Arcanjo[SK]
Spartan Supersoldier
Durante um tempo eu achei que não, que eu poderia narrar Forgotten Realms em Gurps, Daemon ou em outro sistema tranqüilamente (SIM, EU GOSTO DO TREMA "¨"), sem perder nada. Eu achava que o cenário pode ser usado em qualquer mesa e em qualquer sistema numa boa.
Bem, mas o tempo passou, fui ganhando uns níveis de RPGista e comecei a ver as coisas sob um ângulo diferente. Atualmente eu não apenas acho, mas vejo que o sistema influencia sim no cenário, em maior ou menor grau dependendo do sistema.
Peguemos como exemplo um jogo de Horror Pessoal do Mundo das Trevas em Storyteller. Até dá pra fazer um jogo assim Gurps, Daemon, ou mesmo em uma variante d20, mas não será a mesma coisa. No fundo, o clima não será o mesmo.
Outro exemplo ainda melhor: Comparemos o Forgotten Realms 4ªE com o 3ªE, peguemos cenários caseiros feitos pra uma ou outra edição de D&D. Por mais que vc consiga fazer os mesmos jogos de uma edição (3ª ou 4ª) na outra, devida a alteração mecânica do sistema, não será a mesma coisa.
Peguemos o D&D3, o D&D4, o GURPS, o Daemon, Falksenstein e até mesmo o Storyteller (que não é apenas usado para jogos de horror atualmente). Ponhamos então esses sistemas para um mundo de fantasia medieval. Em cada um desses sistemas, a maneira com qual as pessoas tem manipulam a magia será diferente entre si. O acesso, a dificuldade e sua utilidade irão mudar mto de sistema pra sistema. E bem ou mal, se vc for parar pra detalhar, vc vai ver que isso de um jeito ou de outro vai influenciar no cenário. A magia Teleporte por exemplo, é muito mais limitada e menos acessível em Gurps que em D&D. E mesmo em D&D, de uma edição para outra a maneira como as pessoas usam a magia muda.
Uma mudança clara da 3ªEdição para a 4ª foi o poder da magia. Antes, tinha-se claro que a magia era mais poderosa que a espada, e por conseqüência, os conjuradores geralmente eram mais poderosos que os não-conjuradores. E geral, esse poder que a magia tinha mecânicamente nas edições anteriores ficava claro sua influência e marca no cenário. Tanto que em FR eles tiveram que dar quase um reset no cenário para se adequar ao novo sistema de magia.
Essas diferenças de magia de um ou outro sistema não afetam apenas o nível de poder no mundo, mas economia, a sociedade, a política etc. Se magia de teleporte é fácil, acessível e tal, ela será mais barata. Em D&D por exemplo, usar um teleporte é bem mais barato eque em Gurps, fora a distância tb (sem limite em D&D e limitada em Gurps). E são trocentas outras magias que podem ter influencia no mundo, magias que ajudam a construir, a destruir, a mandar mensagem, adivinhações, etc... quanto mais magias, mais complexo será o cenário e mais diferenciados serão os sistemas e seus cenários entre si.
A magia e como a mecânica trata dela é um exemplo óbvio da influência do sistema no cenário, mas não é a única. Diversos fatores, desde de nivel de letalidade até acessibilidade a certas perícias, atributos, etc acabam deixando sua marca no cenário, alguns fatores mais outros menos.
Acho que cada sistema, com suas qualidades e com seus defeitos, ajudam a dar um gostinho especial aos cenários criados para ele. Por mais que o narrador consiga narrar o cenário de sistema X em sistema Y, não será a mesma coisa, acho que no fundo, irá faltar "aquele clima".
E vocês o que acham? Conseguiriam narrar um FR em Storyteller por exemplo? Ou em Gurps?
Eu acredito, que no fim, o cenário funciona melhor em seu sistema de origem.
Bem, mas o tempo passou, fui ganhando uns níveis de RPGista e comecei a ver as coisas sob um ângulo diferente. Atualmente eu não apenas acho, mas vejo que o sistema influencia sim no cenário, em maior ou menor grau dependendo do sistema.
Peguemos como exemplo um jogo de Horror Pessoal do Mundo das Trevas em Storyteller. Até dá pra fazer um jogo assim Gurps, Daemon, ou mesmo em uma variante d20, mas não será a mesma coisa. No fundo, o clima não será o mesmo.
Outro exemplo ainda melhor: Comparemos o Forgotten Realms 4ªE com o 3ªE, peguemos cenários caseiros feitos pra uma ou outra edição de D&D. Por mais que vc consiga fazer os mesmos jogos de uma edição (3ª ou 4ª) na outra, devida a alteração mecânica do sistema, não será a mesma coisa.
Peguemos o D&D3, o D&D4, o GURPS, o Daemon, Falksenstein e até mesmo o Storyteller (que não é apenas usado para jogos de horror atualmente). Ponhamos então esses sistemas para um mundo de fantasia medieval. Em cada um desses sistemas, a maneira com qual as pessoas tem manipulam a magia será diferente entre si. O acesso, a dificuldade e sua utilidade irão mudar mto de sistema pra sistema. E bem ou mal, se vc for parar pra detalhar, vc vai ver que isso de um jeito ou de outro vai influenciar no cenário. A magia Teleporte por exemplo, é muito mais limitada e menos acessível em Gurps que em D&D. E mesmo em D&D, de uma edição para outra a maneira como as pessoas usam a magia muda.
Uma mudança clara da 3ªEdição para a 4ª foi o poder da magia. Antes, tinha-se claro que a magia era mais poderosa que a espada, e por conseqüência, os conjuradores geralmente eram mais poderosos que os não-conjuradores. E geral, esse poder que a magia tinha mecânicamente nas edições anteriores ficava claro sua influência e marca no cenário. Tanto que em FR eles tiveram que dar quase um reset no cenário para se adequar ao novo sistema de magia.
Essas diferenças de magia de um ou outro sistema não afetam apenas o nível de poder no mundo, mas economia, a sociedade, a política etc. Se magia de teleporte é fácil, acessível e tal, ela será mais barata. Em D&D por exemplo, usar um teleporte é bem mais barato eque em Gurps, fora a distância tb (sem limite em D&D e limitada em Gurps). E são trocentas outras magias que podem ter influencia no mundo, magias que ajudam a construir, a destruir, a mandar mensagem, adivinhações, etc... quanto mais magias, mais complexo será o cenário e mais diferenciados serão os sistemas e seus cenários entre si.
A magia e como a mecânica trata dela é um exemplo óbvio da influência do sistema no cenário, mas não é a única. Diversos fatores, desde de nivel de letalidade até acessibilidade a certas perícias, atributos, etc acabam deixando sua marca no cenário, alguns fatores mais outros menos.
Acho que cada sistema, com suas qualidades e com seus defeitos, ajudam a dar um gostinho especial aos cenários criados para ele. Por mais que o narrador consiga narrar o cenário de sistema X em sistema Y, não será a mesma coisa, acho que no fundo, irá faltar "aquele clima".
E vocês o que acham? Conseguiriam narrar um FR em Storyteller por exemplo? Ou em Gurps?
Eu acredito, que no fim, o cenário funciona melhor em seu sistema de origem.