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Falar de religião é uma coisa, começar uma discussão INSUPORTÁVEL, pautada pelas crenças ou não crenças nos preceitos religiosos, é outra. E é o segundo caso que acontece em praticamente todos os tópicos do fórum, e, sinceramente, embora as outras pessoas possam não admitir, isso é um saco.
E isso não é falar de religião, é endossar uma discussão unilateral, é anular a questão da Constitucionalidade da União Estável. Para o STF, esse era o ponto: é constitucional? Vai ferir as leis?
Transformar este tópico em um palco para discussões religiosas é, inconscientemente, afirmar que a religião tem o poder de validar ou anular a união homoafetiva. A questão passa pela religião? Sim, digo mais, passa pelo simbólico, mas ela não permanece aí, ela vai mais além, é esse além que pode salvar esse tópico de virar mais um depósito de tópicos gigantes falando as mesmas coisas sobre religião. E é esse além que torna a questão tão importante.
Maria Pretinha disse:Disse tudo o que penso. Sério. O estado é laico e já aturamos demais a interferência das igrejas e de correntes de pensamento baseadas em crenças religiosas. Não existe nenhum argumento jurídico/consitucional que apoie a proibição da união civil homossexual.
Ah, nem tanto assim,vai. E no caso foi por causa de um filme meio tendencioso.O tópico leva a discussão religiosa sim, mas o Paganus faz qualquer tópico, mesmo o "Séries favoritas com Furia da Cidade" se tornar uma discussão religiosa.
Todos sabemos disso, Deriel. A questão é a moralidade da questão, independente do Estado ser laico ou não. A sociedade não é laica.Não, religião não tem nada a ver com esse assunto. O Brasil não tem religião, é laico. E deve respeitar o direito de todos, seja qual for o credo, sexo e condição social. E foi só isso que o STF fez: reconheceu que casais gays tem os mesmos direitos de casas não-gays.
Agora, o que a Igreja acha ou o Papa acha ou o Pastor acha não tem nada a ver com a discussão. Continuem achando.
Tenho pena de certas opiniões pequenas e simplórias sobre religião. Mas no geral, concordo com sua opinião.Mas mesmo sendo um Estado Laico, (como eu já disse aí atrás), o povo brasileiro ainda é (infelizmente) religioso, em sua grande parte. E como quase sempre, religião leva a preconceito e intolerância, que gera discussões como a do tópico.
Mas o STF foi perfeito, e fez o óbvio.
Eu com certeza ouvi falar nos concílios. O que eu estou dizendo é que a Igreja não pode dizer A no séc. V e B no séc. XX. Capisce?Nunca ouviu falar no Concílio de Niceia? E para que eles fazem Concílios? Para decidir continuar tudo igual? Não, João XXIII alterou algumas coisas e só não fez mais por ter morrido antes. A Igreja não foi nem será sempre igual! A Igreja de hoje não é a mesma do início da Era Cristã. Na verdade não havia A Igreja e sim Igrejas.
Pode ser um belo direito celebrado, mas ainda é imoral, ainda é anticristão.
Mas não tem nada a ver com Cristianismo e sim com a NOSSA Constituição! O Papa manda no Vaticano não no Brasil!
O Papa não é só chefe de Estado do Vaticano, é também Patriarca de TODO o Ocidente e Supremo Chefe de TODA a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
Abs
Whatever, ele manda só no Vaticano.
No nosso caso:
Constituição >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Papa. Seguimos as nossas leis. Mesmo católicos Brasileiros, seguem as leis Brasileiras, não católicas.
Foi tão difícil entender que falei de autoridade espiritual sobre os católicos?TODO não, ele não manda em MIM, assim como não manda na Inglaterra, Irlanda do Norte, EUA, Canadá etc, ele manda no Vaticano e só!
Foi tão difícil entender que falei de autoridade espiritual sobre os católicos?
O critério religioso também serve como critério em alguns casos nos tribunais. (só para constar).Mas a autoriadade secular é superior do que a espiritual! Nenhum juiz sério iria deixar passar o argumento de que o Papa disse.
Não, Caio, se não almejassemos discutir, não estaríamos em um fórum de discussões. Sei que é complicado para você entender um "não distorça as coisas", mas, faça um esforço. O ponto aqui é que muitos dos posts deste tópico já cairam no simplismo de colocar a religião como óculos por meio do qual se visualiza a questão, enquanto que, em uma discussão saudável, ela seria um dos fatores que, com os óculos, poderíamos enxergar. Então, falar sobre isso no tópico do ódio não vai resolver. Porque aquele tópico é uma brincadeira, este, não. Sinceramente, discutir o Catecismo da Igreja Católica no tópico de Religião, ainda é aceitável, agora, fazer deste tópico um novo catecismo da igreja católica, é, sim, um saco. É, sim, minimizar as variáveis.Caio Paganus disse:PS: Queria acrescentar que pelo que entendi da Maria, ela nem discorda da opinião de vocês. Ela simplesmente quer discutir, e vocês não. Enfim, o fórum tem vários tópicos para não se tocar na questão religiosa. Enjoy! ESTE assunto precisa ser debatido também levando em conta a religião. Não gostaram? Xinguem-nos no tópico do Ódio.
Beijos do Paganus
Superior? Por quê? Discordo, o Estado não deve se confundir com a Igreja, decerto, mas deveria ouvir as autoridades espirituais de seus governados.
O critério religioso também serve como critério em alguns casos nos tribunais. (só para constar).
Não, Caio, se não almejassemos discutir, não estaríamos em um fórum de discussões. Sei que é complicado para você entender um "não distorça as coisas", mas, faça um esforço. O ponto aqui é que muitos dos posts deste tópico já cairam no simplismo de colocar a religião como óculos por meio do qual se visualiza a questão, enquanto que, em uma discussão saudável, ela seria um dos fatores que, com os óculos, poderíamos enxergar. Então, falar sobre isso no tópico do ódio não vai resolver. Porque aquele tópico é uma brincadeira, este, não. Sinceramente, discutir o Catecismo da Igreja Católica no tópico de Religião, ainda é aceitável, agora, fazer deste tópico um novo catecismo da igreja católica, é, sim, um saco. É, sim, minimizar as variáveis.
Foi de propósito, né?
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta sexta-feira que os direitos de militares com união estável com parceiro do mesmo sexo serão garantidos pelas Forças Armadas, como pensão em caso de morte.
"As Forças Armadas estão submetidas ao sistema constitucional, logo cumprirão as decisões legais. Agora, cabe ao Congresso estabelecer as disciplinas legais e decorrentes desta decisão", disse o ministro.