Meia Palavra
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Depois de abandonar o futuro cyberpunk, magistralmente imaginado em Neuromancer, com direito a todas as implicações metafísicas condizentes com a criação de um cyberespaço (não sua irmã tímida, a internet), o autor norte-americano William Gibson decidiu voltar seu olhar para o presente em seu romance Reconhecimento de Padrões, e que depois veio a dar sequência com Spook Country (ainda sem tradução no Brasil).
Se em seus trabalhos passados, sua principal motivação era a de criar um cenário fictício para o nosso mundo baseado em suas observações quanto às possibilidades para o futuro, e numa estética que bebia nas fontes do punk, com esses dois novos trabalhos, parte de uma trilogia que foi completada ainda com o livro Zero History (também sem tradução por aqui), a ambição de Gibson já não é mais a do esmiuçamento das novas fronteiras abertas no futuro pela tecnologia, mas a partir delas trabalhar paradigmas e panoramas do mundo atual.
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Se em seus trabalhos passados, sua principal motivação era a de criar um cenário fictício para o nosso mundo baseado em suas observações quanto às possibilidades para o futuro, e numa estética que bebia nas fontes do punk, com esses dois novos trabalhos, parte de uma trilogia que foi completada ainda com o livro Zero History (também sem tradução por aqui), a ambição de Gibson já não é mais a do esmiuçamento das novas fronteiras abertas no futuro pela tecnologia, mas a partir delas trabalhar paradigmas e panoramas do mundo atual.
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