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STF aprova a união homoafetiva

Rapha, não é pra provar ou não o amor, é questão de direito. Quem tem uma união estável com outrem tem o direito de partilhar dos seus bens, caso o parceiro morra, de ficar com os filhos no mesmo caso, entre outras mil coisas que os advogados sabem bem mais do que eu. Antes, mesmo que os bens fossem adquiridos em conjunto, quando um falecia o outro não poderia partilhar desse ganho, já que o vínculo deles, perante a lei, era nada além do de roomies.
 
Não falei que todo mundo vai gostar. Falei que quem não gostar, seja pelo motivo que for, ESTÁ ERRADO!
Peraí, aí não. Não tem como vc dizer que quem n gosta está errado. Pq quem está errada pode ser você. Quem acha que um estado n deveria validar a união de homossexuais, seja por motivo religioso ou n, pode estar certo. Pq n? O que essa pessoa n pode fazer é sair batendo nos outros, isso n pode. Achar algo ela pode!

Estão errados na minha concepção. Mas, é claro, cada um pensa o qu quiser, acredita no que quiser e protesta sobre o que quiser. O que acontece é que a maioria dos que são contra a união homoafetiva não são contra só na opinião, eles querem também IMPEDIR que os homossexuais tenham acesso a esse DIREITO. E impedir a justiça por causa de crenças pessoais é errado sim.

Pra mim, tem direito de desgostar, mas não tem direito de interferir ou impedir. Os direitos extrapolam as crenças pessoais.
Quem tem opinião normalmente quer q a sua opinião prevaleça, simples assim. Como eu já disse, o q n pode é agredir os outros (verbalmente ou fisicamente), lutar pelo que acredita pode sim.


Só pra deixar claro, eu sou a favor da união de homossexuais, acho justo. Mas entendo as pessoas q n são e evito julgamentos (coisa que todos deveríamos fazer, aliás).

Uma coisa é ser maioria com 90%, outra é com 55%.

A concepção de família que o Kainof exemplificou realmente não é representativo da população há algum tempo. Hoje a proporção de pais solteiros/divorciados, crianças criadas por cuidadores (os não-pais, como avós, tios) ou filhos de casais homossexuais é bem significativa. A porcentagem do antes e depois, comparando a família de hoje com a da década de 60, por exemplo, é quase tão discrepante quando a da primeira frase desse reply.

Inclusive tenho mais amigos de faculdade com pais divorciados que filhos de "família Doriana", o que mostra claramente essa inversão de proporções, que tende a ficar cada vez maior até a 'exceção' virar regra.

Mesmo assim, o conceito ideal ainda é a família Doriana, e dificilmente vai mudar.
 
Sério que vocês vão transformar mais este tópico em uma INSUPORTÁVEL e REPETITIVA discussão sobre religião? Comentar o posicionamento da Igreja, ok. Comentar que pessoas evangélicas/católicas/whatever não concordem? Ok, mas já começar com extremismos de 'você está errado e eu estou certo' é ser tão intolerante quanto aqueles cujas ideias divergem das nossas. Pensem nisso.
 
Mas não dá pra fugir disso, Melian, porque sempre vamos acabar tocando na 'moralidade' da questão e essa moralidade não existe sem que seja valorada pela religião e por outros grupos sociais.

Em vez de ficar debatendo sobre qual visão é a mais certa, proponho que a gente pense nos efeitos disso para o país daqui pra frente.
 
Olha se fosse proibido ser homosexual deveria ser proibido o casamento, como não é a lei deve suportar uma relação estável, se é uma coisa que acontece, tem que estar previsto por lei, até demorou para isso acontecer.
 
Disse muito bem: ideal → idealizado → que não corresponde com a realidade → utópico. :yep:
Ideal - idealizado- sonhado- tido como objetivo maior e fim pelo qual vale a pena lutar- corresponde a uma realidade maior, mais pura e verdadeira- fim da vida humana
 
Imagino.

Ainda que a religião condene o ato homossexual, ela não pode se imiscuir no conceito de dignidade e direitos humanos que o Estado defende e pratica, mas É DEVER DA IGREJA E DE TODOS OS CRISTÃOS DENUNCIAREM, CRITICAREM E CONDENAREM ESSA LEI COMO IMORAL, PERNICIOSA E DANOSA À SOCIEDADE.

Discordo outra vez. Se é para se falar em dano social e não dano pessoal, não há de se condenar uma prática que NÃO TEM DANO COMPROVADO À SOCIEDADE. Ao se falar de moral religiosa, é preciso fazê-lo no âmbito do indivíduo.

Peraí, aí não. Não tem como vc dizer que quem n gosta está errado. Pq quem está errada pode ser você. Quem acha que um estado n deveria validar a união de homossexuais, seja por motivo religioso ou n, pode estar certo. Pq n? O que essa pessoa n pode fazer é sair batendo nos outros, isso n pode. Achar algo ela pode!

Essa parte foi só pra provocar mesmo. Sério. Não acho que nenhum posicionamento ou pensamento é errado "por si só". Só acho errado exigir que outra pessoa e, mais ainda, que o Estado haja de acordo com o seu pensamento e crença individual. E, estava me referindo mais à não gostar da lei, e não a não gostar da união homossexual. Quanto à não gostar da lei, realmente acredito que quem se opõe à ela está errado, porque o nosso ordenamento jurídico não só acolhe a decisão, como ele estava falho antes dela.

Ecthelion disse:
Mesmo assim, o conceito ideal ainda é a família Doriana, e dificilmente vai mudar.

Discordo. O conceito ideal de família está mudando sim e rapidamente. Não são poucas as pessoas que, hoje em dia, veem o casamento entre pessoas do mesmo gênero como equivalente ou até mesmo melhor (em algumas situações) que uniões heterossexuais. Mas não só com relação aos homossexuais, mas também à pais e mães solteiras e outras formas
 
Ideal - idealizado- sonhado- tido como objetivo maior e fim pelo qual vale a pena lutar- corresponde a uma realidade maior, mais pura e verdadeira- fim da vida humana

Paganus → sonho irreal → argumentos contestadores → todos dorme → pesadelo com (Melian sóbria + glicose forunzística pelo KainIndily).(Fúria da Cidade postando em todas as áreas da Valinor)² → flashmob de suicídio em massa.
 
Para mim, nada mais do que o reconhecimento de um direito constitucional óbvio (e parece que assim entenderam todos os ministros). E sinceramente, não consigo entender por que muitos (SUPOSTOS) heterossexuais se incomodam com isso. Espero que essa decisão seja só o início: que daí, sejam equivalidos todos os direitos possíveis. Não faz sentido que orientação sexual seja critério para qualquer coisa.

Você escreeu certo: SUPOSTOS, pois para alguém ser tão contra, há algo estranho aí! São apenas direitos constitucionais, agora o Brasil deu um passo para a frente! Até (nada contra, mas é África) a África do Sul já tinha feito isso.
 
To há 4 dias sem fofuras extremas Pim.... nada de Indilybetes por aí... (to em tratamento)
 
Assim como a Melian não está sóbria, por isso coloquei suas não-realidades na categoria pesadelo.

Essa é minha garota aprendendo a ser comedida. :abraco:
 
Respondendo a Maria Pretinha.

Eu entendo seus posicionamentos quanto à mutabilidade da forma da família, mas isso não diz quanto à sua essência. Minha resposta é que a essência da família é proporcionar um ambiente mais saudável possível para a plenitude da vocação matrimonial e criação, educação e aperfeiçoamento dos filhos. E comportamentos sexuais desregrados, desordenados, são o que há de menos parecido possível com tal saúde.

Outro ponto e que nada tem a ver com o tópico é a mutabilidade da Igreja. É fato que a Igreja é adaptável às varias circunstâncias da história e da cultura, MAS seus dogmas e doutrinas são imutáveis e permanecem os mesmos desde o princípio e assim serão até o Fim.
 
Sério que vocês vão transformar mais este tópico em uma INSUPORTÁVEL e REPETITIVA discussão sobre religião? Comentar o posicionamento da Igreja, ok. Comentar que pessoas evangélicas/católicas/whatever não concordem? Ok, mas já começar com extremismos de 'você está errado e eu estou certo' é ser tão intolerante quanto aqueles cujas ideias divergem das nossas. Pensem nisso.

Gente, também não gosto de toda discussão descambara para religião, mas nesse caso a liberação e a anterior proibição têm tudo a ver com religião e o fato do Brasil ser um dos países mais religiosos do mundo e com mais cristãos também.

Então, falar de religião é necessário sim pra discutir este asusnto.

E, mais uma vez, o "VOCÊ ESTÁ ERRADO" foi mais uma provocação.
 
Não, religião não tem nada a ver com esse assunto. O Brasil não tem religião, é laico. E deve respeitar o direito de todos, seja qual for o credo, sexo e condição social. E foi só isso que o STF fez: reconheceu que casais gays tem os mesmos direitos de casas não-gays.

Agora, o que a Igreja acha ou o Papa acha ou o Pastor acha não tem nada a ver com a discussão. Continuem achando.
 
Mas mesmo sendo um Estado Laico, (como eu já disse aí atrás), o povo brasileiro ainda é (infelizmente) religioso, em sua grande parte. E como quase sempre, religião leva a preconceito e intolerância, que gera discussões como a do tópico.

Mas o STF foi perfeito, e fez o óbvio.
 
Não, religião não tem nada a ver com esse assunto. O Brasil não tem religião, é laico. E deve respeitar o direito de todos, seja qual for o credo, sexo e condição social. E foi só isso que o STF fez: reconheceu que casais gays tem os mesmos direitos de casas não-gays.

Agora, o que a Igreja acha ou o Papa acha ou o Pastor acha não tem nada a ver com a discussão. Continuem achando.

Deriel, é muita inocência (ou chatice mesmo) excluir da equação uma variável que influenciou sim no processo, mesmo sendo o estado laico. O estado é laico na teoria, mas na prática não dá pra negar que a religião continua sim tendo muita influência nas decisões e no posicionamento do Estado e da sociedade.

Um exemplo disso é o aborto não ter sido nem discutido até hoje, e a legalização ou não do aborto ter tido tanto impacto nas últimas eleições presidenciais, sendo inclusive usado como arma por determinados candidatos contra outros.

Sim, religião não deveria ter nada a ver com decisões políticas ou jurídicas, mas infelizmente, ainda não é isso o que acontece no Brasil.
 
Última edição:
Outro ponto e que nada tem a ver com o tópico é a mutabilidade da Igreja. É fato que a Igreja é adaptável às varias circunstâncias da história e da cultura, MAS seus dogmas e doutrinas são imutáveis e permanecem os mesmos desde o princípio e assim serão até o Fim.

Nunca ouviu falar no Concílio de Niceia? E para que eles fazem Concílios? Para decidir continuar tudo igual? Não, João XXIII alterou algumas coisas e só não fez mais por ter morrido antes. A Igreja não foi nem será sempre igual! A Igreja de hoje não é a mesma do início da Era Cristã. Na verdade não havia A Igreja e sim Igrejas.
 
Gente, também não gosto de toda discussão descambara para religião, mas nesse caso a liberação e a anterior proibição têm tudo a ver com religião e o fato do Brasil ser um dos países mais religiosos do mundo e com mais cristãos também.

Então, falar de religião é necessário sim pra discutir este asusnto.

E, mais uma vez, o "VOCÊ ESTÁ ERRADO" foi mais uma provocação.
Falar de religião é uma coisa, começar uma discussão INSUPORTÁVEL, pautada pelas crenças ou não crenças nos preceitos religiosos, é outra. E é o segundo caso que acontece em praticamente todos os tópicos do fórum, e, sinceramente, embora as outras pessoas possam não admitir, isso é um saco.

E isso não é falar de religião, é endossar uma discussão unilateral, é anular a questão da Constitucionalidade da União Estável. Para o STF, esse era o ponto: é constitucional? Vai ferir as leis?

Transformar este tópico em um palco para discussões religiosas é, inconscientemente, afirmar que a religião tem o poder de validar ou anular a união homoafetiva. A questão passa pela religião? Sim, digo mais, passa pelo simbólico, mas ela não permanece aí, ela vai mais além, é esse além que pode salvar esse tópico de virar mais um depósito de tópicos gigantes falando as mesmas coisas sobre religião. E é esse além que torna a questão tão importante.
 

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