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Sexo na Literatura? Não pode!

O Wolf está certo! Antes do novo testamento comíamos o fruto da árvore proibida. Hehehe. Além disso dizia-se que "fulano conheceu fulana". Conhecer no sentido bíblico. Não se fazia-se sexo. Conhecia-se. Claro, claro.
 
Eu me esqueci da evolução.É que sou cristão, às vezes esqueco.Mas quem sabe esse conhecer seja algo a mais, hein..

Foi mal XD
 
hahahaha genti! virei burraignoranteperdida nessa, sou cristã, conheço darwin, como maças, e não acredito nessa história de "vêm cá garotinho, vou te ensinar o que faz a mamãe e o papai porque é natural"...

Fiquei chocada com a matéria hoje na hora do almoço... Piazadinha reclamando que aos 5 anos ainda era BV!

Pô, fico de cara! Será que era mesmo a época de se preocupar com isso?

Tudo bem de se eles olham, tem que explicar, mas acho que tem tempo pra tudo...
 
Dwarf disse:
[size=xx-small]creio q toda forma de proibição so vai fortalecer a vontades dos jovens.... somos o inicio da geração da informação tudo esta em nossas mãos em meros clikes. e nossos sobrinhos, filhos etc... sabem disso. O conhecimento é e sempre vai ser o melhor caminho. mesma coisa com as drogas etc.

realmente nao existe necessidade de uma super exposição, mas uma baixa exposição tb vai criar males.... crianças q nao sabem lidar com o seu sexo e com o sexo oposto tb vao estar de alguma forma vulneraveis nesse mundo erotico, sexual que vivemos.

a questão fica em quem vai decidir oq é muito e oq é pouco eu li capitães de areia com uns 11 anos e sexus de Henry Miller com uns 14 foi cedo? foi tarde? quem somos para decidir ou discutir isso?

a proibição vai causar mais dano do q ajudar, a unica coisa q vai acontecer é q as crianças vao deixar de fazer as coisas com uma orientação adequada e vao fazer escondidas.[/size]

Os danos causados na infância e adolescência por questões de sexualidade mal conduzida, são enormes, se você der uma olhada em alguns livros de psicologia perceberá o estrago que tudo isso tem causado. O homem precisa ser mais responsável nas relações afetivas, não são só traumas, pois quantas meninas grávidas existem antes dos 15 anos?

A erotização leva a isso e não vemos os meninos criando essas crianças filhas de crianças. Vemos as meninas fazendo isso. Qual o menino que engravidou uma menina e foi trabalhar para sustentar a criança que colocou no mundo? E que amparo emocional e paterno deu ao bebê se ainda só consegue pensar na própria libido?

Estou falando nas conseqüencias que até se contornam, há traumas que viram psicopatias. E o bebê terá que cabeça, nessa confusão? Se você disser para mim: Zy, existe camisinha. Posso responder que sim, mas cegos de "amor" não encontram a dita cuja quando é necessário.

Wolf disse:
[size=xx-small]Pelos meados da quinta série li Capitães da Areia e não há modo de ocultar o sexo.É ler e absorver.Uma hora o chapéu cái, o véu é cortado e a verdade se abre.Não dá pra esconder o sexo das pessoas! O que eu não concordo é colocar o sexo em livros muito infantis, muito mesmo.Assim vira algo de uma espécie precoce, o que pode 'danificar' o psicológico de quem lê.Mas isso pra pessoas bem novas.

Eu, particularmente, não vejo nada demais no sexo.Mas se as autoridades vêm, melhor é convencê-las; o que é fod*.Vendo o link do Alessandro, também dá pra perceber que o fato se espelha no que disse..Você têm que ver quem vai ler o ato pornográfico.Se for criança, poxa, coitada.Ela vai estranhar.

Minha opinião,

Até mais.[/size]

As questões de corpo aqui no Brasil eram para ser melhor resolvidas. Incrível, mas não são.

Em muitos tipos de terapias são utilizadas técnicas para a pessoa lidar melhor com o corpo, com a nudez, com a libido, mas.... mas, o erotismo fica combinado que estará do lado de fora da porta. Como na escola também deve ficar. Educação sexual é bem diferente de erotismo e em certas literaturas é a última o que sugerem.

Amélie disse:
[size=xx-small]hahahaha genti! virei burraignoranteperdida nessa, sou cristã, conheço darwin, como maças, e não acredito nessa história de "vêm cá garotinho, vou te ensinar o que faz a mamãe e o papai porque é natural"...

Fiquei chocada com a matéria hoje na hora do almoço... Piazadinha reclamando que aos 5 anos ainda era BV!

Pô, fico de cara! Será que era mesmo a época de se preocupar com isso?

Tudo bem de se eles olham, tem que explicar, mas acho que tem tempo pra tudo...[/size]

Pra ver Amélie, 5 anos. E o pior pra mim, é que passam malícia para algo que deveria ser natural. Creio que o pessoal se odeia tanto que não consegue respeitar a pureza em nada. Inocência não é sinônimo de burrice ou ignorância, é algo bem diferente e possui muita beleza. A pureza em relação a sexualidade é a ausência de malícia.

A questão é o que foi aprendido no lar. Talvez o exemplo registrado dentro de casa leve esses meninos a serem maliciosos, quando a sexualidade é tratada com naturalidade e não como obsceneidade, a sensação que se passa aos filhos é de beleza, de reverência a uma pessoa. Não são poucos os casais que se tratam em casa na base da sacanagem e na frente das crianças. E isso planta malícia.

Certa vez eu ouvi de uma terapeuta, que a dificuldade maior que tinha em recuperar uma criança instável e agressiva na escola, sexualmente falando, é que ele reproduzia o que via em casa. O lar, hoje em dia, em muitos lugares, assemelha-se a um bordel e os homens tratam suas esposas como uma gostosa e uma boasuda deve ser tratada. Toda a garotinha desses lares quer ser uma boasuda e todo garotinho quer ser malicioso como "todo" o macho.

Lembrando que, a sexualidade deveria ocupar 1/12 avos do tempo de uma pessoa, considerando as prioridades do desenvolvimento pessoal, dá para perceber o quanto nós brasileiros estamos detonando um tempo precioso, fixados em nossas partes mais próximas do solo. O pessoal só tem po... na cabeça e acham que são os moderninhos, e olha que a geração da minha mãe era a turma do "paz e amor" e a minha "da liberdade", mas nunca me ocorreu ou permiti sexualizar tudo o que me envolvia.
 
Que bobagem...

No meu livro CICATRIZES DE UM SEGREDO há um pequeno trecho erótico também...

E pretendo explorar mais esse assunto no meu próximo trabalho...:sim:
 
Talvez seja mais o interesse em conter algo da maneira errada. Conversando com uma amiga, professora do ensino médio, ouvi os piores horrores dos meninos e meninas de 13 anos. Segundo ela, " eles tem muito mais experiência sexual que nós".
Sinceramente, não será um livro que vai mudar essa realidade.
Mesmo por que, tudo que é proibido é muito mais gostoso.
 
Lelolelélêlegal disse:
O problema é que a faixa etária não é de 13, é de 8, 9 - e se essas crianças supostamente têm mais experiência sexual que nós adultos, então, definitivamente, há algo de muito errado acontecendo. Teremos que rever a forma como orientamos nossas crianças, pois isso é, no mínimo, grotesco e bizarro.
Aliás, eu não acredito que essas crianças tenham toda essa experiência assim. Criança reproduz tudo o que ouve e vê, e nós devemos ter o bom senso de saber discernir se o que elas estão falando é verdade ou fantasia (para poder se destacar dos demais) e não ficar alimentando ideias que muitas vezes são criados pela própria mídia.

O fato de ter ou não mais experiencia acho que só nos faz rever como tratamos a educação das nossas crianças.

Como o JLM disse em um dos seus comentários, o que existe na verdade é um falso moralismo gigantesco sobre esssa questão...
 
Lelolelélêlegal disse:
O problema é que ninguém pode se colocar contra pois já é taxado de moralista (ou seja, hipócrita). Longe disso, o problema é que no nosso país estamos perdendo as medidas, os limites, tudo pode, por isso essa bagunça generalizada (sem falar nos casos de pedofilia - nunca houve tantos e as pessoas parecem nem se chocar mais)

Essa é uma das coisas que mais me incomoda!
 
Este debate está excelente e é muito pertinente, eu como leitora adulta não vejo nada demais no livro do Tezza, eu inclusive li aos 15 anos o livro O Amante de Marguerite Duras, no entanto como professora sei que há muito há se questionar neste caso, pois é bastante claro que crianças de 8-11 anos não tem maturidade para compreenderem a complexidade das relações sexuais, as responsabilidades que elas implicam, e aqui cabe a pergunta: para que faixa etária eram destinados estes livros? Ensino Fundamental ou Médio? Neste ponto concordo com kuinzytao e Amelie, criança não necessita de exposição precoce à sexualidade. É natural? Sim claro que é, no entanto tudo tem seu tempo.
Indo mais para o lado de políticas públicas, me questiono quem selecionou estes livros? Esta pessoa não os leu obviamente, o caso de São Paulo, é ainda mais grave, pois a obra nem literária podia ser considerada de tão atroz, todas estas confusões derivam do descaso do poder público para com o material literário que é fornecido às escolas, estes casos nos mostram que a política não se preocupa com a qualidade e adequação daquilo que colocará a disposição dos estudantes, mostrando um claro desrespeito para com os cidadãos.
Leonardo citou lá no primeiro post que leu na 8ª série um livro da Zélia Gattai e depois mais 4 livros da fase pré-vestibular, que tinham claramente a sexualidade como matriz literária, pois aqui entramos novamente na questão da faixa etária a quem os livros são destinados: antiga 8ª série (13-14) e pré-vestibular (16--). Acredito que a questão aqui também se refere ao tipo de abordagem que a sexualidade tem na obra, se aos 14-15 anos o adolescente é exposto a estereótipos isso deixa uma marca na construção de sua própria sexualidade que pode não ser benéfica para a sua formação.
Bom, respondendo a pergunta do Leonardo: Sexo na literatura? Ao meu ver pode sim, desde que o livro não seja disponibilizado para crianças.

Concordo em gênero, número e grau com esta fala de Lelo:
Lelolelélêlegal disse:
O problema é que ninguém pode se colocar contra pois já é taxado de moralista (ou seja, hipócrita). Longe disso, o problema é que no nosso país estamos perdendo as medidas, os limites, tudo pode, por isso essa bagunça generalizada (sem falar nos casos de pedofilia - nunca houve tantos e as pessoas parecem nem se chocar mais)
 
Mi, muito boa sua contribuição para o debate e concordo contigo sobre a adequação da obra a idade... pena que quem decide não le os livros nem tem uma análise sobre o que disponibilizar para qual idade...

Queria saber quais os critérios utilizados por eles para determinar isso..
 
Palazo disse:
Mi, muito boa sua contribuição para o debate e concordo contigo sobre a adequação da obra a idade... pena que quem decide não le os livros nem tem uma análise sobre o que disponibilizar para qual idade...

Queria saber quais os critérios utilizados por eles para determinar isso..
[align=justify]
Oi Palazo, é minha principal "luta" dentro das escolas, enquanto os professores não souberem o que indicar, não tiverem lido à obra, não tem como evitarmos esse tipo de absurdo, em uma escola onde trabalhei já vi uma pseudo-bibliotecária indicando Divina Comédia para um aluno de 3º série (em média 8 anos) quando questionei porque da indicação, ela me disse que ele pediu um livro engraçado, ela fez simplesmente uma associação com o título, essa é apenas uma das inúmeras e loucas histórias que vivi, se formos analisar a questão em todas as suas esferas temos que enveredar também pelo despreparo de quem trabalha na biblioteca, poucas escolas tem um profissional capacitado para isto, geralmente é alguém em desvio de função, então é um círculo vicioso
que começa em quem seleciona o livro, no despreparo dos profissionais da biblioteca, no descaso de muitos professores com a formação do leitor e também com a falta de ambiente leitor em casa, e eis que temos ai essa situação caótica que é o retrato da leitura no Brasil.
Arghhhh vou calar os dedos que daqui a pouco isso aqui vai ser reprodução de um capítulo da minha tese ¬¬¬¬[/align]

estrelinhas coloridas...
 
Mi Müller disse:
Palazo disse:
Mi, muito boa sua contribuição para o debate e concordo contigo sobre a adequação da obra a idade... pena que quem decide não le os livros nem tem uma análise sobre o que disponibilizar para qual idade...

Queria saber quais os critérios utilizados por eles para determinar isso..
[align=justify]
Oi Palazo, é minha principal "luta" dentro das escolas, enquanto os professores não souberem o que indicar, não tiverem lido à obra, não tem como evitarmos esse tipo de absurdo, em uma escola onde trabalhei já vi uma pseudo-bibliotecária indicando Divina Comédia para um aluno de 3º série (em média 8 anos) quando questionei porque da indicação, ela me disse que ele pediu um livro engraçado, ela fez simplesmente uma associação com o título, essa é apenas uma das inúmeras e loucas histórias que vivi, se formos analisar a questão em todas as suas esferas temos que enveredar também pelo despreparo de quem trabalha na biblioteca, poucas escolas tem um profissional capacitado para isto, geralmente é alguém em desvio de função, então é um círculo vicioso
que começa em quem seleciona o livro, no despreparo dos profissionais da biblioteca, no descaso de muitos professores com a formação do leitor e também com a falta de ambiente leitor em casa, e eis que temos ai essa situação caótica que é o retrato da leitura no Brasil.
Arghhhh vou calar os dedos que daqui a pouco isso aqui vai ser reprodução de um capítulo da minha tese ¬¬¬¬[/align]

estrelinhas coloridas...

A pior coisa é pedir uma indicação e ver a outra pessoa com um ponto de interrogação na cabeça. Imagina quando aplicamos isso as crianças e literatura infantil, chega ao senso di ridiculo.

Impossivel não pergunta, Qual tua tese?
 
Palazo disse:
A pior coisa é pedir uma indicação e ver a outra pessoa com um ponto de interrogação na cabeça. Imagina quando aplicamos isso as crianças e literatura infantil, chega ao senso di ridiculo.
Impossivel não pergunta, Qual tua tese?

Minha pesquisa é sobre o impacto que as práticas de leitura tem sobre o processo de alfabetização ;)
 

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