• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Textos para refletir...

Link

The Hero of Time
O nome já diz tudo... postem textos com mensagens para os leitores...
Se alguém quiser mandar pra outro fórum...


O PODER DA EDUCAÇÃO
Conta-se que o legislador Licurgo foi convidado a proferir uma palestra a respeito de educação. Aceitou o convite mas pediu, no entanto, o prazo de seis meses para se preparar. O fato causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidade e condições de falar a qualquer momento sobre o tema e, por isso mesmo, o haviam convidado. Transcorridos os seis meses, compareceu ele perante a assembléia em expectativa. Postou-se à tribuna e logo em seguida, entraram dois criados, cada qual portando duas gaiolas. Em cada uma havia um animal, sendo duas lebres e dois cães. A um sinal previamente estabelecido, um dos criados abriu a porta de uma das gaiolas e a pequena lebre, branca, saiu a correr, espantada. Logo em seguida, o outro criado abriu a gaiola em que estava o cão e este saiu em desabalada carreira ao encalço da lebre. Alcançou com destreza trucidando-a rapidamente. A cena foi dantesca e chocou a todos. Uma grande admiração tomou conta da assembléia e os corações pareciam saltar do peito. Ninguém conseguia entender o que Licurgo desejava com tal agressão. Mesmo assim, ele nada falou. Tornou a repetir o sinal convencionado e a outra lebre foi libertada. A seguir, o outro cão. O povo mal continha a respiração. Alguns mais sensíveis, levaram as mãos aos olhos para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso animalzinho que corria e saltava pelo palco. No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre. Contudo, em vez de abocanhá-la deu-lhe com a pata e ela caiu. Logo ergueu-se e se pôs a brincar. Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranqüila convivência, saltitando de um lado a outro do palco. Então, e somente então, Licurgo falou; "senhores, acabais de assistir a uma demonstração do que pode a educação. Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram alimentadas igualmente e receberam os mesmos cuidados. Assim igualmente os cães." A diferença entre os primeiros e os segundos é, simplesmente, a educação." E prosseguiu vivamente o seu discurso dizendo das excelências do processo educativo. "A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo." Eduquemos nosso filho, "esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos ao seu coração, ensinemos a ele a despojar-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores."
Você sabia?
Que Licurgo foi um legislador grego que deve ter vivido no século quarto antes de Cristo? E que o verbo educar é originário do latim educare ou educcere e quer dizer extrair de dentro? Percebe-se portanto, que a educação não se constitui em mero estabelecimento de informações, mas sim de se trabalhar as potencialidades interiores do ser, a fim de que floresçam, à semelhança de bela e perfumada flor.
 
Tolkien, vou mandar para o Geral para abranger mais pessoas, ok? É um texto muito bom e deveria ser lido por mais pessoas além do pessoal que frequenta o Literatura :wink:
 
Tudo bem Joy... 8-)


Esse aqui eu gosto bastante... :grinlove:



CONFLITOS

Um velho índio descreveu certa vez seus conflitos internos:
"Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é
muito bom e dócil. Os dois estão sempre brigando....." Alguém então lhe
perguntou qual dos cachorros ganharia a briga; o sábio indio parou, refletiu
e respondeu: "Aquele que eu alimentar ".
 
Postem também...

COMO FAZER ALGUÉM FELIZ

Aquele professor era diferente de todos os demais. Os deveres de casa que
ele passava eram sempre surpreendentes. Criativos.
Enquanto os outros professores nos mandavam responder perguntas ao final
do capítulo ou solucionar os problemas de números tal a tal, ele tinha
tarefas bem diversas para nossa classe.
Naquela quinta feira ele falou a respeito do comportamento como um meio
de comunicação.
"Nossos atos falam mais do que as palavras. O que as pessoas fazem nos
diz algo sobre o que estão sentindo", afirmou.
"Agora, como dever de casa, vejam se conseguem mudar uma pessoa,
massageando o ego dela o bastante. Tanto que vocês percebam uma mudança em
seu comportamento. Na próxima aula, vocês relatarão seus resultados."
Quando cheguei em casa, naquela tarde, olhei para minha mãe e vi que ela
estava sentindo muita pena de si mesma. Os cabelos lhe caíam sobre o rosto.
A voz parecia um lamento. Enquanto preparava o jantar, ela ficou suspirando.
Quando cheguei, não falou comigo. E assim eu também não falei com ela.
O jantar foi triste. Papai estava sem vontade para falar. Foi aí que
decidi colocar em ação o dever de casa.
"Mãe, sabe aquela peça que o clube de artes dramáticas da universidade
está encenando? Por que você e papai não vão assisti-la hoje à noite?"
"Esta noite não dá", disse logo meu pai. "tenho uma reunião importante."
"Naturalmente", foi a resposta seca de minha mãe.
"Bem, por que não vai comigo?" - quando acabei de formular a pergunta,
me arrependi. Imagine: um rapaz do segundo grau sair à noite com sua mãe.
Mas agora não havia mais conserto.
Ela perguntou toda animada: "De verdade? Rapazes não costumam sair com as
mães."
Eu engoli em seco antes de tornar a falar: "não existe nenhuma lei
dizendo que a gente não pode sair com a mãe. Vá se arrumar."
Ela carregou uns pratos até a pia. Seus passos estavam mais leves, em
vez de arrastados.
Papai e eu lavamos a louça e ele comentou o quanto eu era um filho
atencioso e gentil.
Deprimido, eu pensei :"tudo por causa da aula de psicologia."
Mamãe voltou para a cozinha, mais tarde, parecendo cinco anos mais nova.
Parecendo não acreditar no que estava acontecendo, ela insistiu: "você
tem certeza de que não vai sair com ninguém esta noite?"
"Agora eu vou. Vamos nessa!"
A noite não foi tão desagradável como eu pensara. A maioria dos meus
amigos certamente fez algo de mais empolgante naquela noite do que assistir
uma peça de teatro.
Ao final da noite, minha mãe estava genuinamente feliz. E eu próprio,
bastante satisfeito.
Acabei me dando superbem no dever de casa. E aprendi um bocado sobre
como fazer alguém feliz.
 
cara, onde vc consegue estes textos??

esse ultimo tava medio mas o do indio simplesmenta tava muito irado...

manda mais ai que eu to gostando de todos
 
Minha mãe me manda textos desses por e-mail... ela pega http://www.momento.com.br/ acho...


Você gosta da sua mãe? :mrgreen:



A CERTEZA DA SOBREVIVÊNCIA

Foi na primavera de 1995. Rick acabara de ganhar sua medalha de ouro nas
olimpíadas. Era a sensação do colégio. Depois de uma palestra, o diretor
lhe perguntou se ele poderia fazer uma visita a um aluno especial.
O menino se chamava Matthew e não pudera se fazer presente à palestra.
No entanto, tinha manifestado interesse em conhecer Rick.
Como o diretor se sensibilizara com o pedido e Rick concordou, eles
foram à casa do garoto. No trajeto de 14 quilômetros, Rick descobriu algumas
coisas.
O menino era portador de distrofia muscular.
Quando nascera, os médicos disseram a seus pais que ele não viveria até
os 5 anos. Depois, que ele não chegaria aos 10. Ele estava com 13 anos, e
era um lutador.
Queria conhecer Rick porque ganhara a medalha de ouro nas olimpíadas e
ele, Matthew sabia tudo sobre superar obstáculos e correr atrás de sonhos.
Durante uma hora conversaram e, em nenhum momento, Matthew reclamou da
sua situação, nem questionou: por que eu? Falou sobre vencer e correr para
alcançar os seus sonhos.
Não comentou que seus colegas de turma gozavam dele, às vezes, porque
ele era diferente. Falou apenas de suas esperanças para o futuro e de como,
um dia, haveria de conseguir fazer levantamento de peso.
Quando a conversa se encerrou, Rick tirou de sua pasta a medalha de ouro
que ganhara por levantamento de peso e a colocou no pescoço do garoto.
Disse a Matthew que ele era um vencedor e que sabia mais sobre sucesso e
superar obstáculos do que ele próprio.
O menino olhou a medalha, depois a devolveu, dizendo: Rick, você é um
campeão. Mereceu esta medalha. Algum dia, quando for para a olimpíada e
ganhar a minha medalha de ouro, vou mostrá-la a você.
Quando chegou o verão, Rick recebeu uma carta dos pais de Matthew. Ele
havia morrido, mas endereçara-lhe uma carta que escrevera apenas alguns dias
antes de partir.
Rick a abriu e leu:
Caro Rick, minha mãe disse que eu deveria lhe mandar uma carta agradecendo
pela foto legal que você me mandou. Eu também queria contar que os médicos
disseram que não vou viver muito tempo.
Está ficando muito difícil respirar e eu me canso com facilidade. Mas
ainda sorrio o quanto posso. Sei que nunca vou ser tão forte quando você e
sei que nunca vamos levantar peso, juntos.
Um dia eu disse a você que iria à olimpíada e ganharia uma medalha de
ouro.
Agora sei que nunca vou fazer isso.
Mas sei que sou um campeão. E Deus também sabe. Ele sabe que eu não
desisto.
Por isso, quando eu chegar do outro lado, Deus vai me dar uma medalha de
ouro. E quando você chegar lá, eu vou mostrá-la a você.
Obrigado por me amar. Seu amigo. Matthew.
 
A T I G E L A D E M A D E I R A


Um senhor de idade foi morar com seu filho, a nora e o netinho de 4 anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão, embaçada, e seus passos, vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô atrapalhavam na hora de comer: ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, o leite era derramado na toalha da mesa. E o filho e a nora irritavam-se com a bagunça.
- Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai - disse um dia o filho à esposa. - Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.
Então eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho, enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. E desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida passara a ser servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali, sozinho, às vezes via lágrimas correndo de seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe dirigiam eram admoestações ásperas - especialmente quando deixava um talher ou a comida cair ao chão.
Seu netinho, o menino de 4 anos de idade, assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que ele estava no chão, montando algo com pedaços de madeira. Então perguntou delicadamente à criança:
- Filhinho, o que você está fazendo?
O menino respondeu, docemente:
- Estou fazendo uma tigela para você e para a mamãe comerem, quando eu crescer.
E continuou trabalhando em sua tigela.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que ficaram mudos. Caindo em si, lágrimas começaram a correr de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, o casal sabia o que precisava ser feito: naquela mesma noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias,o velhinho comeu todas as refeições com a família. E, por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, o leite era derramado ou a toalha da mesa sujava com o caldo de feijão...
 
Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim,
homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de vir a ser
riquíssimo.
Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se,
assim, rico e poderoso?
Um dia, parou na porta de sua humilde casa, um velho mercador da
Fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes.
Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas,
quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se
viam caracteres estranhos e desconhecidos.
Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava apenas
três dinares.
Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador
concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.
Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que
havia adquirido.
Qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página,
a seguinte legenda: "o segredo do tesouro de Bresa."
Que tesouro seria esse?
Enedim recordava vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele,
mas não se lembrava onde, nem quando.
Mais adiante decifrou: "o tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do
mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha
ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo."
Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as
páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro.
Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o
que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos
gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus.
Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de
alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região
ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.
Passou a ganhar muito mais e a viver em uma confortável casa.
Continuando a ler o livro encontrou várias páginas cheias de cálculos,
números e figuras.
Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade
e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações
aritméticas.
Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma
grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse
prefeito.
Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as
leis e princípios religiosos de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro
daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.
Passou a viver em suntuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais
ricos e poderosos do mundo.
Graças a seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu
rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.
No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e
relido todas as páginas do livro.
Certa vez, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a
respeito daquele mistério, que sorrindo esclareceu:
"O tesouro de Bresa já está em seu poder, pois graças ao livro você
adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui.
Afinal, Bresa significa saber e Harbatol quer dizer trabalho."

-----------------------------

Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros inimagináveis.
O tesouro de Bresa é o saber, que qualquer homem esforçado pode
alcançar, por meio dos bons livros, que possibilitam "tesouros encantados"
àqueles que se dedicam aos estudos com amor e tenacidade.


Depois alguém edita aqui pra mim... :)
 
Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada.
Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu
cavalo e seu cão haviam morrido num acidente.
Às vezes os mortos levam algum tempo para se dar conta de sua nova
condição...
A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles
ficaram suados e com muita sede.
Precisavam desesperadamente de água.
Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore,
que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro,
no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O
caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a
entrada.
Bom dia, ele disse.
Bom dia, respondeu o homem.
Que lugar é este, tão lindo? ele perguntou.
Isto aqui é o céu, foi a resposta..
Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o
homem.
O senhor pode entrar e beber água à vontade,disse o guarda,
indicando-lhe a fonte.
Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
Lamento muito, disse o guarda. Aqui não se permite a entrada de
animais.
O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele
não beberia, deixando seus amigos com sede.
Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro
acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja
entrada
era marcada por uma porteira velha semi aberta. A porteira se abria
para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam
sombra. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça
coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo:
Bom dia, disse o caminhante.
Bom dia, disse o homem.
Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar.
Podem beber à vontade. O homem, o cavalo e o cachorro foram até a
fonte e mataram a sede.
Muito obrigado, ele disse ao sair.
Voltem quando quiserem, respondeu o homem.
A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
Céu, respondeu o homem.
Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que
lá era o Céu!
Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
O caminhante ficou perplexo. Mas então, disse ele, essa informação
falsa deve causar grandes confusões.
De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem um
grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até
seus melhores amigos...
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo