O The Who foi uma das últimas bandas de rock clássicas que eu descobri e com certeza passou a ser uma das que eu mais gosto, poucas bandas conseguiram passar tanta agressividade e ao mesmo tempo refinamento e bom gosto em suas músicas, além de reunir quatro integrantes fora do comum, Peter Townshed-guitarrista e letrista de mão cheia, Roger Daltrey-um frontman perfeito, John Entwistle-baixista elegante e ao mesmo tempo super-agressivo e finalmente Keith Moon-um dos três melhores bateristas da história do rock, capaz de fazer as mais incríveis improvisações ao vivo. Vou falar sobre a discografia da primeira fase do grupo de longe a melhor e com diziam (e dizem) os fãs: it's the maximum rithym'n blues!
The Who Sings My Generation - 1966
O o debut da banda veio depois de muitos singles, é um bom disco, mas ainda muito ancorado na filosofia MOD, tem fortes influências de blues e jazz. Os destaques vão para a faixa de abertura Out in the Street e a ultra-clássica My Generation, com sua impressionante linha de baixo.
Nota: 6,0
A Quick One - 1967
Aqui o negócio melhora, mas ainda na mesma linha anterior. As músicas estão mais bem produzidas e soltas, destaques para Happy Jack, com um clima nostálgico muito bom e a mini-opera A Quick One, uma faixa incrivelmente bem trabalhada, dividida em quatro partes, onde se misturam, música country, blues e inclusive toques de cappela, era um anúncio do que viriam mais tarde com os famosos e espetaculares discos-opera.
Nota: 7
Who Sell Out - 1968
Amadurecimento audível nas letras, é um disco semi-conceitual, com as maiorias das músicas criticando a sociedade de consumo, também é um disco mais melódico e intrumentalmente mais trabalhado. Os destaques são a bela Tatoo e Our Love Was, is - aquele tipo de música que se pode cahamar de pérola.
Nota: 7
Tommy - 1969
Aqui o bicho pegou. Acho que ningúem na época estava preparado para tamanha maravilha. A ópera rock Tommy (vinil e cd duplo) que narrava em suas faixas de ponta a ponta a história de um garoto surdo, cego e mudo em busca de sua libertação arebentou os limites da originalidade e do bom gosto do rock, as letras são absurdamente bem elaboradas. Conceitual elevado à décima potência. Puta disco! As músicas combinam refinamento, com o uso de trompetes, violões e percussão, beirando a alguns momentos o rock progressivo; mas a bateria insana de Monn dava o tom agressivo. Destaque? O disco todo. Mas as minhas partes preferidas são, Overture, 1921, Pimball Wizard, I'm Free e There's a Doctor. Indispensável, a dica pra quem não quiser comprar é baixar a versão full no Kaazaa, acha-se facilmente.
Nota: 10
Live at Leeds - 1970
Um dos meus disco favoritos e provavelmente o melhor ao vivo que eu já ouvi. Só basta dizer que tem quase todas as melhores músicas dos discos e singles anteriores e o melhor de tudo o Tommy quase completo! Perfeito, mas essa versão extendida do disco só foi lançada recentemente em cd (versão Deluxe). Outra coisa notável é que as músicas estão com versões ultra -pesadas e brutais, é rock and roll em estado puro é como escutar músicas totalmente diferentes. Os instrumentos saltam das caixas de som. A guitarra esporra em altíssimo nível e faz solos improvisados de deixar Jimmi Page espantado. O baixo é tão presente, que pareçe uma guitarra-base, a bateria sola a todo momento e o vocalista conta piadas entre as músicas! Se quiser conheçer o Who, começe por este disco.
Nota: 10
Who's Next - 1971
Para quem pesava outra coisa complexa como o Tommy qubrou a cara, é um dico simples de rock mesmo assim é ótimo, sem retroceder no som, o teclado começa a se faze bem presente, e o albúm é bem coeso todas as músicas são legais. As melhores para mim são Bargain (ótimo refrão) e Won't Get Fooled Again (uma das marcas registradas do grupo)
Nota: 8,0
Quadrophenia - 1973
Outra e espetacular ópera rock (cd e vinil duplo), desta vez com um enredo menos viajante, contando a história de um adolescente perdido no meio de uma briga de gangues em Londres, sem saber de que lado ficar. É aqui que a banda atingiu o máximo de sua maturidade sonora, com músicas totalmente prgresssivas, como as longas intrumentais Quadrophenia e The Rock (uso intenso de sintetizadores). Mas sem negar as origens do rock mais simples, como as sensacionais 5:15 e Doctor Jimmy. É muito interessante notar sons incidentais combinando com as letras como barulho do oceano ou de carros em uma rodovia. Assim como o Tommy é um disco que deve ser escutado de uma só vez com se fosse uma só canção. Só não é melhor do que o Tommy pq o enredo é um pouquinho inferior. É só uma ressalva para Love, Reign O'er Me, uma das músicas mais belas já feitas.
Nota: 9,5
Bem pessoal, essa sem dúvida é melhor fase do Who depois a banda fez coisas interessantes, mas em alcançar o nível desses albums. Keith Moon morreu de Overdose de pílulas no fim dos anos setenta e John Entwistle morreu já velho no ano passado por overdose de cocaína.
O que vcs acham desta lenda? Para mim no mesmo nível (e em alguns pontos superiores) de outros monstros do Rock inglês, como Led Zeppelin e Deep Purple?
The Who Sings My Generation - 1966
O o debut da banda veio depois de muitos singles, é um bom disco, mas ainda muito ancorado na filosofia MOD, tem fortes influências de blues e jazz. Os destaques vão para a faixa de abertura Out in the Street e a ultra-clássica My Generation, com sua impressionante linha de baixo.
Nota: 6,0
A Quick One - 1967
Aqui o negócio melhora, mas ainda na mesma linha anterior. As músicas estão mais bem produzidas e soltas, destaques para Happy Jack, com um clima nostálgico muito bom e a mini-opera A Quick One, uma faixa incrivelmente bem trabalhada, dividida em quatro partes, onde se misturam, música country, blues e inclusive toques de cappela, era um anúncio do que viriam mais tarde com os famosos e espetaculares discos-opera.
Nota: 7
Who Sell Out - 1968
Amadurecimento audível nas letras, é um disco semi-conceitual, com as maiorias das músicas criticando a sociedade de consumo, também é um disco mais melódico e intrumentalmente mais trabalhado. Os destaques são a bela Tatoo e Our Love Was, is - aquele tipo de música que se pode cahamar de pérola.
Nota: 7
Tommy - 1969
Aqui o bicho pegou. Acho que ningúem na época estava preparado para tamanha maravilha. A ópera rock Tommy (vinil e cd duplo) que narrava em suas faixas de ponta a ponta a história de um garoto surdo, cego e mudo em busca de sua libertação arebentou os limites da originalidade e do bom gosto do rock, as letras são absurdamente bem elaboradas. Conceitual elevado à décima potência. Puta disco! As músicas combinam refinamento, com o uso de trompetes, violões e percussão, beirando a alguns momentos o rock progressivo; mas a bateria insana de Monn dava o tom agressivo. Destaque? O disco todo. Mas as minhas partes preferidas são, Overture, 1921, Pimball Wizard, I'm Free e There's a Doctor. Indispensável, a dica pra quem não quiser comprar é baixar a versão full no Kaazaa, acha-se facilmente.
Nota: 10
Live at Leeds - 1970
Um dos meus disco favoritos e provavelmente o melhor ao vivo que eu já ouvi. Só basta dizer que tem quase todas as melhores músicas dos discos e singles anteriores e o melhor de tudo o Tommy quase completo! Perfeito, mas essa versão extendida do disco só foi lançada recentemente em cd (versão Deluxe). Outra coisa notável é que as músicas estão com versões ultra -pesadas e brutais, é rock and roll em estado puro é como escutar músicas totalmente diferentes. Os instrumentos saltam das caixas de som. A guitarra esporra em altíssimo nível e faz solos improvisados de deixar Jimmi Page espantado. O baixo é tão presente, que pareçe uma guitarra-base, a bateria sola a todo momento e o vocalista conta piadas entre as músicas! Se quiser conheçer o Who, começe por este disco.
Nota: 10
Who's Next - 1971
Para quem pesava outra coisa complexa como o Tommy qubrou a cara, é um dico simples de rock mesmo assim é ótimo, sem retroceder no som, o teclado começa a se faze bem presente, e o albúm é bem coeso todas as músicas são legais. As melhores para mim são Bargain (ótimo refrão) e Won't Get Fooled Again (uma das marcas registradas do grupo)
Nota: 8,0
Quadrophenia - 1973
Outra e espetacular ópera rock (cd e vinil duplo), desta vez com um enredo menos viajante, contando a história de um adolescente perdido no meio de uma briga de gangues em Londres, sem saber de que lado ficar. É aqui que a banda atingiu o máximo de sua maturidade sonora, com músicas totalmente prgresssivas, como as longas intrumentais Quadrophenia e The Rock (uso intenso de sintetizadores). Mas sem negar as origens do rock mais simples, como as sensacionais 5:15 e Doctor Jimmy. É muito interessante notar sons incidentais combinando com as letras como barulho do oceano ou de carros em uma rodovia. Assim como o Tommy é um disco que deve ser escutado de uma só vez com se fosse uma só canção. Só não é melhor do que o Tommy pq o enredo é um pouquinho inferior. É só uma ressalva para Love, Reign O'er Me, uma das músicas mais belas já feitas.
Nota: 9,5
Bem pessoal, essa sem dúvida é melhor fase do Who depois a banda fez coisas interessantes, mas em alcançar o nível desses albums. Keith Moon morreu de Overdose de pílulas no fim dos anos setenta e John Entwistle morreu já velho no ano passado por overdose de cocaína.
O que vcs acham desta lenda? Para mim no mesmo nível (e em alguns pontos superiores) de outros monstros do Rock inglês, como Led Zeppelin e Deep Purple?