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Terra-média ou Aman?

Em qual continente você gostaria de viver: Terra-média ou Aman?

  • Terra-média

    Votos: 29 82,9%
  • Aman

    Votos: 6 17,1%

  • Total de votantes
    35
Prefiro Terra-Media. Lá tem mais energia para viver e muitas coisas interessantes para ver acontecer. Conhecer varios lugares, varias raças uma mais peculiar que a outra e presenciar guerras epicas que determina o futuro do mundo deve ser muito emocionante.
 
Segundo as fontes, a resposta definitiva é que no fim a escolha depende sempre do conceito que Tolkien deu para Aman e dos homens. Se formos pelas condições apresentadas nos livros, devido às decisões dos Poderes, a pessoa é obrigada a querer a Terra Média...

Mas então vamos supor não haja tal obrigação, e que Eru permitisse aos homens viverem suas vidas mortais (mantendo o dom da morte original) em Aman e não houvesse o efeito nocivo sobre os homens de reduzir-lhes e fenecer-lhes a vida devido a luz do reino abençoado... Vamos imaginar que não exista cansaço do mundo nem a previsão de seu fim e da inveja dos Poderes do dom dos homens no futuro. E vamos considerar que os homens não estejam maculados nem sejam patifes invejosos.

Nesse caso eu me mudaria para lá sem pensar duas vezes e ainda teria o dom dos homens depois da vida. Porque as terras de cá eu já conheço.

Eu noto com freqüência que existe confusão das pessoas em projetarem a idéia de Aman de forma artificial, acreditando se tratar apenas de mais uma versão "sci-fi" de utopia sendo que a terra dos Valar se aproxima mais da idéia de céu bíblico.

Aman não aparece nos livros sendo simplesmente uma nação humana avançada, tipo Europa ou Eua com problemas típicos de primeiro mundo visando alcançar a utopia política de Alfas, Betas e Gamas...

Nos países humanos toda vez que existe muita comida as pessoas começam a ter obesidade, se elas instalam uma "superproteção" começam a prejudicar a privacidade e a liberdade, as pessoas ficam fracas por abusarem nos vícios da abundância ou seja, esses são problemas de pessoas que sonharam viverem o melhor que o homem consegue imaginar com a pouca força que tem. E o resultado é que nossos melhores países são o reflexo da imperfeição humana minimizada pelo máximo que podemos conceber em organização.

Aman não é para ser assim, nem para os elfos nem para os Poderes.

Os humanos da terra média não concebem viver pela eternidade alegando que seria entediante. Mas não pensam que tédio é na verdade um tipo de cansaço físico que pode ser resolvido (ainda mais com recursos fenomenais disponíveis aos Poderes), um tipo de deficiência que afeta partes do corpo de organismos imperfeitos vulneráveis a velhice e quanto mais doente e desequilibrado mais rapidamente o organismo se cansa de tudo.

A inspiração bíblica faz uma descrição muito melhor de um plano abençoado do que as utopias corriqueiras. No novo testamento, "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram" como um registro de que para além do que o homem pode imaginar de melhor (utopia) se encontra o céu aonde os "problemas do primeiro mundo" não existem. Bem como o oposto da moeda do mundo espiritual, num universo gigante se descrevem infernos piores do que a distopia humana consegue conjecturar.

De maneira que cada experiência de prazer, de alegria, não se cansa (ou não deveria se não fosse por Melkor ou se Eru decidir interferir e consertar o mundo) e se parece sempre como a primeira vez, não havendo mácula, nem tédio ou algo que se pareça com a falha do homem.

E por isso é que sobra desse debate insano de forças radicais o "mundo do meio" ou mediano. Infelizmente é preciso dizer que apenas as idéias do que é melhor e pior para os homens não seriam o bastante para criar uma "terra média" adequada. Seria apenas o bastante para criar uma realidade falha, como o mundo ideal dos planos humanos.

Quer dizer, o homem não pode habitar lá porque carrega a sua própria maldição (Túrin).
 
O gozado é que boa parte dos contos atuais de sci-fi saem repetitivos porque ninguém mais pensa em fazer igual Tolkien conseguiu, projetar inteligências maiores que a do homem para bolar uma história, algo que transcenda a utopia e a distopia tradicional. Em Ëa existe a sociedade degradada humana e a avançada humana, mas também (co)existem em planos diferentes as mesmas duas forças nas outras sociedades dos elfos e dos Ainur, cada uma com seu "céu" e "inferno"...

As histórias saem muito com a premissa do céu e inferno humano, e só :D
 
Então, depende. Thranduil foi pra Aman? Tô dentro. Se não fico pela Terra Média mesmo.....tá, parei.
 
Então, depende. Thranduil foi pra Aman? Tô dentro. Se não fico pela Terra Média mesmo.....tá, parei.

No outro dia perguntaram isso aqui e no FB. No FB eu vi um argumento de que os moriquendi não iriam para Aman. Posso estar errado, mas Cídan, que definitivamente partiu para Aman, era um moriquendi. Assim, acho que esse argumento é uma besteira.

Pra mim, vale o que está escrito nas Cartas:

Only the 'immortals', the lingering Elves, may still if they will, wearying of the circle of the world, take ship and find the 'straight way', and come to the ancient or True West, and be at peace.

De modo que faz sentido citar apenas os elfos que recusaram definitivamente essa possibilidade - até onde eu sei, apenas Arwen.
 
Como assim tem mais votos pra terra média?

Vcs não leram os livros nem as descrições de aman ne?
 
^^^^
Como eu ia dizendo, é problemático usar o termo "chato" para os habitantes de Ea num mundo desfigurado como este.

Observem que tédio ou chatice é uma aplicação relativa de termos humanos pra se definir algo construído por mãos mais habilidosas que as mãos humanas (está nos livros) as quais construíram as próprias terras mortais que representam um lugar inferior em qualidade de trabalho. Afinal, na escala de Ea os homens ficavam atrás em todos os tipos de produção (até diversão) perdendo para anões que ficavam atrás dos elfos que ficavam atrás dos Ainur.

Se em Aman, para uma pessoa mortal, uma praia simples está elevada a última potência (prazer élfico) dentro do mundo, então aquilo que provoca o enfado nos humanos o é por causa daquilo que comentei lá em cima, que o autor definiu por meio do destino o desgaste da vida humana em conviver com um mundo para o qual seu corpo não foi projetado para dominar. E que isso foi feito por meio das decisões e das distorções da guerra dos Poderes.

Porque toda vez que se aplica a justiça nos círculos do mundo haverá batalha, e que a batalha deixa marcas pesadas ao apagar com ela também os tempos felizes. Entretanto fora do mundo a aplicação da justiça não produz o mesmo efeito.

Neste caso verificamos que elfos e homens foram separados em dois "mundos" diferentes, muito mais por causa de Melkor e que ambos os filhos (novos e primogênitos) deviam a princípio habitar juntos numa terra plenamente abençoada em todas as partes seguindo o plano original de Eru.

E que originalmente todos (mortais e imortais) viveriam juntos numa terra belíssima segundo a vontade do Único sem haver prejuízo qualquer para o grau de "entretenimento" dos habitantes pois não haveria mácula e todas as espécies vivas de seres mágicos e comuns que hoje só existem porque foram preservadas em Aman estariam em todos os lugares. Os dons de Eru também seriam mantidos.

Concluindo, o primeiro desejo dos Valar foi um mundo inteiro abençoado, uma Aman gigante que nos foi retirada a força começando quando caíram as luminárias. Mas se ainda assim a pessoa considera como entediante então talvez se enquadre nos casos de Miriel e de Melkor que estariam infelizes tanto em um lugar quanto em outro, uma porque não tinha forças para lutar contra o destino ruim, outro porque se uniu ao destino ruim e decidiu se tornar um com ele ao invés de lutar contra.

Tivesse dado tudo certos humanos teriam a chance de verem um mundo fantástico antes de morrerem e depois poderiam ir para o seu próprio lugar fantástico previsto por Eru.
 

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