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Stan & Ollie, 2018

Fúria da cidade

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Filme sobre 'O Gordo e o Magro' é um retrato íntimo dos gênios da comédia


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John C. Reilly e Steve Coogan em cena de "Stan & Ollie" Imagem: Reprodução



Em Nova York (EUA)
26/12/2018 09h57

Muitos anos depois de seu último filme, Stan Laurel e Oliver Hardy, conhecidos no Brasil como "O Gordo e o Magro", continuam sendo a dupla mais emblemática do cinema, com uma química única que agora é explorada em um novo filme, que se concentra no complicado fim de suas carreiras. "Stan & Ollie", que estreia nos Estados Unidos na sexta-feira, aborda pela primeira vez os gênios do riso, conhecidos por filmes como "Filhos do Deserto" (1933) e "Uma Luta de Risos" (1937). O filme ainda não tem data de estreia no Brasil.

Ao lado de Buster Keaton e Charlie Chaplin, Laurel e Hardy encarnaram os anos dourados do cinema mudo no fim da década de 1920. O surgimento do cinema falado elevou a dupla ao estrelato mundial nos anos 1930. Mas ao invés de documentar a dimensão do sucesso, em "Stan & Ollie" o diretor Jon S. Baird apresenta dois heróis desgastados em busca de suas últimas risadas.

Laurel e Hardy deixaram Hollywood em 1944 e se voltaram, mesmo em 1953, aos teatros ingleses, ambos com mais de 60 anos. No entanto, as plateias parcialmente vazias provocaram desilusão e tensão entre "O Gordo e o Magro".

A parceria única entre Laurel e Hardy teve que ser imaginada em boa parte porque, apesar de alguns textos e depoimentos, nenhum dos dois falou publicamente sobre ela. "Não se tratava de replicar os filmes deles porque eles existem. Não se tratava de explicar nada sobre a vida deles que você pode encontrar na Wikipedia agora mesmo com seu telefone, em 10 segundos. Deveria ser sobre algo que ninguém sabia, exceto eles", disse John C. Reilly, que interpreta Hardy.

Com uma atuação convincente, Reilly e Steve Coogan dão vida nova à dupla: o britânico Stan Laurel, um viciado em trabalho, e o americano Oliver Hardy, um hedonista frustrado por sua forma física. Os dois compartilhavam o gosto pela comédia e também pelas mulheres, com sete casamentos no total.


"Química é uma destas coisas que as pessoas falam sobre como se fosse uma chuva misteriosa que cai sobre algumas pessoas", disse Reilly. "Mas, de fato, você pode ganhar um com o outro. E Steve e eu conseguimos da mesma maneira que Laurel e Hardy conseguiram, confiando um no outro, ao acreditar um no outro, ao entender quem esta pessoa era, estando lá para ele, ajudando quando estavam no chão".

"Não queria que (o filme) fosse uma mancha na recordação de Laurel e Hardy", enfatizou o ator. "Estas pessoas são muito importantes para mim e influenciaram muito a minha sensibilidade estética". "Não queria apenas parecer bem ou fazer um bom trabalho como ator. Eu fiz por este homem que eu realmente quero honrar. Isto é grande parte do porque fizemos este filme, nós dois. Para homenagear estes caras que não receberam em vida todo o reconhecimento que mereciam".
 
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Há 130 anos nascia Stan Laurel, cujo nome de batismo é Arthur Stanley Jefferson (em Ulverston, Inglaterra, em 16 de junho de 1890). Faleceu vítima de um ataque cardíaco em 23 de fevereiro de 1965.

Ele ficou conhecido como parceiro de Oliver Hardy, com quem formou a dupla "O Gordo e o Magro", uma das duplas mais icônicas do cinema. Ao todo fizeram 105 filmes juntos e inúmeras apresentações em teatros pelos Estados Unidos. Mas Stan tinha uma carreira consolidada quando conheceu o colega, já tendo atuado em 76 filmes.

Stan já era famoso quando Hal Roach o escalou para atuar em Slipping Wives (1927), o primeiro filme como parceiro de Oliver Hardy. Na verdade, ambos já haviam atuado em The Lucky Dog (1921), protagonizado por Stan. Oliver na época atuava com o nome de Babe Hardy, e faz um pequeno papel como assaltante que rouba Stan.
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A dupla tornou-se um grande sucesso de imediato, e um nunca mais faria um filme sem o outro. Perderam um pouco de popularidade com o advento da Segunda Guerra Mundial, mas voltaram a encantar o público quando seus filmes retornaram na televisão. O último filme da dupla feito nos Estados Unidos, Toureiros (The Bullfighters, 1945) foi um retumbante fracasso. Eles ainda fariam mais um filme, A Ilha da Bagunça (Atoll K, 1951), uma produção franco-italiana.
 
Obrigado por lembrar do tópico @Spartaco, pois tinha criado o tópico e ainda não tinha visto esse filme que relembra a carreira dessa histórica dupla. Separados, Laurel e Hardy até tiveram alguns trabalhos interessantes, mas nada se compara quando ambos atuaram juntos formando uma parceria memorável.
 
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Com a morte do amigo e parceiro Oliver Hardy, em 07 de agosto de 1957, Stan Laurel recusou todos os convites para atuar novamente. Dizia achar impossível pisar em um estúdio sem o colega de três décadas. Recusou também ser consultor de Jerry Lewis, que queria contratá-lo como assistente de roteiro para seus filmes, mas Lewis o homenageou em O Mensageiro Trapalhão (The Bellboy, 1960). No filme o ator Bill Richmond interpretou Stan Laurel. Também recusou o convite de Stanley Kramer para atuar em Deu a Louca no Mundo (It's a Mad Mad Mad Mad World, 1963) que reunia todos os grande comediantes do cinema da época.
 

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