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The Authority

V

Saloon Keeper
The Authority mostra um grupo de heróis que foi criado para combater ameaças extremas, um reflexo do "novo mundo" que conhecemos agora, em que terroristas podem fazer uma grande diferença nos rumos do planeta. O Authority é a "autoridade máxima" quando o estino da Terra está em jogo, e eles não se prendem a convenções ultrapassadas como "não matar", por exemplo. Um ponto interessante é que os personagens chingam, bebem, fumam e há até personagens homossexuais (o que não seria nehum espanto em caras que usam roupas colantes).
 
The Authority seguiou um ótimo caminha na mão do seu criador, Warren Ellis. Depois da saída dele, o Mark Millar conseguiu segurar as pontas com qualidade, mas não achei tão bom quanto o Ellis, nem na construção das histórias quanto nos diálogos. Todos que sucederam o Ellis pareciam querer imitar o estilo dele, não gostei disso.

E também não gostei da arte do Frank Quitely na revista. Todo mundo parecia que tinha lasanha debaixo da pele. :?
Uma tonificação feia da massa muscular. Espero sinceramente que minha opinião mude quando eu der uma olhada na arte dele em X-Men.

Depois deles, foram entrando outros roteiristas, como Tom Peyer (uma merda até agora) e desenhistas como Dustin Nguyen (horroroso, tentando copiar o Quitely).

Li até o número 24 e atualmente a série tá um lixo. Pegaram o estilo do Ellis e abandonaram o conteúdo pra só usar os palavrões e piadinhas sujas. Desde a saída dele que a série começou a decair.

Espero que ele fique um bom tempo ainda em Planetary, que anda às mil maravilhas até o número mais recente. :grinlove:
 
Eu acho que o Authority melhorou muito depois da saída do Ellis.

Tanto que o melhor arco pra mim, de longe, foi "Earth: Inferno", seguido de "The Nativity".

O único arco do Ellis que eu gostei mesmo foi "Outer Darkness", porque foi o único em que ele ousou de verdade, colocando até referências a "2001: UONE".

Agora, Fox, convenhamos. Desconsiderando os poderes de cada um, o Ellis não tinha desenvolvido decentemente nenhum personagem, pelo menos não no nível que o Millar desenvolveu. Quem era a Swift pra quem não lia Stormwatch? Uma mina com asas, só isso. Quem era o Doutor? Um cara que podia ser viciado em drogas, embora isso nunca tenha sido explorado. Quem eram Midnighter e Apollo? Dois caras que poderiam ser gays. O Ellis não se aprofundou em ninguém, nem explorou as referências como o Millar fez. Só o fato deles terem enfrentado o "Jack Kirby" e os "Vingadores" em "The Nativity" já mata a pau tudo que o Ellis fez.

E eu não tenho problemas com a arte do Quitely. Ela é estranha, mas o Authority é estranho.

Além disso, a abordagem do Millar depois da morte de um dos protagonistas faz muito mais sentido, se você for analisar a coisa. O fato dos personagens começarem a tomar ações mais diretas e conseqüentemente ganharem o status de celebridades foi um toque de mestre.

Eu não li o último arco do Millar, então não posso opinar sobre ele. Li só a primeira parte, onde o Authority é "substituído", e não entendi patavina. Aliás, preciso ler o resto o mais cedo possível, pra saber o que aconteceu.
 
Os homossexuais são o "batman meia-noite" e o "super homem apolo", né? Infelizmente li muito pouco, mas adorei!
 
V disse:
o Ellis não tinha desenvolvido decentemente nenhum personagem, pelo menos não no nível que o Millar desenvolveu.

É, eu tambem senti isso. gostei mesmo foi das histórias, excluindo esse fator, e também pelo puta traço do Cassaday.

Só o fato deles terem enfrentado o "Jack Kirby" e os "Vingadores" em "The Nativity" já mata a pau tudo que o Ellis fez.

Ok, admito que gostei pra caramba da solução que eles apresentaram pro "problema Kirby".

E eu não tenho problemas com a arte do Quitely. Ela é estranha, mas o Authority é estranho.

Nhé. Não é o tipo de estranheza com a qual eu compactuo. Os rostos ficaram... feios. =/

E não senti intenção disso ali, durantea estada nele na revista. É daquele jeito memso em outros trabalhos dele?

Além disso, a abordagem do Millar depois da morte de um dos protagonistas faz muito mais sentido, se você for analisar a coisa. O fato dos personagens começarem a tomar ações mais diretas e conseqüentemente ganharem o status de celebridades foi um toque de mestre.

Eu gostei disso. Tive medo do Millar usar essa mudança de atitude como pretexto pra muita sanguinolência, mas teve um propósito.

Sei lá, no fim das contas tô com a impressão de que curti mais a época Ellis-Hitch por causa do segundo. :mrgreen:

Eu não li o último arco do Millar, então não posso opinar sobre ele. Li só a primeira parte, onde o Authority é "substituído", e não entendi patavina. Aliás, preciso ler o resto o mais cedo possível, pra saber o que aconteceu.

Em primeiro lugar, tiraram o Millar pra colocar esse cara que falei lá no outro post. Por enquanto não curti, apesar de terem sido poucas histórias. Não gostei de jeito nenhum do desenhista, o pior até agora.

Vou esperar você ler pra gente trocar idéia de novo. Só sei que até o momento minha fé é pouca nessa nova saga.
 
Fox disse:
V disse:
o Ellis não tinha desenvolvido decentemente nenhum personagem, pelo menos não no nível que o Millar desenvolveu.

É, eu tambem senti isso. gostei mesmo foi das histórias, excluindo esse fator, e também pelo puta traço do Cassaday.

Hitch.

Ele tá muito melhor nos Supremos.

E eu não tenho problemas com a arte do Quitely. Ela é estranha, mas o Authority é estranho.

Nhé. Não é o tipo de estranheza com a qual eu compactuo. Os rostos ficaram... feios. =/

E não senti intenção disso ali, durantea estada nele na revista. É daquele jeito memso em outros trabalhos dele?

Nos X-Men tá melhor. Mais definido. Mas o estilo dele é aquele mesmo, meio europeu. É questão de custume.
 
Europeu. Figuras "compridas", traço solto, enquadramento amplo, pouca sombra, praticamente nenhuma hachura, seqüências prolongadas, ausência de elementos de ação (efeitos sonoros, linhas de movimento, etc), etc.
 
Vou falar um pouqinho sobre esse supergrupo.

Os primeiros arcos de histórias no começo acabei achando tudo muito exagerado, é um tal de destruir o planeta inteiro a todo instante; só Los Angeles foi destruída bem umas três vezes, mega-explosões, milhares de corpos etc. Depois fui percebendo o quanto isso foi intecional pelo argumentista, ele quis mostrar a ação de super-heróis em escala extrema, uma coisa nunca antes vista, e comecei a achar tudo bem legal, principalmente pq os arcos fecham de forma redonda, as ameaças são totalmente aniquiladas pelos heróis, não dando chance de retornarem depois.

Outra coisa bem incomum é o poder de alguns dos sujeitos, bem esquisitos e sem lógica nehuma, como o do Jack, que controla as construções das cidades e da Sparks que é um espírito de um século, interessante é notar que essa denominação do poder de Sparks é um conceito bem subjetivo e vazio já que os começos e fins de século são apenas contagens de 100 anos feita pelo homem ocidental depois do nascimento de Cristo. Claramente é uma opção de evidenciar mais um lado mais cool de superpoderes.

A disparidade de forças entre alguns membros do grupo tb é gritante: Apollo e Doutor são praticamente semideuses, arrasam com tudo num piscar de olhos, enquanto Meia-Noite e Rapina por exemplo tem que suar a camisa pra derrotar os inimigos. Mas isso claramente é para dar mais movimento nas ações.

Ah, tenho uma dúvida: no arco Natividade, aqueles sujeitinhos escrotos que o grupo enfrenta em Cingapura são uma paródia dos Vingadores não? O triste fim daquele pseudo-capitão américa foi hilário.
 
Waters disse:
Outra coisa bem incomum é o poder de alguns dos sujeitos, bem esquisitos e sem lógica nehuma, como o do Jack, que controla as construções das cidades
Esquisitos até podem ser, mas não sem lógica.
A origem dos poderes do Jack são mostradas em Stormwatch, assim como da Rapina.
Fora que ele não apenas controla as construções das cidades, mas se comunica com elas... ele usa as cidades como se fosse uma extensão de si mesmo. Uma extensão de seus sentidos.
Spoiler disse:
Os poderes do Jack foram conseguidos devido a inúmeras abduções alienígenas, onde foram implantados vários órgãos e "acessórios" nele.

e da Sparks que é um espírito de um século, interessante é notar que essa denominação do poder de Sparks é um conceito bem subjetivo e vazio já que os começos e fins de século são apenas contagens de 100 anos feita pelo homem ocidental depois do nascimento de Cristo. Claramente é uma opção de evidenciar mais um lado mais cool de superpoderes.
Os poderes dela não são denominados como Espírito do Século. Ela é denominada assim... mas tb existem outros Espíritos do Século além dela. :wink:
Seus poderes são simplesmente se transformar e manipular a eletricidade. Nada de anormal dentro de um universo de heróis.

A disparidade de forças entre alguns membros do grupo tb é gritante: Apollo e Doutor são praticamente semideuses, arrasam com tudo num piscar de olhos, enquanto Meia-Noite e Rapina por exemplo tem que suar a camisa pra derrotar os inimigos. Mas isso claramente é para dar mais movimento nas ações.
Disparidade de forças acontece em qq grupo de super heróis.
O Meia-Noite tem um sistema imunológico totalmente avançado e rápido. É uma espécie de fator de cura. o que faz dele um dos mais poderosos, apesar dele não ter força bruta.
Rapina é como se fosse um equivalente ao Gavião Negro com menos força.
Portanto não vejo tanto pelo lado de "disparidade", já que cada um cumpre sua função dentro do grupo.
O Apolo é a força bruta, a Sparks é a liderança, a Maquinária é a inteligência e o Doutor... bom, o Doutor é o drogado... :lol: :lol:
 
Waters disse:
Outra coisa bem incomum é o poder de alguns dos sujeitos, bem esquisitos e sem lógica nehuma, como o do Jack, que controla as construções das cidades

Ele foi "criado" com esse intuito. Ser o "deus das cidades". Ele não nasceu com esses poderes. Esquisito é, mas tem lógica sim.

Ele é um dos super-heróis mais criativos dos últimos tempos, se não for o mais.

e da Sparks que é um espírito de um século, interessante é notar que essa denominação do poder de Sparks é um conceito bem subjetivo e vazio já que os começos e fins de século são apenas contagens de 100 anos feita pelo homem ocidental depois do nascimento de Cristo. Claramente é uma opção de evidenciar mais um lado mais cool de superpoderes.

Quem disse que ela não surgiu por causa dos homens? :wink:

Seus problemas em entender os poderes desses personagens é que tudo isso foi explicado em Stormwatch. O Authority surgiu quando o Stormwatch chegou ao fim, e o Ellis (que escrevia o título na época) resolveu reformular as coisas e dar uma nova abordagem.

A disparidade de forças entre alguns membros do grupo tb é gritante: Apollo e Doutor são praticamente semideuses, arrasam com tudo num piscar de olhos,

Né? 8O

enquanto Meia-Noite e Rapina por exemplo tem que suar a camisa pra derrotar os inimigos.

Nem tanto. O Meia-Noite não sua pra derrotar ninguém. Ele é tipo um Batman turbinado com o soro do Capitao América, ou whatsoever. Ele é foda.

A Rapina também é fodona. O legal do Authority é que praticamente ninguém ali tem destaque sobre os outros. As tramas são feitas de modo que todos tenham o que fazer.

Ah, tenho uma dúvida: no arco Natividade, aqueles sujeitinhos escrotos que o grupo enfrenta em Cingapura são uma paródia dos Vingadores não? O triste fim daquele pseudo-capitão américa foi hilário.

Elementar, meu caro Waters.

E o "cabeça" do grupo é ninguém mais ninguém menos que Jack Kirby! :lol:

Edit - acabei de ver que o Ash já tinha explicado o lance do Stormwatch. O legal é que eu falei a mesma coisa mas não repeti nada, os posts meio que se complementaram. :lol:
 
Certo, obrigado pelo toque da origem dos superpoderes de alguns membros pessoal, realmente conheco muito pouco da Stormwatch, só li o o último arco deles, quando o grupo foi dissolvido.

Enquanto a disparidade de poderes dos membros, isso realmente não quer dizer que Meia-Noite e Rapina são menos importantes que os outros, simplesmente eles acabam tendo tarefas mais divididas como foi dito; enquanto Apollo e Doutor são responsáveis por ações em escalas grandiosas, aqueles dois realizam tarefas mais sutis mas não menos importantes. A disparidade está mais na comparação isolada entre eles.
 
Mas se vc for colocar assim, existe disparidade na Liga da Justiça (exemplos: Lanterna Verde, que pode fazer praticamente tudo que quiser dependendo só da força de vontade e Arqueiro Verde, que não passa de um humano normal que tem uma mira inigualável.); nos X-Man (Wolverine com seus ossos e garras de adamantiun e seu fato de cura e o Ciclope com suas rajadas opticas.).
Não é algo exclusivo do Authority.
 

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