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[Savage Worlds] Fallout : A guerra, a guerra nunca muda... [ON]

haereticus

Horror psicológico


A Guerra.
A Guerra nunca muda.
Os Romanos travaram guerra para conseguir escravos e riquezas.
A Espanha construiu um império de sua sede por ouro e território.
Hitler moldou uma Alemanha destruída em uma superpotência econômica.
Mas a guerra nunca muda.
No Século 21, as guerras ainda eram travadas pelos recursos que podiam ser conquistados.
Mas dessa vez, os espólios da guerra também foram suas armas.
Petróleo e Urânio.
Por esses recursos, a China invadiria o Alasca, Os Estados Unidos anexariam o Canadá, e a União Européia seria dissolvida em conflitantes e dissonantes Estados Nações, todos direcionados em controlar os últimos recursos existentes na Terra.
Em 2077, a tempestade da guerra mundial ocorreu novamente.
Em apenas duas breves horas, a maior parte do planeta estava reduzida às cinzas.
E das cinzas da devastação nuclear, uma nova civilização lutaria para surgir.
Uns poucos puderam alcançar a relativa segurança dos imensos Vaults subterrâneos.
Sua família era parte do grupo que entrou no Vault Treze
Aprisionado com segurança atrás da enorme porta do Vault, abaixo de uma montanha de pedra,
uma geração viveu sem conhecimento do mundo exterior.
A Vida no Vault está prestes a mudar.



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Vault 13

No dia que antecederia a saida do Vault 13 pouca movimentação pelos corredores metálicos, também bem poderia já que apenas os supervisores tinham acesso a informações privilegiadas sobre o envio de algumas pessoas para a superfície, para não causar pânico aos habitantes foi suprimida a informação que o Water chip responsável por reciclar a água estava com sérios problemas e que não havia condições de restaurá-lo tendo apenas como opção encontrar outro em algum Vault nas localidades e trazê-lo de volta antes que seje tarde demais, foi mencionado aos três do grupo selecionados previamente que teriam cento e cinqüenta dias a contar da abertura da porta metálica que selava o Vault 13 para buscá-lo na superfície ao Oeste da Califórnia reduzida a ruínas pela guerra nuclear.

Chamados a sala de um dos supervisores do Vault 13, Lizbeth Rose, Marcus Downing, Maximiliano Dominguez e Eric King cada um com suas habilidades especificas são uma aposta arriscada para recuperar o equipamento em um curto espaço de tempo. Nas pranchetas de cada havia um breve histórico sobre seus companheiros.

Breve Relatório :

Lizbeth Rose – Médica responsável por diagnosticar doenças infecciosas no Vault 13, chegou a catalogar cerca de 30 novas doenças da pós-guerra utilizando de experimentos feitos em animais, insetos e outros seres vivos de pequeno porte que vez por outra eram capturados na entrada do Vault, tem um bom histórico médico e foi selecionada para fazer uma análise da condição de vida da superfície, fazer relatórios e ver se é possível todos retornarem a superfície em segurança e retomarem a construção de uma cidade.

Maximiliano Dominguez – Pacifista e pregador de crenças religiosas confortantes para alguns do Vault, foi escolhido para poder manter a calma e a esperança entre o grupo entre a união faz a força é o seu lema. Tem um bom histórico de recuperação de algumas pessoas com problemas emocionais causados por trauma, sua conversa conciliadora remedia meios sem usar a violência.

Eric King – Jovem mecânico com boa experiência, único capaz de remover um water chip sem danifica-lo e trazer para o Vault 13, consegue fazer reparos em quase todo tipo de equipamento que use circuitos eletrônicos e botá-los para funcionar em curto-espaço-tempo. Foi um dos responsáveis por encontrar o defeito que deu no chip a alguns dias atrás juntamente com seu irmão Robert King.

Marcus Downing – Segurança ativo do Vault, foi selecionado para manter o grupo protegido na superfície, possui bom treinamento em lutas desarmadas e manuseia como ninguém armas pequenas para conter alguma intervenção violenta. Será o envolvido no transporte do Water chip para recuperação do sistema quando for encontrado.

Passando por uma das salas os quatro que poucas vezes se cruzaram durante a vida na instalação ficavam juntos numa sala, em alguns minutos a sós os mesmos tem tempo para trocar idéias e aproveitar para se conhecer melhor.

Off : Podem se apresentar um para o outro.
 
Última edição por um moderador:
Lizbeth Rose

Ela estava ansiosa para chegar logo na superfície, afinal esse seria a chance de convencer a todos que a vida fora do Vault seria possível.

(Mestre, posso ter um gravador portátil? Com uma bateria reserva. Pretendo fazer notas no gravador. Caso possa, segue abaixo continuação)

Ela estava sentanda perto de um dos novos companheiros de jornada, retira seu gravadorzinho portátil, preciona um botão e diz:

-Dia Zero - Estamos nos preparando para seguir rumo a superfície, além de mim, Lizbeth Rose, médica do Vault, a equipe é formada por mais 3 pessoas. Me parece que cada um tem sua especialidade. Estou muito ansiosa, pode ser um marco para a história moderna mundial.

Novamente ela preciona o botão e a gravação termina.
Agora a médica olha para os companheiros ao seu lado e pergunta ao que es tava ao seu lado (parecia ser o mecânico Eric King):

-Olá, sou Lizbeth Rose. Qual o seu nome? Qual sua especialidade?
 
Marcus entra quieto na sala, sua ansiedade de novos combates era grande.. Poderia imaginar no que vinha ali em cima, Estava preparado para proteger seu grupo a qualquer custo, pois a vida inteira havia sido treinado para uma tamanha oportunidade dessa..
Ele valorizava muito as vidas dos outros.. Então se apresenta, para conhecer melhor o grupo..

- Ola, como estão todos? Meu nome é Marcus Downing, fui selecionado para a proteção de vocês, e espero fazer o melhor disso..

Apesar de não ser sua natureza ser muito amigável como estava sendo, Marcus não queria criar desavenças logo no começo, pois poderia ser uma missão extensa, e uma desavença só iria piorar mais ainda.. Então evitava isso..
 
ERIC KING, mecânico

Eric era um rapaz de estatura mediana, compleição física moderada e cabelos negros um tanto desalinhados. Seu pouco caso com sua aparência sugeria que passava mais tempo com as máquinas que com outros humanos.

- Sou Eric. Trabalho com máquinas. Elas me dizem qual o problema e eu conserto.
 
Um homem de meia-idade, nada bonito, um poquinho acima do peso, com marcantes traços hispânicos se aproxima da médica e, depois que os colegas se apresentam, fala a ela perto do microfone do gravador:

- Hola! Sou o Maximiliano Dominguez, podem me chamar de Max. Sou psicólogo, mas espero que meus conselhos não sejam necessários nessa nossa jornada.
 
Após um certo tempo e após trocarem idéias e se apresentarem brevemente entra na sala o Overseer, um homem velho e barbudo que já cansaram de cruzar pelos corredores do Vault 13, altamente respeitado e fazia parte do topo da cúpula de supervisores que tinham por obrigação tomar as decisões mais difíceis daquele lugar, bem como chamar toda a responsabilidade para si ou encaminhar para que cumpram o dever em seu nome.

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- Bom... estamos com um probleminha sério em nossa instalação como já leram no relatório que os convocou para esta reunião, em pauta temos um sério defeito no Water Chip que parece comprometer futuramente o estado da nossa preciosa água. Em nossos relatórios recentes temos um curto espaço tempo, cerca de cento e cinqüenta dias para que o sistema seja completamente desativado, espero que entendam que isto é confidencial e apenas os supervisores e vocês 3 no presente momento estão sabendo disso, não precisamos causar um pânico generalizado aqui dentro... era tudo que não queríamos... bom creio que um de vocês terão que carregar este equipamento o Pipboy 2000, nele conterá um banco de dados acessível e portátil que poderá checar informações primordiais e mapear também o terreno. Creio que agora vocês devam ter algumas questões para me perguntar... sintam-se a vontade para tal, já adianto que terão suprimentos para três dias.

O overseer se apóia na cadeira com o corpo para trás e fica no aguardo que alguém exponha alguma dúvida ou sugestão. Em cima da sua mesa vários papéis, um copo com água e o equipamento Pipboy 2000 no aguardo que algum deles tomasse a frente e escolhesse a responsabilidade de carregar o equipamento, logo após já seriam encaminhados para a saida pelos tuneis até a superficie.
 
A médica se levanta e diz:

-Se não houver problema para os companheiros...(diz olhando um a um dos novos companheiros de jornada)...me encarregarei desse equipamento. Afinal, além do water chip espero poder encontrar um mundo ápto a ser habitado lá fora.

Agora creio que vou precisar de instruções para a utilização deste equipamento, Sr. Overseer.


*Caso alguém queira ficar com o equipamento, ela não irá se opor.
 
ERIC KING, mecânico

- O Pipboy tem mapeado a localização dos vaults mais próximos? Com muita sorte poderíamos conseguir um chip com eles. Encontrar um equipamento tão específico no mundo externo é praticamente impossível.
 
Ouvindo as perguntas e pedidos dos outros integrantes, Marcus se prontifica e fala:

- Ok, acho até melhor que outra pessoa carregue o equipamento mesmo, como vou protege-los preciso estar com as mãos livres.. Só uma pergunta Overseer.. Teremos suprimentos para apenas três dias? O que faremos depois, provavelmente as comidas la em cima vão estar contaminadas..
 
Max Rodriguez apenas observa os companheiros perguntarem ao Overseer. De fato, ele também tinha ficado preocupado com os poucos suprimentos que levariam, mas o segurança do grupo já se antecipara a ele, então fica apenas aguardando a resposta do velho líder.
 
O overseer com cautela se levanta e caminha até Lizbeth como não viu nenhuma objeção por parte dos demais coloca no braço dela e liga o equipamento que dá sinal com a característica tela verde, antes os quatro só haviam visto o equipamento quando tiveram aulas ainda jovens sobre o funcionamento de alguns equipamentos eletrônicos e viram o modelo antigo Pipboy 10000 e este atual 2000.

Overseer :

- O funcionamento dele é simples ele guardará todas informações inseridas por holodisks (que são gravações que poderão ser úteis para a jornada de vocês) e locais que visitarem funcionando como um GPS – Global Positioning System se não me falhe a memória era fabricado entre os séculos XX e XXI ainda primitvos, este está bem mais aprimorado mais não temos nenhum mapeamento da superficie e o sistema está zerado, existem Vaults localizados a Oeste de nossa posição atual mais não há como precisar a distância pois são gravações da pré-guerra e podem estar errados ou até o vault nem lá estar mais depois de tantas décadas, realmente é o que terão de fazer investigar, nele também marcará os dias restantes para que consigam trazer a tempo o equipamento então não temos muito tempo a perder e partirão daqui a algumas horas pra superfície. O contador Geiger Muller que todos vocês estão recebendo agora...


O overseer pega numa maleta o contador e entrega a cada um :

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Torna a sentar e continua a passar as instruções.

Overseer :

- Com ele poderão monitorar o nível de radioatividade das coisas que o cercam. Lembrando que o pipboy com a médica poderá monitorar o nível de radioatividade no sistema nervoso e sanguineo de vocês. Niveis elevados poderá levar a ter náuseas, vômitos, diarréia, perda de apetite, dor de cabeça, queda de cabelo, sensação de mal-estar geral e ritmo cardíaco acelerado, afetando também a consciência a pessoa pode adquirir comportamentos estranhos bem como psicose ou até alucinações que podem levar a loucura mental ou morte, a radiação é absorvida pelos tecidos e células do corpo, podendo levar ao desenvolvimento de doenças degenerativas como câncer quando a exposição é menor por um período prolongado, mas é fatal em horas ou dias com uma exposição alta, em um curto espaço de tempo..

Voltando a sentar-se ouve a pergunta do guarda e torna a responde-la em tom brando.

- Infelizmente nosso estoque está baixo, além da má provisão da água para os tempos futuros nossos alimentos estão demasiados baixos como já disse então teremos de pegar os relatórios da qualidade de vida da superfície elaborados pela Médica Lizbeth e tentar uma maneira de migrar os residentes daqui para a superfície onde teremos de montar uma cidade e manter o padrão de vida aqui do subterrâneo, então peço apenas a colaboração de vocês para que fique entre nos isto, o pessoal aqui está numa extrema tranqüilidade e vive sem preocupações se souberem disso transformarão estes corredores num caos infernal e não temos equipamentos de choque nem pessoal para segurar uma rebelião.

Franzindo a testa com um ar de preocupação após a última pergunta, balançava a cabeça de um lado a outro enquanto esvaziava o copo de água sobreposto na mesa metálica e já se levantava empurrando a cadeira para trás.

Overseer :

- Creio que todas perguntas foram sanadas. Agora devemos focar no objetivo, o tempo... ah o maldito tempo... se é que existe mesmo... está contra nós neste presente momento então façam história que concerteza terão um grande impacto na história da humanidade, do Vault 13. Dou por finda está reunião e espero que partam o mais imediatamente possível para a superfície em busca do chip e retornem em segurança.
Pedindo a retirada dos quatro e para que lhe acompanhassem já com o material reunido dava as últimas instruções antes da saída do Vault.


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2 horas depois

Já em frente a porta de saída do Vault 13 as últimas palavras ditas, dentro da sala onde encontra-se a saída da montanha para a superfície apenas os quatro viajantes e os quatro supervisores juntamente com a equipe de segurança e alguns cientistas totalizando pouco mais de duas dezenas de pessoas.
Enquanto a imensa porta metálica de quase 6 metros abria ao som de sirenes e luzes laranjas sabiam que daquele momento ali não teria volta, iriam ver como o mundo havia se tornado, algo que só haviam lido em poucos livros da pré-guerra que ainda sobraram nas instantes da biblioteca do Vault. A apreensão toma conta de todos enquanto o coração acelarado via a voz nos alto-falantes laterais a comporta enaltecer a sala.

Voz do alto falante :

- Isolamento das salas adjacentes em andamento... concluído. Desligamento do sistema de ventilação em andamento... concluído. Abertura da porta do Vault em andamento... concluído.


Enquanto a porta metálica ia se abrindo sabiam que dali em diante tudo mudaria e estariam largados a própria sorte, o que iriam encontrar ? cidades, povos, parques ? árvores, animais, céu azul ? Não sabiam...


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Que a jornada comece...

Off : Descrevam brevemente a sensação da saída do confinamento de um Vault para um mundo inexplorado, o que pensavam o que achavam que iam ver, as sensações no personagem naquele presente momento.
 
Última edição por um moderador:
A doutora estava bastante animada e ao ver a porta se abrir ela pega novamente seu gravador e diz:

-Dia Um. Eu e meus companheiros de viagem estamos prestes a sair do Vault, a porta está se abrindo, espero que consigamos cumprir com o nosso objetivo e retornar com ótimas notícias.

Ela está muito ansiosa e caminha apressada para a saída, para dar uma boa olhada no lado de fora.
(mestre poderia fazer um breve relato do que eles vêem lá fora)
 
Max ouve a explicação do Overseer calado. De fato, se não lhe davam mais suprimentos era porque isso não seria possível afinal, se as outras pessoas soubessem que estavam "desperdiçando" comida com pessoas mandadas para a superfície, o ânimo geral poderia mudar e causar problemas às autoridades do Vault.

Assim, quando a breve reunião termina, ele faz seus últimos preparativos e segue seus três companheiros na hora marcada até a porta de saída que dava acesso ao mundo exterior. Seu coração batia mais rápido e ele fazia uma oração silenciosa à Virgem de Guadalupe enquanto a grande porta era aberta lentamente.

Quando todo o processo de segurança havia se encerrado e ele começa a vislumbrar a luz vinda de fora, ele não consegue conter uma lágrima misto de alegria e piedade. Max enche os pulmões com o ar daquele novo/velho mundo e olha para os companheiros à espera do primeiro passo.
 
ERIC KING, mecânico

A luz vinda da abertura ofusca o mecânico. Durante todo sua vida imaginou como seria o mundo fora do vault e sabia, por revistas e histórias dos mais velhos, que o sol era cegante. Contudo nenhum relato se comparava à verdade. Instintivamente leva a mão ao rosto, procurando minimizar a claridade e adaptar-se à luminosidade.

Após tantos anos dentro daquele abrigo subterrâneo, Eric já não sabia se realmente gostaria de sair.

- Agora não tem mais jeito...

E avança em direção à saída; e ao que o esperava do lado de fora.
 
Enquanto aguardam temerosos e ansiosos a abertura de um novo mundo a poucas dezenas de metros a frente de cada um, alguns explanam a reação de espanto outros ficam inquietos... a porta metálica exaure uma fumaça por entre as laterais enquanto a voz do alto falante ecoa pela sala quadriculada :

Voz do alto falante :

- Favor coloquem os óculos protetores dos raios solares disponíveis na bancada a sua frente.

Enquanto ouvem o término da fala uma bancada metálica desliza do teto até uma altura confortável contendo óculos protetores, uma vida num container gigante por décadas e a exposição a raios solares diretamente na visão seria altamente prejudicial.

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A porta metálica começa a deslizar lateralmente enquanto todos ficam atentos ao que podem encontrar lá fora.

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Enquanto um raio solar vem entrando pelas frestas o coração de cada um palpitava mais e mais forte, a porta desliza por completo e permite que os quatro caminhem em direção a luz, o trajeto era retilíneo a passos curtos e poucos minutos de caminhada por dentro da escavação de entrada da montanha que dava acesso ao Vault encontram o novo mundo que apenas tinham ouvido falar por livros e revistas durante as décadas que estudaram em seu lar metálico. Tendo uma boa visão vêem um céu acinzentado e um mundo poluído enquanto o chão desértico mostrando o quanto caótico e sem vida aquele mundo estava, poças de água escura podiam ser vistas poucos metros a frente e pareciam estar lá a décadas constrastando com o degradado chão rachado, o mundo outrora promissor se transformara em desolação e os quatro novos habitantes daquele árido deserto estavam em completa confusão e tentavam entender se havia ainda vida por aqueles vastos quilômetros a frente.

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Ao longe podiam ver pequenas colinas, destroços da outrora civilização, pontes de concreto partidas ao meio em meio a vassidão, nada se comparava ao conforto de dentro do Vault, nem os livros pré-guerra podiam prever tal situação atual da Terra, nem mesmo o aquecimento global anunciado ao fim do século XX.

Pelo pipboy 2000 Lizbeth poderia ver a direção que gostaria de seguir pela bússola digital disponibilizada na tela. Ou senão deixaria guiar se pelo instinto ou sorte e decidirem para onde iriam.

Enquanto olhavam mensurando o ambiente e tentando se ambientar, vêem um homem chegando próximo a entrada do Vault onde encontravam-se os quatro e já se apresentara, ele estava acompanhado de um animal mutante de duas cabeças que parecia inofensivo a primeira vista e comia a rala vegetação do terreno enquanto o homem falava.

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Mercador :

- Bom... alguém interessado ai em comprar bugigangas, vendo armas, alimentos, faço trocas, vendo informações, só não vendo prostitutas por enquanto, mais se o deus do átomo permitir monto meu bordel em breve.

Com poucas alternativas observavam o que iriam fazer enquanto ouviam a proposta do desconhecido. O clima de silêncio era apenas quebrado pelo rádio do mercador que cantava um clássico pré-guerra.


Off : Timeout Dacrius
 
Última edição por um moderador:
Max coloca os óculos escuros e se sente de início incomoddado, mas quando a porta se abre lentamente e deixa entrar a forrte luminosidade do mundo exterior, ele agradece por ter estar usando o objeto; certamente ficaria momentaneamente cego com toda aquela claridade! E além da luz, havia o calor, ondas térmicas no ar que banhavam sua pele e a aqueciam gostosamente como nenhum aquecedor dentro do Vault jamais tinha feito. O que o incomodava, no entanto, era o ar mais carregado pela poluição e o cheiro desagradável que sentia vindo de lá. Mas teria que se acostumar, sabia...

Ao vislumbrar a paisagem, ele fica feliz por estar conhecendo a superfície, mas triste por ver com os próprios olhos a destruição que a própria raça humana causara ao seu mundo, obrigando-os a se fecharem nos subterrâneos para sobreviver decentemente. Enquanto divagava pensando nisso, o psicólogo é surpreendido pela visão do misteiroso sujeito acompanhado do estranho animal bicéfalo. Max mal consegue acreditar nas palavras do homem e nem consegue entendê-las direito quando ele lhes fala, aturdido com o cenário a sua volta e aquela hipnótica música que saia do apaelho que o mercador carregava.
 
ERIC KING, mecânico

Mesmo com a proteção, a luz ainda incomodava Eric. Conforme íam avançando em direção à saída do vault, seus olhos íam se acostumando à claridade. Contudo talvez sua alma jamais se acostumasse com a visão desoladora daquilo que o mundo se tornou.

Seguindo com o grupo, o técnico vê a estranha cena do mercador, e pensa em algo que poderia ser útil:

- Procuramos equipamentos eletrônicos e os vaults próximos. Armas também seriam interessantes. Poderia nos ajudar?
 
A médica também coloca os óculos e aguarda a resposta do mercador, em relação a pergunta de Eric. Enquanto isso ela faz mais uma gravação breve, do primeiro dia:

-Acabamos de sair do Vault e já encontramos um mercador e um animal mutante, a situação da superfície não é nada boa, mas me parece que mesmo assim pessoas conseguem sobrevir aqui.

Ela volta atenção ao mercador e pergunta:
-Que animal seria esse? Quais a utilidades ele teria?
 
Marcus esperava anciosamente ver o que tinha do outro lado do portão, após por os óculos Marcus toma a frente do grupo, e ja vai saindo rapidamente para o mundo externo, mesmo com os óculos escuros, o sol ainda ofusca um pouco a vista de Marcus..

Após ir se acostumando com a claridade, Marcus ve o mundo devastado, e sente pena, também acreditava que pudesse ter vida do lado de fora..

Vendo o mercador se aproximando, Marcus se coloca em prontidão, como não sabiam nada desse mundo, qualquer coisa podia ser uma ameaça.. Mas antes que pudesse tomar alguma iniciativa, o mercador se adiantou e ja foi falando.. Marcus viu que ele não era uma ameaça, e que até poderia tirar alguma vantagem comprando algumas armas.. O mecanico se adiantou fazendo sua pergunta desejada, então Marcus só complementa:

- É, armas seriam interessantes, que tipo de arma você tem? São eficientes?
 
O mercador olha com um ar sarcástico para a cara daqueles quatro cidadãos que se encontravam ali alguns eram tão pálidos que ele já parecia supor que eles vinham dos buracos de minhoca metálicos.

Mercador :

- Bom pela cara de vocês parece que nunca vieram a superfície, olhem... não quero problemas nem vocês querem problema. Então a Wasteland como chamamos aqui esta bosta de lugar que restou para viver, não acho que seje lugar para vocês ai. Eu tenho rádios de pilha funcionais para ouvir uma boa música, rádio comunicadores semi-novos, armas de pequeno calibre como a .32 e a 9.mm, munição e roupas da pré-guerra lavadas ou se preferirem roupas da wasteland. Faço troca em mercadorias em geral e aceito tampinhas.

Olhando para Eric ele pensa um pouco e responde.

Mercador :

- Cara... por 300 tampinhas eu te digo as coordenadas do vault mais próximo.

Com um sorriso no rosto olhava para o braço da moça franzina que estava parada falando no gravador.

Mercador :

- Pago 100 tampinhas neste equipamento em seu braço ou troco a informação da localização do Vault mais próximo por ele (apontava para o pipboy). O animal ? Que animal ? Se está se referindo ao Brahmin é apenas vegetariano diferente do restante que sobrou ainda vivo aqui por cima, apenas carniceiros. Eu uso ela como “mula” de carga.

Lizbeth podia observar nas costas do Brahmin bolsas cheias de tralhas. O mercador balança a cabeça de um lado para o outro e olha para Marcus meio relutante em responder.

Mercador :

- Tenho arma para quem tem dinheiro... com quanto você está ai ? Olhe bem se não querem negociar sigam seu rumo que eu preciso buscar outros lugares para vender minhas coisas e descansar um pouco também.

O mercador parecia mostrar impaciência e aguardava definição para ver se algum iria negociar algo ou partiriam em qualquer outra direção.
 

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