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Sem Essa de Cientista Bonzinho

Bom, talvez eu esteja completamente equivocado.

Deriel, a questão da limitação é: o método científico é excelente para derrubar teorias e horrível para comprová-las. Talvez esta seja a melhor combinação mesmo, que o método científico permaneça como mais uma barreira a ser transposta. Minha idéia de ampliação (que de fato não tem nenhuma proposta comcreta) é adequar o atual método de forma a ser tão bom quanto o anterior para derrubar teorias falhas mas que não seja um entrave tão grande na hora de comprová-las. Não quero retirar o ônus da prova do autor da teoria, muito menos que teorias falhas sejam aceitas, apenas ampliar (se é que seja possivel) a metodologia da experimentação.

Engethor, minha argumentação ainda está um tanto quanto vaga, principalmente porque não tenho uma proposta concreta. Talvez eu apareça com alguma, talvez eu chegue a conclusão que estou completamente errado e foi por isso que eu puxei pela discussão. Agora, de maneira nenhuma pretendo reinventar a roda, mas simplesmente pegar uma peça de pedra disforme e dar uma polida para aumentar a funcionalidade. Claro que posso acabar caindo no erro que vc citou, é de fato um risco.
 
Sobre a duplicação/replicabilidade de experimentos cujos resultados foram obtidos com o severo cumprimento de um método científico, nem sempre podemos confiar nisso. Antes mesmo da primazia da ciência no mundo, a filosofia grega já demonstrava isso.

Utilizando-se a lógica aristotélica, por meio da proposição de silogismos, já está contatado que se partirmos de pelo menos uma premissa errada, mesmo que todo o método seja correto e se tenha a maior atenção e cuidados ao desencolcimento da proposição, inevitavelmente chegaremos a conclusões erradas.

Imagine se Newton tivesse em sua época os mesmos dados que Einstein teve quando formulou sua famosa teoria da relatividade? É difícil fazer esse tipo de jogo imaginativo, mas provavelmente ele teria tratado a gravidade como uma força mesmo, e não uma curvatura no espaço-tempo contínuo. E toda a física moderna seria completamente diferente, apesar de se servir de um método científico correto.

Aliás, quem garante que um ou outro esteja certo? Foram apenas formas de se observar o muindo ao redor deles, ao nosso redor. Mas somos meors observadores que vivem dentro do próprio sistema que tentamos entender, o que nos coloca numa posição dificílima, cheia de sombras e obstáculos à compreensão total. E mesmo esta compreensão universal seria apenas uma mera interpretação daquilo que se mostrou como a "verdadeira verdade" (desculpando-me desde já pela inevitável redundância).

Sei que este espaço se destina a discussões científicas, mas se torna praticamente impossível dissociar a ciência da filosofia, motivo pelo qual tomei a liberdade de expor minhas considerações, tanto estas como aquelas anteriores.
 

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