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Terra Média e a Justiça

Nao tinha uma justiça propriamente dita, e sim, cada reino com seus costumes e leis. O condado tinha seu Thain, muitos reinos possuiam reis, mas cada um governa de acordo com seus interessas e culturas. Ninguem podeira se aproximar de gondolin, pois seria morto, ou prisioneiro, enquanto em outros reinos, forasteiros, que se identificassem, eram bem-vindos.
Nao tinha uma lei pra terra-media, e sim, cada reino extipulava suas regras.
 
Como já dito, o senso de justiça havia sido propagado pela hierarquia vigente, no caso um senso enraizado num passado remoto, onde os Primogênitos tiveram contato, pela primeira vez, com a Luz do antigo mundo.
Um conjunto de Leis pode ser estudado num microcosmo de determinada sociedade, mas ainda sim, temo que possamos ver a sociedade, mesmo que fragmentada de Endor como uma civilização em particular, com seus costumes peculiares, e um código teocrático. E além disso, como discussões anteriores despertaram, a noção de honra, de glória, a questão da bravura, do herói, são sensos-comum presentes neste cotexto. A valorização do passado glorioso de seu povo é nítido em todas raças, um certo xenofobismo é constatado em muitos povos, mas a isso, deveria então um estudo mais minucioso ser feito, e não soltado novamente vago num simples post.

Abraços.
 
Então podemos dizer por fim (na verdade não é por fim que a discussão não acaba aqui) que não havia em sí um sistema judiciario nos povos da terra-Média (mesmo que olhados separadamente) o que havia era sim um sistema arbitrário de decisão onde o rei (chefe de estado) decidia por aquilo que era ou não justo a se fazer diante de qualquer lide que aparecesse.
E como foi dito no post anterior
"além disso, como discussões anteriores despertaram, a noção de honra, de glória, a questão da bravura, do herói, são sensos-comum presentes neste cotexto."
todas estas coisas deveriam ser levadas em conta quando houvesse qualquer julgamento feito por este chefe de estado, e não só por ele mas também em julgos sociais (julgamentos feitos pela sociedade em sí diante de atos quaisquer) pois é certo que um "herói" não seria julgado da mesma forma que um plebeu, mesmo que o crime cometido tenha sido EXATAMENTE o mesmo.

Resumindo... O´"sistema de justiça" da terra-média era MUITO falho, pois não fazia avaliações de mérito (aquelas ligadas à culpabilidade ou não) e sim avaliações de pessoa (aquelas feitas para uma pessoa em especifico que não colocavam o fato em primeiro lugar e sim à classe social). Seria a Terra-Média injusta?
 
Creio que como estamos contextualizando e problematizando a questão da justiça de Endor, julgá-la como falha parece-me de certa forma precipitada. Quando tentamos entender uma noção que não mais existe na praxis, devemos tentar vê-la com os "olhos de quem a vivenciou".
Mas de certa forma somos levados, apartir de nossa visão atual, a uma impressão de que ela era sim, falha. Fragmentada e falha eu diria. E isso explica o fato do surgimento de vultos do passado, como Túrin.

Abraços.
 
Pelo que eu li ai,não é que não exista um sistema judiciário,mas ele não é bem estruturado,já que também está nas mãos do governante,independente do local.

Mas me corrijam se eu tiver errada,mas não há uma tendencia a codificação em nenhum dos povos.Não tô dizendo que não há nada escrito,mas não chega a ser um código,uma Constituição,enfim....
 
Creio que as leis eram consuetudinarias, nada escrito em papel, mas sim uma serie de determinados costumes e métodos que deviam ser seguidos. Talvez, numa situaçao nao prevista por esses costumes houvesse a intervençao de um superior, como o Thain no condado, ou talvez um Marechal em Rohan. Somente os assuntos mais serios eram levados ao Reis ou Conselhos, assuntos que comprometeriam a unidade da Naçao. Quanto aos elfos, creio que eles nao tinham necessidade de uma junta juridica ou algo do tipo, a nao ser que fosse para julgamento de estrangeiros,o que acabava ficando por encargo do Rei. Elfos eram bastante comprometidos com seu povo para cometer algum crime contra ele, creio eu.
 
Faz sentido esse tipo de pensamento, mas creio que isso ocorrera ab initio, e na época dos Thain no Condado, por exemplo, houvesse um sistema de códigos penais. O interesse constante de Bilbo em relatar por escrito eventos e casualidades da vida cotidiana representa essa vertente.
Os Hobbits valorizavam o passado glorioso de suas famílias como forma de legitimar status de respeito e de direitos civis e políticos. O Condado tem em sua origem uma base sustentada num amontoado de famílias que constroem a "história gloriosa dos Hobbits". Fazendo uma simples analogia, seria como na Grécia antiga. Os genos que mais tarde redistribuir-se-ão em fratias, em tribos e posteriormente no que seria a pólis grega. A pólis era nada mais que um território autônomo política e administrativamente. Dentro dela havia toda uma divisão, entre a acrópole, a ágora, a khóra e a ásty. O que seria, em termos atuais, o centro da vida pública, o centro administrativo, a zona rural e urbana.
Isso representa um sistema complexo de leis. Eu não gostaria de entrar em detalhes tão minuciosos, e desculpem-me a simplicidade da analogia.
Mas no geral, podemos representar momentos políticos distintos em Endor, com direitos e deveres civis, políticos, legislações, e tudo mais.
Num momento mais claro, temos, na Terceira Era, Gondor.
Gondor claramente possue um conjunto de leis, afim de assegurar um governo tranquilo ao soberano, seja na época dos Reis como dos Regentes. E eram esses, documentos escritos, para que mantivesse viva a tradição dos exilados.

Abraços.
 
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