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Pottermore [SPOILER] Pottermore - CONTEÚDO!

Oi gente!

Pelo que to vendo na internet muita gente está vazando o conteúdo exclusivo do Pottermore nos sites, fóruns, comunidades, etc... Motivo pelo qual eu creio que a JK vai soltar pouca coisa até Outubro, quando todos poderão entrar.

Mas já tem bastante coisa bacana, como por exemplo a biografia da McGonagall, entre outros.

Criei esse tópico porque vou traduzir e postar aqui o que já está no site.
Se você NÃO quiser ler antes de ter acesso ao Pottermore basta NÃO abrir as caixas de Spoiler que vou colocar.

Vou ver se coloco alguns dos mais de 200 prints que fiz até o momento também.

P.S.: eu não esqueci da Aritmancia, tá povo? :lol: Só me enrolei um pouco, mas vou por em dia...

P.S. 2: Se você ficar em dúvida, quiser conhecer os links relevantes de HP ou quiser consultar a lista de nomes e termos traduzidos, eu concentrei tudo nesse tópico aqui ó: [Autor da Semana: J. K. Rowling] Guia Potteriano
 
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A história de Petúnia e Vernon [e algo de Lily e James também]

Os tios de Harry se conheceram no trabalho. Petunia Evans, que sempre havia se sentido amargurada porque seus pais pareciam dar mais valor à sua irmã bruxa do que à ela, deixou Cokeworth para sempre para estudar mecanografia em Londres. Isto a ajudou a encontrar trabalho em uma oficina, onde conheceu Vernon Dursley. que não tinha nada de mágico mas era extremamente obstinado e materialista. Grande e com pescoço curto, este executivo júnior pareceu à jovem Petunia o arquétipo da virilidade. Ele, não apenas correspondeu a suas atenções, mas também era deliciosamente normal. Tinha um carro perfeitamente normal, e queria fazer coisas completamente ordinárias e depois de ter saído com ele em alguns encontros chatos, em que falaram principalmente sobre ele mesmo e suas previsões e idéias sobre o mundo, Petúnia começou a sonhar com o momento em que ele lhe colocaria o anel no dedo.

Quando, no momento oportuno, Vernon Dursley a pediu de joelhos na sala de sua mãe que se casasse com ele, Petúnia aceitou em seguida. A única nuvem no seu horizonte azul era o medo de que seu prometido pensaria de sua irmã, que estava então estudando o último ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Vernon , que era capaz de depreciar qualquer pessoa que usava sapatos marrons com trajes pretos, o que pensaria de uma garota que passava a maior parte do tempo vestida com uma túnica [veste de bruxo] e praticando magias? Petúnia nem queria pensar.

Ela confessou a verdade durante uma conversa banhada em lágrimas dentro do escuro carro de Vernon, diante do bar em que Vernon havia comprado algo para que comecem depois do cinema. Vernon, tal como esperava Petúnia, teve uma grande surpresa, mas, prontamente, respondeu solenemente que não a censuraria por ter uma irmã tão rara (?), e Petúnia caiu sobre ele com uma gratidão tão violenta que ele deixou cair no chão a salsicha que estava comendo.

O primeiro encontro com Lily, seu noivo James Potter, e o casal de namorados não foi bem e a partir daí a relação só foi de mal a pior. James achava graça em Vernon e cometeu o erro de demonstrar isso. Vernon tratava James com condescendência perguntando-lhe que carro dirigia. James lhe descreveu sua vassoura de corrida. Vernon disse que supunha que os feiticeiros tinham que viver do subsídio para desempregados [auxílio do governo]. James lhe explicou o que era o Gringotes [banco dos bruxos] e que seus pais tinham ajuntado uma fortuna em ouro puro. Vernon não sabia se ele estava brincando ou não e se encheu. A tarde terminou com Vernon e Petúnia saindo do restaurante irados, e logo após Lily rompeu em lágrimas. James (um pouco envergonhado de si mesmo) prometeu reconciliar-se com Vernon na primeira oportunidade.

Isso nunca aconteceu. Petuna não quis que Lily fosse sua dama de honra, porque estava farta de sempre tê-la sempre lhe fazendo sombra, e a Lily isso foi doloroso. Vernon se negou a falar com James durante o banquete, mas o descreveu, de modo que James pudesse ouvir, como um "mágico amador". Depois de casada, Petunia se voltou mais e mais a ser como Vernon. Lhe encantava sua pequena casinha quadrada em Privet Drive [na Rua dos Alfeneiros], número 4. Agora se sentia segura. Não havia objetos que se comportavam de forma estranha, bules que de repente sibilavam cantigas quando passava em frente, nem conversas sobre coisas que não entendia, com nomes como "quadribol" e "transfiguração". Ela e Vernon decidiram não assistir o casamento de Lily e James. Seu último contato com Lily foi o anúncio do nascimento de Harry, e Petunia o jogou fora, mas não sem antes lhe lançar um olhar de desprezo.

Ainda que Petunia tivesse sido criada com uma bruxa, é bastante ignorante a respeito de magia. Ela e Vernon compartilham a ideia, um tanto equivocada, de que seriam capazes de secar a magia dentro do corpo de Harry, e na tentativa de se livrar das cartas que vem de Hogwarts, quando Harry tinha onze anos, ela e Vernon confiaram na velha superstição de que os feiticeiros não podia passar pela água. Não deveriam ter se surpreendido quando Hagrid chegou na cabana da ilha atravessando um mar agitado, já que na sua infância, Petunia havia visto numerosas vezes Lily pular córregos e saltar de pedra em pedra para cruzar rios.

Pensamentos de J. K. Rowling

Vernon e Petunia se chamaram assim desde sua criação, e nunca tiveram seus nomes mudados, como tantos outros personagens. "Vernon" é simplesmente um nome que nunca me atraiu demais e "Petunia" é o nome que sempre usei com as personagens femininas que inventava quando jogava com minha irmã, Di, quando éramos pequenas. Nunca estive muito segura de onde ele havia saído, até que um amigo me mostrou uns documentários que punham na televisão quando éramos pequenos (ele coleciona coisas assim e as deixa em sua portátil (?) para vê-las depois com tranquilidade). Um era de um desenho animado, com um casal fazendo pique-nique sentados no alto de um penhasco, enquanto viam um homem se afogando no mar (a mensagem do documentário era, o homem não está te saldando com as mãos, não o saúde, chame o salva-vidas). O marido chamou sua mulher de Petunia e de repente me perguntei se não havia sido daí de onde havia tirado esse nome tão raro, porque nunca conheci nenhuma Petunia ou, que eu saiba, nunca li nada sobre esse nome. O subconsciente é algo bastante curioso. A personagem Petunia era uma gordinha risonha, assim parece que só lhe tomei o nome.

O sobrenome "Dursley" tirei de uma cidade de mesmo nome no condado de Gloucestershire, Inglaterra, perto de onde nasci. Nunca visitei Dursley e suponho que está cheio de gente encantadora. O que me atraiu foi a sonoridade da palavra mais que qualquer associação com o lugar.

de J.K. Rowling
 
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A história de Minerva McGonagall - Parte 1 [descoberto no capítulo 7 de PF]

Infância

Minerva McGonagall era a primogênita e única filha de um pastor presbiteriano escocês e de uma bruxa educada em Hogwarts. Cresceu nas Terras Altas de Escócia no princípio do século XX, e pouco a pouco se deu conta de que havia algo estranho em suas habilidade e no casamento de seus pais.

O pai de Minerva, o Reverendo Robert McGonagall, havia sido cativado pela alegre Isobel Ross, que vivia no mesmo povoado. Como seus vizinhos, Robert acreditava que Isobel ia para um internado para garotas na Inglaterra. Na verdade, quando Isobel desaparecia de casa durante meses, era para ir ao Colégio de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Consciente de que seus pais, uma bruxa e um mago, desprezariam uma relação com o jovem e sério trouxa, Isobel manteve sua florescente relação em segredo. Quando tinha 18 anos e havia se apaixonado por Robert. Lamentavelmente, não havia tido coragem de contar-lhe a verdade sobre sua identidade.

O casal fugiu, o que provocou a fúria dos pais de ambos. Havendo quebrado a relação com sua família, Isobel não podia estragar a felicidade da lua de mel dizendo a seu novo marido, que era tão feliz, que havia tirado as melhores notas de toda a turma em Encantamentos de Hogwarts e que havia sido a capitã do seu time de quadribol. Isobel e Robert se mudaram para uma casa fora de Caithness, onde a bela Isobel demostrou uma grande habilidade para chegar ao fim de mês com o mísero salário de um pastor protestante.

O nascimento do primeiro bebê do casal, Minerva, provocou tanto uma grande alegria como uma grande crise. Como perdeu sua família e havia deixado a comunidade mágica por amor, Isobel insistiu em dar a sua filha o nome de sua avó, uma bruxa muito talentosa. O extravagante nome fez com que muitos membros da comunidade em que viviam franzissem a testa [ou olhasse feio / estranhassem muito] e ao Reverendo Robert McGonagall não foi fácil explicar a escolha de sua esposa a seus paroquianos. Ademais, a melancolia de sua mulher o alarmava. Seus amigos tentavam convencê-lo de que era normal que as mulheres se sentissem um tanto descentradas após o nascimento de um bebê e que Isobel logo voltaria a ser a mesma de antes.

Isobel, no entanto, tornou-se mais e mais mal-humorada, ficando muitas vezes presa em casa com Minerva por dias. Isobel disse sua filha mais tarde que desde o princípio havia mostrado pequenos, porém inconfundíveis sinais de magia: brinquedos das estantes apareciam em seu berço, o gato da família a ajudava a pedir coisas antes que pudesse falar, e as gaitas de fole de seu pai se deixavam ouvir em algumas ocasiões tocando sozinhas em cômodos longe do quarto, um fenômeno que fazia rir a pequena Minerva.

Isobel se sentia dividida entre o orgulho e o medo. Sabia que devia confessar a verdade a Robert antes que acontecesse algo que puderia alarmá-lo. Um dia, cedendo finalmente as pereguntas incesantes de Robert, Isobel rompeu a chorar, sacou sua varinha da caixa em que estava guardada debaixo de sua cama e lhe mostrou sua verdadera identidade.

Minerva era demasiado pequena para recordar daquela noite, no entanto suas repercussões a deixaram com a amarga recordação de crescer com magia em um mundo trouxa. Embora Robert McGonagall não tenha se separado [abandonado] de sua mulher ao descobrir que era uma bruxa, se sintiu profundamente ferido pela revelação e pelo fato de que lhe havia ocultado um secreto como esse durante tanto tempo. Pior ainda foi que ele, um homem honesto e reto, agora devia levar uma vida cheia de segredos, o que era contrário a sua natureza. Isobel explicou, através de seus soluços, que ela e sua filha estavam obrigadas a cumprir o Estatuto Internacional de Segredo em Magia e que devia manter em segredo a verdade sobre eles mesmos ou enfrentar a furia do Ministério da Magia. Robert também sentiu-se aterrorizado ao imaginar como receberiam os habitantes do local – uma gente austera, reta r convencional – la notícia de que a esposa de seu pastor era bruxa.

O amor perdurou, mas a confiança entre seus pais se acabara e Minerva, uma garota inteligente e observadora, viveu esta situação com tristeza. Mais dois filhos nasceriam na família McGonagall, dois meninos, que também revelariam habilidades mágicas. Minerva ajudou sua mãe a explicar a Malcolm e Robert Junior que não deveriam fazer alarde sobre sua magia e, assim mesmo, ajudou sua mãe a ocultar de seu pai os acidentes e vergonha que às vezes causava sua magia.

Minerva tinha uma relação muito estreita com seu pai trouxa, parecendo-se mais com ele em temperamento do que com sua mãe. Viu com dor como ela sofria pela situação tão estranha da família. Também se deu conta de quanto estresse causava a sua mãe ter que se encaixar na sociedade trouxa e como ela perdeu a liberade de estar com os seus e poder exercer seus consideráveis talentos. Minerva nunca esqueceu como sua mãe chorou quando chegou a sua carta de admissão na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, quando Minerva completou 11 anos. Ela se deu conta de que Isobel não apenas chorava de orgulho, mas também de inveja.

Comentário meu:

Fiquei abismada como a história da McGonagall em muitos pontos se parece com a história do nascimento de Voldemort, ou melhor, Tom Riddle.

Assim como ele, ela nasceu fruto de uma relação com um trouxa que não sabia que a esposa era bruxa. Claro que a diferença crucial era que o pai de Minerva não estava enfeitiçado por uma poção do amor. Mas também outra diferença crucial é que o pai de Minerva era essencialmente bom [tinha que ser... era pastor, né... rs] enquanto o pai de Tom era essencialmente ruim - arrogante e soberbo - de modo que Tom não tinha de onde tirar bons genes ou bons exemplos. Do lado da mãe, descendentes de Slytherin e do lado do pai, uma família trouxa rica e soberba.

Interessante notar como através das histórias passadas de Riddle, Dumbledore e McGonagall podemos compreender melhor como o mundo mágico chegou àquele ponto que vemos nos livros.
O preconceito vinha de ambos os lados: os trouxas tinham medo e horror dos bruxos e os bruxos se achavam superiores aos trouxas.
E isso, infelizmente, não é muito diferente da nossa realidade em vários setores da sociedade.
 
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Hatstall [descoberto no Capítulo 7 de PF]

É preciso explicar isso antes de continuar a história da McGonagall.

É um termo de Hogwarts para um novo estudante cuja seleção dura mais de 5 minutos. Esse tempo de deliberação do Chapéu Seletor é excepcionalmente largo e ocorre em raras ocasiões, talvez só uma vez a cada 50 anos.

Entre os contemporâneos de Harry Potter, Hermione Granger e Neville Longbottom estiveram muito perto de chegarem a ser Hatstalls. O Chapéu Seletor passou quase quatro minutos tentando decidir se devia mandar Hermione para Ravenclaw [Corvinal] ou para Gryffindor [Grifinória]. No caso de Neville, o Chapéu estava determinado a mandá-lo para Gryffindor ele, intimidado pela reputação de valentia desta casa, pediu para ir para Hufflepuff [Lufa-Lufa]. Su luta silenciosa acabou com o triunfo do Chapéu.

Comentário Aranel: é, o Harry deu sorte... nem sempre adianta pedir ao Chapéu pela casa que quer! :lol:
 
Só pra tia Ly parar de me cutucar, :hihihi: vou continuar com o enterro!

A história de Minerva McGonagall - Parte 2 [descoberto no capítulo 7 de PF]

Vida Escolar

Minerva ficou em evidência durante a primeira tarde quando se revelou que ela era uma Hatstall. Após cinco minutos e meio o Chapéu Seletor, que havia estado vacilando entre as casas de Ravenclaw e Gryffindor, mandou Minerva a última. Anos depois, esta circunstância seguia sendo um tema divertido entre Minerva e seu colega Filius Flitwick, que havia tido o mesmo problema com o Chapéu Seletor, mas havia sido enviado a outra casa [Ravenclaw]. Os dois Diretores de Casas se divertiam pensando que podiam ter trocado de posições nesse momento crucial de sua juventude.

Minerva se destacou rapidamente em seu curso, tinha um talento especial para Transfiguração. Conforme avançava em seus estudos, demonstrou que havia herdado tanto os talentos de sua mãe como o forte sentido moral de seu pai. A educação no colégio de Minerva coincidiu durante 2 anos com os de Pomona Sprout, que mais tarde se tornou Diretora da Casa Hufflepuff [Lufa-Lufa], e as duas mulheres desfrutaram de uma relação excelente tanto nesta época quanto depois.

Ao acabar seus estudos em Hogwarts, Minerva McGonagall havia alcançado umas excelentes notas: as melhores notas no O.W.L. [N.O.M.s] e N.E.W.T. [N.I.E.M.s]. Monitora, Monitora Chefe e ganhadora do premio de Principiante Mais Promissor de Transfiguração Atual. Com a ajuda de seu professor de Transfiguração, que a havia inspirado, Albus Dumbledore, havia conseguido transformar-se em animaga. Registrou sua forma animal, com suas características distintivas (gato atigrado, marcas de óculos quadrados ao redor dos olhos) no Registro de Animagos do Ministério da Magia. Minerva, como sua mãe, era uma jogadora de quadribol talentosa, embora uma queda feia em seu último ano (uma falta durante uma partida de Gryffindor contra Slytherin que devia decidir o ganhador da Copa) a tenha deixado contundida, com várias costelas quebradas e um desejo que durou a vida toda de ver a Slytherin massacrada no campo de quadribol. Ainda que tenha abandonado o quadribol antes de ir embora de Hogwarts, a competitiva profesora McGonagall se interessou muito pelo sucesso da equipe de sua casa e se dava muito bem ao encontrar novos talentos de quadribol.

Meus comentários:

Achei interessante descobrir que o Flitwick é o diretor da minha casa :mrgreen: Ravenclaw. Não lembro de isso ter sido mencionado nos livros.

Explica porque a McGonagall foi tão parcial com Harry no primeiro ano ao lhe dar uma vassoura e abrir exceção para ele competir :lol:

Pena que não diz em que posição ela jogou
 
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McGonagall jogando Quadribol?
Ok, isso é algo estranho de se imaginar... mas eu gostei! Assim como toda a história dela, até agora. haha
Tem mais Aranel? ^^
 
Que eu me lembre, nos livros é mencionado o professor de cada uma das casas sim. Flitwick da Corvinal e Sprout da Lufa-Lufa.
 
Eu tinha editado o post, para não postar de novo em seguida, mas quando vi que havia novos comentários, achei melhor postar embaixo para não correr o risco de que não vissem.

Sim, estou traduzindo do espanhol.

Continuando...

A história de Minerva McGonagall - Parte 3 [descoberto no capítulo 8 de PF]

Primeira decepção

Depois de graduar-se em Hogwarts, Minerva voltou à mansão para desfrutar de um último verão com sua família antes de mudar-se para Londres, onde lhe havia oferecido um posto no Ministério da Magia (Departamento de Execução de Leis Mágicas). Estes meses foram o mais difíceis de toda a sua vida, pois foi quando demonstrou, com apenas 18 anos, ser filha de sua mãe ao apaixonar-se perdidamente por um garoto trouxa.

Foi o primeiro e único momento na vida de Minerva McGonagall em que se pode dizer que perdeu a cabeça. Dougal McGregor era um rapaz bonito, inteligente e gracioso, e filho de um agricultor local. Ainda que não fosse tão bela quanto Isobel, Minerva era inteligente e em engenhosa. Dougal e Minerva compartilhavam o mesmo senso de humor, brigavam (lutavam?) muito e suspeitavam que o outro teria muito a descobrir. Dougal não tardou muito a ajoelhar-se em um campo para pedir Minerva em casamento, e Minerva aceitou.

Ao voltar para casa, e embora quisesse contar a seus pais que estava comprometida, no pôde fazê-lo. Não pregou o olho por toda a noite pensando em seu futuro. Dougal não sabia o que ela realmente era, da mesma forma que seu pai não havia sabido o que Isobel era antes de se casarem. Minerva havia tido a oportunidade de ver de perto o tipo de matrimônio que teria caso se casasse com Dougal. Significaria o fim de todas as suas ambições, uma varinha trancada e filhos treinados para mentir, talvez até ao próprio pai. Não enganou a si mesma crendo que Dougal McGregor a acompanharia a Londres para que ela pudesse trabalhar no Ministério todos os dias. Ele esperava com ilusão o momento que herdaria as terras de seu pai.

Na manhã cedo seguinte, Minerva saiu da casa dos pais e foi dizer a Dougal que havia mudado de ideia, e que não podia casar-se com ele. Porque se rompesse o Estatuto Internacional de Segredo em Magia perederia seu trabalho no Ministério, por causa disso ela ia deixá-lo, mas não podia dar-lhe uma razão válida para explicar porque havia mudado de opinião. O deixou devastado e foi para Londres três dias depois.

Carreira no Ministério

Como seus sentimentos pelo Ministério da Magia foram influenciados pela crise emocional que tinha passado, Minerva McGonagall não desfrutou muito sua nova casa, nem seu novo local de trabalho. Alguns de seus companheiros tinham sentimentos muito fortes contra os trouxas, o que, dada a boa relação que ela tinha com seu pai trouxa, e seu amor por Dougal McGregor, a ela parecia terrível. Ainda assim era uma funcionária muito eficaz e com muito talento, e ademais se dava muito bem com seu chefe, Elphinstone Urquart, que era muito maior que ela. Minerva não era feliz em Londres e havia deixado a Escócia. Finalmente, depois de 2 anos no Ministério, lhe ofereceram uma promoção de muito prestígio, mas ela recusou. Mandou uma coruja a Hogwarts para solicitar um posto de professora. A coruja voltou em algumas horas, lhe ofereceram um posto no departamento de Transfiguração e seu chefe de Departamento seria Albus Dumbledore.

Amizade com Albus Dumbledore

O colégio recebeu Minerva McGonagall com alegria. Minerva se voltou ao trabalho, demonstrando que era uma professora rígida, porém inspiradora. Guardava as cartas de Dougal McGregor dentro de uma caixa debaixo de sua cama, e dizia a si mesma que era melhor do que ter mantido a sua varinha guardada. No entanto, ao ouvir dos lábios de Isobel, que não sabia de nada, que Dougal tinha casado com a filha de outro fazendeiro foi um golpe bastante duro.

Albus Dumbledore encontrou Minerva soluçando em sua classe aquela tarde e ela lhe confessou tudo. Albus Dumbledore lhe ofereceu consolo e sabedoria, lhe contou um pouco de sua própria história familiar que ela desconhecia. As confissões que fizeram aquela noite duas pessoas extremamente reservadas e prudentes formariam a base de uma grande amizade e estima.

A parte em que eu escrevi que "brigavam (lutavam?) muito", eu não tenho certeza se é isso... :think: Em alguns pontos o texto em espanhol fica meio confuso.
E só agora eu lembrei que tenho um dicionário de espanhol aqui do lado *lerda* [nem sempre o Google Tradutor é eficiente].
 
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Quando ficar em dúvida numa palavra em espanhol, confere a equivalente do texto em inglês (é possível fazer isso no site?), aí você vê as traduções/significados e decide pela melhor, comparando as duas.
 
Quando ficar em dúvida numa palavra em espanhol, confere a equivalente do texto em inglês (é possível fazer isso no site?), aí você vê as traduções/significados e decide pela melhor, comparando as duas.

Acho que dá para fazer isso sim!

agradeço a dica...

Só eu fiquei com a impressão que nessa época o casamento entre trouxas e bruxos era proibido?
Porque não podia contar nem para o marido...

Como será que eles lidavam com a família das crianças que nasciam trouxas mas se revelavam bruxas, como a Lily e a Hermione?
 
E para encerrar logo a história da McGonagall:

A história de Minerva McGonagall - Parte 4 [descoberto no capítulo 15 de PF]

Matrimônio

Durante seus primeiros anos em Hogwarts, Minerva McGonagall manteve sua amizade com seu antigo chefe no Ministério, Elphinstone Urquart. Ele vinha visitá-la nas férias na Escocia, e para sua grande surpresa e constrangimento, lhe pediu sua mão na Casa de Chá de Madame Puddifoot. Minerva, que ainda estava apaixonada por Dougal McGregor, não aceitou.

Elphinstone, entretanto, nunca deixou de amá-la nem de continuar pedindo-lhe que se casasse com ele de vez em quando, ainda que ela continuasse a dizer-lhe que não. Não obstante, a morte de Dougal McGregor, embora traumática, pareceu libertar Minerva. Depois da primeira derrota de Voldemort, agora de cabelos brancos, Elphinstone, voltou a pedir que se casasse com ele durante um passeio no verão ao redor do lago de Hogwarts. Desta vez Minerva aceitou. Elphinstone, já aposentado, não cabia em si de felicidade e comprou uma casinha de campo em Hogsmeade para os dois, de onde Minerva podia ir trabalhar facilmente todos os dias.

Minerva, que havia sido conhecida como professora McGonagall para varias gerações de estudantes, sempre sendo um pouco feminista, anunciou que não mudaria seu nome ao casar-se. Os tradicionalistas se surpreenderam, por que recusava Minerva a tomar o sobrenome de uma linhagem de sangue-puro e queria continuar com o sobrenome de seu pai trouxa?

O casamento, embora tragicamente destinado a ser muito curto, foi muito feliz. Não tiveram filhos, contudo, os sobrinhos de Minerva, filhos de seus irmãos Malcolm e Robert, a visitavam com frequência em sua casa. Foi um período em que Minerva se sentiu plenamente realizada.

A morte acidental de Elphinstone pela mordida de um tentáculo venenoso foi uma grande perda para todos que conheciam o casal. Minerva não podia suportar estar sozinha em sua pequena casa, assim fez as malas após o funeral de Elphinstone e voltou a sua sombria habitação de pedra no Castelo de Hogwarts, que era acessível através de uma porta escondida na parede de seu escritório no primeiro andar. Sempre havia sido uma pessoa muito valente e reservada, de modo que voltou todas as suas energias ao trabalho e poucas pessoas, exceto talvez Albus Dumbledore, se deram conta de quanto havia sofrido.

Nossa... que triste!!!

Fiquei feliz em notar, ao passar a página para o inglês e conferir algumas coisas, que minha resistência com a língua diminuiu muito!
Santo Potter :lol:
 
McGonagall casada foi algo que eu nunca imaginei. A J.K. está evelações surpreendentes mesmo.

Só uma coisa, Aranel. Na segunda parte, você colocou ficou em dúvidas quanto à tradução de "Garota Principal", certo? Então, eu não sei como é o texto em espanhol para esse termo, mas deve ser a tradução do inglês "Head Girl", que no Brasil ficou como "monitora-chefe".
 
Triste mesmo a história da McGonagall...
Quantos sonhos interrompidos. Oh, céus!
Ah, tive a mesma impressão de que o casamento entre bruxos e trouxas era proibido ou, deveras, extremamente evitado.
Mas na época em que se passam os livros parece ser até, digamos, "normal" que esse tipo de união possa acontecer.

-Ou pode ser só impressão mesmo :roll:
 
Então, eu não sei como é o texto em espanhol para esse termo, mas deve ser a tradução do inglês "Head Girl", que no Brasil ficou como "monitora-chefe".

Eu imaginei que fosse isso mas não tinha certeza, arrumarei lá :joinha:. Em espanhol tava "Chica Principal"

Triste mesmo a história da McGonagall...
Quantos sonhos interrompidos. Oh, céus!
Ah, tive a mesma impressão de que o casamento entre bruxos e trouxas era proibido ou, deveras, extremamente evitado.
Mas na época em que se passam os livros parece ser até, digamos, "normal" que esse tipo de união possa acontecer.

-Ou pode ser só impressão mesmo :roll:

Bom, lá no primeiro texto diz que a McGonagall nasceu no início do século XX. Era uma época bem diferente, né... imagino que as leis tenham sido atualizadas até chegarmos à época dos livros... principalmente depois de Dumbledore derrotar Grindewald e Harry derrotar Voldemort da primeira vez...

Eu achei interessante um comentário de que McGonagall sentiu no Ministério, a princípio, que a maioria dos bruxos tinha aversão a trouxas.
Isso reforça ainda mais o paralelo com a história da 2ª GM.
Boa parte do povo alemão só foi a favor de Hitler porque na época o país passava por uma enorme crise e os judeus - em sua maioria comerciantes - viviam bem e muitos eram até mesmo ricos. E a população estava irada com os preços que não paravam de aumentar.... Veja bem, isso NÃO justifica holocausto....
O que estou querendo dizer é que dá para traçar um paralelo: os trouxas perseguiram e tentaram matar os bruxos por séculos, até eles se esconderem de vez. os bruxos criaram rancor da "ignorância" trouxa e histórias familiares terríveis, como a de Tom Riddle, McGonagall e Dumbledore criaram a base para uma cultura de ódio contra os trouxas, das quais Grindewald e Voldemort se aproveitaram para alcançar o poder!!!
Passado esse período de guerras, houve um equilíbrio maior e mais flexibilidade em relação aos trouxas.
 
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Achei interessante descobrir que o Flitwick é o diretor da minha casa :mrgreen: Ravenclaw. Não lembro de isso ter sido mencionado nos livros.

Que eu me lembre, nos livros é mencionado o professor de cada uma das casas sim. Flitwick da Corvinal e Sprout da Lufa-Lufa.

Pois é, eles mencionam isso sim :yep:

~~~~

Interessante a Minerva quase ter ido pra Ravenclaw, e isso explica

Ela ter conseguido entrar no salão comunal da casa :g:
 
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