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Spoiler alert!

Sobre spoilers:

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de onde acabo lembrando que muitos dos que estão dando spoilers sobre game of thrones justificam a ação mais ou menos nessa linha: não quer spoilers de adaptações para cinema ou tv, leia os livros. o que vocês acham disso?
Como muitos já disseram é uma justificativa ruim.

No meu caso, por exemplo, eu gosto da série, mas não consigo ler os livros do Martin, pois não gosto do seu tipo de escrita. Tenho os livros e já tentei mais de uma vez, mas sempre acabo enjoando do seu modo de escrever e pulo para outro livro.
 
Pois é. Justamente parte da questão do tópico, e aqueles que não sabiam dos spoilers de HP?

eu não li todos os livros e dia desses (na verdade, nessa semana mesmo) dei de cara com uma imagem sendo compartilhada no facebook com a foto de sete personagens que tinham morrido, e a pessoa tinha que dizer qual foi a morte mais sentida. eu zoei "pooo spoiler" porque realmente, para mim não faz diferença. mas fico pensando aqui, na gurizada que está em idade para começar a ler os livros, vê um negócio desses. deve ser meio parecido com o que foi com minha geração sobre o star wars

que duh, darth vader é pai do luke, toooooodo mundo sabe disso

só que seria bem legal ter a surpresa da revelação de quando saiu o episódio V. só que aí é que está: mesmo eu sabendo da revelação, o V é o meu favorito de todos os filmes de star wars. muda a mecânica da recepção (ao invés de adivinhar onde a história vai, vc tenta adivinhar como vai chegar lá), mas não estraga o filme para mim.

se bem que sobre harry potter

uma coisa que melou saber dos spoilers é que eu não consigo odiar o snape. :disgusti:

enfim, é complicado. tem spoilers que meio que já fazem parte do bauzinho cultural das nossas gerações, aquela coisa de um monte de gente nem ter lido lolita ter uma vaga ideia do que o termo representa hoje em dia por causa do livro, por exemplo. :think:

Não concordo com esse argumento. Afinal quantos livros foram escritos a mais de 50 anos e que não li?! Chutaria aí que não li 99,99999% deles, num palpite otimista. Ninguém vai conseguir ler todos os livros/ver todos os filmes que pretende.

sim, mas ali no caso do questionamento da pearl para o turgon, ele disse o que? "que nem é tão spoiler assim". não estou dizendo que o turgon é cuzão revelador de spoilers, nem que a warner é - é só que acho que quando falamos de obras mais antigas entramos em uma "área cinza", vide o que comentei nesse post mesmo.

e eu tava pensando aqui, tem spoiler que faz com que eu na realidade fique curiosa sobre um filme/livro mais antigo, que eu provavelmente nem assistiria se alguém não tivesse revelado spoiler. tava lembrando da minha professora da sétima série falando sobre soylent green e tipos, olha a sinopse que ela deu para os alunos:

num futuro não muito distante falta comida e aí as pessoas começam a comer um tal de soylent green, só que o herói acaba descobrindo que o soylent green é feito de carne humana

juro. eu não tinha ideia que esse era um dos grandes spoilers da cultura cinéfila, e nem sabia da existência da palavra spoiler, caso contrário teria mandando um POOOOOOOOOOOOOO FESSORAAAA SPOIIIIILER!! hehehe

edit: troquei turgão com menel, tá aí o novo lukaz e o omykron dessa geração da valinor.
 
Última edição:
Eu entendo perfeitamente que muita gente fique chateada quando lê algo que não deveria ter lido e isso mude a dinâmica do primeiro contato com uma obra (quem não passou por isso pelo menos uma vez na vida?). Acho que o pior spoiler por que passei foi logo após o lançamento de Harry Potter e o Enigma do Príncipe em inglês, quando uma pessoa postou comentário sob o nick "X dies at the end of HP6", mais pela enorme babaquice da pessoa do que pela revelação em si (minha reação foi um d'oh, devia ter adivinhado isso).

O que eu acho curioso é a histeria com que alguns defendem esse primeiro contato imaculado, será que eu deveria me preocupar de alguém se sentir ofendido se eu revelar, sem querer, a história da maçã no Paraíso? :dente: Eu procuro respeitar as preferências alheias, mas compreendo que receber spoilers faz parte da vida e tento lidar com isso da melhor maneira possível (esquecer o spoiler também é minha técnica favorita), mesmo porque...

enfim, é complicado. tem spoilers que meio que já fazem parte do bauzinho cultural das nossas gerações, aquela coisa de um monte de gente nem ter lido lolita ter uma vaga ideia do que o termo representa hoje em dia por causa do livro, por exemplo. :think:

Bem por aí, quando era criança/adolescente, eu é que tinha de lidar com eventuais spoilers que aparecessem em jornais, revistas ou programas de rádio ou TV. É lógico que bons jornalistas não entregavam grandes spoilers de obras recentes (maior exceção que me lembro foi um cara da Folha que estampou numa manchete o final da 1ª temporada de Twin Peaks, antes mesmo dela estrear por aqui), mas as que já faziam parte do bauzinho do passado eram discutadas livremente (eu nem me lembro se já assisti Soylent Green, mas esse spoiler é basicamente inevitável XD).

Aliás, como fazer então quando outras obras referenciam momentos-chave de um trabalho? Aquela cabeça de cavalo de Poderoso Chefão deve ter aparecido em tudo que é mídia: tirinhas de jornal, séries, stand-ups, outros filmes e o escambau. Toy Story 2, entre tantos outros, brinca com a relação Luke/Darth Vader. Certamente alguém, em algum seriado ou filme, um dia vai fazer alguma piada com o Casamento Vermelho ou os mortos de G.R.R. Martin. Ad infinitum. Não é necessário esperar 50 anos, em muito menos tempo essas coisas passam a fazer parte de um certo patrimônio público e a gente é que precisa acabar aprendendo a lidar com elas.
 
Lembrei tambem que depois de ler Nightfall do Asimov eu percebi que jah conhecia a historia porcausa de uma tirinha parodia do Astronauta da Turma da Monica. :lol:
Nem por isso deixei de apreciar o conto.


No mundo dos games lembrei tambem da famosa morte em FFVII que em outros foruns fui ver que ateh quem nem gostava muito de games na epoca sabia o que acontecia. :g:
 
Tem spoiler que é impossível fugir. Os mais antigos que estão enraizados na cultura pop são quase impossíveis de evitar.
Mas eu sempre prefiro ler um livro sabendo dele nada mais do que os texto das orelhas e a indicação que recebi.
 
Uma coisa curiosa dos spoilers que nunca vou esquecer foi da época pré-internet em relação as novelas brasileiras.

Era uma época que tirando algumas exceções, de modo geral não havia o menor pudor em relação a saber fatos antecipados e me lembro na minha infância quando uma novela atingia um elevado índice de audiência como foi o caso de Roque Santeiro em 1986, foi uma correria enorme as bancas das mulheres comprando em massa a tradicional revista Contigo! que chegou a fazer uma edição com uma tiragem maior pra divulgar com antecedência sobre o assassinato do personagem João Ligeiro que era o irmão do Roque Santeiro com direito a fotos exclusivas dele sendo baleado balbuciando em vida suas últimas palavras ao irmão. Nunca esqueço disso porque minha mãe foi uma das que correram as bancas e fez questão de comprar.

E até hoje não falta opção pra ter acesso de resenhas antecipadas de capítulos que não foram ao ar e não faltar público interessado em correr atrás disso, com a diferença apenas que a Globo procura sempre dar uma blindagem maior ao último capítulo e mesmo assim sempre há algum especulador que crava o resultado certo e isso novamente realimenta o desejo insaciável de saber tudo antecipadamente.
 
Última edição:
Muito bem lembrado @Furia de la ciudad. É algo que me intriga profundamente. A pessoa fica meses vendo a novela, meses para a grande revelação final ou desfecho, e durante todos esses meses recebe spoilers de braços abertos com alegria no rosto.
Não entendo. Sério.
 
Bem, no meu caso, apesar de eu conseguir me divertir com todas as 3 primeiras opções eu gosto de usar mais a 1 e a 2 (1 = não faz diferença ou 2 = busca ativa de spoilers).

Na hora de ler a internet ou outro meio de comunicação eu costumo deixar o mínimo possível do meu prazer na mão de um estranho (e principalmente deixar que ele saiba que roubou alguma coisa). O que significa pensar que o "como" desenvolvido na obra inteira pra mim é naturalmente mais importante do que saber simplesmente que algo terminou de jeito tal. Já em outros casos eu vou ativamente em busca de spoilers, principalmente de obras e material que sei que dificilmente tem chance de chegar aonde vivo, então nessas ocasiões eu vou ativamente atrás de todo fragmento interessante que me cai em mãos, mesmo que seja uma revista faltando páginas.

Por outro lado também evito sabotar quem deposita esperança nos finais de cada elemento de uma obra e também acho importante treinar o ato de pensar que por ter em mãos apenas um fragmento ou um notícia de um final eu necessariamente saiba o que aquilo significa. Mesmo lendo um livro inteiro tem muita coisa que só capto o sentido do final com várias leituras, enfim, diversão pode ser bem complexo às vezes.
 
Uma coisa que várias pessoa falaram no tópico é colocar esperanças no final, aguardar pelo final, ficar tenso e comendo o livro alucinadamente apenas pelo final.
Eu realmente acho que a maioria das pessoas que não gosta de spoilers não necessariamente age dessa forma ou colocar tanta importância no final. Não se trata de o final ser mais importante que todo o resto, se trata de que, pele menos para mim, a experiência de leitura ficar mais completa e melhor absorvida quando digerida como um todo sem contato prévio.
Isso não quer dizer que deixo de ler algo porque descobri o final, mas nunca terei aquela primeira leitura e todas sensações que ela poderia transmitir.
 
Eh porque nesse todo mundo jah sabe o que vai acontecer desde o primeiro capitulo. :P

Justamente por isso de várias novelas terem uma trama previsível, arrastada e cenas praticamente repetitivas, pela lógica não deveria ser, apenas mais pro final.

Mas quando a pessoa tá muito habituada, mesmo assim o instinto de querer saber saber antes fala mais alto, sempre numa esperança de que na semana seguinte algo mude.
 
É a complexidade da visão que se considera por primeira leitura. O melhor aproveitamento dependerá de como o observador dá nota para as coisas. É o mistério de que tanto uma pessoa que leu spoilers quanto uma que não leu possam dar nota 10 a uma mesma obra.
 
É a complexidade da visão que se considera por primeira leitura. A definição do melhor aproveitamento depende de como o observador dá nota para as coisas. É o mistério de que tanto uma pessoa que leu spoilers quanto uma que não leu possam dar nota 10 a uma mesma obra.

Consigo imaginar essa situação sem problemas. Vou usar mais uma vez meu exemplo da Torre Negra. A obra é incrível. Tendo ou não sabido do final com antecedência eu ainda diria que é uma das maiores obras de fantasia já criadas.
Mas eu valorizo também o momento. Minha cabeça explodiu quando li o desfecho da saga. Fiquei dias falando nisso com meus amigos. Até hoje me lembro daquilo e não sei se amo ou odeio o King. E eu valorizo esse tipo de coisa.
Se eu já soubesse, teria lido os 7 livros, mas já sabendo o que me esperava no final. Leria o final com aquela sensação chata que fica quando se termina um série longa, de sentir meio perdido, e agora, que faço da vida?
Não diminuiria minha apreciação pela obra nem a nota que atribuiria a mesma caso necessário. Mas a experiência de leitura sim, não seria a mesma, nem de perto.
 
Com certeza há diferença entre um ótimo e um ótimo inesquecível. Elas ocorrem nos dois casos (com pessoas que gostam e que não gostam de spoilers). Se bem que nessas situações eu tendo a pensar que algo inesquecível também dependa do observador ou que possa (por incrível que pareça) as vezes ser também inadequado para o aproveitamento de algo.
 
Bom, essas são questões bastante pessoais mesmo.
Eu sinto que aproveito melhor algo absorvido de forma concentrada, sem contato anterior. Mas não fico brigando por causa de spoiler, leio, aceito minha sina e sigo em frente.
A não ser que seja na lista de e-mail que tenho com amigos onde as regras de etiqueta são claras e o spoiler será massacrado. :panela:
 
eu não posso falar sobre filmes e séries porque não sei como funciona, mas em literatura há um ramo de estudo que se concentra na recepção das obras pelo leitor. há uma ideia defendida por acadêmicos de que o ato de leitura é um pouco um jogo de adivinhação. de forma inconsciente, você está sempre tentando antecipar o modo como um determinado evento irá se desdobrar. e mesmo quando você sabe o desfecho, o jogo de adivinhação continua: como o autor chegará naquilo?

é evidente que a leitura ideal seria a primeira - a de ir antecipando o desenvolvimento da narrativa às cegas, se deixar surpreender pelo que ocorre. mas o próprio modelo de divulgação de literatura atual não permite esse tipo de coisa. a ideia que se faz de que para vender um livro você precisa falar sobre a história do livro invariavelmente acaba revelando detalhes importantes que afetam essa relação - seja um comentário na orelha, outro na quarta capa, seja um prefácio muito bacana mas que esmiúça toda a obra. isso para não falar de campanhas de marketing desastrosas, como a que a intrínseca fez aqui no brasil com o livro garota exemplar - e o mais engraçado é: a campanha entregava o ouro, mas eu ainda assim achei o livro foda bagarai porque o que me surpreendeu não foi só "a surpresa" da trama, mas os mecanismos usados pela autora para chegar ali.

acho que é disso que o fusa fala sobre sociedade mais imediatista: queremos comer o bolo sem nos importar muito com o modo como ele foi feito. e, de novo, como ele disse: não é uma questão de certo ou errado, cada um absorve uma obra como acha melhor. tem quem veja beleza na receita também, tem quem não dê a mínima para isso (e por isso a fixação por um contato "puro" com a obra, sem conhecimento prévio). o negócio é que aí dá para entender como é que existem casos de pessoas que sabem de spoilers e dão nota 10 para um livro assim como pessoas que não sabem dos spoilers. é meio que também o que explica aquelas brigas eternas entre gente que adora um livro pelo enredo e não entende quando outra pessoa diz que é um livro ruim por causa do modo como é escrito.

aliás, sobre spoilers de livros tem um texto da carol bensimon que eu gosto bastante, saiu no blog da companhia:

No mundo ideal, ninguém quer saber o fim das histórias antes de começar a lê-las. Ou melhor, a preocupação não é a de apenas preservar o final como um mistério, mas também todos os pontos fundamentais da trama, página 45, 81, 232, e assim por diante. Em debates sobre livros que não leram, é comum que a gente veja pessoas nervosas em seus assentos sofrendo da apreensão-de-saber-demais-sem-querer; sempre há o risco do mediador, ou do próprio autor, dar um passo para além da sinopse e estragar tudo. Eu posso querer ler esse livro, POR FAVOR NÃO ESTRAGUE TUDO OBRIGADA.

Para quem acompanha séries de tevê, acho que é preciso rebolar bastante para não acabar encontrando uma descrição detalhada do que diabos acontecerá no final da temporada. Culpa aí dessa era de fruição compartilhada e preciso-dar-minha-opinião-sobre-todas-as-pautas-do-dia. E, com as novelas, parece realmente pior, bastando entrar numa fila de supermercado em qualquer parte do Brasil (aquelas revistas todas alinhadas) para saber que fulano será assassinado a tesouradas ainda naquela semana. Mesmo que você não saiba quem é fulano. Mesmo que você sequer tenha televisão em casa, e a última novela que você acompanhou foi, sei lá, A próxima vítima? Você lembra de quando mataram o personagem do José Wilker dentro do carro e que o corpo caiu sobre a direção, fazendo com que a buzina emitisse um barulho poderoso, contínuo, desesperador, você nunca esqueceu disso e das trocas de figurinha necessárias para completar o álbum de Que rei sou eu?, essas coisas formaram o seu caráter, não adiantar negar agora sua brasilidade, Dara e o cigano Igor ainda discutem em uma cobertura do Recreio dentro de você.

Não existe mundo ideal e não existe leitor ideal. Quando eu estava escrevendo Todos nós adorávamos caubóis, a fantasia que eu tinha criado na minha cabeça era a seguinte: os leitores começariam o romance mal sabendo do que se tratava aquela história. Alguns desconfiariam de cara que havia uma certa tensão sexual entre Cora e Julia (essas provavelmente seriam as leitoras been-there-done-that, já-agarrei-uma-amiga-no-banheiro, etc); outros demorariam mais um tempo, só tendo certeza de fato ao ouvirem a própria narradora discorrer sobre sua sexualidade e a embolada história pregressa com Julia.

Eu estou estragando tudo? Eu não estou estragando tudo. Isso simplesmente porque, fora do mundo ideal, ficou bem difícil você pegar esse livro sem ter uma ideia prévia da trama. É impossível pegar qualquer livro hoje em dia sem ter uma ideia prévia da trama (e preciso confessar aqui que eu detesto mesmo livros sem orelha ou contracapa, e que portanto o deixam completamente no escuro). No caso do Todos nós adorávamos caubóis: ei, há uma cena de sexo entre duas meninas na quarta capa; todas as resenhas vão mencionar a relação ambígua de Cora e Julia; em uma porção de debates e entrevistas, eu vou corar falando dessa sexualidade-feminina-volátil-e-um-bocado-contemporânea. Então esqueça o leitor desavisado. O leitor desavisado é tão irreal quanto as Condições Normais de Temperatura e Pressão das aulas de química.

Ainda assim, o final de uma história continua sendo um território sagrado, salvo para um sujeito que me relatou esses dias seu método de leitura: lê algumas páginas do início, vai para o último capítulo e, se achar que a coisa vale a pena, faz o caminho todo. Radicalismos à parte, acho curioso que, com os meses e os anos passando, é muito comum que a gente lembre de detalhes irrelevantes de certo livro lido, algumas cenas-chave, talvez uns traços de ambientação, um tom dominante, um ou outro assunto discutido, mas raramente de como aquela história termina.

O fim é a parte que a gente esquece mais fácil.
 
é meio que também o que explica aquelas brigas eternas entre gente que adora um livro pelo enredo e não entende quando outra pessoa diz que é um livro ruim por causa do modo como é escrito.

Esse é um exemplo perfeito disso tudo que você falou. E realmente acontece.
Tem um certo livro nacional famosão, best-seller e tudo mais que não consegui passar de 30%. Li um pouco, cansei pra caramba, mudei pra outro livro, voltei pra ele e li mais um pouco, mas chegou em 30% e joguei a toalha.
A temática até que é interessante, mas a escrita é simplesmente muito ruim. Tão ruim que dropei o livro. Coisa que raramente faço.

E também tem livros que tem um enrendo muito fraco mesmo, mas que não importa, porque o enredo é simplesmente o plano de fundo pro autor escrever. Mas pra isso o cara tem que ser muito bom. Ai tem gente que fala, mas pô, a história desse livro não tem nada demais acontecendo, não acontece nada! Nesse momento você descobre quem consegue aproveitar de verdade boa literatura.
 
Acho que passei por isso. É tipo jogar xadrez sozinho. É possível obter um prazer muito grande ao fazê-lo, mas é preciso um método e uma disciplina própria que só se ganha com o tempo. Se a pessoa estiver sempre pensando em dar menos de si na próxima jogada ela pode "roubar a vitória" de si mesma.
 
Isso que o texto que a Ana postou disse é verdade (e eu meio que nunca notei até agora), as orelhas do livro. Eu odeio quando não tem orelhas e sempre leio as orelhas, a capa e a contra-capa antes de começar, de fato, a ler o livro. E sinto falta caso não tenha nenhuma informação. É como se fosse um trampolim para começar o livro.
 

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