TiagoAlexandre
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Autor: Tiago Alexandre
Género: Fantasia
Título: Impérios de Ferro e Fogo (ainda em dúvida)
Género: Fantasia
Título: Impérios de Ferro e Fogo (ainda em dúvida)
NOTA: Este excerto é a minha primeira tentativa na literatura. Gostava de saber a vossa opinião e as vossas críticas construtivas. Desde já agradeço toda a ajuda e atenção que possam dispensar.
- Avante guerreiros, pela glória de Mindirra! – bradou Dannak correndo colina abaixo direito ao inimigo de espada em riste.
O solo rochoso tremia sob os passos apressados e determinados de milhares de guerreiros que seguiam o seu comandante e o ar enchia-se do clamor dos seus gritos, todos sedentos de sangue e de glória. Dannak desferiu um devastador embate com o seu escudo derrubando os dois soldados à sua frente e de seguida um duro golpe de espada que rasgou a armadura e o peito de um terceiro que gritou de dor.
- Undar! – gritou Dannak, virando-se para a colina atrás de si – Manda avançar a cavalaria!
Undar ergueu a sua espada ordenando a um oficial para levantar o estandarte negro que dava sinal à cavalaria para avançar. Um pequeno grupo de cavaleiros de armadura prateada montados em cavalos negros saíu de um aglomerado de árvores onde se havia mantido escondido dos olhos do inimigo e cavalgaram a toda a a brida em direcção às fileiras, atropelando os soldados que agora se mostravam surpreendidos pela carga.
- Empurrem-nos para o rio! – gritou Dannak incitando os seus homens.
- Meu Senhor.
Dannak fitava o rubi do cabo da sua espada que descansava ao seu lado.
- Majestade!
- Meu Senhor, sente-se bem? – ouviu perguntar. A voz parecia vir do seu lado direito.
Levantou-se do seu trono e fitou o enorme salão à sua frente. Murmúrios enchiam o salão enquanto as pessoas se entreolhavam. Dannak saiu do salão sem dizer uma palavra por um corredor do lado direito do trono.
- O que se passa? – ouviu perguntar.
Olhou para trás enquanto andava a passo lento pelo corredor e viu Undar. Este aparentava um ar preocupado. Undar era o seu amigo de infância e o seu conselheiro na corte. Não havia ninguém em quem confiasse mais do que Undar. Sem responder, virou à esquerda e abriu a porta dos seus aposentos. Dirigiu-se a uma mesa e pegou numa garrafa de vinho, servindo-o em dois copos e de seguida ofereceu um copo a Undar. Dannak acercou-se da janela e olhando para o céu e murmurou umas palavras imperceptíveis, o que obrigou Undar a aproximar-se.
- Estou cansado, Undar. Muito cansado. – disse sem se virar.
- Dannak, que se passa? – Undar tratava-o pelo próprio nome e sem cerimónias sempre que estavam a sós, tal era a amizade entre eles.
- Lembras-te da batalha última batalha que lutámos juntos? - virou-se para o seu amigo.
- Vagamente. Já se passaram muitos anos, meu amigo.
- Tenho saudades desses tempos, Undar. De cavalgar pelos campos de espda na mão, de sentir o choque entre as lâminas, a adrenalina no auge da luta. Agora é só cerimónias e bailes e julgamentos e reuniões. - Fitou com o olhar ausente as tapeçarias que revestiam as paredes dos seus aposentos. Eram tapeçarias ricas em cor e detalhe que retratavam os triunfos da história do império. - Estou cansado desta rotina da corte. E sinto-me velho. Quero voltar a sentir-me jovem. - apertou o punho com tanta força que os dedos pareciam ficar brancos.
Dannak tinha um porte poderoso que transmitia força e liderança, apesar de já ter os seus cinquenta anos. O cabelo grisalho dominava a sua cabeleira outrora negra como a noite e o seu semblante sempre fora duro, e apesar de já não ser tão activo como outrora, a sua figura ainda intimidava a grande maioria daqueles que se encontravam na sua presença, o que não surpreendia pois Dannak era senhor da cidadela de Mindirra, a maior cidade do Império das Terras do Sul e sua capital. Undar era dos poucos que não sesentia intimidado com Dannak e apesar de ter a mesma idade, aparenta um aspecto mais jovem ainda que também tivesse os seus cabelos grisalhos.
(…)
PRÓLOGO
- Avante guerreiros, pela glória de Mindirra! – bradou Dannak correndo colina abaixo direito ao inimigo de espada em riste.
O solo rochoso tremia sob os passos apressados e determinados de milhares de guerreiros que seguiam o seu comandante e o ar enchia-se do clamor dos seus gritos, todos sedentos de sangue e de glória. Dannak desferiu um devastador embate com o seu escudo derrubando os dois soldados à sua frente e de seguida um duro golpe de espada que rasgou a armadura e o peito de um terceiro que gritou de dor.
- Undar! – gritou Dannak, virando-se para a colina atrás de si – Manda avançar a cavalaria!
Undar ergueu a sua espada ordenando a um oficial para levantar o estandarte negro que dava sinal à cavalaria para avançar. Um pequeno grupo de cavaleiros de armadura prateada montados em cavalos negros saíu de um aglomerado de árvores onde se havia mantido escondido dos olhos do inimigo e cavalgaram a toda a a brida em direcção às fileiras, atropelando os soldados que agora se mostravam surpreendidos pela carga.
- Empurrem-nos para o rio! – gritou Dannak incitando os seus homens.
CAPÍTULO I
- Meu Senhor.
Dannak fitava o rubi do cabo da sua espada que descansava ao seu lado.
- Majestade!
- Meu Senhor, sente-se bem? – ouviu perguntar. A voz parecia vir do seu lado direito.
Levantou-se do seu trono e fitou o enorme salão à sua frente. Murmúrios enchiam o salão enquanto as pessoas se entreolhavam. Dannak saiu do salão sem dizer uma palavra por um corredor do lado direito do trono.
- O que se passa? – ouviu perguntar.
Olhou para trás enquanto andava a passo lento pelo corredor e viu Undar. Este aparentava um ar preocupado. Undar era o seu amigo de infância e o seu conselheiro na corte. Não havia ninguém em quem confiasse mais do que Undar. Sem responder, virou à esquerda e abriu a porta dos seus aposentos. Dirigiu-se a uma mesa e pegou numa garrafa de vinho, servindo-o em dois copos e de seguida ofereceu um copo a Undar. Dannak acercou-se da janela e olhando para o céu e murmurou umas palavras imperceptíveis, o que obrigou Undar a aproximar-se.
- Estou cansado, Undar. Muito cansado. – disse sem se virar.
- Dannak, que se passa? – Undar tratava-o pelo próprio nome e sem cerimónias sempre que estavam a sós, tal era a amizade entre eles.
- Lembras-te da batalha última batalha que lutámos juntos? - virou-se para o seu amigo.
- Vagamente. Já se passaram muitos anos, meu amigo.
- Tenho saudades desses tempos, Undar. De cavalgar pelos campos de espda na mão, de sentir o choque entre as lâminas, a adrenalina no auge da luta. Agora é só cerimónias e bailes e julgamentos e reuniões. - Fitou com o olhar ausente as tapeçarias que revestiam as paredes dos seus aposentos. Eram tapeçarias ricas em cor e detalhe que retratavam os triunfos da história do império. - Estou cansado desta rotina da corte. E sinto-me velho. Quero voltar a sentir-me jovem. - apertou o punho com tanta força que os dedos pareciam ficar brancos.
Dannak tinha um porte poderoso que transmitia força e liderança, apesar de já ter os seus cinquenta anos. O cabelo grisalho dominava a sua cabeleira outrora negra como a noite e o seu semblante sempre fora duro, e apesar de já não ser tão activo como outrora, a sua figura ainda intimidava a grande maioria daqueles que se encontravam na sua presença, o que não surpreendia pois Dannak era senhor da cidadela de Mindirra, a maior cidade do Império das Terras do Sul e sua capital. Undar era dos poucos que não sesentia intimidado com Dannak e apesar de ter a mesma idade, aparenta um aspecto mais jovem ainda que também tivesse os seus cabelos grisalhos.
(…)
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