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The Beatles

Beatles, Let it Be - Naked

Let it be... naked
Por Alexandre Nagado
19/9/2003

Let it be... naked, a nova versão do último álbum oficial dos Beatles, chegará às lojas no dia 17 de novembro (e não 3 de outubro, como anunciado antes), com grande campanha de divulgação.

A capa, feita a partir de um negativo da original, não deixa dúvidas de que não é apenas uma remasterização ou nova mixagem, mas um novo item obrigatório para colecionadores. Será um álbum duplo, sendo que o primeiro CD mostrará, numa ordem diferente, as músicas "despidas" do Let it be original e o segundo apresentará trechos de conversas e gravações. Um encarte com fotos e informações completará esse importante lançamento da EMI.

Amigo de John Lennon, o produtor Phil Spector teve seu trabalho muito criticado por Paul McCartney, que finalmente comemora a publicação do álbum tal qual imaginara. Para tanto, contou com o apoio de George Harrison, que chegou a aprovar o trabalho antes de falecer, e do sempre companheiro Ringo Starr.

Com a preservação dos arranjos tal qual foram concebidos em 1969, Let it be... naked é aguardado como uma grande demonstração da força do som dos Beatles, uma banda coesa e experiente, apesar das brigas que rolaram durante as gravações.


Parece interessante. Eu também nunca fui muito fã do trabalho de Spector em Let it Be.
 
Eu gosto bastante de Beatles, mas ainda falta bastante para lançar, quando lançar eu vou comprar. Já tem a capa em figura, se alguém tiver poste aqui. :wink:
 
Let It be... naked

Quando eles se separaram, John pediu pra Phill colocar o máximo de detalhes no último álbum. Paul sempre reclamou disso. Eu também acho em que algumas músicas ficaram exageradas como The Long And Winding Road.
 
Let It Be... Naked

A capa do cd Let It Be... Naked é essa.
let-it-be-naked.jpg

Trocaram a foto de George porque na capa do Let It Be (<-- o meu avatar agora <-- ) , ele ficaria muito feio o negativo dele.
 
Beatles

Spencer Leigh, da BBC, organizou um disco baseado em faixas da carreira-solo dos Beatles, gravadas no ano seguinte à sua separação.

O album seria chamado “Finishing School”. Abaixo segue o alinhamento, com comentários do próprio Spencer.

FINISHING SCHOOL

Lado Um

(1) COME AND GET IT (Paul McCartney) (2.30)
”Paul gravou esta demo para o Badfinger em julho de 1969, enquanto os Beatles estavam gravando “Abbey Road”. Tem a cara de uma canção dos Beatles e foi incluída em “Anthology 3”, em 1996.”

(2) INSTANT KARMA (John Lennon) (3.20)
Em 1970, John Lennon escreveu, gravou e lançou este single da Plastic Ono Band num período de uma semana.”

(3) NOT GUILTY (George Harrison) (3.20)
”Por volta de 1969 (sic), George Harrison estava recebendo críticas por ter persuadido os outros Beatles a seguirem o Maharishi, por isso escreveu esta defesa, “Not Guilty”. Os Beatles levaram 102 takes para completá-la e mesmo assim ela permaneceu inédita até “Anthology 3”, em 1996.”

(4) ANOTHER DAY (Paul McCartney) (3.40)
Uma deliciosa transcrição da vida suburbana, tipicamente McCartney. Foi seu primeiro single, lançado em fevereiro de 1971.

(5) MY SWEET LORD (George Harrison) (4.30)
Provavelmente esta seria o single desse meu álbum fictício. George foi o primeiro Beatle a ter um primeiro lugar nas paradas com um disco solo, e ele impediu que “Another Day” ganhasse a posição. George está em seu momento mais místico nesta música.

(6) GOD (John Lennon) (4.10) ]
John Lennon não teria ficado muito feliz com os sentimentos de “My Sweet Lord”, como indica esta faixa de seu primeiro álbum solo, “John Lennon / Plastic Ono Band”.


Lado Dois

(1) POWER TO THE PEOPLE (John Lennon) (3.20)
Os Beatles costumavam abrir os lados de seus álbuns com os agitos de John Lennon, vide “Revolution” (sic) no White Album e “Come Together” em Abbey Road. Este é outro exemplo.

(2) MAYBE I’M AMAZED (Paul McCartney) (3.40)
Uma grande balada do primeiro disco solo de Paul, “McCartney”. Uma verdadeira sucessora de “The Long And Winding Road” e “Let It Be”.

(3) IT DON’T COME EASY (Ringo Starr) (3.00)
Primeiro single solo de Ringo e um sucesso do Top 10 em abril de 1971. Ela mostra como ele cresceu como compositor e traz George Harrison na guitarra.

(4) I LIVE FOR YOU (George Harrison) (3.35)
Uma canção impressionante de George Harrison, que ele acabou descartando de “All Things Must Pass. Ela foi depois incluída como uma bonus track na versão remasterizada do CD lançado em 2001.

(5) BABY PLEASE DON’T GO (John Lennon) (4.30)
John Lennon se esgoelou durante “I Want You (She’s So Heavy), de Abbey Road, e fez algo parecido com este rock and roll gravado nos estúdios Olympics, durante as sessões para o LP “Imagine”, em 1971. Uma boa música para finalizar “Finishing School”, mas então........após um intervalo de 20 segundos...

(6) THE LOVELY LINDA (Paul McCartney) (0.45)
Assim como “Her Majesty” em Abbey Road, “Finishing School” termina com este fragmento de uma canção do álbum “McCartney”.

Só acho que deveria ter aí também o All Things Must Pass do George Harrison porque eles ensairam essa música nas sessões do Let It Be.
 
A história é fascinante e muito bem bolada, mas também não tenho certeza se foi jogada de marketing mesmo dos caras.

E é claro que o Paul não morreu.

Aliás, minha fase preferida dele é com o Wings, na déc. de 70.
O cara é um gênio!
 
nossa beatles é a melhor banda que já existiu..nossa é d++...adoro passar o dia no sitio do meu tio ouvindo os discos dos beatles..aquele som de vitrola..mais beatles é muito legal..eu adoro..
 
Esse Finishing School poderia ter Ebony and Ivory. :| Mas o repertório está bom sim.

Sobre o Let it Be naked, a idéia é boa mas essa capa não tem cara de capa de disco dos Beatles. :roll: Tá, eu to sendo chato, eu sei.
 
Eru disse:
Esse Finishing School poderia ter Ebony and Ivory. :| Mas o repertório está bom sim.

Sobre o Let it Be naked, a idéia é boa mas essa capa não tem cara de capa de disco dos Beatles. :roll: Tá, eu to sendo chato, eu sei.

chato ou não, concordo com vc! :|
parece coisa de designer amador... sabe qundo vc acaba de descobrir photoshop? :roll:
 
Puts, qualquer peido que os Beatles gravaram vende como água. Sinceramente, beatles é a banda mais superestimada da história.
 
aff.... essas coletâneas não tem nada de novo.. se vamos falar de Beatles, que seja algo mais "exótico": alguém possui a série 30 Days??? p quem não sabe são od dias de gravação do projeto Get Back / Let it Be...
 
e sobre esse FINISHING SCHOOL ... eu tenho ele em bootleg. ele existe sim... mas só por exportação e com muita sorte :lol:

Falando em boots, tem um muito bom que é o White Album em mono e alternativo... e além do mais uma ótima notícia para os fãs de Beatles: sabem aqueles discos que eram lançados em vinil pela Capitol norte-americana bem no começo da Beatlemania??? bem... eles estão sendo relançados com o alinhamento original da época e em um Box! quem quiser eu mando mais notícias... eles vão sair em novembro por uns 60 dólares..... e além disso terá o Rock and Roll do Lennon remasterizado e com bônus (infelizmente esses bônus são do Roots... então p quem já tem não muda muito, apenas a qualidade do som) e o acústico do Lennon tb! q são gravações caseiras e com caixa rítmica com som de excelente qualidade... mas p quem tem o Lost Lennon Tapes... tb não tem muita coisa nova não.... até mais pessoal!
 
As melhores músicas dos Beatles, IMO.

TOP 10 - BEATLES

And i love her. Por sua singeleza (as 4 notas da frase introdutória da guitarra delimitam a tonalidade e a harmonia da canção) e lirismo. A bateria, quase tropical, maravilhosa.

Help! Resumo perfeito da primeira etapa dos Beatles (a época beat, que ainda que muitos considerem menos importante por tratar-se de música aparentemente simples, tem momentos de qualidade igual a qualquer outra coisa que se fez posteriormente). Os primeiros compassos introdutórios da canção esquematizam o que depois será a canção mesma, com esse crescimento harmonico até o ápice final e posterior descida até a tônica, e volta a começar. A destacar o baixo, que é o autêntico motorista do tema (a guitarra rítmica tem menos presença, e os espaços entre os acordes se recheiam no refrão com a guitarra solista), e as originais harmonias vocais.

In my life. (como me impus um limite de uma canção por disco - dentre os discos que mas me agradam - deixo duas jóias do Rubber Soul como Nowhere man e Girl, infelizmente) Cheia de nostalgia, foi várias vezes aclamada como a melhor canção dos Beatles, talvez por suas forçadas harmonias vocais, talvez pela continuidade que dá que o refrão segue à estrofe sem solução de continuidade fundindo-se numa só longa frase, talvez pela barroca parte intermediaria simulando um clavicórdio, ou talvez pela subida de oitava do final.

For no one. (igual a antes, deixo fora a revolucionária e futurista Tomorrow never knows, e a barroca e estilosa Eleanor rigby) De melodia precisa e composição harmônica e acadêmica, é uma peça que reflete perfeitamente o talento de Mccartney para compor canções atemporais; o suave balanço entre as estrofes faz que pareça uma valsa, ainda que esta em ritmo de 4*4 e o interlúdio de corne-inglês, ainda que alheio em princípio ao tema, encaixa perfeitamente neste, dando novamente à canção um gosto clássico.

01. A day in the life. Celebrada como outro dos ápices musicais dos Beatles, me produz sensações encontradas: sempre senti que os caóticos crescimentos orquestrais e a parte intermediaria de mcartney estragavam, ou, ao menos, não embelezavam nem contribuíam nada, a uma das melodias mas surpreendentes de Lennon,que, apoiada no imaginativo baixo (mistura de sublinhado e de contraste) e balanciando-se com a percusão dos maracás, sobre assuave guitarra rítmica que se funde com o piano, mas contundente, para ascender ao infinito, de onde não deveria baixar nunca (mas, infelizmente, o faz).

Your mother should know. (me permito uma licença pessoal, para deixar de fora as enormes I am the Walrus, Strawbery fields forever e The fool on te hill) Ainda que passa por ser uma canção menor do estranho disco do que faz parte, a quantidade de mudanças de conforme que contém a melodia, todos eles muito próximos entre si e entre a tonalidade dominante, assim como o fato de que estruturalmente simplesmente há uma longa frase melódica que se repete sinuosamente ao longo de todo o tema (sem refrão, e com um singelo middle eight de teclado com fundo de orgão que se repete um par de vezes), numa espécie de melodia infinita que se desvanece ao final com um longo fade (ainda que alguns críticos o interpretaram como manifestação do esgotamento criativo dos Beatles, ao ser incapazes de criar um refrão ou uma parte intermediaria de entidade própria, parece mas justo valorizá-lo como um trabalho de sólida construção melódica, cuja força radica em não precisar dos anteriores para dar vigor à obra)

Rocky raccoon. (do irregular White Album. Segunda licença que me permito, ao não ser das mas representativas do mesmo: While my guitar gently weeps, Piggies, Revolution, Helter skelter...) menosprezada pela critica, que a considera uma brincadeira, uma canção para encher o disco, tem no entanto o valor adicionado da originalidade (uma sorte de balada folk do oeste), assim como as acerelações no tempo e posteriores freios sustentados no piano, tocado ao estilo do oeste (saloon piano) com esses acordes golpeados ritmicamente e as notas trêmulas.

Golden slumbers. (na ultima grande obra dos Beatles, a prefiro frente a outras maravilhas como Come together, Something, Here comes the sun, a divertida Polythene pam, ou a surpreendente Because - minha outra favorita-) De todas as grandes baladas que Mccartney escreveu nos Beatles (Hey Jude, Let it be, The long and winding road, The fool on the hill...) esta é sem dúvida a mas perfeita. O baixo destaca entre o grandioso fundo orquestral, que aparece e desaparece ao longo da canção alternando momentos de enormidade com outros, e que contínua em Carry that weight (que retoma a melodia maravilhosa da complexa You never give me your money), para terminar de forma excessiva em the end. Monumental.

Across the universe. (menciono a maravilhosa I, me, mine; que fechou a trajetória de uma das mas grandes bandas da história: foi a ultima canção que gravaram os Beatles) Balada cósmica de Lennon, com a super-produção do genial Phil Spector (com coros e fundos de guitarra wah wah), contém uma de suas linhas melodicas mais fortes, de aqui que a canção não nessecita mais que a introdução da guitarra, os acordes descendentes, e um pequeno refrão. Surpreendentemente, alguns críticos valorizaram negativamente precisamente isto ,o fato de que Lennon não escrevesse um refrão e/ou uma parte intermediaria de entidade que servisse de contraste à melodia das estrofes.

Yesterday. Por que me parece absurdo deixá-la fora de uma seleção dos Beatles, ainda que seja tópica, se tenha escutado até a saciedade, e não seja representativa do estilo de música da banda. A mudança, provavelmente é a que melhor representa o passo a maturidade na composição, arranjo e produção dos Beatles (o transito de sua primeira etapa, culminado com o disco Help!, à seguinte, a partir do Rubber soul), é aqui que conseguiram, se não a admiração, ao menos o respeito dos críticos e compositores de outros estilos de música aparente mas sérios (clássicos, vamos), é de uma singeleza tremendamente bela, com esse quarteto de corda, parece tão frágil que vai romper em qualquer momento.... e, foda-se, é que é a canção mais popular da história.

Qual são seus TOP10 deles???
 
Última edição:
Peculiaridades dos Beatles que você só encontra em tópicos aleatórios no orkut: aos 5:36 de Hey Jude, ouve-se "Pega o cavaquinhoo!" Escutem, não pode ser outra coisa :think:
 
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band

01. When I'm 64 [10]
02. A Day In The Life [10]
03. With A Little Help From My Friends [9]
04. She's Leaving Home [8]
05. Lucy In The Sky With Diamonds [8]
06. Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band [7]
07. Within You Without You [7]
08. Lovely Rita [7]
09. Getting Better [6]
10. Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Reprise) [6]
11. Being For The Benefit Of Mr. Kite [6]
12. Fixing A Hole [6]
13. Good Morning Good Morning [5]
 

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