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Superman Earth One começa com o pé esquerdo.

Kruppa

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Superman: Earth One é o primeiro lançamento. O escritor J. Michael Straczynski, que já escreve a série mensal do Homem de Aço, foi convidado a repensar o herói, e o desenhista Shane Davis a construir um novo visual para o personagem e seu mundo.

Entra na conta o fato de Superman ser um personagem com o qual é cada vez mais difícil trabalhar para agradar novos públicos. Superman: O Retorno foi prova disso, com resultado mediano nas bilheterias. Além disso, faz tempo que as HQs do herói não empolgam (fora quando apelam para o saudosismo - ou seja, para os leitores já iniciados -, como em Grandes Astros: Superman).

O que muda da origem do personagem em Earth One: a história começa com Clark Kent, aos 21 anos, indo tentar a sorte em Metrópolis. Ele pode ser o que quiser: um grande cientista, um grande atleta, um grande engenheiro. Mas a atração pelo Planeta Diário e pelos jornalistas que fazem tudo para conseguir "A Verdade" fala mais alto. Chegando lá ele testemunha os destemidos Lois Lane e Jimmy Olsen, bem como o impaciente editor Perry White, quando Metrópolis é invadida por alienígenas. E aqui está a outra mudança na origem do personagem: uma raça alien, comandada por um novo vilão chamado Tyrell, foi a responsável pela destruição de Krypton. E ela agora vem à Terra buscar o último sobrevivente do planeta verde.

Talvez essa descrição já mostre que Straczynski não se esforçou muito, mas quando você conferir como ficou a execução dessa ideia na graphic novel a sensação deve ficar ainda mais forte. O roteiro tem um nível de criatividade tão baixo, tão clichê – numa cena de abertura, Clark Kent busca emprego no laboratório de pesquisas mais avançado do mundo e resolve as equações com as quais os melhores cientistas do mundo estão há anos quebrando a cabeça – que chega a ser vergonhoso que a DC tente conquistar novos públicos com ideias tão batidas.

A arte, da mesma forma, não empolga. É outra bola fora escolher um artista tão novo no mercado. Há variações fortes de estilo ao longo das páginas, o que demonstra que Davis ainda não tem um lápis bem definido. Circularam pela web as páginas que mostram a inspiração clara em fotos da atriz Jennifer Carpenter (a irmã de Dexter) para a nova Lois Lane. Para um projeto com a intenção de fazer bonito nas livrarias, caberia um artista com mais peso – caso, por exemplo, de Gary Frank, que vai desenhar Batman: Earth One.

A linha, portanto, começa com o pé esquerdo. Os autores e editores tinham material de sobra para se inspirar – como a já citada Grandes Astros: Superman ou a origem definitiva do personagem em Homem de Aço, de John Byrne, ou mesmo os filmes de Richard Donner. Mas optaram por um desvio que não tem nada a ver com essas boas referências, deixando transparecer a pressa e falta de imaginação. Existe algo de muito errado na DC ao aprovar uma HQ destas diante de intenções tão grandiosas como conquistar novos leitores.
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[align=right]Fonte: Omelete.[/align]

[align=justify]Será que essa nova empreitada da DC em criar um universo moderno, mais ou menos como o universo Ultimate da Marvel (Que vai matar o Homem Aranha por sinal) vai ser um sucesso ou vai ser somente mais uma "Terra" entre tantas outras que existem? Será uma Smallville dos quadrinhos? Será que dar reboot em personagens alavanca as vendas ou a DC está fadada a ser sempre a segunda editora? (Ta, eu sei que foi a primeira durante a Darkest Night).[/align]
 
O mais engraçado é ver você postando sobre o Superman.
Ainda não comecei a ler a série e sei pouco sobre a idéia, então só me resta começar a procurar por ai. Assim que tiver uma opinião mais sólida (bem mais), volto e falo algo sobre o arco.
 

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