Primula
Moda, mediana, média...
Estava a ler algumas coisas de Em Crise (http://www.emcrise.com.br) e me deparei com duas coisas interessantes.
A primeira é Creme e Castigo
e a segunda é um texto de Luis Fernando Veríssimo da época do World Trade Center.
Considerando-se que sabemos que certas coisas não dá para voltar atrás (como matar alguém) acho que é engraçado como gostamos de fazer mal aos outrosapenas porque não entendemos o outro. Não temos empatia com o outro.
Nesse ponto, as tortas de creme vindo de "rufiões" me parecem muito mais maduras do que os tiros de revolucionários ou exércitos de libertação. A vítima quando atingida não é riscada do livro da vida. Se houve um erro, a vítima pode continuar vivendo.
Terrorismo em termos... porque outro dia estive a pensar que somos todos terroristas.
Poucos, claro tem a finesse dos entarteurs. Normalmente quando alguém é algo "alienígena" para nós, não temos empatia com o cidadão. Seja esse cidadão afegão, judeu, homossexual, negro, etc..
E com isso não temos a menor cerimônia de falar coisas como "devia tudo morrer", "é tudo safado", etc..
E engraçado que normalmente é essa a ação que se segue mesmo. No começo só maldiziam os judeus, e depois não é que começaram mesmo a matar?
Foi assim com os índios, com os muçulmanos, com os japoneses, com uma pá de gente que era "alien"
Que não era "humano" ou "certo".
Somos todos terroristas... no sentido de dizer que algo está errado e na marra tentar forçar os outros a aceitar nossa visão de "certo" e "mundo perfeito".
Daí minha enfase em dizer que gostamos de fazer mal aos outros. Pois não raramente não temos a satisfação de um serviço bem feito ao fazer o "certo"? Mesmo que o certo seja forçar outra pessoa a fazer o que eu quero? Mesmo que o certo seja eliminar pessoas que fazem coisas erradas?
Isso seria o mesmo que gostar de torturar e matar.
Então não é fazer mal aos outros...?
Então onde está a alegria? Onde está o riso? Onde está o mundo melhor?
Se for para ser terrorista, com certeza, o melhor é do tipo entarteur. Que é fazer de palhaço os outros. Pelo menos a gente reconhece que é algo humano e não paisagem ou coisa.
A primeira é Creme e Castigo
e a segunda é um texto de Luis Fernando Veríssimo da época do World Trade Center.
Considerando-se que sabemos que certas coisas não dá para voltar atrás (como matar alguém) acho que é engraçado como gostamos de fazer mal aos outrosapenas porque não entendemos o outro. Não temos empatia com o outro.
Nesse ponto, as tortas de creme vindo de "rufiões" me parecem muito mais maduras do que os tiros de revolucionários ou exércitos de libertação. A vítima quando atingida não é riscada do livro da vida. Se houve um erro, a vítima pode continuar vivendo.
Terrorismo em termos... porque outro dia estive a pensar que somos todos terroristas.
Poucos, claro tem a finesse dos entarteurs. Normalmente quando alguém é algo "alienígena" para nós, não temos empatia com o cidadão. Seja esse cidadão afegão, judeu, homossexual, negro, etc..
E com isso não temos a menor cerimônia de falar coisas como "devia tudo morrer", "é tudo safado", etc..
E engraçado que normalmente é essa a ação que se segue mesmo. No começo só maldiziam os judeus, e depois não é que começaram mesmo a matar?
Foi assim com os índios, com os muçulmanos, com os japoneses, com uma pá de gente que era "alien"
Que não era "humano" ou "certo".
Somos todos terroristas... no sentido de dizer que algo está errado e na marra tentar forçar os outros a aceitar nossa visão de "certo" e "mundo perfeito".
Daí minha enfase em dizer que gostamos de fazer mal aos outros. Pois não raramente não temos a satisfação de um serviço bem feito ao fazer o "certo"? Mesmo que o certo seja forçar outra pessoa a fazer o que eu quero? Mesmo que o certo seja eliminar pessoas que fazem coisas erradas?
Isso seria o mesmo que gostar de torturar e matar.
Então não é fazer mal aos outros...?
Então onde está a alegria? Onde está o riso? Onde está o mundo melhor?
Veríssimo em sua crônica disse:Empatia é o nome da capacidade de sentir o que os outros sentem. Não sei que nome tem o hábito de achar que só os nossos são gente, e o resto é paisagem.
Se for para ser terrorista, com certeza, o melhor é do tipo entarteur. Que é fazer de palhaço os outros. Pelo menos a gente reconhece que é algo humano e não paisagem ou coisa.