Pips
Old School.
Uma tentativa bem rasa de copiar e homenagear o grande mestre.
Testemunhas
[size=xx-small]por Pips[/size]
Destemido e autoritário Coronel, e Jagunço astuto, todo vilão da prosa de cordel, acenda a esse fogo imundo. Queima os cordeiros sem descendentes. A vingança dos olhos daqueles que sofrem ao pé do sol.
- Que o diabo te carregue ao vil fundo. - olha nos olhos com o facão na mão - Quebra, quebra... esse muro! - bate no peito forte, babando em saliva toda a coragem. O sangue e suor que escorre limpam o medo com glória.
- Oh, Glória! Oh, Vitória! - Coronel cai de joelhos com uma faca, do tamanho de seu braço, encostada na garganta. Ele olha para o sol em busca de iluminação para lembrar algum salmo. Só lembrou do Diabo. E com ele se lembrou de atropelar as palavras para insultar o Jagunço.
- "Então, o anjo passou a sua foice na terra, e vindimou a videira da terra, e lançou-a no grande lagar da cólera de Deus” - Jagunço parecia mais padre de paróquia de São Francisco, do que um dito homem do sertão. Cortou a garganta do Coronel e o viu sufocar com sangue jorrando da garganta.
- Acenda uma vela para o Diabo, se ele vai me levar que volte para te pegar. - tossiu e agonizou com uma bota, cheia de areia, bem em cima de seu peito. - O Diabo sabe a bíblia de cor para se vestir de cordeiro entre o alfeire.
Jagunço não sorriu de alívio ao ver o Coronel morto. A terra não tremeu. Glória e Vitória fugiram, mas andaram em círculos por todo o Sertão. Ainda houve alguém que tivesse expectativa que o Apocalipse fosse real. Muitas mulheres, de xale e véu, seguram velas, rezam e juram de pé junto - O Jagunço é o Diabo. Mas o fim do mundo não chegou.
E o fogo imundo acendeu
e queimou o pulmão do mundo.
E todos agonizaram por não penetrarem esse muro.
Bate, bate no peito
desata o nó da corda.
A Deus Que Te Deu.
Testemunhas
[size=xx-small]por Pips[/size]
Destemido e autoritário Coronel, e Jagunço astuto, todo vilão da prosa de cordel, acenda a esse fogo imundo. Queima os cordeiros sem descendentes. A vingança dos olhos daqueles que sofrem ao pé do sol.
- Que o diabo te carregue ao vil fundo. - olha nos olhos com o facão na mão - Quebra, quebra... esse muro! - bate no peito forte, babando em saliva toda a coragem. O sangue e suor que escorre limpam o medo com glória.
- Oh, Glória! Oh, Vitória! - Coronel cai de joelhos com uma faca, do tamanho de seu braço, encostada na garganta. Ele olha para o sol em busca de iluminação para lembrar algum salmo. Só lembrou do Diabo. E com ele se lembrou de atropelar as palavras para insultar o Jagunço.
- "Então, o anjo passou a sua foice na terra, e vindimou a videira da terra, e lançou-a no grande lagar da cólera de Deus” - Jagunço parecia mais padre de paróquia de São Francisco, do que um dito homem do sertão. Cortou a garganta do Coronel e o viu sufocar com sangue jorrando da garganta.
- Acenda uma vela para o Diabo, se ele vai me levar que volte para te pegar. - tossiu e agonizou com uma bota, cheia de areia, bem em cima de seu peito. - O Diabo sabe a bíblia de cor para se vestir de cordeiro entre o alfeire.
Jagunço não sorriu de alívio ao ver o Coronel morto. A terra não tremeu. Glória e Vitória fugiram, mas andaram em círculos por todo o Sertão. Ainda houve alguém que tivesse expectativa que o Apocalipse fosse real. Muitas mulheres, de xale e véu, seguram velas, rezam e juram de pé junto - O Jagunço é o Diabo. Mas o fim do mundo não chegou.
E o fogo imundo acendeu
e queimou o pulmão do mundo.
E todos agonizaram por não penetrarem esse muro.
Bate, bate no peito
desata o nó da corda.
A Deus Que Te Deu.