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Sandman

RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Na verdade alguns paga paus da história do Sonho no Noites Sem Fim juuuuuuuram de pé junto que lá tem a explicação sobre Deleite virando Delírio. Eu acho que eles estão louquinhos. Já nos arcos (contando até O Despertar) em nenhum momento fica claro o que houve para acontecer a mudança. Não foi o mesmo que aconteceu com Desespero e Sonho, que "morreram". Ela deixou de ser algo.
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Essa é uma das pontas mal resolvidas do Neil. Acho que ee deveria fazer uma edições só para explicar essas questões.
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Eu acho que está ótimo assim. Uma das minhas opiniões sobre Sandman ser tão bom é que ele parou. Se ele continuasse a escrever a história começaria a ficar com aquele papo de morto que volta e blablabla, tipo X-Men. E as pontas soltas não afetam o todo, no final das contas.
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Nisso eu tenho que concordar. Ele foi experto em parar, mas é que eu não gosto de ficar sem ter uma explicação no final e Sandman termina muito mal.
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Sei lá... tem coisas que eu não sei explicar direito, simplesmente não gosto. Quando eu falei que termina mal é porque eu não gostei.
Acho que é porque achei a "morte" dele foi meio forçada, mesmo com toda aquela situação das Três (esqueci o nome delas).
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Os nomes delas mudam, mas normalmente elas são chamadas de Fúrias.
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Anica disse:
Se ele continuasse a escrever a história começaria a ficar com aquele papo de morto que volta e blablabla, tipo X-Men.

Eu amo X-MEN, mas é justamente isso que me encheu o saco, era um tal de morre e volta toda hora.
As vezes, tem que parar na hora certa...
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

É bem por aí. Sem contar que a série Sandman foi toda elaborada para aquela conclusão, tanto que desde o começo o Gaiman já deixava pistas do que estava para acontecer (Sonho humilhando Desejo, por exemplo, isso obviamente daria em caca). Eu sei que em Sandman não teria lugar para os mesmos conflitos que no X-Men, mas passar mais de 20 anos escrevendo uma história seria algo meio, ahn... é como o Bilbo falou para o Frodo, de esticar muito a manteiga no pão, hehe.
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

E o problema dos X-Men é ainda pior, visto que não são "só" 20 anos de manteiga esticada, mas 45 anos.

O pão já mofou e a manteiga ficou rançosa há muito tempo.
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Longe de mim querer fazer isso se tornar uma discussão sobre os X-mens, mas é fato que nesses 45 já surgiram várias vertentes da revista, além de novos personagens e novos "poderes", então podem até esticado a manteiga, mas ela evoluiu para uma geléia de amoras. E o Neil fez algo parecido, tanto que temos as séries Morte e Lúcifer, só não sei se o segundo foi ele quem escreveu.
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Essa "geléia de amoras" é pra ser algo bom? Porque todas essas "coisas novas", spin-offs, "poderes" etc., que surgiram nesse tempo são só mais do mesmo, com nomes diferentes.
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Tilion disse:
Essa "geléia de amoras" é pra ser algo bom? Porque todas essas "coisas novas", spin-offs, "poderes" etc., que surgiram nesse tempo são só mais do mesmo, com nomes diferentes.

Então estamos falando de coisas diferentes, porque eu gostei das coisas que foram editadas pos anos 80 e 90, mas acho que ai é questão de gosto né!?
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Bem,
Não achei Stardust tão mal adaptado assim. Matthew Vaughn e Jane Goldman apenas adicionaram algumas "viagens" no roteiro para transformar a história um pouco mais interessante para os não-fans... Achei, inclusive, a abordagem da adaptação bastante interessante.
Falando de Sandman, de todas as histórias que eu li do Neil Gaiman, a série de HQs Sandman é de longe a mais fantástica (em ambos os sentidos!). Gaiman consegue, através dos círculos de histórias, envolver Morpheus em assuntos além daqueles entre humanos comuns e o seu domínio. Há uma grande referência a outros personagens dos quadrinhos e de todas as mitologias imagináveis (vide Estação das Brumas). Tudo isso de forma inteligente e sem deturpar as histórias as quais ele faz referência.
Entretanto, tenho uma críticas a fazer (especialmente à Estação das Brumas). Gaiman confronta deuses de diversas mitologias em uma mesma história, entretanto, ele não deixa bem claro como a coexistência destes deuses é possível. Primeiro, muitos deuses são considerados equivalentes entre culturas. Segundo, a estrutura da Terra é diferente em diversas mitologias (inclusive na bíbilica). Por fim, porque considerar o deus bíblico o mais poderoso entre os deuses? Gaiman foi brilhante na descrição dos acontecimentos da história, mas ele deixou muitas dúvidas abertas quanto a questão mitológica da história. Bem, parece muita viagem, principalmente porque isso não faz parte (nem secundáriamente) do escopo da história, entretanto, me senti incomodado com essas questões enquanto estava lendo...
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

troodonet disse:
Bem,
Não achei Stardust tão mal adaptado assim. Matthew Vaughn e Jane Goldman apenas adicionaram algumas "viagens" no roteiro para transformar a história um pouco mais interessante para os não-fans... Achei, inclusive, a abordagem da adaptação bastante interessante.
Falando de Sandman, de todas as histórias que eu li do Neil Gaiman, a série de HQs Sandman é de longe a mais fantástica (em ambos os sentidos!). Gaiman consegue, através dos círculos de histórias, envolver Morpheus em assuntos além daqueles entre humanos comuns e o seu domínio. Há uma grande referência a outros personagens dos quadrinhos e de todas as mitologias imagináveis (vide Estação das Brumas). Tudo isso de forma inteligente e sem deturpar as histórias as quais ele faz referência.
Entretanto, tenho uma críticas a fazer (especialmente à Estação das Brumas). Gaiman confronta deuses de diversas mitologias em uma mesma história, entretanto, ele não deixa bem claro como a coexistência destes deuses é possível. Primeiro, muitos deuses são considerados equivalentes entre culturas. Segundo, a estrutura da Terra é diferente em diversas mitologias (inclusive na bíbilica). Por fim, porque considerar o deus bíblico o mais poderoso entre os deuses? Gaiman foi brilhante na descrição dos acontecimentos da história, mas ele deixou muitas dúvidas abertas quanto a questão mitológica da história. Bem, parece muita viagem, principalmente porque isso não faz parte (nem secundáriamente) do escopo da história, entretanto, me senti incomodado com essas questões enquanto estava lendo...

Então, troodonet, eu sei que quem pode responder isso na verdade é o Gaiman, mas eu acho que a pista para a relação entre os deuses (e mesmo os perpétuos) é que eles são acima de tudo idéias. É a crença que um humano tem neles que garante sua existência (como Sonho deixa claro para Desejo na conclusão de A Casa de Bonecas).

Outra dica é reparar como o próprio sonho aparece para cada sonhador. Constantine o vê como Sandman, Ajax da Liga da Justiça o vê como um deus alienígena, etc. Cada um enxerga sonho de uma forma diferente, porque ele é uma idéia. Então na verdade eles estão enxergando uma idéia.

Acho que essa leitura poderia se estender de certa forma para os deuses também, figurando como idéias, dependentes da crença para a existência. Aqui é interessante observar como os deuses aparecem no Sonhar (o mundo das idéias, no final das contas) e como aparecem no mundo desperto. Pegueos a Bast, por exemplo. Em sonhos, ela é fabulosa, a deusa felina egípcia. No mundo desperto ela é uma gatinha acuada e fraca, que sobrevive porque em um canto ou outro ainda há quem acredite que ela é protetora dos felinos.

Não sei se fui bem clara no que quis dizer, mas no final das contas acho que é isso. Só fiquei com uma dúvida aqui sobre algo que você comentou: "Por fim, porque considerar o deus bíblico o mais poderoso entre os deuses?" Você poderia falar um pouco mais sobre isso, por favor?
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

O que a Anica falou não é um simples achismo. A idéia que o Gaiman passa em todos os arcos é que os deuses são apenas conceitos (idéias ou qualquer coisa que valha) e que são extremamente dependentes da crença dos humanos, como no caso da Bast. Tem até uma parte onde ela está bem fraca ai de repente uma garotinha que está com o gato doente faz um prece a ela e isso ajuda numa forma de “revigoramento”. Esse fato, por si só já explica a força do Deus bíblico (só não lembro se o nome Jeová, que está na bíblia é dito em algum arco).
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Aliás Gaiman usa isso (a fé como "alimento/combustivel" dos deuses) em Deuses Americanos. Sobre a sobreposição de deuses e a história/forma da criação é simples: cada um tem seu deus (ou deuses) e acredita na explicação dada por sua religião; os deuses por sua vez tem sua vida baseada nisso. Um circulo sem fim.
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Anica,
Em Estação das Brumas, Gaiman diz que Deus é o mais poderoso entre todos os seres, e Lúcifer é o segundo entre os mais poderosos...
Então achei um tanto estranho esta consideração, uma vez que, para cada cultura há um todo poderoso entre os deuses.
Bem, como eu sou ateu, e considero religiões produtos de uma cultura, creio que seja injusto considerar um deus de uma cultura (ou mitologia) mais poderoso ou importante que o outro.
Respondi a sua pergunta?
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Respondeu sim =D

Mas acho que nesse caso o Breno já respondeu sua questão, né:

O que a Anica falou não é um simples achismo. A idéia que o Gaiman passa em todos os arcos é que os deuses são apenas conceitos (idéias ou qualquer coisa que valha) e que são extremamente dependentes da crença dos humanos, como no caso da Bast. Tem até uma parte onde ela está bem fraca ai de repente uma garotinha que está com o gato doente faz um prece a ela e isso ajuda numa forma de “revigoramento”. Esse fato, por si só já explica a força do Deus bíblico (só não lembro se o nome Jeová, que está na bíblia é dito em algum arco).

A idéia seria de que atualmente tem mais gente acreditando no deus bíblico do que qualquer outro deus, por isso ele seria "mais forte". Ou seja, Gaiman não está rankeando quem é o mais "forte" entre todos, mas o que é mais bem alimentdo pela crença dos humanos - porque é isso que faz deles "fortes".
 
RE: Vamos falar de Sandman então, vai!

Sendo chato: a religião com mais adaptos no mundo é o Budismo, mas como eu não saco muito de religiões asiaticas, nem sei se existe um "deus" fixo ou alguma forma de panteão.

O Sandman tem um arco com uma temática oriental né?

edit: não é um arco oriental, é um especial, segundo o wikipédia:

Sandman - The Dream Hunters (Os Caçadores de Sonhos) Situado no Japão, este conto de fadas adulto, narrado com ilustrações e prosa, foi maravilhosamente pintado pelo lendário artista Yoshitaka Amano (Final Fantasy).
 

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