Giuseppe
Hey now
Mas retomar como? Criando novos tópicos ou postando nesse antigo?
** Posts duplicados combinados **
Tô perguntando porque tô quase criando meu tópico aqui. Você postou meio minuto antes de eu postá-lo. 
Já tá pronto aqui.
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Top 10 filmes preferidos
- Criador do tópico Níra
- Data de Criação
Já tá pronto aqui.
Fúria da cidade
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Novos tópicos. Veja lá na lista no primeiro post do Morfindel a lista de cada banda/cantor(a) e cada um gerava um novo tópico.
Esse tópico inicial que citei era usado apenas pra combinarmos as indicações e através de enquete decidir quem começa primeiro, mas isso pode tranquilamente ser combinado entre nós sem precisar disso também.
Se o projeto for retomado, quem começar novamente por favor coloque o rótulo [96a. semana] já que paramos na 95a.
Giuseppe
Hey now
Mas é que eu pensei que se a gente fizesse um tópico de bandas favoritas daria mais audiência. Quando eu fiz o tópico do Morphine, que é uma das minhas favoritas, não teve uma única postagenzinha, mesmo a banda sendo top.
Vocês que decidem. Se eu não criar esse de top 5 é pra eu simplesmente postar nos tópicos que já existem das bandas (ou criar das que não existem)?
Vocês que decidem. Se eu não criar esse de top 5 é pra eu simplesmente postar nos tópicos que já existem das bandas (ou criar das que não existem)?
Fúria da cidade
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O tópico de bandas favoritas dá uma ideia genérica do gosto de cada um, mas esse das 5 melhores é algo que vai além de apenas ser um mero um ranking e cada um se empenha em fazer um trabalho de apresentação mais detalhado sobre um artista que gosta e didaticamente serve de referência pra alguém que esteja pesquisando e quer saber mais detalhes.
Por mim pode fazer os dois, tudo que ajudar a movimentar a área é muito bem-vindo
Por mim pode fazer os dois, tudo que ajudar a movimentar a área é muito bem-vindo
Última edição:
Giuseppe
Hey now
Feitiço do Tempo (Groundhog Day) é outro filme que eu gosto muito, mas vi só uma vez (e eu era criança, deve ter sido uns quinze anos atrás). Aliás, alguém sabe como se chama a ideia de roteiro do filme, se é que tem nome? Às vezes na ficção encontramos histórias parecidas, ou seja, um personagem que revive o mesmo dia de novo e de novo.
Fúria da cidade
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Time loop (em português: laço temporal ou loop temporal) é um enredo comum na ficção científica (especialmente em universos onde a viagem no tempo é comum), onde um determinado período de tempo (como algumas horas ou alguns dias) se repetem várias vezes. O loop foi criado pelo cientista alemão Kusheo Lien em 1964. Quando o tempo se reinicia, as memórias da maioria dos personagens são restabelecidas, e se comportam como se eles não soubesse que os eventos estavam se repetindo. O enredo pode ter um ou mais personagens centrais que tornam-se consciente da repetição, por vezes através de déjà vu.
Giuseppe
Hey now
Obrigado! Eu não sabia se tinha nome ou não, agora sei que é time loop. Realmente, geralmente as memórias de todos os personagens são restabelecidas e só o protagonista sabe que tudo está se repetindo. Lembrei do Feitiço do Tempo porque outro dia vi uma animação chamada Luzes no Céu: Fireworks e o enredo também envolve time loop, só que não é o mesmo dia se repetindo inteiro desde o começo e sim o personagem voltando a viver momentos específicos do dia a cada vez que ele cometia um erro (e também ele escolhe para qual momento ele vai voltar).
Fúria da cidade
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Feitiço do tempo foi o primeiro filme com laço temporal que assisti e já considero um clássico desse segmento, mas o que mais mexeu comigo até hoje foi a primeiro filme da franquia Efeito Borboleta em que o personagem tentando corrigir o erro até escolhe o momento temporal pra recomeçar.
Giuseppe
Hey now
Já pensei em escrever uma história usando esse artifício, mas aí todo mundo ia ficar dizendo que copiei o roteiro do Feitiço do Tempo, então nem sei se escrevo ou não. Toda vez que se fala sobre uma história com time loop (mesmo sem saber o nome disso) imediatamente alguém fala "ah, igual o Feitiço do Tempo"!
Siebel
A gente devia dançar mais
A minha lista seria algo em torno de:
1- Blade Runner
2- Senhor dos Anéis (Se pudesse Tolkien no tópico,já q n pode sobe tudo uma posição hshah)
3- Her
4- Watchmen
5- Clube da Luta
6- Os oito odiados
7- Pulp Fiction
8- Matrix
9- Django
10- Cães de Aluguel
11- Logan
-Menção honrosa para A Chegada
(Considero sequências 1 só)
1- Cara acho cada cena de Blade Runner fantástica,mesmo o segundo dando sono as vezes hahsha...Como trata o ser humano, a existência e a importância são fantásticas...Ótimas atuações,não tem nenhuma que eu possa reclamar Harrison Ford e Ryan Gosling se encaixaram mto bem nos personagens de sério estático hshsh,mas entre os dois o 1 eh meu preferido
2- Acho que não tem que falar nada né?Hahsa meu favorito eh o 1
3- Cara Joaquín Fênix é um puta ator,atuar sozinho em cena e mesmo assim sentirmos ele sente pela mudança de expressão eh fantástico,fora a ideia da importância ser legal tbm
4- Uma ótima adaptação mesmo mudando o final,tirando toda parte filosofica ainda tem a ação boa,mas como trata as visões de mundo são fantásticas
5- Grandes atuações,com a parte filosofica da importância e causa tbm hahsh,eu já tinha recebido o spoiler do final mas mesmo assim fiquei boquiaberto com a execução
6- Tarantino,nada mais pra falar,filme fantástico
7- Tarantino
8- Matrix também nem tem oq falar né,toda parte filosofica mais a ação,estaria no topo se o 2 e 3 n fossem merda hsgag(Os: Animatrix eh mto bom vejam)
9- Tarantino de novo
10- Advinhem...O homem eh brabo
11- Logan,eu amo quadrinhos e finalmente algo da Marvel (mesmo q n eh mcu) saindo do padrão,inovando,esse eh o Wolverine que queríamos e que o Jackman podia entregar
1- Blade Runner
2- Senhor dos Anéis (Se pudesse Tolkien no tópico,já q n pode sobe tudo uma posição hshah)
3- Her
4- Watchmen
5- Clube da Luta
6- Os oito odiados
7- Pulp Fiction
8- Matrix
9- Django
10- Cães de Aluguel
11- Logan
-Menção honrosa para A Chegada
(Considero sequências 1 só)
1- Cara acho cada cena de Blade Runner fantástica,mesmo o segundo dando sono as vezes hahsha...Como trata o ser humano, a existência e a importância são fantásticas...Ótimas atuações,não tem nenhuma que eu possa reclamar Harrison Ford e Ryan Gosling se encaixaram mto bem nos personagens de sério estático hshsh,mas entre os dois o 1 eh meu preferido
2- Acho que não tem que falar nada né?Hahsa meu favorito eh o 1
3- Cara Joaquín Fênix é um puta ator,atuar sozinho em cena e mesmo assim sentirmos ele sente pela mudança de expressão eh fantástico,fora a ideia da importância ser legal tbm
4- Uma ótima adaptação mesmo mudando o final,tirando toda parte filosofica ainda tem a ação boa,mas como trata as visões de mundo são fantásticas
Finalmente um filme de heróis onde não se tem vilão,não eh mais do mesmo como sempre
5- Grandes atuações,com a parte filosofica da importância e causa tbm hahsh,eu já tinha recebido o spoiler do final mas mesmo assim fiquei boquiaberto com a execução
6- Tarantino,nada mais pra falar,filme fantástico
7- Tarantino
8- Matrix também nem tem oq falar né,toda parte filosofica mais a ação,estaria no topo se o 2 e 3 n fossem merda hsgag(Os: Animatrix eh mto bom vejam)
9- Tarantino de novo
10- Advinhem...O homem eh brabo
11- Logan,eu amo quadrinhos e finalmente algo da Marvel (mesmo q n eh mcu) saindo do padrão,inovando,esse eh o Wolverine que queríamos e que o Jackman podia entregar
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1. Gran Torino (Clint Eastwood, 2008)
2. O fabuloso destino de Amélie Poulain (Le fabuleux destin d'Amélie Poulain – Jean-Pierre Jeunet, 2002)
3. Pulp fiction: tempo de violência (Pulp fiction – Quentin Tarantino, 1994)
4. O auto da compadecida (Guel Arraes, 2000)
5. O estranho mundo de Jack (Nightmare before Christmass – Henry Selick, 1993)
6. O labirinto do fauno (El laberinto del fauno – Guillermo del Toro, 2006)
7. Orgulho e preconceito (Pride and prejudice – Joe Wright, 2005)
8. Chamas da vingança (Man on fire – Tony Scott, 2004)
9. Os miseráveis (Les misérables – Bille August, 1998)
10. Batman: o cavaleiro das trevas (Batman: the dark knight – Christopher Nolan, 2008)
2. O fabuloso destino de Amélie Poulain (Le fabuleux destin d'Amélie Poulain – Jean-Pierre Jeunet, 2002)
3. Pulp fiction: tempo de violência (Pulp fiction – Quentin Tarantino, 1994)
4. O auto da compadecida (Guel Arraes, 2000)
5. O estranho mundo de Jack (Nightmare before Christmass – Henry Selick, 1993)
6. O labirinto do fauno (El laberinto del fauno – Guillermo del Toro, 2006)
7. Orgulho e preconceito (Pride and prejudice – Joe Wright, 2005)
8. Chamas da vingança (Man on fire – Tony Scott, 2004)
9. Os miseráveis (Les misérables – Bille August, 1998)
10. Batman: o cavaleiro das trevas (Batman: the dark knight – Christopher Nolan, 2008)
Siebel
A gente devia dançar mais
Eh hj tenho q atualizar minha lista
1- Blade Runner
2- Senhor dos Anéis
3- Joker
4- Her
5- Watchmen
6- Clube da Luta
7- Os oito odiados
8- A Chegada
8- Matrix
10- Django
(Considero sequências 1 só)
1- Cara acho cada cena de Blade Runner fantástica,mesmo o segundo dando sono as vezes hahsha...Como trata o ser humano, a existência e a importância são fantásticas...Ótimas atuações,não tem nenhuma que eu possa reclamar Harrison Ford e Ryan Gosling se encaixaram mto bem nos personagens de sério estático hshsh,mas entre os dois o 1 eh meu preferido
2- Acho que não tem que falar nada né?Hahsa meu favorito eh o 1
3- O mais novo da Lista, que filme bom,assim que se faz um filme, sério a DC eh péssima em universo compartilhado mas comparada a essa obra e Watchmen os filmes da Marvel são lixo...Atuação fenomenal novamente do Joaquim...
4- Cara Joaquín Fênix é um puta ator,atuar sozinho em cena e mesmo assim sentirmos ele sente pela mudança de expressão eh fantástico,fora a ideia da importância ser legal tbm
5- Uma ótima adaptação mesmo mudando o final,tirando toda parte filosofica ainda tem a ação boa,mas como trata as visões de mundo são fantásticas
6- Grandes atuações,com a parte filosofica da importância e causa tbm hahsh,eu já tinha recebido o spoiler do final mas mesmo assim fiquei boquiaberto com a execução
7- Tarantino,nada mais pra falar,filme fantástico
8- saiu de menção honrosa e entrou para lista pois eh muito bom...Com ideias bacanas foge do alienígena e guerra
9- Matrix também nem tem oq falar né,toda parte filosofica mais a ação,estaria no topo se o 2 e 3 n fossem merda hsgag(Os: Animatrix eh mto bom vejam)
10- Tarantino de novo
1- Blade Runner
2- Senhor dos Anéis
3- Joker
4- Her
5- Watchmen
6- Clube da Luta
7- Os oito odiados
8- A Chegada
8- Matrix
10- Django
(Considero sequências 1 só)
1- Cara acho cada cena de Blade Runner fantástica,mesmo o segundo dando sono as vezes hahsha...Como trata o ser humano, a existência e a importância são fantásticas...Ótimas atuações,não tem nenhuma que eu possa reclamar Harrison Ford e Ryan Gosling se encaixaram mto bem nos personagens de sério estático hshsh,mas entre os dois o 1 eh meu preferido
2- Acho que não tem que falar nada né?Hahsa meu favorito eh o 1
3- O mais novo da Lista, que filme bom,assim que se faz um filme, sério a DC eh péssima em universo compartilhado mas comparada a essa obra e Watchmen os filmes da Marvel são lixo...Atuação fenomenal novamente do Joaquim...
4- Cara Joaquín Fênix é um puta ator,atuar sozinho em cena e mesmo assim sentirmos ele sente pela mudança de expressão eh fantástico,fora a ideia da importância ser legal tbm
5- Uma ótima adaptação mesmo mudando o final,tirando toda parte filosofica ainda tem a ação boa,mas como trata as visões de mundo são fantásticas
6- Grandes atuações,com a parte filosofica da importância e causa tbm hahsh,eu já tinha recebido o spoiler do final mas mesmo assim fiquei boquiaberto com a execução
7- Tarantino,nada mais pra falar,filme fantástico
8- saiu de menção honrosa e entrou para lista pois eh muito bom...Com ideias bacanas foge do alienígena e guerra
9- Matrix também nem tem oq falar né,toda parte filosofica mais a ação,estaria no topo se o 2 e 3 n fossem merda hsgag(Os: Animatrix eh mto bom vejam)
10- Tarantino de novo
Amon_Gwareth
Paragon
Sempre um desafio montar listas de filmes, seja pro chá da tarde ou pra top X (mesmo que quebrada por categoria, o que não é o caso aqui).
Fiz um brainstorm rápido, e veio essa. Não necessariamente é a minha top 10, mas definitivamente é parte dos meus favoritos.
Não vou enumerar pois não estão necessariamente em ordem de qualidade.
Jin-Roh (1999) - Drama, Hiroyuki Okiura
The Witch (2015) - Horror, Robert Eggers
La Piscine (1969) - Crime, Jacques Deray
Eyes Wide Shut (1999) - Thriller, Stanley Kubrick
Stalker (1979) - Sci-Fi, Andrei Tarkovsky
The Wolf of Wall Street (2013) - Drama, Martin Scorsese
Der Todesking (1990) - Horror, Jörg Buttgereit
The Housemaid (1960) - Drama, Ki-young Kim
Enter the Void (2009) - Drama, Gaspar Noé
Sin City (2005) - Crime, Frank Miller / Robert Rodriguez / Quentin Tarantino
Fiz um brainstorm rápido, e veio essa. Não necessariamente é a minha top 10, mas definitivamente é parte dos meus favoritos.
Não vou enumerar pois não estão necessariamente em ordem de qualidade.
Jin-Roh (1999) - Drama, Hiroyuki Okiura
The Witch (2015) - Horror, Robert Eggers
La Piscine (1969) - Crime, Jacques Deray
Eyes Wide Shut (1999) - Thriller, Stanley Kubrick
Stalker (1979) - Sci-Fi, Andrei Tarkovsky
The Wolf of Wall Street (2013) - Drama, Martin Scorsese
Der Todesking (1990) - Horror, Jörg Buttgereit
The Housemaid (1960) - Drama, Ki-young Kim
Enter the Void (2009) - Drama, Gaspar Noé
Sin City (2005) - Crime, Frank Miller / Robert Rodriguez / Quentin Tarantino
Haran
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SPOILERS LEVES
Tirei do top 10 não só O Senhor dos Anéis, mas sagas como Harry Potter, Star Wars, The Godfather, etc.
1. The Last Emperor - 1987 - Wiki - IMDB - Trailer
2. 活著 - To Live - 1994 - Wiki - IMDB - Trailer
3. 霸王別姬 - Farewell My Concubine - 1993 - Wiki - IMDB - Trailer
Esses três em minha mente funcionam como uma trilogia. Eles tratam da China republicana, um período riquíssimo e conturbado da China, que vai da proclamação da República (1911) até a Revolução Comunista (1949), e mais além, até a Revolução Cultural (1966-76), passando pela invasão japonesa, a guerra civil entre comunistas e nacionalistas, etc. The Last Emperor é um filme ítalo-britânico de Bernardo Bertolucci, e os outros dois são exemplares da quinta geração do cinema chinês,[1][2] que são filmes críticos ao governo comunista, e que por isso sofreram censura. Mas estão muito longe de serem apenas filmes políticos, têm toda uma estética e filosofias próprias, retratam questões e dimensões bastante universais. O The Last Emperor tem certo "espírito" dessa geração de cinema chinês, somado ao jeito mais ocidental de fazer cinema. Por isso eu colocaria no início da "trilogia", como uma introdução à temática mais palatável ao gosto ocidental. Inclusive, aliás, o diretor de Farewell My Concubine faz uma ponta no The Last Emperor, como ator.
The Last Emperor retrata a vida do último imperador da China, Pu Yi. É um filme de escala épica, e é um retrato bastante fiel historicamente da vida do último monarca. Pu Yi foi um sujeito um tanto quanto medíocre, mas teve uma vida muito privilegiada do ponto de vista de experiências: começou como imperador, depois foi preso, e acabou como um cidadão comum da República da China, e com algumas desventuras no caminho (o filme começa com ele já mais velho, e recontando sua história em flashback, então não é grande spoiler). Por ser um filme mais ocidental e se tratar da biografia de um monarca, serve como um introdução mais didática para filmes que se passam no período.
Alguém poderia acreditar que um filme focado no imperador é um filme de pouca significância "espiritual", por ser um filme de uma vida aristocrática, burguesa, longe da realidade humana como um todo. Nesse sentido, To Live complementa a "trilogia", assumindo o ponto de vista de uma família humilde e típica. E é um filme muito bom, que conseguiu fazer com que eu enxergasse (por exemplo) meus vizinhos e minha família naqueles personagens, que moram em outro lado do mundo, meio séculos para trás, e que são imbuídos de uma mentalidade político-ideológica com a qual não nutro nenhuma simpatia. O filme mostra detalhes da vida sob o regime de Mao, mas também retrata um sofrimento bastante universal.
Os três filmes tem uma pegada meio existencialista, pessimista. O primeiro um tanto quanto menos, porque é uma biografia, o que acaba sendo um defeito (inescapável) do filme: como se trata de uma figura real, é claro que sua vida vai ter muitos acidentes pouco "artísticos": a vida não tem arcos, não tem desfechos. A redenção do imperador, se é que existe, parece ocorrer mais por força externa do que por uma sincera deliberação espiritual, por exemplo. Mas é um defeito menor, justamente porque a vida do imperador foi bastante singular.
Enquanto o primeiro filme mostra uma visão aristocrática, e o segundo uma visão proletária, Farewell my Concubine retrata a visão de um cantor da ópera de Pequim, o que envolve a fuga do sofrimento não no poder e na riqueza, tampouco na vida cotidiana e no trabalho, mas através de um ofício virtuoso, capaz de dar sentido à vida. No caso, é a ópera de Beijing, mas é um caminho que poderia representar a arte como um todo, ou a religião, ou a ciência, ou a filosofia, enfim, qualquer tradição que dê sentido à vida através de um desvio de ofícios cotidianos. E a pegada do filme é que se trata de um caminho em última instância insatisfatório, sem esperanças e irracional, ainda assim é um bem valioso colocado em perigo por tendências da China moderna. Se trata de um espírito bem afim ao conservadorismo pessimista de Schopenhuaer.
4. Alexander - 2004 - Wiki - IMDB - Trailer
Alexandre foi um filme que foi tremendamente injustiçado na época de seu lançamento. É um filme fiel do ponto de vista histórico, e ainda assim dotado de um roteiro meio shakeasperano, de falas poéticas que poderiam ter saído de O Senhor dos Anéis, por exemplo. E de fato, o filme é um verdadeiro sucessor da trilogia do Peter Jackoson, tanto no tom de roteiro quanto em aspectos técnicos (batalhas, trilha sonora), tendo sido lançado um ano após O Retorno do Rei.
A grande crítica que o filme recebeu é que o filme não teria explorado o Alexandre poderoso, "fodão", preferindo um Alexandre problemático, "chorão". Nesse sentido, o filme, de 3h, só tem duas batalhas, e que pouco focam na "genialidade militar" de Alexandre, o que foi visto por muitos críticos como um demérito do filme. Ora, essas críticas mostram pouca abertura para o que o filme realmente quer tratar, que é menos sobre um general e mais sobre o poder do mito em descrever o caráter trágico da existência. Para tanto, faz uso de um herói trágico, e não de um herói glorioso.
Seria como reclamar de não ver um Hitler poderoso em "A Queda".... O filme poderia muito bem ter sido chamado "A Queda de Alexandre", porque o começo militar de Alexandre (no filme) já se dá em seu auge, na batalha de Gaugamela, e a partir daí é uma trajetória de queda. Mesmo a sua infância está retratada apenas como um fundamento para essa futura queda. Tanto é verdade, que a versão de diretor começa já na batalha de Gaugamela, e o que se passou antes é mostrado em flashbacks. Mas não seria necessário ver a versão do diretor ou tampouco mudar o título do filme, e sim apenas estar aberto à história que o filme quer contar.
Uma cena chave do filme é uma cena em que Filipe, pai de Alexandre, descreve cinco mitos para o jovem Alexandre (Aquiles, Prometeu, Édipo, Medeia, Héracles). Os cinco são heróis trágicos que reverberam e explicam a vida de Alexandre, contrapondo os ideais de glória e de afirmação da vida de Olímpia, mãe de Alexandre e incutidas no próprio Alexandre, como também os ideais de Aristóteles, que (no filme) são ideais tanto de racionalismo quanto de estoicismo. Os dois ideais se mostram insatisfatórios, o mundo se mostra pouco afeito tanto aos ideais de glória de Alexandre, quanto às tentativas de racionalizá-lo de Aristóteles (e é curioso que os mitos se mostram mais bem-sucedidos em fazê-lo). Também é um filme schopenhaueriano. Querer meramente "mais batalhas", "mais heroísmo", vai completamente contra o espírito do filme. De fato, o momento mais altivo de Alexandre, no filme, não é a batalha de Gaugamela, mas é quando ele quebrado e esgotado (apesar de ter sido vitorioso em batalha), decide abandonar sua jornada ao Leste. E é só nesse momento que compreende e se reconcilia com a figura do pai.
Outro ponto bastante criticado foi a atuação da Angelina Jolie, que seria muito nova para ser a mãe do Collin Farrel. Mas ela só contracena com ele em duas cenas. Uma delas (ambos de branco) é de fato uma cena horrível (dentre duas ou três más cenas do filme), mal dirigida e mal descrita, mas infelizmente é uma cena indispensável em termos de narrativa. Mas a outra cena (ambos de preto) é excelente. Então no fundo é só o pessoal caçando pêlo em ovo... Outra crítica é que o filme teria se focado muito na vida pessoal de Alexandre, o que também não tem cabimento... Se fôssemos comparar com filmes como Gladiador e Coração Valente, o tempo gasto em tela com relacionamentos do Alexandre é menor, e o enfoque é muito mais sutil.
5. Excalibur - 1981 - Wiki - IMDB - Trailer
Filme de Rei Artur, adaptação bastante fiel dos escritos medievais de Thomas Malory. Considero o melhor filme de fantasia do séc. XX, inclusive um antecessor de filmes como O Senhor dos Anéis e Alexandre. Aliás, curiosamente, como a Wiki conta, em determinado momento da produção eles pretendiam filmar O Senhor dos Anéis, e de fato o filme tem uma pegada que lembra Tolkien... Como um caráter meio crístico do Rei Arthur, que lembra bastante o Aragorn, caráter que não é presente em todos filmes de Rei Arthur... Até certas armaduras pouco realistas que lembram mais Minas Tirith do que a Idade Média. O Merlin irônico e fanfarrão decerto inspirou o Merlin do Bernard Cornwell...
6 . 태극기 휘날리며 - Tae Guk Gi: The Brotherhood of War - 2004 - Wiki - IMDB - Trailer
Filme sobre dois irmãos na Guerra da Coreia. É difícil explicar sem dar grandes spoilers, mas o filme (ainda que seja realista do ponto de vista dos elementos físicos, como cenários, batalhas, etc), tem uma pegada de filme de fantasia. O cenário idílico antes da guerra, por exemplo, não fica tão longe da idealização do Condado. Certos dilemas e escolhas parecem sair mais de Star Wars do que filmes de guerra típicos. Mas longe de ficar caricato ou viajado, pelo contrário, acaba elevando o filme dentre os filmes de mesmo gênero.
7. The New World - 2005 - Wiki - IMDB - Trailer
8. The Tree of Life - 2011- Wiki - IMDB - Trailer
Dois filmes de Terrence Malick.
9. Les Misérables - 2012 - Wiki - IMDB - Trailer
10. Mr. Nobody - 2009 - Wiki - IMDB - Trailer - Minhas reflexões.
Tirei do top 10 não só O Senhor dos Anéis, mas sagas como Harry Potter, Star Wars, The Godfather, etc.
1. The Last Emperor - 1987 - Wiki - IMDB - Trailer
2. 活著 - To Live - 1994 - Wiki - IMDB - Trailer
3. 霸王別姬 - Farewell My Concubine - 1993 - Wiki - IMDB - Trailer
Esses três em minha mente funcionam como uma trilogia. Eles tratam da China republicana, um período riquíssimo e conturbado da China, que vai da proclamação da República (1911) até a Revolução Comunista (1949), e mais além, até a Revolução Cultural (1966-76), passando pela invasão japonesa, a guerra civil entre comunistas e nacionalistas, etc. The Last Emperor é um filme ítalo-britânico de Bernardo Bertolucci, e os outros dois são exemplares da quinta geração do cinema chinês,[1][2] que são filmes críticos ao governo comunista, e que por isso sofreram censura. Mas estão muito longe de serem apenas filmes políticos, têm toda uma estética e filosofias próprias, retratam questões e dimensões bastante universais. O The Last Emperor tem certo "espírito" dessa geração de cinema chinês, somado ao jeito mais ocidental de fazer cinema. Por isso eu colocaria no início da "trilogia", como uma introdução à temática mais palatável ao gosto ocidental. Inclusive, aliás, o diretor de Farewell My Concubine faz uma ponta no The Last Emperor, como ator.
The Last Emperor retrata a vida do último imperador da China, Pu Yi. É um filme de escala épica, e é um retrato bastante fiel historicamente da vida do último monarca. Pu Yi foi um sujeito um tanto quanto medíocre, mas teve uma vida muito privilegiada do ponto de vista de experiências: começou como imperador, depois foi preso, e acabou como um cidadão comum da República da China, e com algumas desventuras no caminho (o filme começa com ele já mais velho, e recontando sua história em flashback, então não é grande spoiler). Por ser um filme mais ocidental e se tratar da biografia de um monarca, serve como um introdução mais didática para filmes que se passam no período.
Alguém poderia acreditar que um filme focado no imperador é um filme de pouca significância "espiritual", por ser um filme de uma vida aristocrática, burguesa, longe da realidade humana como um todo. Nesse sentido, To Live complementa a "trilogia", assumindo o ponto de vista de uma família humilde e típica. E é um filme muito bom, que conseguiu fazer com que eu enxergasse (por exemplo) meus vizinhos e minha família naqueles personagens, que moram em outro lado do mundo, meio séculos para trás, e que são imbuídos de uma mentalidade político-ideológica com a qual não nutro nenhuma simpatia. O filme mostra detalhes da vida sob o regime de Mao, mas também retrata um sofrimento bastante universal.
Os três filmes tem uma pegada meio existencialista, pessimista. O primeiro um tanto quanto menos, porque é uma biografia, o que acaba sendo um defeito (inescapável) do filme: como se trata de uma figura real, é claro que sua vida vai ter muitos acidentes pouco "artísticos": a vida não tem arcos, não tem desfechos. A redenção do imperador, se é que existe, parece ocorrer mais por força externa do que por uma sincera deliberação espiritual, por exemplo. Mas é um defeito menor, justamente porque a vida do imperador foi bastante singular.
Enquanto o primeiro filme mostra uma visão aristocrática, e o segundo uma visão proletária, Farewell my Concubine retrata a visão de um cantor da ópera de Pequim, o que envolve a fuga do sofrimento não no poder e na riqueza, tampouco na vida cotidiana e no trabalho, mas através de um ofício virtuoso, capaz de dar sentido à vida. No caso, é a ópera de Beijing, mas é um caminho que poderia representar a arte como um todo, ou a religião, ou a ciência, ou a filosofia, enfim, qualquer tradição que dê sentido à vida através de um desvio de ofícios cotidianos. E a pegada do filme é que se trata de um caminho em última instância insatisfatório, sem esperanças e irracional, ainda assim é um bem valioso colocado em perigo por tendências da China moderna. Se trata de um espírito bem afim ao conservadorismo pessimista de Schopenhuaer.
4. Alexander - 2004 - Wiki - IMDB - Trailer
Alexandre foi um filme que foi tremendamente injustiçado na época de seu lançamento. É um filme fiel do ponto de vista histórico, e ainda assim dotado de um roteiro meio shakeasperano, de falas poéticas que poderiam ter saído de O Senhor dos Anéis, por exemplo. E de fato, o filme é um verdadeiro sucessor da trilogia do Peter Jackoson, tanto no tom de roteiro quanto em aspectos técnicos (batalhas, trilha sonora), tendo sido lançado um ano após O Retorno do Rei.
A grande crítica que o filme recebeu é que o filme não teria explorado o Alexandre poderoso, "fodão", preferindo um Alexandre problemático, "chorão". Nesse sentido, o filme, de 3h, só tem duas batalhas, e que pouco focam na "genialidade militar" de Alexandre, o que foi visto por muitos críticos como um demérito do filme. Ora, essas críticas mostram pouca abertura para o que o filme realmente quer tratar, que é menos sobre um general e mais sobre o poder do mito em descrever o caráter trágico da existência. Para tanto, faz uso de um herói trágico, e não de um herói glorioso.
Seria como reclamar de não ver um Hitler poderoso em "A Queda".... O filme poderia muito bem ter sido chamado "A Queda de Alexandre", porque o começo militar de Alexandre (no filme) já se dá em seu auge, na batalha de Gaugamela, e a partir daí é uma trajetória de queda. Mesmo a sua infância está retratada apenas como um fundamento para essa futura queda. Tanto é verdade, que a versão de diretor começa já na batalha de Gaugamela, e o que se passou antes é mostrado em flashbacks. Mas não seria necessário ver a versão do diretor ou tampouco mudar o título do filme, e sim apenas estar aberto à história que o filme quer contar.
Uma cena chave do filme é uma cena em que Filipe, pai de Alexandre, descreve cinco mitos para o jovem Alexandre (Aquiles, Prometeu, Édipo, Medeia, Héracles). Os cinco são heróis trágicos que reverberam e explicam a vida de Alexandre, contrapondo os ideais de glória e de afirmação da vida de Olímpia, mãe de Alexandre e incutidas no próprio Alexandre, como também os ideais de Aristóteles, que (no filme) são ideais tanto de racionalismo quanto de estoicismo. Os dois ideais se mostram insatisfatórios, o mundo se mostra pouco afeito tanto aos ideais de glória de Alexandre, quanto às tentativas de racionalizá-lo de Aristóteles (e é curioso que os mitos se mostram mais bem-sucedidos em fazê-lo). Também é um filme schopenhaueriano. Querer meramente "mais batalhas", "mais heroísmo", vai completamente contra o espírito do filme. De fato, o momento mais altivo de Alexandre, no filme, não é a batalha de Gaugamela, mas é quando ele quebrado e esgotado (apesar de ter sido vitorioso em batalha), decide abandonar sua jornada ao Leste. E é só nesse momento que compreende e se reconcilia com a figura do pai.
Outro ponto bastante criticado foi a atuação da Angelina Jolie, que seria muito nova para ser a mãe do Collin Farrel. Mas ela só contracena com ele em duas cenas. Uma delas (ambos de branco) é de fato uma cena horrível (dentre duas ou três más cenas do filme), mal dirigida e mal descrita, mas infelizmente é uma cena indispensável em termos de narrativa. Mas a outra cena (ambos de preto) é excelente. Então no fundo é só o pessoal caçando pêlo em ovo... Outra crítica é que o filme teria se focado muito na vida pessoal de Alexandre, o que também não tem cabimento... Se fôssemos comparar com filmes como Gladiador e Coração Valente, o tempo gasto em tela com relacionamentos do Alexandre é menor, e o enfoque é muito mais sutil.
5. Excalibur - 1981 - Wiki - IMDB - Trailer
Filme de Rei Artur, adaptação bastante fiel dos escritos medievais de Thomas Malory. Considero o melhor filme de fantasia do séc. XX, inclusive um antecessor de filmes como O Senhor dos Anéis e Alexandre. Aliás, curiosamente, como a Wiki conta, em determinado momento da produção eles pretendiam filmar O Senhor dos Anéis, e de fato o filme tem uma pegada que lembra Tolkien... Como um caráter meio crístico do Rei Arthur, que lembra bastante o Aragorn, caráter que não é presente em todos filmes de Rei Arthur... Até certas armaduras pouco realistas que lembram mais Minas Tirith do que a Idade Média. O Merlin irônico e fanfarrão decerto inspirou o Merlin do Bernard Cornwell...
6 . 태극기 휘날리며 - Tae Guk Gi: The Brotherhood of War - 2004 - Wiki - IMDB - Trailer
Filme sobre dois irmãos na Guerra da Coreia. É difícil explicar sem dar grandes spoilers, mas o filme (ainda que seja realista do ponto de vista dos elementos físicos, como cenários, batalhas, etc), tem uma pegada de filme de fantasia. O cenário idílico antes da guerra, por exemplo, não fica tão longe da idealização do Condado. Certos dilemas e escolhas parecem sair mais de Star Wars do que filmes de guerra típicos. Mas longe de ficar caricato ou viajado, pelo contrário, acaba elevando o filme dentre os filmes de mesmo gênero.
7. The New World - 2005 - Wiki - IMDB - Trailer
8. The Tree of Life - 2011- Wiki - IMDB - Trailer
Dois filmes de Terrence Malick.
9. Les Misérables - 2012 - Wiki - IMDB - Trailer
10. Mr. Nobody - 2009 - Wiki - IMDB - Trailer - Minhas reflexões.
Última edição:
Siebel
A gente devia dançar mais
1. Birdman
2. La La Land
3. Blade Runner (clássico e 2049)
4. Senhor dos Anéis (triologia)
5. História de um casamento
6. A Grande Aposta
7. Her
8. Watchmen
9. Clube da Luta
10. A Chegada
Acho que não tenho muito o que falar separadamente deles pois eles todos tratam do humano e sua realidade, de muitas diferentes formas mas falam do ser humano e suas perspectivas... No Blade Runner sua insignificância, no Senhor dos Anéis sua bondade e amizade, em A Chegada sua linguagem e pensamento. Mas nesses três exemplos eu já faço um equívoco ao tentar exemplificar assim, pois tratam do humano e o humano é complexo, não dá para simplismente separar em partes numeradas, é um todo emaranhado, e para mim esses filmes expressaram muito bem isso, e eu sendo humano, me senti expressado nesses filmes...
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