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Sobre a queda de Isildur

Goba

luszt
Vou colocar aqui um ensaio que eu fiz com um caro amigo, Anor £ da Ordem de Eä e aqui da Valinor também. Ele trata sobre algumas razões pelo qual Isildur tomou o Um para si e conseqüentemente caiu.

Espero que gostem. :D

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Anor £

Parte I

Isildur filho de Elendil o alto, decendente direto de Elros. Por que alguem de linhagem tão nobre e sangue tão sublime pode ter sido vítima do Um Anel e ter sido corrompido pelo mesmo???

Nobres de Eä, depois de um longo periodo de estudos venho com auxilio do Maedhros £ apresentar-lhes um estudo desenvolvido por essa parceria com intuito de desvendar esse mistério. Para apresentar tal estudo irei primeiramente pedir a vocês atenção quanto a genealogia de Isildur vamos lá???

Huor/(Rian) - Tuor/(Idril) - Eärendil/(Elwing) - Elros - Vardamir - Tar-Amandil - Tar-Elendil - Silmariën - Valandil - Earendur - Amandil - Elendil - Isildur.

Peço que atentem bastante a essa genealogia, temos então uma decendencia direta de Isildur com Huor que por sua vez era irmão de Húrin que como sabemos sofreu uma maldição vinda de Morgoth que por sua vez foi um poderoso Valar, eis aqui o trecho que pode ser encontrado no livro Contos Inacabados:

Morgoth a Húrin:

"Mas sobre todos os que você ama, meu pensamento há de pesar com uma nuvem do destino, e há de afunda-los em trevas e desespero. Aonde quer que vão, o mal surgirá. Quando quer que falem, suas palavras hão de trazer maus conselhos..."

Com base nessa maldição podemos claramente afirmar que ela alcançou Huor pois Huor era irmão de Húrin um parente amado. Em Huor a maldição de Melkor encontrou um brecha para se alastrar nas futuras Eras de Arda, mas a maldição também não foi totalmente assimilada, talvez por designio de Eru esse lado negro bateu de frente com o sangue positivo [1] de Rian da casa de Beor trazendo um certo "equilibrio" na figura de Tuor, mas a maldiçào de Melkor à Húrin não havia morrido além de perdurar em Tuor essa maldição se entrelaçou com a maldição de Mandos sobre os Noldor, sabemos que Tuor casou-se com Idril filha de Turgon que estava preso ao juramento de Fëanor, dessa forma temos um aumento no saldo negativo no sangue de Eärendil filho dos dois...esse carregava o fardo tanto da maldição de Mandos quanto de Hurin, mas novamente podemos ver claramente os designios de Eru nessa história combatendo o mal de Melkor, Eärendil casa-se com Elwing decendente de Luthien filha de Melian a Maia e novamente temos o equilibrio no sangue dos decendentes de Eärendil e Elwing.

Em base em tudo isso escrito me arrisco a afirmar que dependendo das decisòes tomadas pelos decendentes de Elros podemos ver claramete que a maldição no sangue assim como a benevolencia do mesmo mostra-se forte.

Isildur não soube manter o equilibrio que havia dentro dele e sua escolha fez com que tanto a maldição de Mandos quanto a de Húrin caísse sobre ele.

Parte II

Maedhros, O Alto (Maedhros £)

Aiya! Como já disse Anor, estivemos fazendo um detalhado estudo sobre o por que da queda de Isildur. Detalhadamente pesquisamos informações e observamos diferentes árvores genealógicas para determinar parentescos e observar condutas e acontecimentos que vieram desde a Primeira Era de Arda.

Observamos que as famílias dos reis da Segunda e Terceira Era sofriam com uma bagagem de maldições sobre suas descendências que dariam inveja à qualquer azarento. As maldições contam com a que foi lançado sobre Húrin, quando defrontou Morgoth em sua própria terra, essa que se entrelaça com os grilhões dos juramentos nefastos de Fëanor e com a "Maldição" de Mandos.

O que eu vou lhes explicar é justamente como todos esses aspectos influenciaram nas características humanas conotados no Senhor dos Anéis e como os mesmos fizeram Isildur decair.

Para início, vamos voltar à maldição lançada sobre Húrin:

"Mas sobre todos os que você ama, meu pensamento há de pesar com uma nuvem do destino, e há de afunda-los em trevas e desespero. Aonde quer que vão, o mal surgirá. Quando quer que falem, suas palavras hão de trazer maus conselhos..."

Observem que essas palavras citam que o pensamente de Morgoth perseguiria o povo de Húrin. Então como essa maldição perdurou à ponto de influenciar no destino de Isildur? Bem, está claro que a maldição dependia que algum ser a mantesse viva, e Melkor fora banido para o Vazio no final da Primeira Era de Arda, mas Melkor tinha um discípulo: Sauron. Ele admirava muito Morgoth e seguiu seus ensinamentos, além de ser o principal conselheiro e o proliferador das ações de Morgoth na Terra-Média. Sauron ficou sabendo da maldição e sentiu que se ele continuasse à pregá-la em quem quer que fosse descendente de Húrin, ele teria uma vantagem em guerra, pois a desgraça se abateria sobre muitos homens, como de fato ocorreu.

Sauron fez a maldição perdurar, mas ainda essa fora lançada por Morgoth, o mais poderoso dos Valar, então Sauron não a sustentou, do mesmo modo que Morgoth fez, por muito tempo. Mas tal maldição ainda perdurou, entrando nos traços da personalidade dos homens, porém de outra maneira: Númenor. Os humanos na Segunda Era foram levados para essa esplendorosa ilha, e Sauron se fez de homem sábio ali. Ele fez amigos, obteve confiança de muitos e se tornou nobre entre os nobres. Logo ele se tornou o braço direito de diversos reis, influenciando em suas ações e personalidades. Sauron conseguiu até mesmo fazer com que os homens invejassem a imortalidade dos quendi e o poderio dos Valar, e atacarem Valinor. A linhagem dos homens então se enfraqueceu com a queda de Númenor.

Aqueles homens que chegaram à Terra-Média estabeleceram reinos poderosos, representados por Arnor e Gondor. Mas houve discórdia, divisão e morte entre os atani, pois Sauron ainda conseguiu trazer alguns para o seu lado, além de ter cravado alguns sentimentos como ganância e cobiça no peito dos humanos. Em soma a tais sentimentos, veio um que pode ser cosiderado a ruína dos homens: o orgulho.

O homem cresceu em altivez e orgulho em Númenor, e o trouxe para a Terra-Média, mesmo aqueles que vieram não sendo, em sua maioria, os que invejaram a imortalidade dos eldar. Esse aspecto é mostrado claramente quando Isildur quis o Um como um prêmio de sua luta com Sauron, um prêmio para todo seu povo.

Pegaram a idéia de como a maldição de Húrin veio a perdurar?

Bem, agora vamos às caracterísitcas de como a descencência noldorin dos homens da Terra-Média veio à influenciar em suas caracterísiticas mostradas em O Senhor dos Anéis. Essa parte é relativamente mais curta, pois é um tanto simples de ser descrita.

Bem, antes vamos observar novamente a árvore genealógica que Arnor mostrou e descreveu para maior compreensão:

Anor £ disse:
Huor/(Rian) - Tuor/(Idril) - Eärendil/(Elwing) - Elros - Vardamir - Tar-Amandil - Tar-Elendil - Silmariën - Valandil - Earendur - Amandil - Elendil - Isildur.

Peço que atentem bastante a essa genealogia, temos então uma decendencia direta de Isildur com Huor que por sua vez era irmão de Húrin que como sabemos sofreu uma maldição vinda de Morgoth que por sua vez foi um poderoso Valar, eis aqui o trecho que pode ser encontrado no livro Contos Inacabados(...)

(...)a maldição de Mandos sobre os Noldor, sabemos que Tuor casou-se com Idril filha de Turgon que estava preso ao juramento de Fëanor (...)

Observem que o primeiro rei de Númenor sofria de um grilhão o qual era representado pelo seu sangue noldor, o qual esteve sobre um juramento na Primeira Era do Mundo. O juramento feito por Fëanor englobava todos os noldor que partiram com ele, e ali estava Fingolfin, seu irmão, e Idril descende de Fingolfin, portanto o juramento caía sobre ela também. Tal fato fez com que o orgulho e o ego dos noldor apenas aumentassem, e fizessem deles uma raça que chegou a ser demasiadamente esnobe em alguns casos.

Idril, mesmo sendo uma doce elfa, ainda ostentava o grande orgulho de sua família, e Tuor era um homem muito nobre, tanto que foi aceito em Gondolin. Essa mistura de nobreza e orgulho foi herdade pelo seu filho, Eärendil, que mesmo sendo grande, altivo e sábio, ainda mostrava ser um homem que ostentava o nome de seu povo e de sua família com honra e orgulho, à ponto de matar por ela.

Mas até aí estamos falando de casos gerais, bastante aceitáveis para todos nós. Porém nos esquecemos de uma coisa: esse orgulho e essa nobreza foram passados aos homens os quais descendiam de Eärendil. Homem orgulhoso é homem que quer prêmios por suas batalhas, e que quer salvar seu povo, até mesmo que isso possa custar na destruição da Terra-Média (tá bom, Boromir num sabia TOTALMENTE disso, mas ele tinha consciência de que seria perigoso).

Enfim, esses seriam os motivos pelos quais os homens são seres considerados orgulhosos, ganânciosos e cheios de cobiça.

Notas dos Autores e considerações finais:

[1] Ao referir-se à sangue positivo ou negativo, levamos para o lado do sangue estar carregando o fardo de uma maldição (negativo) ou não (positivo).

Considerações dos autores: gostaríamos de dizer que foi muito proveitosos produzir tal análise juntos e que esperamos poder, mais uma vez, desvendar juntos os mistérios de Arda. Espero que gostem desse estudo.

E gostaria de pedir para que qualquer erro ou controvérsia que fossem encontrados, para que fossem apontados para podermos corrigir nosso estudo.

Um grande abraço, de Anor £ e Maedhros £! Sére.
 
Vou colocar aqui a resposta que eu dei lá na ordem de Eä e que já foi respondida pelo Maedhros, o Goba. Agora falta ele copiar a resposta dele e o Ringil re-escrever os comentários quilométricos dele. :lol:



Achei o ensaio bastante interessante.

Vou comentar apenas algumas passagens onde gostaria de acrescentar novas questões ou levantar dúvidas.


Observem que essas palavras citam que o pensamente de Morgoth perseguiria o povo de Húrin. Então como essa maldição perdurou à ponto de influenciar no destino de Isildur? Bem, está claro que a maldição dependia que algum ser a mantesse viva, e Melkor fora banido para o Vazio no final da Primeira Era de Arda, mas Melkor tinha um discípulo: Sauron. Ele admirava muito Morgoth e seguiu seus ensinamentos, além de ser o principal conselheiro e o proliferador das ações de Morgoth na Terra-Média. Sauron ficou sabendo da maldição e sentiu que se ele continuasse à pregá-la em quem quer que fosse descendente de Húrin, ele teria uma vantagem em guerra, pois a desgraça se abateria sobre muitos homens, como de fato ocorreu.

Bom, a maldição de Mandos findou com a primeira era, pelo perdão que o próprio Ëarendil conseguiu obter junto aos valar.

Sobra a maldição de Morgoth sobre Hurín e seus filhos. Mas será mesmo que a maldição persistiria após a derrocada do mesmo?

Sauron era um bruxo, mas não há passagens que indiquem que o mesmo amaldiçoou quem quer que fosse (não sei, se alguém souber posta aqui). Como maiar originalmente de Aulë, os talentos de Sauron sempre foram mais orientados para o criar, criar artefatos, e construir, persuadir, mais do que o destruir gratuito. Sauron preferia corromper a destruir. E acho que o caso de Isildur é mais um caso de corrupção, como se deu na decadente Numenor, como se deu com todos os que tiveram contato com o anel (ok, não considerem Tom Bombadil) e por aí vai. Sauron era senhor de artifícios mais sutís que o seu senhor, Melkor. Era não um caótico senhor das trevas, mas um metódico tirano. Preferia seduzir, persuadir, do que tão somente arruinar, e isso o diferenciava do seu mestre. A desgraça de Isildur foi ter se deixado seduzir pelo anel, cuja vontade obedece tão somente ao seu mestre. Com a derrota de Melkor e o perdão dos valar, acho que pelo menos os agraciados entre os edain tiveram paz. Se bem que devemos considerar aqueles que viviam a leste das Ered Luin e após o afundamento de Beleriand passaram a ser governados pelos antigos servidores de Morgoth (nesse caso acredito mais em negligência dos Valar do que uma maldição propriamente dita.


Aqueles homens que chegaram à Terra-Média estabeleceram reinos poderosos, representados por Arnor e Gondor. Mas houve discórdia, divisão e morte entre os atani, pois Sauron ainda conseguiu trazer alguns para o seu lado, além de ter cravado alguns sentimentos como ganância e cobiça no peito dos humanos. Em soma a tais sentimentos, veio um que pode ser cosiderado a ruína dos homens: o orgulho.

Enfim, esses seriam os motivos pelos quais os homens são seres considerados orgulhosos, ganânciosos e cheios de cobiça.

Os homens são mais facilmente sucetíveis que os elfos. Isso pode se explicar por vários motivos. A efemeridade da vida dos edain os faz se apegarem muito mais a bens materiais. Os eldar tem consciência da perenidade da matéria a sua volta (que vêem fenecer) e com a longa vivência aprendem a ter um juizo de valor menos mundano. Não obstante, os edain são muito mais ligados a matéria da Terra-Média, já que não vivenciaram as graças dos Valar em Aman. Os homens não tem dons sub-criativos (em dose bem limitada, os descendentes de Elendil os tem) e se tornam muito mais apegados a artefatos de uma grandeza que muitas vezes não podem produzir. Se apegam as suas vidas, que sabem ser curtas, e por isso talvez queiram tanto deixar sua marca, fazer-se dignos de serem lembrados. Os eldar não necessitavam disso pois sabiam que viveriam até o fim de Arda presos ao mundo, e, mais experientes, menos frágeis e conhecedores de saberes passados diretamente pelos valar, se deixavam levar menos por rompantes de glória, preferindo pensar a longo prazo. Em o Silmarillion essa diferença é acentuada e até destacada, e me refiro a esse "porque" da impaciência dos homens. Isso ajuda a tentar entender um pouco a parte da cobiça e da ganância. Quanto ao orgulho, bom, acho que nisso os eldar são imbatíveis... Apesar dos reis anões não deixarem muito a desejar no quesito, aliás, nos três... :roll:
 
Aqui está resposta do post do Herenvarno! :lol:

Herenvarno § disse:
Bom, a maldição de Mandos findou com a primeira era, pelo perdão que o próprio Ëarendil conseguiu obter junto aos valar.

Sobra a maldição de Morgoth sobre Hurín e seus filhos. Mas será mesmo que a maldição persistiria após a derrocada do mesmo?

Sauron era um bruxo, mas não há passagens que indiquem que o mesmo amaldiçoou quem quer que fosse (não sei, se alguém souber posta aqui). Como maiar originalmente de Aulë, os talentos de Sauron sempre foram mais orientados para o criar, criar artefatos, e construir, persuadir, mais do que o destruir gratuito. Sauron preferia corromper a destruir. E acho que o caso de Isildur é mais um caso de corrupção, como se deu na decadente Numenor, como se deu com todos os que tiveram contato com o anel (ok, não considerem Tom Bombadil) e por aí vai. Sauron era senhor de artifícios mais sutís que o seu senhor, Melkor. Era não um caótico senhor das trevas, mas um metódico tirano. Preferia seduzir, persuadir, do que tão somente arruinar, e isso o diferenciava do seu mestre. A desgraça de Isildur foi ter se deixado seduzir pelo anel, cuja vontade obedece tão somente ao seu mestre. Com a derrota de Melkor e o perdão dos valar, acho que pelo menos os agraciados entre os edain tiveram paz. Se bem que devemos considerar aqueles que viviam a leste das Ered Luin e após o afundamento de Beleriand passaram a ser governados pelos antigos servidores de Morgoth (nesse caso acredito mais em negligência dos Valar do que uma maldição propriamente dita.


Aqueles homens que chegaram à Terra-Média estabeleceram reinos poderosos, representados por Arnor e Gondor. Mas houve discórdia, divisão e morte entre os atani, pois Sauron ainda conseguiu trazer alguns para o seu lado, além de ter cravado alguns sentimentos como ganância e cobiça no peito dos humanos. Em soma a tais sentimentos, veio um que pode ser cosiderado a ruína dos homens: o orgulho.

Enfim, esses seriam os motivos pelos quais os homens são seres considerados orgulhosos, ganânciosos e cheios de cobiça.

Os homens são mais facilmente sucetíveis que os elfos. Isso pode se explicar por vários motivos. A efemeridade da vida dos edain os faz se apegarem muito mais a bens materiais. Os eldar tem consciência da perenidade da matéria a sua volta (que vêem fenecer) e com a longa vivência aprendem a ter um juizo de valor menos mundano. Não obstante, os edain são muito mais ligados a matéria da Terra-Média, já que não vivenciaram as graças dos Valar em Aman. Os homens não tem dons sub-criativos (em dose bem limitada, os descendentes de Elendil os tem) e se tornam muito mais apegados a artefatos de uma grandeza que muitas vezes não podem produzir. Se apegam as suas vidas, que sabem ser curtas, e por isso talvez queiram tanto deixar sua marca, fazer-se dignos de serem lembrados. Os eldar não necessitavam disso pois sabiam que viveriam até o fim de Arda presos ao mundo, e, mais experientes, menos frágeis e conhecedores de saberes passados diretamente pelos valar, se deixavam levar menos por rompantes de glória, preferindo pensar a longo prazo. Em o Silmarillion essa diferença é acentuada e até destacada, e me refiro a esse "porque" da impaciência dos homens. Isso ajuda a tentar entender um pouco a parte da cobiça e da ganância. Quanto ao orgulho, bom, acho que nisso os eldar são imbatíveis... Apesar dos reis anões não deixarem muito a desejar no quesito, aliás, nos três... :roll:

Sobre a maldição de Mandos, ela realmente não perdurou no sentido exato da palavra, mas o coração noldorin que já era cheio de orgulho, se encheu ainda mais com as atitudes de Fëanor e as promessas feitas. Desse modo a malidição deixou uma marca no peito de todos os noldor. Mas perdurar nem a de Húrin o fez.

Sobre a maldição de Húrin: essa não persistiu no sentido exato da palavra. Ela foi mantida, pois ela dependia disso, por pouco tempo. O que ocorreu foi que Sauron fez com que ela se mantivesse me Númenor, corrompendo os homens. Esses detalhes já estão na resposta que eu dei ao meu caro amigo Gil-Galad.

Sobre caracterísiticas dos homens: nós demos ênfase à formação das caracterísiticas humanas que levaram à queda de Númenor e de Isildur, e não falamos que o Um não teve influência na queda do segundo. Já dicertei sobre isso em outra resposta ao Gil. Apenas mais um comentário: os homens eram ligados à bens materias sim, mas seu orgulho os levava à desejar bens que poderiam até mesmo causar dano à uma sociedade. Isildur, cego por seu orgulho, desacreditou que o Um faria mal à ele ou à seus descendetes. Cego pelo orgulho esteve Boromir, quando, mesmo sabendo dos perigos, desejou o Um. Havia a influência? Havia, mas o orgulho estava antes dessa.

Espero ter respondido de acordo todas as questões. Tragam mais dúvidas e indagações se as tiverem. :)

Sére. :D
 
Pow, Letsgu, o Alto, seu vacilão, com preguiça de editar nicks né? Então tá. :P


Caro Maedhros, o Goba,

Sobre a maldição de Húrin: essa não persistiu no sentido exato da palavra. Ela foi mantida, pois ela dependia disso, por pouco tempo. O que ocorreu foi que Sauron fez com que ela se mantivesse me Númenor, corrompendo os homens. Esses detalhes já estão na resposta que eu dei ao meu caro amigo Gil-Galad.

Ele os corrompeu. Aquilo não era, pelo menos no meu entender, fruto de uma maldição, mas da própria cobiça e fraqueza naturais aos homens.


Apenas mais um comentário: os homens eram ligados à bens materias sim, mas seu orgulho os levava à desejar bens que poderiam até mesmo causar dano à uma sociedade. Isildur, cego por seu orgulho, desacreditou que o Um faria mal à ele ou à seus descendetes. Cego pelo orgulho esteve Boromir, quando, mesmo sabendo dos perigos, desejou o Um. Havia a influência? Havia, mas o orgulho estava antes dessa.

Mas foi esse o mesmo orgulho que levou, por exemplo, Fëanor a fazer o que fez, e Thingol a se envolver na maldição ao pedir a Beren uma silmaril. Os elfos apenas eram mais prudentes para reconhecer bens que faziam mal per si, o que não era o caso, por exemplo, das silmarils.

Namarië


Agora copia e cola sua resposta.
 
Ilúvatar O disse:
Caro Maedhros,

Sobre a maldição de Húrin: essa não persistiu no sentido exato da palavra. Ela foi mantida, pois ela dependia disso, por pouco tempo. O que ocorreu foi que Sauron fez com que ela se mantivesse me Númenor, corrompendo os homens. Esses detalhes já estão na resposta que eu dei ao meu caro amigo Gil-Galad.

Ele os corrompeu. Aquilo não era, pelo menos no meu entender, fruto de uma maldição, mas da própria cobiça e fraqueza naturais aos homens.

É exatamente isso que eu passo no texto. A maldição não foi além! O corromper não foi resultado da maldição, mas das malícias de Sauron, como se ele estivesse mantendo a maldição, mas na realidade ele não estava.

Eru disse:
Apenas mais um comentário: os homens eram ligados à bens materias sim, mas seu orgulho os levava à desejar bens que poderiam até mesmo causar dano à uma sociedade. Isildur, cego por seu orgulho, desacreditou que o Um faria mal à ele ou à seus descendetes. Cego pelo orgulho esteve Boromir, quando, mesmo sabendo dos perigos, desejou o Um. Havia a influência? Havia, mas o orgulho estava antes dessa.

Mas foi esse o mesmo orgulho que levou, por exemplo, Fëanor a fazer o que fez, e Thingol a se envolver na maldição ao pedir a Beren uma silmaril. Os elfos apenas eram mais prudentes para reconhecer bens que faziam mal per si, o que não era o caso, por exemplo, das silmarils.

Namarië

Ele quis a silmaril por achar que nada ocorreria com ele, por se sentir onipotente dentro de seu reino protegido. Isso era orgulho, de fato. O mesmo com Fëanor, mas eu em nenhum momento disse que os elfos não eram orgulhosos. Pelo contrário, eu disse que eles foram uma das fontes para o orgulho exagerado dos homens, através de descendência e educação. Eu apenas disse, como você, que eles eram mais prudentes para reconhecer o que lhes faria bem ou mal, fato que foi reforçado sendo que os eldar, dos quais descende Elrond por exemplo, viram a luz das árvores e aprenderam muito com os poderes de Arda, aprendendo até mesmo a serem mais prudentes e ponderados.

Respondido denovo Eru, O Varno! :mrgreen:
 
Só pra constar, nada como mídia de massa, né?

O que houve foi um problema de comunicação. Frizar detalhes pode tornar mais claro ainda que não há intenção em validar que supostamente a maldição se perpetuou.
 
Amanhã mesmo vou estar revisando o texto e trago ele escrito com alguns detalhes mais explícitos. :D
 

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