Tenham em mente que tudo o que falarei, agora, é com base no que li do livro: 10%. Isso é para dizer que, obviamente, não é possível que eu tenha uma opinião formada sobre o estilo de escrita do Itamar Vieira, e que tudo o que eu disser, não será definitivo.
Até ontem, eu tinha lido 4% do livro, ou seja, nada. Ao retomar a leitura, decidi começar tudo de novo. A sensação inicial permanece. Os quatro primeiros capítulos são impactantes: brincadeira, proibida, de criança, que deu errado; visão geral do espaço em que se desenrola narrativa; tempo deslizante; objeto que, ao que parece, cortará a narrativa (sim, trocadilho intencional), evitando excessos e moldando o que for preciso, inclusive, e principalmente, os personagens e seus discursos... enfim, tá lá.
Os capítulos seguintes não me prenderam tanto quanto os iniciais. Achei a coisa meio repetitiva, e com uma certa pressão para manter um mistério lá. Pode ser que a retenção da informação realmente seja importante para o desenvolvimento da coisa toda. Veremos.
Aqui, faço uma ressalva: ontem, meus divertidamente estavam mais confusos do que as letras das canções do Djavan, porque a vida adulta não dá refresco. Pode ser que o meu estado de espírito tenha exercido influência negativa nas impressões que tive dos capítulos lidos.
Antes de retomar a leitura de Torto Arado, vou ler umas duas páginas do livro do Draccon, Espíritos de Gelo, que estou lendo para pagar promessa. É tiro e queda: depois de Draccon, qualquer leitura é ótima. Se ainda assim, o livro continuar a não me agradar, eu dou um tempo, e volto para Villette, que eu estou amando. Embora eu goste das três irmãs Brontë (sim, mais do que de Jane Austen. Na verdade, eu nem sou muito fã de Jane Austen. NÃO ME ODEIEM!), a Charlotte é, indiscutivelmente, a minha irmã Brontë preferida.