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Senhores do Crime (Eastern Promises, 2007)

Sua nota para o filme:


  • Total de votantes
    14

Hugo

Hail to the Thief
Direção: David Cronenberg

Elenco: Viggo Mortensen (Nikolai), Armin Mueller-Stahl (Semyon), Naomi Watts (Anna), Vincent Cassel (Petrid)

Sinopse (o): A parteira Ana trabalha em um hospital em Londres e acaba testemunhando a morte de uma jovem garota durante o parto na noite de Natal. Ana acaba decidindo descobrir mais sobre a identidade e a família da garota, para dar a triste notícia pessoalmente. No entanto, a busca acaba colocando-a em perigo quando ela se depara com o lucrativo negócio do tráfico de sexo, comandado por uma organização criminosa da Rússia. Não demora até que o caminho de Ana se cruze com o de Nickolai, um homem violento e misterioso que acaba revelando ser muito mais do que aparenta.

Comentários do Hugo: Assisti o filme e o que posso dizer é que gostei muito, Cronenberg em ótima forma, um filme enxuto e bem redondo, atuações excelentes, o Viggo e a Watts, sem tirar nem por, meu favorito para o Oscar até o momento. Não mais.


easternpromises_02.jpg



 
Última edição por um moderador:
É muito bom mesmo e eu fiquei brincando ontem à noite que o Viggo só foi indicado por causa...

... da cena que ele aparece peladão na sauna :lol:

... mas claro que não é isso. Ele está mandando muito bem. O tom de fala baixo, o sotaque e justamente aquele negócio de não saber quem ele é. Por vários momentos você pensa "Cara foda!" e outros você pensa "Fiodeumaégua", o que leva justamente...

... à dúvida da Ana no fim: "quem é você?" E mesmo já tendo sido revelada a identidade dele, eu confesso que tinha um pouco de "quem é você" para ser respondido.

Enfim, é bom. Não dá para dizer que não é óbvio porque eu já tinha sacado a história antes do fim, mas de qualquer forma, é uma trama que acaba te prendendo e mesmo quando é pieguinhas não chega a ser constangedoramente.

E agora todas as minas vão correndo pro cinema ver o pipi e o bumbum do Aragorn :iei:
 
Entediante. Parece que o roteirista e o Cronenberg se esqueceram que cinema é uma forma de arte (a não ser que eles achem que violência crua e explícita é artística por si só). O tempo todo a impressão é que se está recebendo informações sobre determinados acontecimentos, com o único objetivo de percorrer o caminho necessário até a resolução. Os diálogos são desinteressantes, não existe nenhuma poesia, e os fatos vão sendo apresentados de maneira didadicamente óbvia, monótona, resumindo: não-artística. O que existe é um tom melodramático na voz da narradora, e momentos meio toscos/ingênuos como quando
o Viggo diz "chegou a hora do seu pai ir embora. Você vai ser o chefe, nós vamos ser parceiros" e "para não matar seu tio, tive que mandá-lo para a Escócia, de primeira classe. Ele está hospedado num hotel cinco estrelas. Viu como no fundo eu quero fazer o bem?"
Os personagens ficam praticamente inexplorados, e não é porque a idéia é caracterizá-los como "distantes". A coisa toda se passa na máfia, mas o foco do filme é nos personagens. Alguns deles têm características interessantes, como o tio Stepan, um racista com alguma experiência e conhecimento sobre a KGB e a máfia; há também um sujeito bigodudo que usa seu sobrinho retardado para cometer assassinatos, e há Kirill, patrão de Aragorn e filho do chefe patriarca da "família" de mafiosos. Inicialmente, sabe-se que Kirill tem uma personalidade agressiva e mandou matar um sujeito que estava espalhando boatos
de que ele era bicha. No decorrer da estória, percebe-se que Kirill de fato é homossexual, e sente-se (no mínimo) atraído pelo seu "parceiro", num submundo onde homossexuais são vistos como escória, o que é coerente sua mente transtornada. A cena no porão onde isso vem à tona é provavelmente a melhor do filme na minha opinião.
Apesar do potencial, o filme mergulha tão fundo nos pensamentos e emoções dos personagens quanto seria possível fazê-lo numa piscina inflável.

Outra cena que poderia ter qualidade, a luta na sauna, tem um estilo realista, o que é bom, mas
acontece de maneira absurda (se esse fosse um filme de comédia, talvez houvesse lugar para personagens tão incompetentes quanto os dois assassinos). O sujeito com a faca no coração tentando sufocá-lo chegou a ter um efeito cômico.

O resultado final poderia ter sido consideravelmente melhor, mas foi basicamente 1 hora e 40 de monotonia.
 
Obviamente não dá pra levar a sério, mas não é ridículo/absurdo o suficiente pra ser subversivo.

É tipo uma piada mal-contada, mas pelo menos não é chato. A cena da briga na sauna foi foda.
 
Viggo vem fazendo papéis de sucesso no cinema. Marcas da Violência é legalzinho e acho que Senhores do Crime segue a mesma linha daquele. Sei não, mas acho que o Viggo não ganha o Oscar de melhor ator por este filme.
 
Muito bom, gostei principalmente das atuações do Viggo e do Vincent Cassel (impressionante como ele está bem!). O roteiro é mais inteligente do que se supoe e a direção do Cronemberg está ótima. Conseguiram retratar bem o sub-mundo londrino.


Nota: 8/10


PS. Ok. Os assassinos são incompetentes, mas mesmo assim a luta na sauna ficou foda!
 
Bom entretenimento, porém raso. A cena da sauna é foda sim, me remeteu ao Gaspar Noé, numa versão competente. Pena o terceiro ato beirar o patético.
 
Putz, eu dei 9 mas meio precipitado, acho que a nota certa seria 8.
Não achei patético nem ridículo como alguns comentários....gostei muito da atuação de Viggo e de como a história se desenrolou, só o final que não foi tão foda.
 
Apesar de tudo o que eu li e escutei sobre a cena da sauna, eu ainda sim me surpreendi. Mas o roteiro peca as vezes mesmo. Mas legal, ainda assim.
 
Última edição:
Eu achei o filme excelente. David cronenberg segue a mais ou menos a linha de marcas da violencia, porem viggo, tema principal nos dois filmes, é explorado de forma que aos poucos você vai descobrindo sobre seu passado.

A cena da Sauna realmente é muito boa. Tem que ser corajoso pra fazer uma cena assim!
uehueh
 
Eu fui ao cinema esperando beeem mais do filme. A atuação do Viggo salva o filme de ser entediante, mas é meio frustrante sacar o final de um filme antes da metade.
Ah, eu gostei da fotografia, principalmente nas cenas mais violentas.
 

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