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Time-base: Luiz Maidana; Willian Martinéz, Núber Cano, Edgardo González e Roberto Matosas; Walter Aguerre e Luis Cubilla; Omar Caetano (Ernesto Ledesma), Juan Joya (Pedro Rocha), Alberto Spencer e Carlos Borges (José Sasía). Técnico: Roberto Scarone.
Títulos: Campeão Mundial Interclubes em 1961, Bicampeão da Copa Libertadores da América em 1960 e 1961 e Tricampeão Uruguaio em 1960, 1961 e 1962.
Por que ele é o Melhor? "Os primeiros reis da América”
Antes do Santos de Pelé dar as cartas no Brasil, na América e no mundo, outra equipe talentosa e cheia de magia dominou o cenário sul-americano no futebol: o Peñarol. O clube aurinegro venceu os principais torneios da época em três anos e começou a mostrar toda a mística da camisa negra e dourada. Em um misto de raça, técnica e ousadia, os carboneros venceram as duas primeiras Copas Libertadores da história em 1960 e 1961, o Mundial de 1961 e três campeonatos nacionais consecutivos. O time bem que tentou o tricampeonato continental, em 1962, mas sucumbiu diante do Santos. Mas os feitos que aquele esquadrão de Cubilla, Martínez, Joya, Sasía, Pedro Rocha e Spencer tinham protagonizado antes já estavam marcados para sempre na história.
Turgon, mas ai não daria pra escolher com a galera daqui quais poderiam ser os cabeças de chave?
Pede pra marcar da lista quais seriam os preferidos das galera, os mais votados seriam os cabeças de chave e dai se faria confrontos aleatórios com os times restantes.
Se puder reservar mais um, escolho o Cagliari de 1969-1970, afinal ele serviu de base para a seleção italiana de 1970, vice-campeã da Copa do Mundo daquele ano, que perdeu para o Brasil no México.
Se não houver problema, complementarei os dados do time no final de semana. OK?
Se puder reservar mais um, escolho o Cagliari de 1969-1970, afinal ele serviu de base para a seleção italiana de 1970, vice-campeã da Copa do Mundo daquele ano, que perdeu para o Brasil no México.
Jogadores: Albertosi; Tomasini; Martiradonna, Niccolai e Zignoli; Cera, Greatti, Nenê (Brugnera); Domenghini, Gori e Riva.
Técnico: Manlio Scopigno.
Títulos: Campeão do Campeonato Italiano de 1969-1970.
Porque ele é o Melhor? O Cagliari foi o grande e indiscutível campeão italiano de 1969-1970 com uma campanha recheada de recordes e feitos inacreditáveis.
O título foi o primeiro e até hoje único conquistado por um clube da região insular da Itália e colocou a ilha da Sardenha no mapa do futebol em definitivo. Se antes os moradores de lá eram motivo de chacota e piadas dos habitantes do norte da Itália, Riva e companhia calaram a boca de todos jogando um futebol competitivo, inteligente e irrepreensível. Após essa memorável conquista, importantes jogadores daquele esquadrão como Albertosi, Cera, Niccolai, Domenghini, Gori e Riva ajudaram a seleção italiana a chegar à final da Copa do Mundo de 1970, no México. Sem dúvida alguma o Cagliari é um dos mais icônicos times do futebol italiano de todos os tempos.
Time-base: Santoro; Commisso, Sá (Pastoriza), López e Pavoni; Semenewicz (Raimondo), Galván e Bochini; Balbuena, Maglioni e Bertoni.
Títulos: Campeão Mundial Interclubes (1973), Tetracampeão da Copa Libertadores da América (1972, 1973, 1974 e 1975), Tricampeão da Copa Interamericana (1972, 1974 e 1975) e Campeão Argentino (1971). É o único clube na história a vencer quatro vezes consecutivas a Libertadores.
Por que ele é o Melhor? “El Rey de Copas”
Depois de vários protagonistas na década de 60 no futebol latino-americano, a década de 70 foi lembrada por ter um rei soberano. Ou melhor, um “Rey”: o Independiente, da Argentina. O time “rojo” venceu nada mais nada menos que quatro Copas Libertadores consecutivas, um feito histórico e jamais igualado por outra equipe na América do Sul. Além disso, o time venceu um Mundial, em 1973, o Campeonato Argentino de 1971 e três vezes a Copa Interamericana. Foram muitas glórias e feitos que transformaram os vermelhos de Avellaneda nos maiores da Argentina no período. Um time formidável, com muita raça e gana, jogadores que pareciam irmãos jogando bola e uma dupla que fez história: Bochini e Bertoni.
Jogadores:Bacigalupo; Ballarin e Maroso; Grezar, Mario Rigamonti e Castigliano; Menti, Loik, Gabetto, Valentino Mazzola e Ossola.
Técnicos: Mario Sperone (1947-1948), Roberto Copernico (1947-1948) e Leslie Lievesley e Ernest Erbstein (1948-1949).
Títulos:Pentacampeão italiano consecutivo* (1942/43, 1945/46, 1946/47, 1947/48, 1948–49) e campeão da Copa da Itália em 1942/1943.
*Nota: em 43/44 e 44/45 não houve disputa por conta da II Guerra Mundial.
Porque ele é o Melhor?A Itália já teve diversos esquadrões de respeito, clubes que ganharam diversos títulos, e que encantaram o mundo, mas nenhum foi como o Torino da década de 40. Esse time só não venceu mais e não fez ainda mais história por conta da guerra e por não existir à época competições europeias. Ninguém podia com o “Grande Torino”, apelido que ganhou aquele time de Mazzola, Gabetto, Menti, Loik, Ballarin e Rigamonti.
A temporada 1947/1948 foi uma das melhores daquele esquadrão. O time obteve proezas incríveis e assombrou a Itália. Foram 29 vitórias, 7 empates e 4 derrotas em 40 jogos, com 125 gols marcados e 33 sofridos. O time conseguiria quebrar seu próprio recorde e cravaria a façanha para sempre na Série A. Nunca outro time conseguiu marcar tantos gols em um campeonato como aquele Torino. Um verdadeiro show.
Porém, no ano de 1949, uma tragédia colocaria ponto final no maior esquadrão que o clube conseguiu formar. No dia 4 de maio daquele ano, às 17:05, o avião Fiat G.212 que levava todo o time do Torino e sua comissão técnica se chocou contra a basílica de Superga, perto de Turim. Ninguém sobreviveu. A Itália e o mundo entravam em estado de choque com o ocorrido. Um time incrível, que encantava e jogava sempre no ataque, e com estrelas que poderiam levar a Itália ao quase certo tricampeonato mundial em 1950, no Brasil, estava acabado.
Time Titular: Dida; Cafu, Stam, Nesta e Maldini; Pirlo, Gatuso, Seedorf e Kaká; Shevchenko e Crespo. Técnico: Carlo Ancelotti.
Títulos: Supercoppa Italiana
Porque ele é o Melhor? Porque futebol não se resume a título. Essa equipe participou de um jogo que foi um dos mais espetaculares que o futebol já viu. Fez 3 a 0 no primeiro tempo sobre o Liverpool na final da Liga dos Campeões, e sofreu o empate miraculoso no segundo tempo, perdendo o título nos pênaltis. Ficou em 2º colocado do campeonato italiano, em um ano que não foi coroado um campeão (a Juventus, que inicialmente havia ficado em 1º lugar, teve o seu título deste ano caçado). A equipe pode não ter vencido as duas competições mais importantes que disputou, mas o trabalho foi excepecional para chegar junto nas duas frentes.
O time era espetacular, para a platéia, e terrível, para qualquer adversário que o enfrentasse. Uma linha defensiva formada por lendários: Cafú, Stam, Nesta e Maldini. Um maestro na organização da equipe (Pirlo) e um verdadeiro leão à caça no meio de campo (Gatuso). Um craque consagrado (Seedorf) e uma jóia que começava a ser polida (Kaká). Um atacante com faro de gol afiado (Crespo) e um matador implacável e insaciável (Schevchenko). Timaço!
Nome do Clube: Botafogo de Futebol e Regatas - 1962
Jogadores: Time base - Manga; Paulistinha, Jadir, Nilton Santos e Rildo; Ayrton e Didi; Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagallo
Títulos:
- Torneio Rio-São Paulo
- Campeonato Carioca
- Torneio Início
Porque ele é o Melhor?
Pois foi um dos maiores esquadrões que o futebol mundial já juntou em um mesmo time em um mesmo período. Tinha como base desde os anos 50 três jogadores que certamente entram na seleção brasileira de todos os tempos (Nilton Santos, Didi e Garrincha). Além destes, este time possuiu o maior artilheiro da história deste clube, Quarentinha com 313 gols em 444 jogos. Quatro dentre os 5 jogadores que mais vezes vestiram a camisa do Botafogo também são desta época (Nilton Santos, Garrincha, Quarentinha e Manga), sendo que o Nilton Santos, a Enciclopédia, só vestiu uma camisa de clube em toda sua carreira.
Neste mesmo ano subiu também das categorias de base um tal de Jairzinho, que se tornaria titular na temporada seguinte, e anos mais tarde um dos titulares da lendária seleção de 70.
A força do time refletiu-se inclusive na seleção brasileira, onde 5 jogadores (Nilton, Didi, Zagallo, Amarildo e Garrincha) foram convocados (contra 7 do grande Santos de Pelé), sendo que 4 eram titulares (só Amarildo era reserva) de inicio (assim como 4 eram do Santos). Mas com a lesão de Pelé, passaram a ser 5 botafoguenses dentre os titulares (contra 3 santistas). Garrincha levou o time a conquista da Copa do Mundo em uma das maiores participações individuais na história deste torneio.
Um time que não foi hegemônico como poderia ter sido, principalmente por ter como principal concorrente um igualmente espetacular Santos de Pelé. Em 1963 fizeram o embate na final da Taça Brasil de 62 (hoje em dia considerado Campeonato Brasileiro), tendo que ser decidido em jogo extra. Embate que se repetiria na semifinal da Libertadores da temporada seguinte, e novamente o Santos levou a melhor goleando dentro do Maracanã depois de um empate no Pacaembu.
Apesar de não ter acumulado títulos que hoje são considerados mais importantes, foi votado como terceiro brasileiro "clube do século" pela FIFA em 2000 (12° no geral), atrás do Santos e do Flamengo. Diga-se que 90% deste reconhecimento se deu por este período da história do clube.
1. Real Madrid (ESP) - 42,35%
2. Manchester United (ING) - 9,69%
3. Bayern de Munique (ALE) - 9.18%
4. Barcelona (ESP) - 5,61%
5. Santos (BRA) - 5,60%
6. Ajax (HOL) - 5,10%
7. Juventus (ITA) - 2,55%
8. Peñarol (URU) - 2,04%
9. River Plate (ARG) - 1,53%
9. Flamengo (BRA) - 1,53%
9. Milan (ITA) - 1,53%
12. Liverpool (ING) - 1,02%
12. Botafogo (BRA) - 1,02%
12. Benfica (POR) - 1,02%
12. Independiente (ARG) - 1,02%
12. Boca Juniors (ARG) - 1,02%
12. Internazionale (ITA) - 1,02%
12. Arsenal (ING) - 1,02%
Outros - 6,63%
Vídeo:
Final do Carioca 1962
Segundo jogo Taça Brasil de 1962 (em abril de 63).
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