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TOP 15 NOFX

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Arenhart

Usuário
Top 15 NOFX.

Introdução:

O que me levou a fazer esse top 15? O leitor tem alguma sugestão?

Eu adoro NOFX. Isso foi um fator.
E tem muito NOFX no mundo. É uma banda com bastante material, e boa parte sem nem constar nos CD´s.
O segundo fator é o fato de hoje ser domingo. Dia nacional do tédio aqui em casa. E nesse domingo está gelado, o que só serve para piorar as coisas.

Mas talvez nada disso sirva para justificar esse top 15, talvez não tenha justificativa. Bem, na verdade não precisa ter...

Vamos lá...

***

Musica 15 – Together on the Sand.

NOFX é uma banda de hardcore. Isso é óbvio. Eu me sinto estranho abrindo esse top 15 com “Together on the Sand”, simplesmente porque é uma musica que não tem absolutamente NADA de hardcore.
A musica é toda calcada em uma guitarrinha sem distorção, e na voz de Fat Mike, que canta como se estivesse em um piquenique ou andando descalço na praia, à luz do sol poente. E é isso que faz de “Together on the Sand” a ótima musica que é. Essa total falta de compromisso com qualquer coisa. Eu já perdi a conta de quantas vezes eu me peguei cantando ela no banho...
Nada de baixo complexo, nem daquelas baterias absurdas, nada de trompete, nada de riffs escabrosos, só a guitarrinha e a voz de Fat Mike.
Em suma: “Together on the Sand” balada mais ou menos skazista, e – como o próprio Fat Mike disse – meio jazzista. Bom, eu num concordei muito com o jazzista, mas concordo que é uma ótima musica.

***

Musica 14 – The Malachi Crunch.

Essa musica é NOFX.
É o que eles fazem de melhor: hardcore furioso, alucinante, e muito bem tocado.
“The Malachi Crunch” é isso. A musica começa com uma guitarra climática, que já da a clara impressão de como vai ser o resto.
E assim ela prossegue:
Trechos absurdamente velozes, bateria impossível, riffs de guitarra rápidos e intrincados. Tão intrincados que chegam a parecer confusos, mudança drástica de ritmo.
É adrenalina pura...

***

Musica 13 – All Outta Angst.

Esse ska é basicamente todo calcado no trompete alegre de El Hefe.
Se vocês me perguntarem eu não vou saber responder o porque deu gostar tanto dela.
O que eu posso dizer é que é o tipo de musica que você baixa na Internet, ouve, e diz:
- Legal essa musica.
E quase inocentemente você coloca para tocar de novo. E de novo. E de novo. E quando você percebe já se viciou nela.
Simplicidade aparte, a musica é curtíssima e alegre até o final.
Da vontade de dançar.

***

Musica 12 – Liza.

Adoro...
“Liza” é mais uma musica que foge do padrão do hardcore.
A musica começa com um riff daqueles que ficam na cabeça, e que você tem vontade de parar o que está fazendo, passar a mão na guitarra e tirar.
É uma musica relativamente lenta (se levarmos em conta os padrões do Punk Rock), cantarolavél, e... esquisita.
Mas isso não atrapalha em nada, pelo contrário, só serve para destacar “Liza” ainda mais.

***

Musica 11 – All his suits are torn.

Muito foda!
A musica esta na medida certa entre o hardcore pesado, e as baladas punks. Nada muito impressionante, nada muito decepcionante.
Apenas guitarras pesadas (mas não exageradamente pesadas), base simples, baixo retão, e uma letra sincera.
Gosto muito dessa musica...

***

Musica 10 – Flossling a dead Horse.

Durante muito tempo, essa foi a minha musica favorita do NOFX.
Ela tem uma particularidade que não encontramos em qualquer musica da banda.
“Flossling a dead Horse” é instrumental.
Mais uma vez, o trompete prodígio de El Hefe entra em cena, atravessando a musica de forma interessante e empolgante.
A musica alterna do ska-meio-zuação característico do NOFX para o skacore ultra-rápido em questão de segundos.
O que é impressionante porque ela não tem muitos...
Ainda há breves espaços para virtuose musical do walking bass de Fat Mike, que conduz a musica junto com o trompete do Hefe.

***

Musica 9 – Bob.

O semi-ska “Bob” é um clássico da banda.
Sensacional, principalmente ao vivo.
Não há muito a se dizer, o melhor momento da musica na minha opinião é a entrada do trompete na “parte ska” da musica.
OBS: Para quem gosta de “Bob” existe um cover da musica tocado pelo Rancid que é muito bom, eu diria que supera o original.

***

Musica 8 – Freedom like a shopping cart.

Novamente essa musica introduz o ouvinte com uma guitarra climática.
Mas quando chega o momento onde você acha que o hardcore vai explodir e a musica vai realmente começar...
... a guitarra some.
A partir daí “Freedom like a shopping cart” toma um rumo muito legal.
A musica não é absurdamente pesada, nem impressionantemente veloz, mais ainda assim é muito empolgante.
A guitarra (que depois volta, claro) é contagiante.
A típica musica que da vontade de cantar junto. E a típica batida que abre um sorriso em quem ouve.

***

Musica 7 – Bleeding Heart Disease.

Mais uma musica diferente.
O começo só baixo e voz chama a atenção logo.
Mas logo depois da entrada da guitarra, “Bleeding Heart Disease” vira um hardcore bem ortodoxo. Bateria metralhada e guitarra caminhando em tons irados.
O final é muito parecido com o começo, mas com a guitarra fazendo uma espécie de groove funkiado agudo.
Muito interessante o final...

***

Musica 6 – Drugs are Good.

Essa musica contagia.
A bateria reta contagia.
A guitarra com uma distorção estranha contagia.
O baixo meio gordo contagia também.
Quando a voz entra a musica vira um hardcore bem normal, e continua contagiando.
Quando eu terminei de ouvir “Drugs are Good” o riff ficou tão claro na minha mente que eu tive sérias duvidas se a musica realmente tinha acabado ou ainda estava tocando...
Como eu disse, contagiante.
OBS: “Drugs are good” não é favor das drogas, é um titulo irônico.

***

Musica 5 – Stckin in my eye.

Puuuuuuuutz, como eu era viciado nessa música...
Hoje em dia, toda vez que eu escuto a guitarrinha da introdução, eu fico tão empolgado que paro o que estou fazendo para ouvir.
“Stickin in my eye” começa com uma guitarra lenta e hipnótica.
O coração do ouvinte começa a, lentamente, acelerar enquanto a guitarra o traz para uma inevitável explosão.
E ela vem...
De repente, a musica se torna um tornado de acordes furiosos e bateria fuzilada de Smelly.
O refrão é o ponto alto da musica, Fat Mike canta (berra) com dois backing vocals, dando incontrolável vontade de berrar junto.

***

Musica 4 – Louise.

“Louise” tem tudo.
É um pouco mais pesada e rápida que uma balada punk, mas não chega a ser considerada hardcore.
A musica começa com voz e guitarra...
Mas você começa a prestar a atenção na virada da bateria.
A partir daí, você simplesmente não consegue se desligar! “Louise” é a típica musica que vicia sem enjoar, que faz você ter vontade de cantar junto.
Ela também tem um dos solos mais legais da banda, que, apesar de curto, é muito foda.

***

Musica 3 – Idiots are taking over.

Essa musica começa com um show de baixo por conta de Fat Mike, que toca os acordes tão rápido que dá a impressão que todos estão sendo tocados ao mesmo tempo.
Logo após essa introdução impressionante, “Idiots are taking over” vira um hardcore sem sustos. Segue reto e empolgante.
Então temos uma parte reggae, e voltamos ao HC.
O backing vocal de Melvin no final é memorável.
Sem dúvida uma das minhas favoritas.

***

Musica 2 – The separation of church and skate.

Essa musica deveria estar em primeiro.
E vocês vão entender porque ela não está quando lerem o primeiro lugar.
“The separation of church and skate” não é uma musica. É uma aula.
Aula de hardcore bem tocado. Aula de riff de guitarra, aula de solo, aula de bateria, enfim, aula de como fazer uma musica boa.
Pulando a introdução zuada (um pai falando com os filhos).
A musica começa com um riff de guitarra matador, e com uma bateria empolgante...
O ponto alto chega no refrão, quando Fat Mike e Melvin (eu acho) alternam cantando furiosos, e esporrando seus instrumentos.
O solo é foda. Ponto.
O final é digno do segundo lugar desse ranking.

***

Musica 1 – The Decline.

É obvio que o primeiro lugar seria esse.
Afinal, aonde eu colocaria essa musica?
O fato é que, “The Decline” é obrigatória. É a obra-prima da banda. E ainda mais que isso, é a obra-prima do hardcore.
A começar pela duração. 18 minutos. Coisa rara no mundo do rock, e lendária no mundo do hardcore.
18 minutos de porradaria virtuosa, misturada com virtuosismo musical e muita, muita energia.
A musica começa com o baixo, num fraseado complexo e impressionante. A guitarra vem em esporrors periódicos.
A partir daí, “The Decline” fica na memória de quem ouve como a musica mais foda de hardcore já feita.
O virtuosismo é outro show aparte, solo de guitarra espetacular, solo de baixo mais ainda, viradas de bateria, mudanças de ritmo...
Mais uma vez o super trompete de El Hefe entra no refrão, que aliás, é a única parte em toda musica que repete!!!!
É isso, não há o que se diga, tem que escutar, portanto, parem de ler isso e vão baixar “The Decline”!!!!!!
 
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