Peregrin
Technologic
Assisti ontem a esta adaptação da obra de Arthur Miller, que está sendo representada aqui no Rio de Janeiro. Bom, sempre tive vontade de ver uma peça do Arthur Miller, pois ele é considerado um dos maiores (senão o maior) autor teatral do Ocidente, e "A Morte de um Caixeiro Viajante" é a mais famosa de suas peças.
Essa última adaptação nacional é dirigida por Felipe Hirsch e tem um elenco de peso: Marco Nanini, Gabriel Braga Nunes, Rubens Caribé, Analu Prestes, Francisco Milani e os não-globais Juliana Carneiro da Cunha, Pedro Brício, Guilherme Weber e outros.
A peça, tipicamente americana, se passa na primeira metade do século XX (década de 30 ou 40, não consegui me situar com precisão) e conta a história de Willy Loman (Marco Nanini), um caixeiro viajante que, aos 63 anos, passa por uma profunda crise financeira e emocional ao perceber que não conseguiu realizar os sonhos que alimentou durante toda a sua vida. Sua esposa (Juliana Carneiro da Cunha) é uma mulher completamente submissa e que sempre alimentou os sonhos do marido, mas agora precisa demonstrar força pra ajudá-lo. Há também os seus filhos, Biff (Guilherme Weber) e Happy (Gabriel Braga Nunes), que já passaram dos 30 anos e não conseguiram nada na vida.
Entre os delírios de Willy e as decisões que ele precisa tomar no presente, ficamos conhecendo a sua história e como a família chegou àquele ponto, de ter todos os sonhos destruídos após vivendo décadas na ilusão de que algo muito melhor sempre estaria por vir. A peça é uma grande crítica ao "american way of life", uma ruptura com a América dos sonhos, que acolheria todos os seus filhos como iguais e faria todos felizes, com sua geladeira de marca, o carro famoso e gravador e todo tipo de objeto, sendo ele útil ou não.
Como não sabia nada sobre a peça, não tenho como avaliar se essa montagem foi fiel ou não, mas digo que adorei. Apesar das três horas de duração (com apenas um breve intervalo entre os dois atos) e do desconforto das cadeiras do Teatro João Caetano, vale a pena dar uma conferida, ainda mais pra ver Marco Nanini atuando. E atenção, é a última semana aqui no Rio, só vai até domingo!
Aqui vão os dados pra quem estiver interessado:
A Morte de um Caixeiro Viajante
Teatro João Caetano
Praça Tiradentes, s/n°, Centro
Tel.: 2221-1223
Dias e horários: Quinta a sábado, às 21 horas. Domingo, às 18 horas.
Preços: R$ 20 (platéia e balcão nobre) e R$ 15 (balcão simples).
Mas atenção: estudantes e maiores de 65 anos pagam meia! Ou seja, paguei R$ 10,00 pra assistir a uma ótima peça e na platéia, que é pertinho do palco. É só um pouquinho mais caro que no cinema
Além disso, vale pra visitar o Teatro João Caetano, que está fazendo 190 anos e é uma relíquia histórica do país.
Essa última adaptação nacional é dirigida por Felipe Hirsch e tem um elenco de peso: Marco Nanini, Gabriel Braga Nunes, Rubens Caribé, Analu Prestes, Francisco Milani e os não-globais Juliana Carneiro da Cunha, Pedro Brício, Guilherme Weber e outros.
A peça, tipicamente americana, se passa na primeira metade do século XX (década de 30 ou 40, não consegui me situar com precisão) e conta a história de Willy Loman (Marco Nanini), um caixeiro viajante que, aos 63 anos, passa por uma profunda crise financeira e emocional ao perceber que não conseguiu realizar os sonhos que alimentou durante toda a sua vida. Sua esposa (Juliana Carneiro da Cunha) é uma mulher completamente submissa e que sempre alimentou os sonhos do marido, mas agora precisa demonstrar força pra ajudá-lo. Há também os seus filhos, Biff (Guilherme Weber) e Happy (Gabriel Braga Nunes), que já passaram dos 30 anos e não conseguiram nada na vida.
Entre os delírios de Willy e as decisões que ele precisa tomar no presente, ficamos conhecendo a sua história e como a família chegou àquele ponto, de ter todos os sonhos destruídos após vivendo décadas na ilusão de que algo muito melhor sempre estaria por vir. A peça é uma grande crítica ao "american way of life", uma ruptura com a América dos sonhos, que acolheria todos os seus filhos como iguais e faria todos felizes, com sua geladeira de marca, o carro famoso e gravador e todo tipo de objeto, sendo ele útil ou não.
Como não sabia nada sobre a peça, não tenho como avaliar se essa montagem foi fiel ou não, mas digo que adorei. Apesar das três horas de duração (com apenas um breve intervalo entre os dois atos) e do desconforto das cadeiras do Teatro João Caetano, vale a pena dar uma conferida, ainda mais pra ver Marco Nanini atuando. E atenção, é a última semana aqui no Rio, só vai até domingo!
Aqui vão os dados pra quem estiver interessado:
A Morte de um Caixeiro Viajante
Teatro João Caetano
Praça Tiradentes, s/n°, Centro
Tel.: 2221-1223
Dias e horários: Quinta a sábado, às 21 horas. Domingo, às 18 horas.
Preços: R$ 20 (platéia e balcão nobre) e R$ 15 (balcão simples).
Mas atenção: estudantes e maiores de 65 anos pagam meia! Ou seja, paguei R$ 10,00 pra assistir a uma ótima peça e na platéia, que é pertinho do palco. É só um pouquinho mais caro que no cinema

Além disso, vale pra visitar o Teatro João Caetano, que está fazendo 190 anos e é uma relíquia histórica do país.