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Minha opinião é que Tolkien tinha convicção que a mitologia que ele criava era de faz de conta. Mas isso não o impediu de passar grande parte de sua vida "morando" na Terra-média. Ele teve sua mão arrancada junto com Beren, navegou pelos céus junto com Eärendil, foi coroado junto com Aragorn. E teve o privilégio de fazer isso antes de qualquer leitor.
Se você chama ou não isso de acreditar, aí é um problema de semântica.
Depois de toda essa "pancadaria", parece que as coisas se acalmaram um pouco... Mesmo assim, não deu pra deixar de ficar entusiasmado.
Sobre a racionalidade das obras de Tolkien, tem um palavra que define toda e qualquer possibilidade de isso ser ou não "racional": Verossímil, ou seja algo que não é, mas pode vir a ser verdade. O grande mestre nesse assunto é o incontestável Júlio Verne, que falou sobre submarinos antes mesmo de estes existirem de uma forma concreta e eficiente. Quem garante portanto, que Valinor não esteja em um outro planeta em alguma outra galáxia deste imenso Universo? Ou que um dia um exército de Noldor falando Quenya surgirá no quintal de sua casa saindo de um imenso portal dimensional, prontos para voltar a dar as aulas que a humanidade precisa sobre esse "mundão velho", e sobre como lidar com ele.
Sob esse ponto de vista, Tolkien poderia muito bem acreditar no que ele escreveu, talvez não por ele estar inventando tudo, mas pelo fato de que incorporou aspectos de uma mitologia, de uma cultura que já existia. Claro, dificilmente portais dimensionais passaram pela cabeça de Tolkien, ou até mesmo o universo, já que na época em questão, a maior preocupação era com a bomba que vinha dos aviões lá no céu e não com os outros planetas lá em outra galáxia.
O fato de que fantasia é fantasia não a torna uma mentira ou uma farsa, torna talvez uma possibilidade um tanto difícil de acontecer, mas nenhuma verdade (a não ser as divinas) é completa, e se analisar-mos a história, veremos que o próprio Isac Newton teve a boca calada pelas teorias de Einstein, e segundo as palavras do próprio: "Tudo é Relativo", e eu acredito que, seja no campo matemático, físico, ou imáginario, isso é aplicavel.
O fato de que a Mitologia Tolkieniana foi escrita pelo próprio, não descarta a hipótese de que ele próprio acreditava no que escreveu, ou talvez descreveu em sua obra. No entanto, essa é uma questão que apenas o dono da opinião que estamos a discutir pode dizer, e este alguém é Tolkien, qualquer outra resposta está no mesmo nível de todas as outras. (A não ser que o Cristopher Tolkien apareça aqui e comece a esclarecer umas dúvidas)
"1 - Dar crédito a; crer. 2 - Ter como verdadeiro."
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<o></o>Júlio Verne escreveu sobre coisas que não existiam no seu tempo e vieram a existir, mas daí a achar que o mesmo pode acontecer com Tolkien é outra história. Verne se baseou nos avanços de engenharia e física que aconteciam na metade do século XIX pra falar sobre viagens submarinas, espaciais etc. Nos livros dele é bem fácil encontrar trechos discorrendo sobre leis, hipóteses e teorias de física, química, geologia etc. Claro que teve muita coisa que ele falou que tava errado, mas como tudo aquilo se baseava, em maior ou menor grau, em conhecimento científico, então não é de se surpreender (embora sua mente fosse à frente de seu tempo) que décadas mais tarde suas máquinas fantásticas ganhassem vida.<o></o>
Surpreendente mesmo, a ponto de ser improvável seria se víssemos Elfos, Orcs e Nazgûl daqui a algumas décadas perambulando pela Rebouças. Afinal, Tolkien não se baseou em conhecimento científico para produzir sua ora.<o></o>
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Sobre os dois físicos qe vc citou, devo dizer que Sir Isaac Newton, apesar de ter sido muito provavelmente um dos cientistas mais xaropes que já existiu, não teve sua boca calada por Einstein. Não há uma situação cotidiana em que suas leis não funcionem. A Relatividade Geral de Einstein é apenas algo mais geral do que as leis de Newton, pois são capazes de descrever o que acontece quando temos algo se movendo muito muito rápido. Mas as Leis de Newton ainda são uma das proezas mais úteis do intelecto humano.<o></o>
E embora eu não seja um conhecedor da biografia de Einstein, penso que sua suposta frase "tudo é relativo" é empregada incorretamente na maioria absoluta das vezes. Não significa que a Relatividade Restrita ou Geral é uma lei do tipo "vale tudo". Significa somente que não há referenciais absolutos pra avaliar o movimento de um corpo, só isso.<o></o>
Então, acho que dos três campos que vc citou, apenas o imaginário pode confirmar a possibilidade de existirem elfos e hobbits, mas não a física ou a matemática. <?xml:namespace prefix = v ns = "urn:schemas-microsoft-com:vml" /><v:shapetype id=_x0000_t75 stroked="f" filled="f" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" oreferrelative="t" o:spt="75" coordsize="21600,21600"><v:stroke joinstyle="miter"></v:stroke><v:formulas><v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></v:f><v:f eqn="sum @0 1 0"></v:f><v:f eqn="sum 0 0 @1"></v:f><v:f eqn="prod @2 1 2"></v:f><v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></v:f><v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></v:f><v:f eqn="sum @0 0 1"></v:f><v:f eqn="prod @6 1 2"></v:f><v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></v:f><v:f eqn="sum @8 21600 0"></v:f><v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></v:f><v:f eqn="sum @10 21600 0"></v:f></v:formulas><vath o:connecttype="rect" gradientshapeok="t" o:extrusionok="f"></vath><o:lock aspectratio="t" v:ext="edit"></o:lock></v:shapetype><v:shape id=_x0000_i1025 style="WIDTH: 11.25pt; HEIGHT: 11.25pt" alt="" type="#_x0000_t75"><v:imagedata o:href="http://forum.valinor.com.br/images/smilies/icon_mrgreen.gif" src="file:///C:\Users\user\AppData\Local\Temp\msohtml1\01\clip_image001.gif"></v:imagedata></v:shape>