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Notícias Torcedor barra na Justiça o patrocínio da Caixa ao Corinthians

JLM

mata o branquelo detta walker
Relação entre Lula e Corinthians vira argumento para ação que derrubou patrocínio da Caixa

O advogado que conseguiu barrar o patrocínio da Caixa ao Corinthians apontou, entre outras coisas, a relação “pública e notória” entre o clube e o ex-presidente Lula como um dos motivos pelo qua o contrato teria de ser cancelado. A argumentação consta no despacho do juiz que, na última quinta, atendeu ao pedido do advogado Antonio Beiriz e suspendeu o acordo entre o banco estatal e o clube do Parque São Jorge.

“[O autor da ação] argumenta que é público e notório o vínculo do torcedor do Corinthians à figura do ex-Presidente Lula, de modo que o patrocínio soaria como promoção pessoal, ainda que subliminarmente, constituindo violação ao Princípio da Moralidade Administrativa a escolha por um clube ligado à figura do ex-Presidente, que intermediou contratos milionários do BNDES em favorecimento a particulares e em detrimento do patrimônio público”, diz o despacho do juiz Altair Antonio Gregorio, da 6ª Vara Federal do Rio Grande do Sul.

A decisão liminar exige que a Caixa suspenda o pagamento ao clube, que recebe R$ 30 milhões por ano da empresa. Em sua sentença, no entanto, o juiz ignora a citação à relação entre Lula e o Corinthians, e por isso não é possível saber se ele concordou com a afirmação do autor da ação.

O político petista é corintiano fanático e sua relação com o clube é conhecida. Lula sempre foi próximo do ex-presidente alvinegro Andrés Sanchez, e essa conexão já havia sido apontado como a explicação para o acordo com a Caixa na época do lançamento do compromisso.
“Não foi conversado com o governo”, disse à época Clauir dos Santos, diretor de marketing da Caixa. “Nada, nenhuma participação [do Lula]”, disse Luís Paulo Rosemberg, vice-presidente alvinegro. Consultado pelo UOL Esporte após a decisão liminar, o clube manteve seu discurso.

“Eu não vejo, sinceramente, esse tipo de relação. O presidente Lula é um grande corintiano, mas não é do meu conhecimento que ele tenha algo a ver com esse contrato”, disse Luiz Alberto Bussab, diretor de negócios jurídicos do Corinthians.
Esta não é a primeira vez que Beiriz ataca Lula em uma ação judicial. Nos últimos anos, ele já moveu ações públicas contra o político, a Petrobras e até a União, sempre alegando mau uso dos recursos públicos. E foi justamente o argumento da gestão indevida que, aparentemente, convenceu o juiz responsável.

Beiriz entrou na Justiça por entender que a Caixa não teria nenhum benefício ao investir em um clube de futebol, e que agindo assim estaria infringindo as normas que regem a publicidade dos órgãos públicos.

“A Caixa não pode patrocinar o Corinthians. Pela Constituição, a publicidade de uma empresa pública deve ter caráter educativo e informativo. E isso não consta no acordo com o clube”, disse Beiriz ao UOL Esporte, na última quinta.

Na ação, a Caixa argumenta que apesar de sua natureza pública, concorre no mercado com empresas privadas, e por isso teria de lançar mão de estratégias de marketing compatíveis com aquelas empregadas por Bradesco, Itaú e outras instituições. O Corinthians, por sua vez, explicou que a exposição na camisa alvinegra permitiu ao banco exibir sua marca de forma ampla, citando inclusive a conquista do Mundial de Clubes, no ano passado.

Para o juiz Altair Gregorio, a Caixa é “possuidora de muitos benefícios”, como o monopólio das loterias, a política de fomento à habitação popular e a centralização dos depósitos de FGTS. Por isso, estaria em “posição privilegiada” e “não necessitaria de todo o marketing que alega buscar com o patrocínio referido”.

Só que o Corinthians não é o único clube a receber dinheiro do banco estatal. Atualmente, além dele, têm contrato com a Caixa o Atlético-PR, o Avaí e o Figueirense, que não foram citados pelo autor da ação. Foi o juiz Gregorio quem lembrou os exemplos, mas apenas os catarinenses, para apontar o que ele crê ser um outro erro da política da Caixa.

“A situação aqui é diversa daquela em que a CEF [Caixa Econômica Federal], como fez em Santa Catarina, dispensou patrocínio às agremiações locais. Lá se respeitaram as condições de equilíbrio local”, escreveu ele, para cobrar a mesma postura em São Paulo na sequência.


“A CEF fez o mesmo em São Paulo? Está patrocinando as demais agremiações da cidade ou do Estado? Santos, São Paulo, Palmeiras, Portuguesa, Ponte Preta, Guarani, dentre outras, receberam ou recebem o mesmo cheque? Não, o que certamente provoca o sentimento sectário, de desilusão com a instituição antes aludida e que é evitado pela estratégia do patrocínio coletivo”, escreveu Gregorio.


O Corinthians diz que ainda não foi notificado sobre a decisão liminar, mas espera que a Caixa entre com recurso nos próximos dias. Como a divulgação da decisão foi feita após o horário comercial, a reportagem não conseguiu localizar o banco ou o ex-presidente Lula para comentar os acontecimentos até a publicação desta reportagem.

fonte
 
01.03.2013 - 13:32
[h=1]O advogado que sabia de menos[/h] Erich Beting






A história é bizarra em todas as instâncias. O tal advogado que resolveu ir à Justiça para anular o contrato de patrocínio da Caixa ao Corinthians (leia aqui) jogou a corda para ele mesmo se enforcar.


A começar pelo momento em que resolve ir à Justiça (cerca de quatro meses depois de o contrato ter sido assinado), passando pelo fato de simplesmente não saber que a Caixa já investia em clubes de futebol e terminando pelo argumento de que colocar a marca numa camisa “não dá retorno de imagem”, a sensação que se dá é de que o advogado sabe de menos.


Não sabe, por exemplo, que a própria Caixa patrocina outros esportes: atletismo, ginástica, luta olímpica e o Comitê Paraolímpico Brasileiro. Mais ainda, antes do Corinthians, a marca já estava na camisa de Avaí, Figueirense e Atlético-PR.


Como escrevi aqui na assinatura do contrato entre empresa e clube, o acordo tem por trás uma disputa dos cinco maiores bancos do país pelo consumidor ligado ao esporte (para ver a seção nostalgia clique aqui). Nesse cenário, a Caixa vinha perdendo terreno para Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander e precisava ter uma propriedade que pudesse fazer frente à concorrência.


E é aí que o nobre advogado dá a corda para se enforcar. O argumento de que “não dá retorno de imagem” o patrocínio a uma camisa de futebol vira algo totalmente sem sentido quando o próprio advogado que entra com o processo mostra que só tomou conhecimento da relação da Caixa no futebol quando a empresa chegou ao Corinthians.


Como então, dizer que o patrocínio não trouxe maior alcance para a marca da Caixa?


Temos um enorme problema conceitual no Brasil. As pessoas costumam confundir patrocínio no esporte com caridade. Ainda mais quando ele vem de uma empresa estatal. Sim, a história contribuiu muito para isso. No passado, com o esporte quase nada profissionalizado, geralmente o investimento tinha cunho político. A empresa, seja ela estatal ou não, raramente tinha uma estratégia para investir no esporte.


O caso mais emblemático disso foi o investimento do Banco do Brasil no vôlei. No início dos anos 90, as empresas estatais foram levadas a investir nas confederações dos chamados esportes olímpicos para ajudar financeiramente essas instituições, que estavam à beira da falência.


Na época, apenas a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) tinha um projeto consistente para fazer do Brasil uma potência mundial no esporte. O planejamento da CBV, turbinado pelo dinheiro do BB, deu certo, e a história a gente já sabe. O banco, corretamente, se apropriou desse sucesso e passou a usar o vôlei para rejuvenescer a marca, aproximar-se do público jovem, aumentar a visibilidade da empresa, investir em ações de marketing, etc. A partir do sucesso dentro da quadra é que a estratégia para o patrocínio, que dura até hoje, foi criada.


Hoje, porém, o mercado de patrocínio esportivo mudou muito. As empresas estão cada vez mais planejando antes de investir. A entrada da Caixa no futebol, por exemplo, se deu por necessidade de posicionar a empresa frente a investimentos cada vez maiores e mais midiáticos dos concorrentes. A oportunidade que existia era patrocinar camisas de clubes de futebol, usando também o torcedor desses times para alavancar outros produtos a serem comercializados pela empresa.


No final das contas, essa tal ação do advogado parece muito mais a tentativa dele de alavancar nacionalmente seu nome do que propriamente de zelar pelo bom uso do dinheiro público. O que seria mais uma mostra de como o patrocínio faz sentido para a marca…

Fonte
 
Última edição:
Adoro o Eric Betting, mas discordo totalmente dele neste texto.

O advogado realmente n sabia dos outros patrocínios mas prometeu processar cada um deles, julgando errado a não informação em conta (leia-se os dados envolvidos) em função da caixa ser uma empresa estatal. Uma empresa estatal deve sim prestar contas a mais. Por ser estatal, é dinheiro nosso! Uma empresa privada tem uma liberdade q a estatal n pode ter, já que a privada deve se prestar aos sócios.

Me pareceu (essa foi a impressão) uma tentativa de fazer média do jornalista.

Edit. E foi mesmo, já que antes ele tinha postado algo contra o Timão. http://negociosdoesporte.blogosfera.uol.com.br/2013/02/27/contra-tudo-e-contra-todos/
 
Última edição:
Só discordo do Erich Beting em uma coisa: uma coisa é a Caixa patrocinar qualquer clube de futebol outra é patrocinar o Comitê Paralimpico ou a Confederação de Atletismo pois, ao meu ver, no caso da Confederação e, principalmente, do Comitê, pode se alegar um principio social e ou educativo.

Sinceramente, acho que estatal não tinha que dar dinheiro para né Gum dos times de futebol, que arrecadam milhões e ainda assim devem muito mais milhões para o governo.
 
Eu sabia que esse pa(i)trocínio da Caixa ao Corinthians ia dar o que falar.:lol: . Patrocínio para Todos- Um Brasil Feliz.:mrgreen:
 
Eu até concordo que investimento estatal deveria sempre ser direcionado a base, esportes amadores, atividades que tem muito pouca chance de serem autosustentáveis. Diferente de futebol.

Mas não misturemos alhos com bugalhos. A atitude do advogado me pareceu ser bem clubistica. Como mencionado, não fez nada quando a caixa já patrocinava outros e vem com argumentos de que "manteve equilibrio" nos estados (provavelmente desconhecendo a existencia de criciuma, paraná e coritiba).


Senão tivermos mais empresas estatais botando dinheiro no futebol profissional, será uma noticia boa ao meu ver. Incluindo nada de isenção de impostos pras empresas que investem nos esportes como é hoje, já que também é dinheiro tirado do governo/nós.
Façamos as coisas pelos motivos corretos, senão, novamente, será apenas um ato isolado motivado por algo pequeno como clubismo. E que não servirá de nada pro futuro.
 
Fusa eu não entendi a parte da isenção. Você é contra a isenção de imposto no esporte em função de patrocínio? Apesar do patrocínio ser menor do que deveria, ainda assim você mataria a maior parte dos atletas do Brasil. É uma pena que as pessoas (e empresas) conseguem apenas enxergar o futebol e levar a coisas como essas: http://comitepopulario.wordpress.com/tag/monica-lages-do-amaral/. Bom, minha opinião é que estatais não deveriam financiar times de futebol. Ainda mais um com uma dívida tipo a do Corintians. Não faz sentido o investimento.
 
Fusa eu não entendi a parte da isenção. Você é contra a isenção de imposto no esporte em função de patrocínio? Apesar do patrocínio ser menor do que deveria, ainda assim você mataria a maior parte dos atletas do Brasil. É uma pena que as pessoas (e empresas) conseguem apenas enxergar o futebol e levar a coisas como essas: http://comitepopulario.wordpress.com/tag/monica-lages-do-amaral/. Bom, minha opinião é que estatais não deveriam financiar times de futebol. Ainda mais um com uma dívida tipo a do Corintians. Não faz sentido o investimento.
Não.
Eu exclui os esportes amadores no inicio do post.
 
Felagund disse:
De que divida você está se referindo?

Ué dos R$50 mi que o clube tinha na época que firmou o contrato [fonte]. Isso tudo sem contar a história muito esquisita da construção do estádio praticamente com verba pública.
 
Ué dos R$50 mi que o clube tinha na época que firmou o contrato [fonte]. Isso tudo sem contar a história muito esquisita da construção do estádio praticamente com verba pública.

Pearl, 50 milhões de dividas não é NADA no mundo dos clubes de futebol hehe. O Corinthians mesmo gastou quase essa quantia contratando o Pato. Divida forte tem o Flamengo, o Flu se não estou enganado, o Palmeiras... O Corinthians é um dos poucos clubes com as contas em ordem.

E sobre o estádio. Bem, essa história de verba pública é complicada. Sendo bem simplista pelo o que eu ouvi de gente do Corinthians mesmo sobre a construção, além de ver namídia, o que rola é que aqui em SP, a Zona Leste, a zona mais pobre de SP, tem uma lei municipal para incentivo do desenvolvimento da região. Essa lei permite que a prefeitura não cobre certas tarifas que normalmente são cobradas nas outras regiões. Como o estádio é em Itaquera, ele tirou proveito desse incentivo da prefeitura para cortar custos. Além disso, a Oderbrecht (nunca escrevo certo) não está usando dinheiro público, nem o Corinthians! O dinheiro vem do BNDES, sim, eu sei, BNDES é banco estatal, porém, é um banco com a proposta de incentivar o desenvolvimento cedendo empréstimos com condições muito boas, porém, o Corinthians e a construtora precisarão pagar o valor emprestado.

Portanto, pelo que parece, está tudo dentro da legalidade. Até pq se não estivesse já teriam embargado a obra, como fizeram no estádio do Palmeiras.
 
Última edição:
O que ocorre na construção do Itaquerao que muitos reclamam é que para conseguir um empréstimo para reformar o Beira Rio o presidente do Inter só faltou colocar o anus como garantia para o BNDES enquanto o Corinthians não deu garantia alguma.

E, segundo a Veja rio, numa reportagem sobre o clubes do Rio e suas novas admoestações profissionais, a maior divida de todas é do Botafogo e o Corithians deve, se não me falha a memória, uns 148 milhões.
 
A Caixa tava pensando em patrocinar Atlético e Cruzeiro. Mas, enfim... Acho um absurdo estatal patrocinar time de futebol. Se fosse patrocinar, só se fosse todo o Campeonato Brasileiro, por exemplo. Aí sim daria pra aceitar.
 
O que ocorre na construção do Itaquerao que muitos reclamam é que para conseguir um empréstimo para reformar o Beira Rio o presidente do Inter só faltou colocar o anus como garantia para o BNDES enquanto o Corinthians não deu garantia alguma.

E, segundo a Veja rio, numa reportagem sobre o clubes do Rio e suas novas admoestações profissionais, a maior divida de todas é do Botafogo e o Corithians deve, se não me falha a memória, uns 148 milhões.

As garantias vieram da Odebrecht, parceira na obra, pelo que me lembre.

De acordo com o balancete patrimonial de 2012 (como tem sido de praxe nos últimos 5 anos, o Corinthians é sempre o primeiro a publicar seus resultados), a dívida corintiana é de 177,1 milhões de reais, recuo de 0,8%.
 
O que ocorre na construção do Itaquerao que muitos reclamam é que para conseguir um empréstimo para reformar o Beira Rio o presidente do Inter só faltou colocar o anus como garantia para o BNDES enquanto o Corinthians não deu garantia alguma.

E, segundo a Veja rio, numa reportagem sobre o clubes do Rio e suas novas admoestações profissionais, a maior divida de todas é do Botafogo e o Corithians deve, se não me falha a memória, uns 148 milhões.
Não exagere.
As condições de empréstimos do BNDES pra qualquer clube que terá seu estádio na copa está "ANUS" luz mais boazinhas que se fosse pra qualquer outro pedido de qualquer outro cidadão/instituição brasileira.
 
Eu não sou contra.
Toda empresa (ate mesmo estatais), tem sua verba de marketing, pra mim, colocar o nome numa camisa de futebol ou fazer um comercial besta com um menino aprendendo a ler, dá na mesma. Os comerciais de tv da caixa nunca tiveram cunho social, te garanto que fazer um comercial rodar no horário nobre da rede globo a cada 15 min deve sair mais caro que 30 milhões, principalmente quando a Camila Pitanga é o rostinho que aparece.

Cara e detesto esse discurso de que se vem do governo tem que ser igual para todo, se fosse assim o repasse da união deveria ser igual a todos os estados também, e não é.
 
Pois é, o problema dessas discussões é que sempre cai no clubismo e, nesse caso, na raiva que o Corinthians tem causado aos rivais.

Totalmente natural a Caixa patrocinar os times que ela quiser. É estatal, mas está na economia de mercado, tem concorrentes e precisa explorar todos os meios possíveis. Patrocinar o Corinthians é uma opção totalmente aceitável, já que por ser um time de massa e que vem em um momento vitorioso (sem contar que está trabalhando bem demais o próprio marketing) é atualmente o principal time do país. Reclamar do patrocínio em si é ingenuidade. Assim como é bobagem falar em "estádio dado pro Corinthians" no sentido financeiro... financiamento todos têm, é normal.

O problema não é o patrocínio, ou o estádio em si. O problema é a forma como esse patrocínio e esse estádio podem ter chegado ao clube, através de tráfico de influência, seja do ex-presidente ou ainda do Andrés nos seus tempos CBF (nesse caso, pra tirar a Copa do Morumbi e criar uma demanda por um estádio novo em SP). É esse tráfico de influência que deveriam estar investigando, e se comprovado, punindo. O resto é mimimi.
 

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