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Só Garotos - Patti Smith

Meia Palavra

Usuário
Era uma vez uma garota que viu um cisne. Ela percebeu que com apenas a palavra ‘cisne’ era impossível descrever a beleza da ave. Seria o início de uma poeta? Mais tarde com apenas 20 anos, ela foi para Nova York apenas com seus sonhos e suas poesias, ganhar o mundo. Seu nome? Patti Smith. Se ela conseguiu? Você descobre lendo em Só Garotos lançado pela Companhia das Letras.

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Li metade da hq "Os Beats" e na parte que fala sobre Burroughs ela aparece rapidamente, como uma dos artistas influenciados por ele. Ou seria na parte do Allen Ginsbergh? Enfim, já deu pra ter o gostinho de coincidência que vou ter quando ler esse livro.

Liv, vou deixar pra ler sua resenha só depois, tá? É apenas uma mania minha.
 
Tudo na Nova York dos anos 60 era meio beatnick. IMO
 
To com o livro aqui pra começar a ler! Falaram tanto que fiquei com muita vontade de ler logo ele xD
 
óin! lê sim! tô doida pra trocar figurinhas com alguém :traça:
 
Eu também estou com o livro aqui, mas ele quer tanta atenção quanto o livro do Hitler.
 
Chorar não está entre as reações que mais gosto de ter. Ironicamente, as minhas histórias preferidas são as que causaram esse efeito. Seja por alegria ou tristeza, um livro faz chorar quando o autor consegue colocar toda a emoção que sua história contém nas páginas. E surge uma obra inesquecível. Só Garotos, da roqueira Patti Smith, acabou de entrar para essa lista pessoal de bons livros. Vencedor do Prêmio Nacional do Livro dos EUA no ano passado, essa biografia lançada no fim do ano no Brasil pela Companhia das Letras transborda emoções em cada página. Um retrato de uma época cultuada pela arte que gerou, com duas vidas que respiraram poemas, músicas, pinturas e fotografia.

Patti Smith começou desenhista, virou poeta e assim foi por um grande tempo até ceder à ideia de ser cantora. Já na infância mostrava que tinha um futuro ligado à arte, ao devorar livros e criar histórias para seus irmãos mais novos, deslumbrada com o que conhecia através dessas invenções. Sua vida sempre seria dedicada à criação. Mas Só Garotos não conta apenas a vida de Patti. Na verdade, o livro não existiria sem Robert Mapplethorpe: fotógrafo que participou ativamente da vida da cantora, tanto na profissional e principalmente na pessoal.

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óin, que resenha mais linda :grinlove: esse livro também me emocionou bastante!
 
Obrigada, Liv ^^


Tipo, não iria colocar ele na lista de favoritos. Achei ele ótimo e tal, mas não dos favoritos. Mas no final mudei totalmente de ideia. Não é nenhum desfecho impressionante nem nada (até pq não é ficção, é fantasia, todo mundo sabe como acaba), mas ao ver a última foto do livro me deu um negócio. Daí caiu a ficha e pensei: "é um livrão mesmo" =D
 
Aquela da cabine fotográfica na última página? Ou a do Robert muy gacto? :dente:
 
Patti Smith grande parte das pessoas conhece: poeta e musicista – que compôs o hit Because the Night (com uma versão ótima tocada pelo 10.000 Maniacs em seu MTV Unplugged). A cantora nasceu em Illinois e cresceu em Nova Jersey, onde foi criada por um pai ateu e uma mãe testemunha de Jeová. Não sendo o bastante, aos dezesseis largou os estudos – dos quais nunca precisou, pois começou a escrever e ler muito cedo -, trabalhou em um fábrica e até teve de abrir mão de um filho. No entanto, Só Garotos, uma autobiografia da cantora que serve como biografia de Robert Mapplethorpe – fotógrafo e artista plástico que foi seu amante, melhor amigo e confidente durante muitos anos -, é o retrato de diversos momentos da cultura Americana, como política, música, violência, e sua influência nos jovens aspirantes à artistas. A Companhia das Letras lançou o livro em novembro de 2010 com tradução de Alexandre Barbosa de Souza.

O cruzamento entre as vidas de Robert e Patti influenciam diretamente suas decisões quanto a viver de arte, batalhar para ter tempo de criar, para poder amar e conhecer a cidade grande – a Big Apple – longe do Brooklyn. É evidente que artistas no final dos anos 1960 não representam relações estáveis, comportamentos morais aceitáveis ou aproveitam uma noite sem comida se alimentado somente de músicas. Patti descreve de maneira apaixonada a cidade de Nova York, não interessa as milhares de ruas que existem e seus nomes numerados, o clima citadino não consome as pessoas, sua criatividade e seus amores. São as pessoas que consomem o que a cidade tem a oferecer concretamente e abstratamente.

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[align=justify]Muito embora em Só Garotos Patti Smith justifique a obra como uma promessa que fizera à Robert Mapplethorne, de escrever a história de suas vidas, a verdade é que o livro vai muito além de uma simples biografia e mostra um retrato perfeito do que é se comprometer com a arte, viver por isso. De como quem está nesse mundo respira influências e transforma o contato com cada pessoa que cruza seu caminho em um poema, uma canção, uma fotografia, um quadro.

E talvez por isso a leitura de Só Garotos seja tão cativante: porque lemos não só a história do amor de Patti por Mapplethorne (amor que muda com o tempo, mas mesmo assim é e sempre foi amor), mas também o amor dela pela arte. Desde as leituras que ela cita de quando ainda pequena, antes de ir para Nova York, até o momento em que passa a comentar das amizades com pessoas como ninguém mais ninguém menos do que o grande poeta Allen Ginsberg.[/align]

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É um livro lindo mesmo. Eu li no início deste ano. E poder acompanhar a trajetória de um artista, as dificuldades, as decisões, as amizades, as loucuras, a sensatez, é tão mágico. Adorei.
 
Deve estar na categoria "livro com maior número de resenhas" do Meia Palavra. :dente:
 
Cuenca da coleção Amores Expressos, né? Qualquer dia eu também faço uma XD
 

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