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Sandman

a conrad vendia os arcos separados (um para prelúdios, um para terra dos sonhos, um para casa de bonecas, etc.). a panini está seguindo a versão definitiva lá fora e traz todos os arcos em 4 livros. o primeiro tem os três primeiros arcos, aí no segundo tem mais três e assim vai.

por enquanto só foi publicado um volume, o segundo volume sai no final deste mês. aí ficam mais dois volumes para serem publicados.
 
Eu comprei os da Conrad e tô aqui me coçando pra comprar esse novo, porque o material da Panini tem extras, mas acho muito nerdice chegar a esse ponto.
 
marco....eu tenho 4...QUATRO versões de prelúdios e noturnos em casa. Uma em P&B, uma em inglês, uma das revistas da Globo e uma da conrad :O

eu sou nerd..heheh

Eu só não comprei o absolute ainda pq, assim, não sei, seria legal ganhar um de presente pra variar...heheh
 
Marco disse:
Eu comprei os da Conrad e tô aqui me coçando pra comprar esse novo, porque o material da Panini tem extras, mas acho muito nerdice chegar a esse ponto.

vale a pena, não tanto pelos extras (nem é tanto assim =P ), mas pelas cores novas. é um trabalho impecável. :sim:
 
Anica disse:
a conrad vendia os arcos separados (um para prelúdios, um para terra dos sonhos, um para casa de bonecas, etc.). a panini está seguindo a versão definitiva lá fora e traz todos os arcos em 4 livros. o primeiro tem os três primeiros arcos, aí no segundo tem mais três e assim vai.

por enquanto só foi publicado um volume, o segundo volume sai no final deste mês. aí ficam mais dois volumes para serem publicados.

Já tá confirmado, Anica?
 
Após uma pausa na linha narrativa principal com as histórias de Terra dos Sonhos, Neil Gaiman retorna ao ponto onde havia parado em A Casa de Bonecas neste novo arco, Estação das Brumas. Talvez um dos mais complexos de toda a série Sandman, porque serve de base para diversos eventos que ocorrerão nos arcos seguintes, além de apresentar várias personagens importantes (e bem, trazer a reunião dos Perpétuos). Alguns detalhes podem passar batidos pelo leitor que estiver conferindo a história pela primeira vez, e acredite, muito provavelmente terá que retornar a esse arco quando tiver concluído a leitura com O Despertar.

Estação das Brumas traz algo diferente na página que mostra o título de cada revista, um breve resumo do que acontecerá naquela edição. É um recurso bem interessante para aguçar a curiosidade do leitor, embora eu ache que a edição da Globo tenha vindo com um problema sobre isso nas revistas 25 e 26 (são resumos iguais nas duas). Há também uma divisão bem clara em capítulos, como se fosse um livro, com prelúdio, interlúdio e epílogo, o que não tinha sido utilizado por Gaiman até então (nos outros números ele usava títulos variados).

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[align=justify]Se em Estação das Brumas, Morpheus resolve acertar suas dívidas com os humanos – resgatando Nada do inferno, onde a trancafiou depois dessa ter recusado se tornar uma “rainha” do Sonhar –, em Um Jogo de Você (nº32 ao 37) podemos dizer que os humanos é que irão acertar suas dívidas com o mundo onírico. É hora de Neil Gaiman deixar as disputas divinas e voltar a explorar as conseqüências maiores dos eventos narrados Casa de Bonecas. Para isso, ele recupera uma personagem naquele momento secundária, Barbie, que abandonada por seu Ken, deixa de ser uma bonequinha do sonho norte-americano para ser um resíduo desse sonho que ela já não mais consegue sonhar, largada numa pensão (Gaiman adora criar personagens em torno dessas pequenas comunidades urbanas) em Nova York, desempregada e um tanto perturbada. [/align]

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Fábulas e Reflexões, assim como Terra dos Sonhos, é um interlúdio. Neste caso são reunidas histórias independentes, que servem como substrato para consolidarmos nossa imagem de Sandman e de sua participação na vida das pessoas. Ela reúne as revistas que na série original foram compiladas como ” Espelhos Distantes” e “Convergência“, além da Canção de Orpheus, originalmente publicada como um especial e Medo de Cair, originalmente publicada na Vertigo Preview.

As histórias de Espelhos Distantes tratam de reis, governantes e seus poderes, e levam o nome de meses em diferentes calendários: Três Setembros e um Janeiro, a partir do calendário gregoriano, Termidor, o 11º mês do calendário republicano, Agosto, também do calendário gregoriano, que correspondia à Sextilis, 6º mês do calendário romano, e Ramadã, o nono mês do calendário muçulmano.

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Após mais um interlúdio (agora Fábulas e Reflexões), Neil Gaiman retoma a narrativa principal de Sandman em Vidas Breves, arco que foi publicado nas revistas 41 até a 49 da série. O interessante de Vidas Breves é que ao mesmo tempo que ele tem diversos momentos importantíssimos para toda a história de Sandman, ainda assim é um dos arcos que podem ser lidos separadamente, por ser delicioso, divertido e ainda assim não deixar o leitor novato tão perdido. Mas é claro, o ideal é seguir a sequência começando em Prelúdios e Noturnos até chegar a esse arco, tornando a leitura muito mais rica ao combinar com o conhecimento do que aconteceu anteriormente.

Neste arco as histórias não têm títulos, sendo apenas enumeradas e apresentando uma caixa com alguns dos elementos principais do número em questão. É até legal tentar antecipar como algumas palavras que aparentemente não tem nada a ver uma com a outra poderão se relacionar. E com Delírio dominando as páginas desse arco, acreditem, há realmente muito pouco em comum com essas palavras.

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Num primeiro momento, Fim dos Mundos (nº51 ao 56) seria um arco de pequenas histórias isoladas, como aquelas contadas em Terra dos Sonhos ou Fábulas e Reflexões. No entanto, a função dessas narrativas é bastante diferente, o lugar e o tempo em que são contadas formam a moldura que as eleva a um outro patamar, a uma outra função: uma espécie de luto, mesmo que aquilo que esteja de fato morrendo não esteja bem claro aos contadores dessas histórias (e, talvez, nem mesmo ao leitor). Tudo se passa numa estalagem chamada “Fim do Mundo”, onde Brant e sua colega de trabalho Charlene são levados por um estranho ser (um porco-espinho, aparentemente) após sofrerem um acidente de carro. Lá, encontram uma série de peregrinos e viajantes dos mais variados mundos. Logo após a chegada dos dois, uma tempestade de proporções cósmicas (literalmente) tem inicio, o que obriga a todos a adiarem a retomada de seus caminhos. Para passar o tempo, cada um resolve contar uma história.

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Eis o momento em que Neil Gaiman pega todas as linhas de histórias que apareceram até agora e une tudo em um evento só. Entes Queridos (Sandman 57 até 69) é o maior dos arcos de história de Sandman justamente porque é o que tornará coeso tudo o que foi visto desde Prelúdios e Noturnos, provando ao leitor que nada do que foi visto até então estava ali por acaso: fosse para mostrar a dinâmica dos Perpétuos, fosse para revelar o destino de Sonho como o conhecemos desde a primeira revista.

Variados personagens aparentemente sumidos retornarão, alguns ganhando maior importância do que anteriormente, como por exemplo Loki (que aparece pela primeira vez em Estação das Brumas) e Rose Walker (A Casa de Bonecas). Quase como uma sombra de nossas vidas, Entes Queridos mostra para o leitor o óbvio, de que toda ação tem uma reação, e que em algum momento teremos que lidar com elas.

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E então acordamos. Este último volume de Sandman é um complicado rito de adeus, o mais difícil. Dar adeus às coisas que gostamos muito. São as últimas 6 edições, sendo que quatro delas falam sobre nosso despertar, a quinta é uma espécie de epílogo, e a última é um memorial. Após a morte de Morpheus, Despertar é o ritual de transição entre este e Daniel, agora Senhor dos Sonhos.

É também o adeus final do leitor a esta obra magnífica da literatura em quadrinhos. Afinal foram 9 anos e mais de 2000 páginas escritas e desenhadas, numa narrativa ao mesmo tempo caótica e coesa, repleta de personagens bem construídos e panos para as mangas da imaginação. Sandman se encerra com o Despertar, mas a sua memória nos acompanha, talvez para o resto da vida. Citando o próprio Gaiman: ” Aquilo que é sonhado jamais poderá se perder, jamais poderá deixar de ser sonhado”.

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gaiman anuncia que ano que vem sai sandman novo:


uou!
 
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