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The Tea Party

Progger58

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Para aqueles que eventualmente ainda não a conheçam, The Tea Party é uma banda canadense com carreira já relativamente prolífica, iniciada em princípios dos anos 90. Fazem uma espécie de hard rock bastante enérgico, meio dark, com alguns interessantes elementos progressivos e mais recentemente alguns flertes com Indie rock também, caracterizando-se ainda pela excelente qualidade das composições e pela integração de instrumentos indianos, árabes e africanos ao formato power trio do grupo. Caracteriza-se, também, pela incrível semelhança de timbre do vocalista Jeff Martin com o Jim Morrison (The Doors). Na verdade é impossível não pensar em Jim Morrison e The Doors ao se ouvir um disco do Tea Party, tamanha a semelhança. Estilisticamente a música do Tea Party também lembra bastante o Led Zeppelin.

O primeiro disco do grupo, homônimo, foi lançado em 1991, de forma independente (sendo a propósito também conhecido como The Indie Album). Nesse disco a sonoridade é bem hard rock realmente, com fortes elementos dos já citados The Doors e Led Zeppelin.

O primeiro album efetivamente maduro do grupo foi Splendor Solis, de 1993, que já trazia, incorporada à sua sonoridade típica, fortes elementos de world music, inclusive music celta.

O disco seguinte, The Edges of Twilight (1995), consolida a sonoridade marcante do Tea Party, com ampla utilização de instrumentação exótica e de arranjos elaborados, variações rítmicas diversas, etc.

Transmission, de 1997, também segue essa mesma linha, e começa a flertar com elementos de Indie rock e até alguma pinçada meio techno em um momento ou outro.

Já o seguinte, TripTych (1999), pode ser descrito como uma mistura desses dois discos precedentes, com uma certa tendência ao melódico em algumas faixas.

Em Interzone Mantras, de 2001, a banda flerta de vez com o Indie rock, produzindo um disco também excelente e que eu classificaria quase que como uma espécie de “Indie Metal”, mas ainda mantendo todas aquelas influências da música oriental presente nos discos anteriores.

O último disco deles, Seven Circles, infelizmente não conseguiu manter o alto nível de seus predecessores (NMHO), abdicando das interessantes variações presentes nos discos anteriores em favor de um disco mais comercial.

Difícil é apontar um disco que sintetize o que seja realmente fundamental dentro da discografia do Tea Party, pois de Edges of Twilight a Interzone Mantras, todos são excelentes e têm cada um deles uma assinatura sônica bem própria, de forma que o ideal seria começar por algum deles e depois ir adquirindo os outros paulatinamente. Pelo menos foi isso o que eu fiz e estou muito satisfeito por assim haver procedido.

Saudações,
Demétrio.
 
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