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Toy Story 4 (Idem, 2019)

Fúria da cidade

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Título original: Toy Story 4
Nacionalidade: EUA
Gêneros: Família, Animação, Aventura
Ano de produção: 2019
Estréia: 20 de junho de 2019 (Brasil)
Duração: 1h 40min
Classificação: Livre
Direção: Josh Cooley
Roteiro: Will McCormack, Stephany Folsom, C.S. Anderson
Produção: John Lasseter, Jonas Rivera
Trilha sonora: Randy Newman
Estúdios: Pixar Animation Studios, Walt Disney Pictures
Distribuição: Walt Disney Pictures

 
Acho que não vou conseguir ir assistir no cinema, o que é uma pena. Pelos sussurros que ouvi esse é tão bom quanto os outros.
 
Eu tinha meio que me organizado para ir ver hoje mas descobri na última hora que o Cinemark já não estava mais com a promoção da meia entrada de segunda a quarta, e infelizmente a promo do GNC era ontem. Se continuar em cartaz mais uma semana... quem sabe eu vejo. Se não... hello, torrent, my old friend...
 
Eu não gostei.

Woody é um cuzão. Vendo agora, vejo que ele sempre foi um cuzão. Buzz Lightyear queria ser um patrulheiro espacial. "VOCÊ É UM BRINQUEDOOOOO", diz o caubói chiliquento no primeiro filme. Daí no quarto, temos o Garfinho: "LIXOOOOO". E o que o caubói faz? Dá chilique de novo e grita: "VOCÊ É UM BRINQUEDOOOOO".

E daí o que o Woody faz no final? Larga mão de ser um brinquedo para viver um grande amor, só porque não é mais o boneco preferido de algu. Qual a lógica? Também não fez o menor sentido a Bonnie simplesmente desprezar APENAS o Woody em suas brincadeiras, depois de se apaixonar tanto por ele no filme anterior. A galera tá amando a despedida dele da galera (que não serviu pra nada neste filme, até o Buzz está completamente inútil), mas para mim não funcionou. Foi tudo muito atropelado e desfez o que tinha sido criado há 24 anos: brinquedos são brinquedos. Woody agora é um "homenzinho" em busca do amor? Qual a lógica?

O retorno da Betty é legal, o Garfinho tem seus momentos bons, a parte (mal desenvolvida) que fala da doação de órgãos é boa, mas no final tudo fica com um gosto amargo e estragado. Cada dia que passa relembro com mais raiva desta bela porcaria.
 
Vi o Toy Story 3 (depois de 10 anos!) e depois vi o Toy Story 4. Toy Story 3 foda pra caramba, e o Toy Story 4 não decepciona não, ainda que, como esperado, esteja um pouco abaixo do 1 e do 3, mais ou menos no nível do 2...

Concordo como o Dirhil que ele desvirtua um pouco o que foi estabelecido nos anteriores. Especialmente se analisarmos a fala do Andy para a Boonie em Toy Story 3: "Tem que prometer que cuidará bem desse pessoal (...) O Woody tem sido meu amigo desde sempre. (...) Mas o que faz ele especial... É que ele nunca desiste de você. Nunca. Ele ficará com você pro que der e vier. Pode cuidar dele pra mim?". Se depois de pouquíssimo tempo a Boonie deu pouca atenção ao Woody, e basicamente por causa disso o Woody resolveu deixá-la, então acaba contrariando um pouco o espírito da cena final do terceiro filme...

Por outro lado, o filme introduz uma situação realista.... Tanto de um ponto de vista material, no sentido em que, por mais que passemos um objeto de alto valor sentimental adiante da forma mais cuidadosa possível (escolhendo a dedo o futuro dono), dificilmente o próximo dono o tratará com o mesmo zelo, e dificilmente ele por sua vez o passará adiante com o mesmo cuidado... Então não deixa de ser uma atitude que apenas adia o inevitável, que é o objeto se deteriorando... E tem um ponto de vista mais espiritual: as coisas mudam. Se o Woody tinha um certo papel social, como também características pessoais a este associadas, é provável que no decorrer da vida as coisas mudem... Ocorre com amizades que morrem, com mudança de país ou profissão, com a síndrome do ninho vazio de pais de filhos grandes, etc.... Então é natural que Woody se veja na posição de abandonar certas coisas que antes para ele eram caras ou até mesmo o definiam... No filme aconteceu de forma realista, então perdoo aquela pequena discrepância espiritual entre os filmes....

Gostei muito do que fizeram com a Betty, até porque a ausência dela foi explicitada no Toy Story 3, dando a impressão que ali havia uma história a ser explorada, o que foi feito na primeira cena de Toy Story 4.... Gostei do Garfinho, e, talvez eu esteja overeading, mas parece ser possível ler o personagem como um retrato da angústia quase universal referente ao sentido e valor da vida, o que em casos mais extremos pode levar ao suicídio. Tanto é que na última fala do filme, na cena pós-créditos, a Garfinho pergunta "como é que estou viva?" e o Garfinho respondendo "eu não sei 8D", o que é uma cena foda tanto do ponto de vista do humor, tanto do ponto de vista do universo interno (Como raios os brinquedos estão vivos na universo da Pixar? Todo mundo que cresceu com os filmes deve ter se perguntado isso em algum ponto...), mas também é uma pergunta que pode valer para nós mesmos, seres humanos...

Enfim, o filme valeu, por mim que a cada 10 anos lancem um Toy Story, mesmo que a história seja mais fraca, pois só de rever esse universo com efeitos de última geração, vale a pena... E pô, que série foda, primeiro filme saiu lá em 95, segundo já em 99, terceiro em 2010, e este agora em 2019... Série marcante pra caramba pra geração dos anos 90, e mais um exemplo que essa geração é a mais privilegiada com respeito a filmes. :rolleyes: Quando eu tiver a idade do Fúria (+/- em 2060) espero ter um Toy Story que acompanhe essa fase da vida, eles que se virem para que isso faça sentido...
 
Última edição:
tinha que ver todos os 4, só vi o 1 quando lançou e achei bom demais.
Mas o tempo é o grande inimigo dessas pequenas vitórias diárias.
 

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