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Especulação Spoilers, leaks e especulações

Multiverso é com o Moorcock, não com Tolkien. Mas sim, seria possivel. Porém, na minha opinião, isso exigiria um conhecimento e um carinho que eu simplesmente não vejo nessa produção.
cheque;


Eu mesmo participei de uma discussão com o mesmo conteúdo e fiz as mesmas citações em outro lugar como vc pode checar aí


Vale a pena esse tópico tb;


 
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cheque;


Eu mesmo participei de uma discussão com o mesmo conteúdo e fiz as mesmas citações em outro lugar como vc pode checar aí


Vale a pena esse tópico tb;


À medida que a mitologia evoluiu, Tolkien não mencionou mais multiversos, exceto Valinor (Faerie), que existia em um plano separado daqueles que viviam na Terra Média.
Então não existe. Quem plagiou quem nessa? Geralmente tenho a imoressão que Lewis foi mais "gatuno".
 
Em tempo, o que seria "frame"? Lore eu AINDA faço ideia do que seja mas creio que seja uma palavra estranha para 99% da humanidade na minha faixa etária. Não sou gamer há 30 anos... rs
 
Insisto... Multiversos e dimensões são coisas em separado. Não vejo Valinor como pertencente a outro universo. Ela precisaria existir em TODOS os universos ao mesmo tempo. Essa é a definição de Multiverso. Mesmos mundos em infinitas combinações. Isso não ocorre nem em Lewis nem em Tolkien. Uma pessoa não passa de um Multiverso para outro, ela existe em todos eles. Ao mesmo tempo.
 
Última edição:
Estamos falando de coisas diferentes. O Multiverso que falo, aquele oficialmente criado por Michael Moorcock, pertence a Sci-fi mais do que a Fantasia. A sua definição apenas existe como dimensões paralelas dentro do campo da Fantasia.
 


Divirta-se

Aí, nessas duas histórias, vc vai ter um exemplo daquilo que o Tolkien chamava de Eucastásfrofe, o 'mal' se tornando parte da Providencia-e gerando bem- sem deixar de ser mal, Mesmo que o agente causador não seja mais mau. Não tem aquela de se repudiar o pecado e não o pecador...?
:beer:
Sim, já li sobre o assunto e gosto muito. O problema é quando a linha disto:

"E tu, Melkor, verás que nenhum tema pode ser tocado sem ter em mim sua fonte mais remota, nem ninguém pode alterar a música contra a minha vontade. E aquele que tentar, provará não ser senão meu instrumento na invenção de coisas ainda mais fantásticas, que ele próprio nunca imaginou."

É confundida com isto:
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Não são o mesmo. Na realidade o que o Mal faz é dar a oportunidade de uma pessoa com boa intenção transformar algo ruim em algo bom. Uma pessoa com má intenção no coração transforma o mal em um mal ainda maior. Então não é que o Mal não intencionalmente cria o bem, ele apenas faz surgir situações difíceis que possibilitam a superação e os atos de caridade/bondade. Inclusive já comentamos sobre isso aqui também mas não sei onde. Acho que foi nesse mesmo tópico aqui. Mantenho essa linha.
 
Em tempo, o que seria "frame"? Lore eu AINDA faço ideia do que seja mas creio que seja uma palavra estranha para 99% da humanidade na minha faixa etária. Não sou gamer há 30 anos... rs
O frame a que eu me refiro é esse ´tipo de "frame" aqui:

https://en.wikipedia.org/wiki/Tolkien's_frame_stories.

Em portugues é chamada "narrativa moldura'

A noção de que vc tem cronistas ficcionais dentro do Mundo Subcriado registrando as narrativas e múltiplas versões das mesmas "histórias" que acabam passadas adiante como "estórias" devido à falibilidade, parcialidade e "bias" do "contador". E que são essas crônicas que são "traduzidas" pelo Tolkien como tradutor imaginário delas. Então o que chega até nós não pode ser o "canon" no sentido de realidade concreta e objetiva do universo subcriado pq se encontra muitos estágios removidos da versão "original".
 
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Estamos falando de coisas diferentes. O Multiverso que falo, aquele oficialmente criado por Michael Moorcock, pertence a Sci-fi mais do que a Fantasia. A sua definição apenas existe como dimensões paralelas dentro do campo da Fantasia.
Como vc pode conferir aí embaixo a idéia de Realidades-universos "Paralelos" com contrapartes dimensionais dos mesmos seres antecede as obras de ficção do Michael Moorcock em, pelo menos, uns dez anos. Ele utilizava os conceitos pras suas histórias de "fantasia" tb, como as do Elric e não só pras de ficção científica como Jerry Cornelius. O Moorcock só criou ou 'desenterrou' o "nome" pra idéia geral que já circulava por aí desde antes*. A história da Wonder Woman citada abaixo é de 1953 e o 'nome' 'multiverso' só passou a existir de 1963 em diante. A própria história que introduziu o 'multiverso' DC com Terras numeradas 1 e 2 é de 1961.


*
https://legionofandy.com/2019/08/15/secret-origins-of-the-multiverse/

O neologismo em si, com um sentido distinto, parece ter sido criação de outro cara ainda no século 19.

O lance, creio, é o seguinte...." Multiverso" é*, ou passou a ser, um termo mais abrangente que engloba as "Terras Paralelas" referidas por vc mas tb pode incluir realidades , cosmos com regras e leis da física completamente distintos sem que nelas haja contrapartes ' identicas da nossa Terra e Continuum espaço-tempo. Vc vê o próprio Moorcock usar o termo nessa acepção mais ampla em obras como o Navegante nos Mares do Destino. Corum, Erekose, Elric e Hawkmoon são, todos os quatro, aspectos do Campeão Eterno de quatro cosmos do Multiverso mas não são, literalmente, a mesma 'pessoa' no mesmo sentido e da mesma maneira que, por exemplo, os Supermen das Terras 1 e 2 o eram.

* a bem da verdade, o conceito de Multiverso que vc estava descrevendo é o da Física e Matemática modernas e se refere mesmo só a universos "paralelos", variantes que se espraiam quanticamente do mesmo template. Mas o do Moorcock, que foi o qual influenciou a ficção fantástica-sci-fi, é de uma natureza mais ampla, englobando tanto o das "Terras-Cosmos alternativos-paralelos quanto a idéia de dimensões díspares com naturezas extravagantemente divergentes de Espaço-Tempo em relação ao das diversas "Terras" como a Dark Dimension do Dormammu e a Dark World dos comic books do Arion.
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Então a noção dos exemplares multiversais do Campeão Eterno é mais próxima da similaridade e 'identidade' Jesus Cristo e Aslan do que a dupla Kal El e Kal L. do 'Multiverso da DC.




Mas vou destacar aqui...Eu mesmo, como vc pode ter visto lá no tópico sobre o Bombadil, tb NÃO ACHO que Tolkien chegou a usar o conceito de Multiverso pelos mesmos motivos que vc elencou, embora ele estivesse, sim, ao que parece, começando a flertar com a idéia e com outros conceitos mais 'científicos' na fase final 'revisionista' do Legendarium.

Conceitos esses com os quais o C.S Lewis já estava já "casado" como acontecia em Narnia com uma pluralidade de realidades com Continuuns Espaço-tempo distintos e inteiramente independentes interligados pelo espaço liminar da "Floresta entre os Mundos" que, são em essência, ainda distintos do que Tolkien havia chegado a explorar no Legendarium.
 
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A Alta Fantasia, pelo equilíbrio, tem um espaço para esperança e para servir de material de crescimento para crianças que foi o que Tolkien fez com a Galadriel em SdA. A oferta de uma "Galadriel Dark Fantasy" atende ao apelo de uma personagem para desejo/paixão (distópico/a) e esta seria a prioridade deixando em segundo plano a criação de um bom personagem (criar um bom personagem era o foco de Tolkien). Autores de dark fantasy (tipo o Martin) sabem usar o desejo para atração e que o desejo é a porta para os 7 erros capitais (ou sete pecados, o Martin é mestre em fazer perfis com essa falhas) e especializam a história não no que precisam contar, mas para conseguir alguma reação de uma audiência que já não se impressiona, está sem sensibilidade e que já teve contato com todo tipo de cachorrada do mundo e busca uma paliativo. O dark Fantasy é para alguns autores/roteiristas o serviço de um veterano do Vietnã que parou no tempo por causa dos traumas e não consegue mais crescer nem evoluir... a esperança dele é a morte (dark fantasy é para a criatividade de um fim horrível, então convém que eles não tragam isso para a obra, espero).
Nunca tinha parado para visualizar esse tipo de personagem nessa perspectiva. Vendo isso, noto os efeitos fora da fantasia, na realidade, e como essa visão/espírito é inversamente aquilo que Tolkien propunha. O que me espanta nessa produção é a capacidade inata de deixar tudo de ponta cabeça de uma forma tão complexa e bem pensada.
 
Ver anexo 93116
Elfo cego e com olheira.

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lord-of-the-rings-rings-of-power-middle-earth-excl.jpg
não conseguiu dormir por que a luz das árvores estava muito forte.

A luz das árvores estava muito forte e não deixava eles dormirem.
 
Nunca tinha parado para visualizar esse tipo de personagem nessa perspectiva. Vendo isso, noto os efeitos fora da fantasia, na realidade, e como essa visão/espírito é inversamente aquilo que Tolkien propunha. O que me espanta nessa produção é a capacidade inata de deixar tudo de ponta cabeça de uma forma tão complexa e bem pensada.


Quando substituem os elementos atemporais/universais tolkienianos então a única opção disponível é colocar no lugar elementos temporários em relação ao sucesso do autor original. Estamos no ponto que deixaram apenas o lugar para que entre um e outro nos reste calcular o teor/porcentagem das alterações.

Além dessa parte resta o "julgamento de combate" (usando a força de expressão de Game of Thrones) que seria esperar que o show tenha carisma suficiente para que a diversão faça esquecer temporariamente as substituições. Eu não tenho achado a produção muito carismática. Pender para atender uma mensagem "dolorida demais" do mundo atual para cumprir o politicamente correto e as modas de ocasião é arriscado e dá a entender que não precisa ligar para o sucesso, nem para a franquia ou mesmo para a própria Amazon, tudo é troco de bala para quem banca certas ideias por traz dos projetos (e não é hollywood que tem poder de fazer isso). Muito por conta disso algumas franquias estão sangrando, porque tem gente dessa indústria que por eles o patrão (aqui no caso o Tolkien) pode falir, que o livro é só mais um peão útil num combate que desde o início nem deveria ter envolvido a obra e o trabalho duro dele.

Estou "numas" de ver o que dê para aproveitar. Tenho filmes na coleção de casa que comprei para rever especificamente (rewatch value me faz comprar ou assistir) por causa de uma ou duas cenas quando o tema me interessa. Usando esse critério, O Hobbit, por exemplo, tinha bem menos cenas de "rewatch value" do que SdA e isso se reflete na quantidade menor de indicações/premiações do que SdA. Por outro lado não gostei quando disseram que tem que ver até a quinta temporada para que algumas coisas "se paguem" para entreter a audiência. Tem que convencer na primeira metade da temporada.
 
Porque esse Celebrimbor parece um conselheiro romulano e não um sindar? É esse tio cansado que vai domar a Nerwen de Rivia? Fico pensando quem é o Sugar Quendi de quem. Acho que se enganaram de franquia.

Em todo caso, olhando as demais fotos, dá pra notar que alguém na direção de artes tem um amor por Hair. Ali se vê de tudo, menos Cascalvas, Grados ou Pés-Peludos.

Tão economizando mesmo na série pra alavancar no marketing.
 

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