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Tolkien e o número sete

Olha Kenia, eu também concordo com você e acho que Tolkien era extremamente devotado a estudos diversos. Mas eu realmente não posso afirmar se as coisas foram postas no livro como você disse no post anterior, não saberia dizer até que ponto vai essa questão nas obras do professor.
 
Olha Kenia, eu também concordo com você e acho que Tolkien era extremamente devotado a estudos diversos. Mas eu realmente não posso afirmar se as coisas foram postas no livro como você disse no post anterior, não saberia dizer até que ponto vai essa questão nas obras do professor.

FOI APENAS UMA DEMONSTRAÇÃO, PARA ASSIM MOSTRAR QUE O QUE CONTA NÃO É A QUANTIDADE DE VEZES QUE UM NÚMERO APARECE NAS OBRAS E SIM O SEU SIGNIFICADO "OCULTO".:yep:
 
Afirmar categoricamente, não dá. Mas com tantas evidências, é de se supor que Tolkien sabia muito sobre a simbologia, o misticismo envolvendo não só o número sete, mas vários números e/ou combinação deles.
Especialmente o sete, claro. Não acredito em apenas e tão somente "coincidências".
 
Afirmar categoricamente, não dá. Mas com tantas evidências, é de se supor que Tolkien sabia muito sobre a simbologia, o misticismo envolvendo não só o número sete, mas vários números e/ou combinação deles.
Especialmente o sete, claro. Não acredito em apenas e tão somente "coincidências".

Certamente não... Mesmo que ele não tivesse conhecimentos muito profundos no assunto, ele era um conhecedor de mitologias... Então alguma coisa tinha que saber.
 
Eh realmente existe uma quantidade muito grande de numeros 7, mais nesse caso concordo com o Menegroth, existem muitos outros números, com quanidade igual ou maior, mais entendo a sua posição Mestre Elrond Peredhil.
 
Sinceramente, eu simplesmente não entendo como as pessoas podem achar tantas coisas "ocultas" em coisas tão simples.
Pra mim, 7 é apenas um conceito inventado pelo homem pra simbolizar uma determinada quantidade de coisas inteiras quaisquer. Eu não entendo isso de um número ser especial ou coisa do tipo. Será que eu sou muito burro ou vocês que viajam demais?
 
A gente poderia encanar com o número 25: o conselho do Elrond foi dia 25, Frodo foi atacado (agora não sei se por Laracna, ou no Topo do Vento) no dia 25...
Tem um monte de números em todas as partes dos livros. Acho que talvez seja um acaso o sete aparecer um pouco mais que os outros.
 
Falando sobre o 7 e a obra do mestre, eu tenho uma opinião que - vale frisar - é baseada pura e unicamente no meu achismo.

Até onde sei, Tolkien nunca escreveu nada sobre a simbologia de seus números na obra e também não há nada claro na obra sobre isso; no Ainulindalë ou em qualquer lugar não há nada que explicitamente cite os números como entidades que possuam significados ocultos ou qualquer coisa assim. Por isso, a única coisa que podemos fazer é especular (pra desespero do Menegroth, hehehehe :mrgreen: ).

Realmente, Tolkien muito provavelmente usou este número mais vezes que o normal, mas acho que isso aconteceu somente porque em uma grande parte das mitologias e cosmogonias que influenciaram o mestre o número 7 era sagrado e aparecia muitas vezes. Penso que foi mais uma influência "por osmose" do que algo premeditado e estudado.

Sinceramente, acho demais afirmar categoricamente que tal influência é latente na obra, por isso compreendo muito bem a posição do Menegroth. O que eu entendi do que o Menegroth disse é que às vezes queremos achar chifre na cabeça de cavalo e ra mim alguns exemplos citados são exatamente isso, como por exemplo no fato de ter levado 7 anos entre uma batalha ou outra na 1ª Era ou o fato de que se subtraírmos 2 (Gandalf e Boromir) de 9 (o número dos caminhantes da Sociedade), obteremos 7. Do mesmo jeito podemos subtrair 2 (Frodo e Sam se separaram da sociedade) e teríamos 5, mas e daí? Também não entendi muito bem o exemplo da colega Kenia Rúbia sobre a solidão.

Agora, saindo um pouquinho do assunto Tolkien, ainda fico encucado como é que tantas pessoas acham que esse campo de conhecimento pode nos fornecer respostas e significados sobre a vida, universo e todas essas coisas sem resposta.
Eu não entendo porque que essa é uma "sabedoria sagrada oculta". Falando efetivamente, quais foram as coisas que esse tipo de sabedoria nos ajudou a compreender? Tivemos avanços no controle sobre as nossas próprias vidas? No controle sobre as forças naturais da Terra (não estou falando de nada oculto, estou falando de tempestades, mudança de estações, o passar dos dias etc.)? Conseguimos dar condições dignas pra população mundial?
Eu acho que sei em quais casos essas "sabedorias" místicas ajudaram a humanidade. Ou quando produziram algo de cunho artístico (pinturas, literatura, música etc.), ou quando passaram a se transformar em campos científicos, como a astrologia que deu origem à astronomia ou a alquimia que deu origem à química. Vale lembrar que estes campos científicos sim é que deram perpectivas reais para o ser humano ter maior conhecimento sobre o universo e condições de viver com mais qualidade.
Se a proposta da astrologia, numerologia, tarô, ou mesmo das religiões, é fornecer respostas sobre quem somos, por que estamos aqui, pra onde vamos e o que é o universo, então acho que todos esses campos de conhecimento simplesmente não conseguem atingir estes objetivos.
Acho muito engraçado a forma como as pessoas são, ora extremamente céticas, ora extremamente crédulas. Por exemplo, quando vamos comprar um Ipod no mercado livre, pesquisamos muito antes. Vemos quais são os pontos de credibilidade do vendedor e os comentários que outros usuários fizeram sobre ele. Pensamos em até que ponto é confiável comprar no ML. Em todos esses procedimentos estamos sendo céticos. Nunca enviaríamos mil reais pra alguém que se diz confiável, mas que nenhuma outra pessoa pode confirmar isto, ou se o vendedor oferece o objeto num site de procedência duvidosa etc. Porque é que pra essas coisas práticas somos bem céticos, mas pra pensar sobre coisas mais gerais sobre a vida e o universo passamos a aceitar respostas não verificáveis, significados ocultos e tudo o mais?

Não estou querendo ofender ninguém, só estou expondo minha opinião. Tento sinceramente entender os pontos de vista mais crédulos, porém minha experiência só me fez enxergar que tudo isso não fornece, nem de longe, respostas que me satisfazem.

Claro, com certeza existe também a possibilidade de eu ser um chato intransigente, burro e sem talento pra "enxergar" esses significados ocultos.

Mas é isto o que eu acho. Estou errado?
 
Última edição:
Acho que não tem nada haver...ha muita coisa e muitos números...
Impossível não se repetir muitas e muitas vezes o mesmo número...(ex:7)
Vc que ta paranóico com o nº '7'...
 
"Paranóia - psicose caracterizada por um conceito exagerado de si mesmo, de envolta com idéias de perseguição, reivindicação e grandeza, que se desenvolvem progressivamente, mas sem alucinações."

Tomando essa definição de paranóia, afirmo que não estou paranóico! Pelo menos, por enquanto... :mrgreen:

Quanto ao texto: fiz apenas um relação religião (catolicismo) - simbolismo - Tolkien, coisas que estão interligadas. É claro que o texto apresenta minha opinião e não é uma "afirmação categórica"...
 
O numero 7 e vários outros numeros têm uma explicação simples e matemática, mas também uma cabalistica. Não há duvida que ele ua o numeros "ao acaso" em datas, mas dado o seu interesse em mitologias e religiões tolkyen também os usa de uma forma forma simbolica. Se por influencia directa, por crença ou por mero acaso.... bom terá de ser ele proprio a responder.

mas isto o explica uma ligação e não a história em si e essa sim é fascinante!!!!!!!!!!
 
Nunca tinha analisado a obra de Tolkien sob a perspectiva dos números ou havia observado seus livros comparando-os com as passagens dos livros do catolicismo. Li a obra de Tolkien focando-me nela e me concentrando no seu universo fictício.
As comparações que vocês mostraram podem ter ou não sido propositais, tendo em vista que toda obra é composta influenciada pela bagagem de conhecimentos e crenças de seu escritor e, portanto, é possível encontrar semelhanças com coisas que Tolkien conhecia ou acreditava. Isso pode ter ocorrido de forma consciente ou através da ação do subconsciente, pois muitas vezes fazemos algo impulsionado por sentimentos que guardamos e nem sempre observamos sua manifestação. Agora, para saber exatamente o que o autor pensava ao escrever suas obras, só seria possível se ele tivesse escrito um livro "Os bastidores da Terra-média - A história por trás da história".
Ou, quem sabe, quando chegar nossa hora de nos encontrarmos pessoalmente com Tolkien!
 
Poutz eu ia fazer um tópico desses sobre o número sete...Sempre achei estranho também tanto sete na obra, ia perguntar porque
 
Tá, o sete tá presente, outros números estão presentes, tanto quanto, talvez menos e até talvez mais. Mas não vejo motivos para que Tolkien tenha colocado qualquer repetição de um número com algum sentido obscuro.
O sete é um número que não está só presente na religião católica (que por sinal como já foi dito tem o número 3 como sagrado), mas também em muitas surpestições de todo o tipo, não sei porque, mas não acho mesmo que Tolkien se preocupou com isso, o máximo que consigo pensar é que por ter tanto contato com esse número em várias situações ele acabou repetindo-o em algumas situações.
Mas isso vai de cada um e todos em algum grau fazemos relações numéricas, conscientes ou não. Por exemplo eu uso o sete quando quero me referir a algo "infinito", tipo: "Onde você estava? Fui umas sete vezes lá e não te achei", já o número dois eu uso pra tudo que refere-se a sorte, só porque foi o dia em que nasci, logo essas relações que fazemos, tem uma lógica própria, influenciada por algo sim...mas, vai saber pelo o que!
 

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