão do outro mesmo que apenas algo ensaiado. Instinto não se explica, é uma coisa que se desenvolve entre teu corpo e algumas situações etc. Mas, enfim, né, aqui não é o CTI...

Pelo jeito o tal James conseguiu mesmo cagar no bdsm como a Meyer cagou nos vampiros, só lendo por alto trechos do livro hahaha.
 
Última edição:
Você acha que esse é o problema? Todo romance dele tem que vir com uma moral/epifania! Sabendo que ele é cristão - nada contra, claro -, acho que ele pensa que pode escrever parábolas mais longas que Cristo, rs. Repare que todo romance dele parece dizer: "tudo tem seu propósito definido - por Alguém - independente do seu sofrimento. Aprenda a viver com isso." [:P]
Taí um bom tema para artigo acadêmico: a existência de um dimensão divina na obra de Nicholas Sparks. :lol:


Então...
Nunca tinha parado para pensar, mas nos livros dele que li falavam sempre das mesmas coisas: sacrificar a sua felicidade em nome da pessoa amada. Moralismo reinando.
Ele mostra sempre modelos de famílias perfeitas.

Ele é o rei das convenções sociais.

olha só... não é pra rir, hein??
eu adoro os livros do Sparks! já li vários, quase me mato chorando...

Não foi pra tanto... mas também gostei do livro. Gosto do modo como ele lida com a cronologia dos fatos.
 
Última edição:
Me entendem? Ou é muita viagem?

Muita viagem mesmo. 8-O

O que o Grey faz é mais do que simplesmente ser o dominador numa relação sub/dom; ele é um sujeito possessivo, e isso nada tem a ver com BDSM. Tá cheio de mané possessivo, controlador e que gosta de dar umas bolachas na mulher e que não se enquadram no estilo de vida sadomasoquista. São só uns brutamontes acéfalos mesmo.

A relação BDSM nada tem a ver com desprezo pelo sexo oposto. Senão isso teria de se aplicar também às mulheres que se sujeitam de livre e espontânea vontade à submissão (quando são mulheres, né, porque é possível que a dominadora seja mulher e o submisso o homem; acho que isso tudo põe por terra a sua teoria). O negócio é um fetiche como tantos outros; e a sua prática, sendo consensual entre todos os participantes (sejam 2 ou sejam 10), é perfeitamente aceitável dentro de certos limites e ninguém tem que meter o bedelho. Aliás, a comunidade BDSM tem até uma espécie de lema, por assim dizer: "safe, sane and consensual". O que fugir a isso pode até ser patológico; mas respeitar-se a consensualidade (?) da relação é o mais importante, né, para não se cair num estupro.
 
Esse joguinho de dom/sub dentro do "são, seguro, consensual", em casa ou clubes fechados, no fim das contas não me parece tão diferente de casais que praticam swing ou qualquer outra coisa que apimente a relação.

Mas talvez haja gente no meio ou que acha que está no meio, que pratica coisas que dificilmente poderiam ser chamadas de sãs ou seguras.
Quanto ao consenso,tem gosto prá tudo.
 
Nem isso. Cara que gosta de dar bofetadas em mulher é cafajeste mesmo.

O termo que eu queria usar nem é gay. É alguma outra coisa enrustida.
Assumir e viver a sexualidade de maneira plena e satisfatória com alguém do mesmo sexo não é ruim nem pecado.

Essa suposta dominação do Grey com a Ana já vi em alguns casais por aí. Exceto pelo chicote, conheço um cara que controla até o peso da mulher quando está grávida, e pode crer que não é pela saúde dela.

Mas enfim, pensei no caso da dominação humilhante, como existe em A hist'ria de O, em Fanny Hill, memórias de uma mulher do prazer.
Pesquisei um pouco esse lado do BDSM que não aparece nos livros modinha e tem coisas degradantes.
Vi relatos de "subs" na internet de arrepiar os cabelos.

Penso que isso poderia ser não um homossexualismo no sentido conhecido, mas uma negação do sexo oposto, sem haver um interesse pelo próprio sexo.

Me entendem? Ou é muita viagem?

Acho que você precisa separar a violência empregada no BDSM da violência doméstica física e psicológica. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

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Pelo que eu li de pedaços de capítulos dessa série conseguiram difamar o BDSM. Nem o Paulo 'Inri Cristo' Coelho conseguiu tal proeza em Onze Minutos. Isso já me indisporia, aí tem também essa 'reprodução' de Crepúsculo (que também odiei). Mas essa história de mainstreamização do bdsm me assusta ainda mais.

Medo do que essa indústria consegue fazer.

Se ela fosse falar do BDSM de verdade, cara, não teria causado todo esse burburinho. Contudo, vivemos na era da superficialidade onde tudo tem que vir pronto - daí o porquê de um "O Código DaVinci" ter todo esse público, porque não desenvolve nada, antes vive a entregar tudo mordidinho. Pena.

Então, o lance 'cristão' do Sparks, IMO, não é fazer parábola, é fazer moralismo barato. Ele sai fora de todo realismo e cria um romance totalmente idealizado e cheio de situações-crise e cenas-chave movidas por algum 'sentido' que tem alguma ligação com a fé dele. Dito assim, nem é parece tão ruim, mas a forma como ele faz isso... consegue ser pior que Crepúsculo.

Disse "parábola" mas deveria ter deixado mais claro meu sarcasmo, rs. Contudo, concordo com você, o cara não molda a fé dele às experiências, mas estas à primeira. Ousado ele, hein? (Se ao menos soubesse como fazer, mas nem isso...) :P

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Então...
Nunca tinha parado para pensar, mas nos livros dele que li falavam sempre das mesmas coisas: sacrificar a sua felicidade em nome da pessoa amada. Moralismo reinando.
Ele mostra sempre modelos de famílias perfeitas.

Ele é o rei das convenções sociais.

Não há nada de novo, intrigante ou curioso nele. É apenas um profeta do estilo de vida utópico do Sonho Americano Puritano.

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Esse joguinho de dom/sub dentro do "são, seguro, consensual", em casa ou clubes fechados, no fim das contas não me parece tão diferente de casais que praticam swing ou qualquer outra coisa que apimente a relação.

Pra mim querer ficar de quatro, levar tapinha, transar apenas com lençois brancos ou sem tomar banho antes, suado, já é fetiche. Até aí nada de mais.

Mas talvez haja gente no meio ou que acha que está no meio, que pratica coisas que dificilmente poderiam ser chamadas de sãs ou seguras.
Quanto ao consenso,tem gosto prá tudo.

"Sanidade" depende do ponto de vista, né? Não sou chegado mas entendo os motivos pelos quais as pessoas gostam. Vide aquele filme "Estranhos Prazeres", do Cronenberg, baseado no livro "Crash", de J.G. Ballard: gente transando em carros em movimento, pedaços de carros destroçados, com fetiche por ferimentos ligados a acidentes automobilísticos... Doença mental? É uma possibilidade, mas há muito mais por trás disso.
 
Última edição:
Olha, vou colocar, aqui, o que acabei de postar no facebook. Gente, eu tenho o estômago forte. Eu bebo, bebopracaralho, e não passo mal. Sério. Mas eu juro que as 130 páginas que li de "Cinquenta tons de cinza" me fizeram um mal inexplicável. Estou com ânsia de vômito. E não estou brincando (não brinco com essas coisas).

Ok, depois de alguns meses criticando "Cinquenta tons de cinza" só com base nas resenhas que li, durante a madrugada, como não conseguia dissertar e, muito menos, dormir, decidi pegar um link pelas internerdz e tentar ler o livro. Li 130 páginas e parei. Não por ter sentido sono, pelo contrário. Parei de ler por nojo, mesmo. Por mais que as resenhas me alertassem para a bomba que o livro é, posso dizer que, quando comecei a ler, percebi que a coisa é MUITO pior.

Na primeira página do livro, a protagonista já começa com uma história de SUBMETER o cabelo (o que, sim, alude, porcamente a ideia de submissão que parece ser o fio condutor do livro). Sempre fui contra isso de MANTER O CABELO CONTROLADO. Deixe-me tentar esclarecer as coisas. Entendam, eu acho que existem belezas diferentes, e pronto. Se alguém se sente bem com o cabelo volumoso, ótimo. Se não se sente, ótimo também. O que eu não concordo é que você TENHA de manter o cabelo esticado e sem volume porque te disseram que assim é que é o certo.

No decorrer do livro, as coisas só pioram. Em trinta páginas, Anastasia já tinha ficado ruborizada por tantas vezes, que quase tiver a certeza de que ela era um tomate. Sério, a coisa é insana. Eu sou tímida, e sou branquela, e posso assegurar que a Anastasia não tem nada a ver com pessoas tímidas. Além disso, para completar a falta de noção da tal E. L. James, ela coloca estudiosos de literatura como os seres mais desprovidos de auto-estima no universo inteiro. Quando os gostos da Anastasia são descritos "ler um livro em uma poltrona e ir ao cinema, ocasionalmente", eles são colocados como se fossem algo ruim, algo desprezível, porque são postos diante dos gostos de Christian Grey, que se diverte com helicópteros. Pois é, pois é. E, como se não bastasse, Anastasia acha que está fazendo um grande favor a si quando se chama de DESPREZÍVEL. Mulheres que se identificam com Anastasia, procurem um psicanalista. Sério.

O engraçado é que quando ela e Christian estão na cama, ele fala, o tempo inteiro, sobre como o corpo dela é perfeito, sobre como os seios dela são perfeitos, sobre como ela é linda. Mas, não, ela se acha inferior ao PODEROSO Christian. E, minha gente, essa mulher diz que tem uma "deusa interior". Sério, uma deusa interior que dança um samba. Eita! Sério, é muito constrangedor.

Agora, vamos ao Christian Grey. Eu me recuso a acreditar que UMA ETERNIDADE de luta contra a submissão não serviu para nada. Porque, gente, toda vez que alguém diz que "toda mulher sonha em ter um Christian Grey em sua vida", uma feminista morre. Meu estômago começou a revirar quando a Anastasia disse que ele era um príncipe (ou outra coisa que nem lembro, mas igualmente retardada) em um cavalo branco. Eu me senti SUFOCADA pelo homem só de ler o livro. Ele tem uma história de "conduzir" Anastasia, que me irrita absurdamente. Ela vê como cavalheirismo, e eu vejo como NECESSIDADE DE CONTROLAR TUDO. E a mania que ele tem de ficar INDIGNADO para que Anastasia se alimente? Tem um filme, chamado "A verdade nua e crua", que eu acho PODRE. Também senti náuseas vendo aquela merda. Mas tem um momento no qual a protagonista fala algo como "eu vomito se alguém colocar comida na minha boca, quiser me alimentar". Gente, tenho sérios problemas com isso, também. Isso parece reiterar aquela coisa de "homem provedor da casa" e blá blá blá.

Há pessoas que falam que não se deve julgar como os parceiros escolhem proporcionarem prazer entre si. Discordo, veementemente. Nós não estamos mais nas cavernas, e acho que, se para ter prazer, você deve ferir (física e/ou psicologicamente) o (a) seu (sua) parceiro (a), há alguma coisa muito errada com você. Procure tratamento. Aliás, acho que todo mundo que gostou da trilogia Cinquenta Tons deveria procurar tratamento, porque não tem como gostar daquilo. Não tem como. Eu estou me sentindo MUITO mal depois de ter lido 130 páginas daquilo lá. Ânsia de vômito define. Sério. Muito mal. E acho que me sinto pior por ver gente achar que aquilo lá seja algo normal. Não é normal. Você não precisa aquilo para ser feliz, para sentir prazer. Você é mais do que um brinquedinho controlado por um doente.
 
Última edição por um moderador:
Não, mas sabe o que é pior? Não acho que a tal James queira ser machista quanto à submissão, a explorar a protagonista. Essa coisa de submissão é uma exacerbação tosca do BDSM, é a idiota querendo ser profunda, querendo criar uma psicologia em torno das personagens envolvendo submissão, criando uma personagem essencialmente submissa. Só que isso não tem nada a ver com bdsm. Aliás, não tem nada a ver com porra nenhuma.

Esse lance do cabelo, do rubor, dos escrúpulos nada-a-ver, a insegurança, é só a exploração da ideia de submissão, de um jeito que pretende ser original bagarai, até 'vanguardista' ( :rofl: ), mas a imbecil escreve tão mal, exagera tanto nos caracteres que não fica só forçado. Fica babaca mesmo.

Eu vejo machismo sim na exploração da ideia da venda do Grey como aquele gostoso que toda mulher quer. Aí tem uma mitologia criada em torno desse tipo de homem. Aqui tem um machismo ÓBVIO, se utilizar da ideologia implícita pra impor o gostosão como ideal, o mais desejado etc. Só a submissão não explica isso, a autora tem sérios problemas mentais. :rofl: Agora o mais engraçado é a intenção dela nisso tudo, querer 'causar' algo com relação a submissão com uma Anastásia? puta que pariu :rofl:

http://www.youtube.com/watch?v=GV4NS0Hnvss

Melhor análise ever. /\
 
Há pessoas que falam que não se deve julgar como os parceiros escolhem proporcionarem prazer entre si. Discordo, veementemente. Nós não estamos mais nas cavernas, e acho que, se para ter prazer, você deve ferir (física e/ou psicologicamente) o (a) seu (sua) parceiro (a), há alguma coisa muito errada com você. Procure tratamento. Aliás, acho que todo mundo que gostou da trilogia Cinquenta Tons deveria procurar tratamento, porque não tem como gostar daquilo. Não tem como. Eu estou me sentindo MUITO mal depois de ter lido 130 páginas daquilo lá. Ânsia de vômito define. Sério. Muito mal. E acho que me sinto pior por ver gente achar que aquilo lá seja algo normal. Não é normal. Você não precisa aquilo para ser feliz, para sentir prazer. Você é mais do que um brinquedinho controlado por um doente.

Gostei do texto, mas aqui sou obrigado a dizer que não confundamos a violência doméstica com a violência empregada no sadomasoquismo. O que Grey faz seria considerado um abuso mesmo pela turma do BDSM mais fanática. Mas concordo com você em que ser visto e tratado como objeto passa muito longe de qualquer ideal saudável de relacionamento. A mulherada - parte dela, claro - deve estar ficando louca para aceitar isso como modelo para uma relação amorosa/sexual. Mas também, vivemos no mundo em que "O Código Da Vinci" é considerado romance policial... :P
 

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