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Teoria Thranduil e Thingol

A minha teoria esta certa

  • Sim é claro

  • Não Thranduil so é o fã numero 1 do Thingol


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Turin Olorin

Usuário
Não sei se alguem ja teve essa idea mas e se Thranduil não ser nada mais nada menos que Thingol que voltou temos infinitas provas disso vamos lá:

1-Ambos são orgulhosos.

2-Ambos são loiros

3-Ambos tem uma queda por armas e pedras preciosas

4-Thingol foi morto por anões e Thranduil odeia anões

5-Ambos não gostam muito dos Noldor

6-Ambos tem palacios subterranios

7-No filme Thranduil disse que enfrentou serpentes do norte Serpentes=Dragões sem asas Norte= Angband

8-Ninguem sabe quem e a mãe do Legolas e se ela for Melian pois Legolas disse que não havia tumulo nem corpo(no filme)

9-Ambos os nomes começam com th

10-Ambos são Sindar
 
Thranduil não é Thingol que voltou - elfos podem reencarnar, mas voltam com o mesmo corpo e nome, e já "nascem" adultos. E não retornam à Terra-média (a exceção sendo Glorfindel).

No entanto, esses fatos não são mera coincidência. Quando Tolkien escreveu o Hobbit, não pretendia que ele fizesse parte do legendarium. No entanto, ele inseriu elementos "parodizados" do Silmarillion. A Floresta das Trevas, por exemplo, correspondia a Taur-nu-fuin.

Se não me engano, o John Rateliff, no The History of the Hobbit ou o Douglas Anderson no The Annotated Hobbit comentam algo sobre esse paralelo entre Thingol e Thranduil, posso dar uma olhada depois.
 
Atendo-se ao Silmarillion, foram pessoas diferentes, de tempos diferentes.

O que você percebeu é o que Tolkien as vezes podia trabalhar um personagem repetindo o "eco" de uma "grande história do passado" ou de outros personagens que seriam reencenados total ou parcialmente com elementos menos poderosos, entre outras razões devido a marcha do mundo na direção da deterioração.

Por exemplo, Arwen que foi a esposa de Aragorn caminhava na "sombra" de Lúthien da Primeira Era e este seria um exemplo.

Mas vale se precaver antes que para análise confiável dos reis élficos o filme "O Hobbit" é pouco fiel porque o material do PJ, mesmo em SdA (que é um filme melhor que OH) se afasta dos livros tanto em características físicas quanto históricas.
 
Lendo o livro do Hobbit, pessoalmente não consegui ver ganância. orgulho extremo, ou uma total rejeição e desrespeito, por exemplo, aos anões. Muito pelos contário, acho que Thranduil (na leitura do Hobbit - há muito tempo atrás), mostrou ser um rei justo sem aquela "soberba" que vimos no filme.

No filme, na minha opinião PJ desconstruiu a figura de Thranduil, embora os reis élficos fosse loucos por jóias.
 
Fui pesquisar nos meus livros algo a respeito disso. O John D. Rateliff tem um longo ensaio (oito páginas!) sobre a relação entre Thingol e Thranduil no seu livro Mr. Baggins. O ensaio se chama The King of Wood and Stone e, infelizmente, não tenho como transcrevê-lo todo aqui, mas traduzi mais ou menos alguns parágrafos interessantes.

Dada a natureza fluida dos mitos não-publicados, onde Tolkien estava disposto a brincar com conceitos e contemplar ocasionalmente mudanças maiores nas lendas, deveríamos nos perguntar a questão óbvia: o Rei-élfico que Bilbo encontra é o próprio Thingol ou um personagem inteiramente novo modelado por ele - um análogo? A resposta parece ser ambos: assim como o status d'O Hobbit flutuava na mente de Tolkien entre ser parte do legendarium ou ser algo à parte, da mesma maneira dentro do livro a identidade do Rei-élfico muda entre as duas opções e não pode ser resolvida conclusivamente de qualquer jeito. Mesmo depois que Tolkien, em caminho à conclusão d'O Senhor dos Anéis, se ateve à decisão de que o Rei-élfico era um personagem separado, nunca retrabalhou a história original para apoiar completamente essa decisão.

Para entender, então exatamente como o rei da floresta no Hobbit se relaciona com as histórias mais antigas, é necessário fazer o esforço mental de excluir das nossas mentes o conhecimento do que Tolkien decidiu enquanto escrevia a sequência, ou essa camada subsequente criada vinte anos depois irá nos impedir de ver claramente o que ele estava fazendo na época em que criou o personagem - isto é, quando escrevia a história do sr. Bolseiro como um trabalho isolado, derivado em graus variados dos seus escritos já volumosos sobre a Terra-média. Vistos sob essa luz, embora o Rei-élfico lembre fortemente Thingol em geral, a evidência a favor e contra a identificação é contraditória.

Em seguida, Rateliff apresenta duas evidências a favor e duas contra a identificação. A favor da identificação temos a menção de Tolkien aos Três Povos de Elfos, levando os elfos do Hobbit para dentro da sua mitologia; e o rancor que o Rei-élfico mostra com os anões. Como evidência contra, temos a falta de uma Rainha (onde estaria Melian?), e o elefante branco na sala: Thingol morreu no fim do Silmarillion.

A conclusão do ensaio é o seguinte:
Enfim, parece claro que quando escreveu o Hobbit, Tolkien aproveitou a história antiga [o Silmarillion] (que não estava publicada, afinal de contas, e era provável que permanecesse assim), mudando-a, para tornar o material mais adequado para seus propósitos. Mas deixou suas opções abertas quanto a se o Rei-élfico era um personagem novo ou um personagem antigo familiar aparecendo em uma história nova, ligeiramente alterado para se adaptar ao novo ambiente. Ele acabou decidindo que o Rei-élfico era realmente um novo personagem, e deu um nome e uma história (rascunhada) a ele, mas essa decisão é posterior a publicação do Hobbit, provavelmente por mais de uma década, e ele nunca reescreveu a passagem-chave no Hobbit para distunguir o que era agora o personagem análogo do original. Assim, hoje somos deixados com duas versões contraditórias de qual Rei-élfico foi responsável pela guerra entre elfos e anões, uma dentro da tradição do Silmarillion e outra dentro do Hobbit.

Fica claro que Tolkien, no fim das contas, realmente pensava em Thranduil como um personagem diferente. No entanto, seu status dentro do Hobbit ainda é ligeiramente contraditório. É mais uma das coisas do Hobbit que não se adequam totalmente ao legendarium como um todo.
 

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