Percorri todo o mato te caçando.
Vi a onça, vi índios, vi o mato.
Diacho!, se não te acho nem achando!
Pararia no fim e o fim seria boato...
Já pensou se te caço no Tormento?
Se vou de mala e cuia e te acho?
Pois saiba você que eu vou e tento,
e se não acho eu grito: “Ô Diacho!”
Por você nem o Trono eu desisto,
nem a garganta mais funda, nem nada!
Nada me para, por nada eu resisto!
Basta de ti um pouco, uma nonada,
que já me basta por bastar: existo
pra te procurar, ô sua danada!
____________________________________
E umas quadras:
I.
Se o mar todo dançar
No compasso que quiser,
Pois que saiba me levar
Aonde seu eu me fizer.
II.
Peixe frito, peixe assado,
Todos os peixes do mar:
Nenhum peito é calado,
Todo peito quer amar.
III.
Você comeu com os dedos
e dispensou seus talheres:
em ti guardo meus segredos
pois dispenso outras mulheres.
Vi a onça, vi índios, vi o mato.
Diacho!, se não te acho nem achando!
Pararia no fim e o fim seria boato...
Já pensou se te caço no Tormento?
Se vou de mala e cuia e te acho?
Pois saiba você que eu vou e tento,
e se não acho eu grito: “Ô Diacho!”
Por você nem o Trono eu desisto,
nem a garganta mais funda, nem nada!
Nada me para, por nada eu resisto!
Basta de ti um pouco, uma nonada,
que já me basta por bastar: existo
pra te procurar, ô sua danada!
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E umas quadras:
I.
Se o mar todo dançar
No compasso que quiser,
Pois que saiba me levar
Aonde seu eu me fizer.
II.
Peixe frito, peixe assado,
Todos os peixes do mar:
Nenhum peito é calado,
Todo peito quer amar.
III.
Você comeu com os dedos
e dispensou seus talheres:
em ti guardo meus segredos
pois dispenso outras mulheres.