Ontem a noite eu peguei o meu Sagarana da estante e comecei a ler o conto "Sarapalha". Fazia tempo que eu o tinha, mas nunca terminei de ler, li alguns contos em 2006 pra escola e mais alguns ano passado, também para escola, acredito que não estava "madura" o suficiente para absorver toda a carga do livro (acho que nunca ninguém está maduro, mas isso é outra coisa). Porém, na lista dos contos lidos para as provas, não estava "Sarapalha" e resolvi começar por este. Logo no começo, a descrição do cenário já me contagiou emocionalmente, o aspecto hostil da terra abandonada sufocou-me.
Na minha primeira leitura de "Sarapalha" (pretendo ler mais vezes, pois senti que cada leitura desse conto, e do livro inteiro, será única) eu tive a sensação de que o ambiente é impresso nos personagens e por isso mesmo torna-se um outro personagem, principalmente na última frase do conto "É o mato, todo enfeitado, tremendo também com a sezão". Em um primeiro momento eu apenas captei a malária comandando o diálogo dos primos Ribeiro e Argemiro e trazendo para a superfície da memória a honra manchada e o amor furtado.
Uma malária emocional tomou conta de mim!
Na minha primeira leitura de "Sarapalha" (pretendo ler mais vezes, pois senti que cada leitura desse conto, e do livro inteiro, será única) eu tive a sensação de que o ambiente é impresso nos personagens e por isso mesmo torna-se um outro personagem, principalmente na última frase do conto "É o mato, todo enfeitado, tremendo também com a sezão". Em um primeiro momento eu apenas captei a malária comandando o diálogo dos primos Ribeiro e Argemiro e trazendo para a superfície da memória a honra manchada e o amor furtado.
Uma malária emocional tomou conta de mim!