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Sugestão Do Dia - LP's, CD's e Afins.

Progger, obrigado por escrever sobre o Dredg. Estou curioso para conhecer essa banda há um certo tempo. Agora sei por onde e mais ou menos tenho uma idéia do som dos caras. Qaundo ouvir volto a comentar aqui.

Estou meio sem tempo, mas vou tentar fazer uma resenha para cá em breve.
 
Mais uma interessante sugestão:

Julee Cruise – Floating Into the Night

Origem: USA
Ano: 1989
Gênero: Dream Pop

Quem aqui ainda se lembra da série de TV Twin Peaks? Pois bem, algumas músicas da excelente trilha sonora dessa série fazem parte exatamente deste disco da Julee Cruise ora em comento. Trata-se de um disco produzido por Angelo Badalamenti e David Lynch, com músicas compostas pelo primeiro e letras de autoria do segundo.

Este é o tipo de disco para se escutar tarde da noite, com as luzes apagadas ou à meia-luz. Uma música deliciosamente suave, meio letárgica até, mas também permeada de uma atmosfera bastante soturna e misteriosa, combinando perfeitamente com a belíssima voz da Julee Cruise, etérea e melancólica ao mesmo tempo. Para quem aqui eventualmente conhece o grupo/projeto This Mortal Coil, posso dizer que há bastante semelhança. :clap:

Uma curiosidade: a própria Julee Cruise também atuou em alguns episódios da série Twin Peaks, interpretando a cantora que animava o enfumaçado bar Roadhouse, local que a personagem Laura Palmer costumava freqüentar.

http://ec1.images-amazon.com/images/P/B000002LH4.01._AA240_SCLZZZZZZZ_.jpg

Demétrio.
 
Sugestão para uma tranqüila tarde de Domingo:

M83 - Before the Dawn Heals Us

Origem: França
Ano: 2005
Gênero: Post-Rock

Som bonito o desse duo francês!!! Post-Rock instrumental maravilhoso, com elementos que nos remetem à sonoridade de grupos como Sigur Rós, Air e Explosions in the Sky!!

Demétrio.
 
Minha sugestão de hoje:

DREDG – Catch Without Arms

Ano: 2005
País: USA
Gênero: Indie Rock, Progressivo

Este grupo norte-americano conta com três discos lançados até agora: Leitmotif (1998), El Cielo (2002) e Catch Without Arms (2005). Eu gosto bem mais destes dois últimos (El Cielo e Catch Without Arms), nos quais a banda faz uma interessantíssima fusão de rock progressivo à la Porcupine Tree / Pineapple Thief com rock alternativo na linha Coldplay / Ours / Radiohead. O primeiro disco, Leitmotif, embora também utilizasse mais ou menos essa mesma fórmula, tinha uma sonoridade bem mais pesada, um pouco mais na linha The Mars Volta, característica esta da qual eu particularmente não gostei muito não (embora conheça quem, por exemplo, prefira o Leitmotif a este último trabalho do grupo, Catch Without Arms).

Comparado com os dois trabalhos anteriores, Catch Without Arms é um disco mais acessível (menos progressivo que o magnífico El Cielo, devo admitir), mas que nem por isso deixa de ser também deveras interessante. As típicas alternâncias de momentos mais viajantes com passagens de explosão mais roqueira, que bem caracterizam o som do Dredg, estão presentes também neste trabalho. Os bonitos riffs de guitarras à la The Edge (U2), o vocal carregado de emoção do Gavin Hayes, as canções bonitas e cativantes, tudo isso está aqui presente neste último trabalho também. Em suma, dentro da avaliação que eu faço de Catch Without Arms, este disco soa indubitavelmente tão bom quanto o magnífico El Cielo, apenas com a peculiaridade de ser um pouco menos complexo e progressivo que aquele. Dentre as faixas prediletas minhas neste trabalho eu destacaria as belíssimas "Bug Eyes", "Catch Without Arms", "Not That Simple", "The Tanbark Is Hot Lava", "Planting Seeds", "Jamais Vu" e "Matroshka". :clap: :clap:

Com uma legião crescente de fãs, o Dredg assume cada vez mais esse interessante equilíbrio entre peso e melodia, entre o complexo e o acessível, com um rock alternativo / progressivo muito bonito e moderno onde essa alternância de passagens bem atmosféricas com outras de explosão instrumental dita o estilo. :clap:

O baixista (Drew Roulette) é quem desenha as capas dos discos do Dredg e, além disso, ele também criou um quadro para cada uma das músicas contidas neste último trabalho da banda. Os quadros podem ser vistos neste link:

http://www.dredg.com/art.html

Espaço dedicado à banda no site MySpace:

http://www.myspace.com/dredg

E a foto da bonita capa:

http://images-eu.amazon.com/images/P/B0009VJZ4C.03.LZZZZZZZ.jpg

Demétrio.

Nossa, fui pelos teus comentários e ouvi esse CD. Muito, muito bom! Valeu Demétrio!

Editado pela Moderação: Pirataria é muito feio e ninguém gosta dela por aqui.
 
Última edição por um moderador:
Que beleza, Metalium, fico feliz por isso. :joinha:

E já que você gostou do Dredg, procure também dar uma checada neste disco, que segue como minha sugestão de hoje:

THE SECRET MACHINES – Ten Silver Drops

Origem: USA
Ano: 2006
Gênero: Indie Rock, Progressivo

Segundo trabalho desta excelente banda texana, Ten Silver Drops é na verdade ainda melhor que o primeiro disco do grupo (Now Here is Nowhere, de 2004). Rock Alternativo / Progressivo da melhor estirpe, com interessantes reminiscências de Flaming Lips e Arcade Fire, álém de uma batida meio experimental em algumas faixas. :clap:

Procurem dar uma escutada nas músicas disponíveis para audição neste link:

http://www.thesecretmachines.com/

Demétrio.
 
Olha,The gathering foi uma boa descoberta!Realmente é uma dica em tanto,já valeu a minha semana(passada...)
Vou ver se descubro o da Julee Cruise agora!
 
Para tentar manter esse tópico vivo. Fiz essa resenha faz tempo no RYM.


Dinosaur Jr. - You're Living All Over Me

Origem: USA
Ano: 1987
Gênero: Indie Rock, Noise

Dinosaur Jr. juntamente com Pixies foram as bandas do cenário alternativo dos anos 80 que voltaram a dar valor aos solos de guitarra. Enquanto a segunda banda seguia uma linha mais para o indie, os dinossauros contribuiam a semear o cenário grunge nos EUA, não é à toa que foram uma grande influência para a banda de Kurt Cobain.

Calcados nos solos e distorções da guitarra de J. Mascis, a banda criou uma obra-prima do noise rock, o disco que vos falo. You're Living All Over Me é um verdadeiro bombardeio instrumental, tal elogio fica claro desde os primeiros segundos Little Fury Things, faixa que abre o álbum com gritos e riffs distorcidos. Nas faixas que se sucedem ouvimos músicas ainda mais agressivas como é o caso de Sludgefeast, onde a guitarra enfurecida de Mascis se cruza com as belas viradas do baterista Murph. Já Raisans - que é a minha favorita - eu vejo como um revival ao punk 70's. A única canção que se diferencia do contexto do álbum é a última, Poledo uma balada bem excêntrica com uma produção abafada, porém ainda sim considero uma das melhores do disco.

You're Living All Over Me é o álbum ideal para começar a ouvir Dinosaur Jr., uma banda que é um prato cheio para fãs das bandas grunges, e do Sonic Youth, embora seja mais "direta" em termos de musicalidade, não exagerando nas longas experimentações (embora eu as adore, é verdade) como é o caso dos Youth. Tem elementos de bandas de hardcore como Husker Dü e ainda comparo-os muito com o Mission of Burma, visto que ambas focam a guitarra como instrumento chave e detém o mesmo peso. Aliás, isso acaba de me gerar uma dúvida: Qual seria o melhor álbum? You're Living All Over Me do Dinosaur Jr. ou Vs. do Mission of Burma. O fato é que tanto um quanto outro são essenciais para quem aprecia um bom Rock pesado.
 
Última edição:
Maravilha, Gandalf, muito obrigado pela colaboração!! :joinha:

Segue, também, minha sugestão de hoje:

BLACKFIELD – Blackfield

Projeto recente do líder e guitarrista do Porcupine Tree, Steven Wilson, em parceria com o artista pop israelense Aviv Geffen. A proposta musical é um som mais acessível que o do Porcupine Tree, mais ou menos na linha daquelas belíssimas rock-baladas encontradas em alguns discos do Porcupine, tais como Lazarus, The Rest Will Flow, Where We Would Be e Stars Die, ou seja, músicas de curta duração (a faixa título é de arrepiar de tão bonita). :clap:

Mais informações e samples disponíveis nestes links:

http://www.blackfield.org/

http://www.blackfield.org/media.cfm

http://www.blacksheep.ch/vbs/adf_data/januar_05/blackfield1.jpg

Demétrio.
 
Tenho três sugestões:



MAGNUM


Magnum é uma banda britânica nascida na primeira metade dos anos 70. Seu repertório varia do Hard Rock setentista, passando por toques progressivos e terminando na pompa do AOR. Seu fundador é Tony Clarkin, um guitarrista com uma criatividade e senso melódico fenomenal. Bob Catley é o vocalista, com um senso de interpretação absurdo e com um feeling que emociona. É uma das bandas que compõem o Hall das Subestimadas e a banda que mais ouço atualmente.


A dica vem do álbum Magnum II, de 1979. Esta música é uma obra de arte absoluta que criminosamente nunca ouvi em lugar algum.






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THRESHOLD


Provavelmente a melhor banda do Prog Metal em atividade, menos pela complexidade e mais pelo feeling e criatividade (não que a banda não seja complexa, pelo contrário, a banda apenas sabe dosar na medida certa estruturas intrincadas e riffs e melodias simples para não soar massante e saturado). A banda foi fundada no final dos anos 80 e é composta de músicos extremamente competentes, sendo que todos eles têm momentos de brilho ao longo da discografia. Não existe o “dono” da banda, aquele que decide como a música vai ser. Aqui todos participam com suas ideias, o que acaba criando músicas tão diferentes mas que, como um todo, soam bastante coesas e dão a identidade da banda, sempre reconhecível em cada álbum, nunca soando genérico.


Esse álbum é absolutamente espetacular e essa música é impressionante, uma das minhas preferidas de todos os tempos:








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GOLDEN EARRING


E aí vem o Golden Earring que, PARA MIM, figura lado a lado de bandas como Deep Purple, Led Zeppelin, Who. Essa banda é brilhante. Assustadoramente a banda é pouco conhecida, muito provavelmente porque se trata de uma banda holandesa, por isso não teve espaço na época em que apenas as bandas britânicas ganhavam atenção. A banda está na ativa desde a primeira metade da década de 60 e inclusive lançou um puta álbum no ano passado. Detalhe que a banda NUNCA mudou de formação (já existiram a participação de outros músicos, mas os caras que começaram isso nunca se separaram!!!). Como explicar o som do Golden Earring? Desta forma:








 
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