Deriel disse:
Eu acho que não falamos do mesmo livro, né?
Falamos sim... mas deixa pra lá, hehe...
]1) Não é verdade. A morte de Fingolfin desanimou os Elfos (pode confirmar no livro
Quanto tempo os elfos duram? dois dias, duas semanas?
A inspiração não precisa vir naquele momento. Pode vir depois de séculos, como os bardos cantam.
2) Vantagem nula. Você mesma disse que Morgoth já tinha medo. E ele nunca se punha em situações de risco pessoal.
Tinha medo de quem? De algum figurão e de exércitos se minha memória não falha. Não de um "inseto"
Ao vir um único cara enfrentá-lo, ele resolveu que valia a pena arriscar. Tudo bem, o medo estava lá, mas a confiança também.
Imagina ficar com medo de um inseto depois?
3) Também é umaa vantagem que só vc viu, externa à obra. Com os Elfos não aconteceu nada disso, ele ficaram dispersos, acuados e desconfiados. Com muito custo Maedhros conseguiu uni-los parcamente para um novo ataque, que falhou por causa de união (atrevo-me a dizer que por falta de um líder)
Ora, Deriel! Convenhamos, o que todo mundo pensa nem sempre é o melhor, hehe... Como disse Nelson Rodrigues "toda conformidade é medíocre". (ou algo parecido) Pode ser uma vantagem que apenas eu enxergue, e que o povo élfico acabou não correspondendo às minhas expectativas (e como poderiam? Eram apenas jovens - pra os padrões élficos - na época!)
O que a pessoa planeja nem sempre é o que o povo acaba fazendo. A falta de um líder pode provocar essa conscientização, mas é como você notou quase impossível até mesmo para o povo élfico.
Não vou dizer que isso foi o que Tolkien desejou, mas... você já tentou conduzir uma saga parecida e percebeu de repente que os personagens não estão fazendo conforme a moral que você passar?
Mas a vantagem em termos estratégicos continua. Não que seja fácil trilhar esse caminho, ou que os elfos seguiram pelo caminho, mas que o caminho existe, existe.
4) Vantagem distoricida. Fingolfin não agiria, como bom líder que era, com frieza às perdas, ninguém deve agir. O que ele não podia era ter perdido a cabeça, causando, afinal, mas danos que benefícios.
Ele não causou danos aos outros, apenas pagou usando a si mesmo como moeda. Os elfos causaram a si mesmos os danos. Ele fez o que tinha de fazer (seja de forma pensada ou não), mas se os elfos não entenderam a deixa, fazer o quê?
Não é ele quem precisa pensar por todos. Ele é o comandante, o que co-manda. Se apenas ele pensa, então ele manda. Um líder inspira, e sua morte inspirou, certo? Esse é o benefício.
A vitória não foi de Fingolfin. Não mesmo... ele não iniciou a guerra e não a terminou. A vitória foi dos Elfos como um todo, depois que foram perdoados dos atos cometidos, pois, afinal, os Noldor perderam a guerra.
E isso não é vitória a longo prazo? A vitória nem sempre vem com a derrota do adversário, não é?
Você exige muito dos pobres elfos Deriel. Ele agiu daquela maneira porque era Fingolfin. Se agisse de outra forma, talvez fosse um Deriel, mas não seria Fingolfin. Ele não pretendia vencer Morgoth em combate mano-a-mano, mas deixar uma lembrança para que o fdp se lembrasse dele, deixar um marco para seu povo, um lembrete que o sobrevivente nem sempre é o vitorioso.
Quem queria vencer a guerra era Feanor, e não Fingolfin. Por isso que Feanor causa tanta antipatia, enquanto Fingolfin é motivo de admiração em tantos.
Quem consegue tanto ibope não pode ser tão burro assim, certo?
Oh raios! tou falando como se o cara existisse de verdade!