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Notícias ‘Rubem Fonseca, hoje, não seria publicado’, diz diretor do selo Fantasy

Re: ‘Rubem Fonseca, hoje, não seria publicado’, diz diretor do selo Fantasy

aí o kabral compartilhou isso aqui no tumblr:

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e eu fui fuçar o perfil do cara, até para ver o contexto da frase e tudo o mais (sabe como é, no twitter é fácil acabar se expressando mal por conta da limitação de caracteres, etc). scroll down, scroll down... eis que chega nisso:

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dude, QUE BABACA!!
 

Anexos

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eu não tinha ouvido o podcast, mas depois desse tweet resolvi ler. e bom, só piorou tudo.

quer dizer, chamam basicamente as pessoas que frequentam fóruns de internet de desocupadas (lembrando que eles escrevem literatura de nicho e o nicho é... ahnnn... nerds que frequentam fóruns de internet, vamos falar sobre conhecer bem o próprio público, né?), e o lance da lista negra eu achei que era piada, mas eles SE JUSTIFICAM, ou seja, é sério: eles fazem uma lista negra de quem fala mal deles para passar para as editoras. a justificativa é que "não é uma pessoa profissional e que dará problemas para sempre", porque né, ser profissional é ser puxa-saco de geral (vide o tópico do giron que estamos comentando aqui no literatura também). aliás, na argumentação dele ser profissional é acatar com as decisões do editor. ok, não discordo disso. agora me diz onde que uma pessoa que fala mal de um livro ruim mostra com isso que não acatará as decisões do editor? ou seja, explicou explicou e não falou nada: é só vingancinha infantil mesmo, o que fala horrores sobre eles. aliás, usando o mesmo modelo do que foi dito: você consegue imaginar o neil gaiman e o joe hill usando uma história sobre lista negra? tá loco, que babaquice. se você foi publicado, é natural que nem todo mundo goste do que você escreveu. se só quer opinião positiva sobre o que você faz, imprime sob demanda e só mostra teus livros para teus amigos.

edit: ô, e que dúvida que tudo não vira "é inveja". coisa de adolescente no facebook, fala sério.
 
Última edição:
eu não tinha ouvido o podcast, mas depois desse tweet resolvi ler. e bom, só piorou tudo.

quer dizer, chamam basicamente as pessoas que frequentam fóruns de internet de desocupadas (lembrando que eles escrevem literatura de nicho e o nicho é... ahnnn... nerds que frequentam fóruns de internet, vamos falar sobre conhecer bem o próprio público, né?), e o lance da lista negra eu achei que era piada, mas eles SE JUSTIFICAM, ou seja, é sério: eles fazem uma lista negra de quem fala mal deles para passar para as editoras. a justificativa é que "não é uma pessoa profissional e que dará problemas para sempre", porque né, ser profissional é ser puxa-saco de geral (vide o tópico do giron que estamos comentando aqui no literatura também). aliás, na argumentação dele ser profissional é acatar com as decisões do editor. ok, não discordo disso. agora me diz onde que uma pessoa que fala mal de um livro ruim mostra com isso que não acatará as decisões do editor? ou seja, explicou explicou e não falou nada: é só vingancinha infantil mesmo, o que fala horrores sobre eles. aliás, usando o mesmo modelo do que foi dito: você consegue imaginar o neil gaiman e o joe hill usando uma história sobre lista negra? tá loco, que babaquice. se você foi publicado, é natural que nem todo mundo goste do que você escreveu. se só quer opinião positiva sobre o que você faz, imprime sob demanda e só mostra teus livros para teus amigos.

edit: ô, e que dúvida que tudo não vira "é inveja". coisa de adolescente no facebook, fala sério.

Ou seja, 80% da Valinor não é publicável. Que babacas!
 
Então, eu tô ouvindo ainda aqui, mas como passei essa parte, vou aproveitar e comentar.

Eu achei que, embora tenha alguma carga de arrogância no tom da conversa, a impressão que eu tive é que não há uma resistência contra críticas aos livros em si** mas sim com aquele tipo de crítica mais vazia que rola bastante em internet. De falar do cara por ele só e pronto.

Mas justificativa do negócio de lista negra é meio boba mesmo.



** na verdade é isso que eles tão dizendo, sei lá se é o que pensam de fato.
 
Ou seja, 80% da Valinor não é publicável. Que babacas!

nem entro nessa questão dos publicáveis ou não, até porque boa parte dos que comentam aqui gostam de literatura, mas não são necessariamente escritores nem pretendem ser, tipo eu. é só que parece coisa de piá de prédio, aquela história do dono da bola, sabe? isso para não falar do ego: passam boa parte do podcast falando sobre "gente que até treme quando chega perto deles", que "tenta se aproveitar deles", etc como se fossem a última bolacha do pacote. aliás, tem tanta gente boa publicando fantasia no brasil que é uma pena que quem ganhe atenção seja esse tipo de gente.

aliás, se estamos falando deles aqui é por causa das babaquices que eles tem dito em entrevistas. não adianta vir com esse de "ataca a obra, mas não o escritor" e você como escritor ataca o leitor, e não a crítica que ele faz, ao considerá-lo um desocupado, invejoso, aproveitador, etc.

argh, não deveria ter ouvido esse podcast.
 
Eu achei que, embora tenha alguma carga de arrogância no tom da conversa, a impressão que eu tive é que não há uma resistência contra críticas aos livros em si** mas sim com aquele tipo de crítica mais vazia que rola bastante em internet. De falar do cara por ele só e pronto.

Pelo visto eles não conhecem a Internet, então. Afinal, pra quem eles acham que estão escrevendo?

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nem entro nessa questão dos publicáveis ou não, até porque boa parte dos que comentam aqui gostam de literatura, mas não são necessariamente escritores nem pretendem ser, tipo eu. é só que parece coisa de piá de prédio, aquela história do dono da bola, sabe? isso para não falar do ego: passam boa parte do podcast falando sobre "gente que até treme quando chega perto deles", que "tenta se aproveitar deles", etc como se fossem a última bolacha do pacote. aliás, tem tanta gente boa publicando fantasia no brasil que é uma pena que quem ganhe atenção seja esse tipo de gente.

aliás, se estamos falando deles aqui é por causa das babaquices que eles tem dito em entrevistas. não adianta vir com esse de "ataca a obra, mas não o escritor" e você como escritor ataca o leitor, e não a crítica que ele faz, ao considerá-lo um desocupado, invejoso, aproveitador, etc.

argh, não deveria ter ouvido esse podcast.

É, eu tava pensando na rapaziada que escreve aqui de vez em quando. Mas que fazer quando o autor age feito um canalha, se esquecendo da sua qualidade de "pessoa pública"?
 
nem entro nessa questão dos publicáveis ou não, até porque boa parte dos que comentam aqui gostam de literatura, mas não são necessariamente escritores nem pretendem ser, tipo eu. é só que parece coisa de piá de prédio, aquela história do dono da bola, sabe? isso para não falar do ego: passam boa parte do podcast falando sobre "gente que até treme quando chega perto deles", que "tenta se aproveitar deles", etc como se fossem a última bolacha do pacote. aliás, tem tanta gente boa publicando fantasia no brasil que é uma pena que quem ganhe atenção seja esse tipo de gente.
O engraçado é que ele comenta uma hora que fez esse tipo de coisa na carreira, mas parece que deixa uma ponta de "só eu posso fazer isso porque o meu era com boas intenções".

Eu achei um pouco de arrogância em algumas partes, mas vale lembrar que eles não estão generalizando e sim comentando daqueles fãs que procuram apenas se promover em cima deles. O Jovem Nerd ao perguntar tenta deixar isso claro, já que ele enfatiza na pergunta sobre "E aquele fã chato mesmo?".

Eu não cheguei a ler todos esses autores, apenas o do André Vianco, que foi muito bem na entrevista ao meu ver. Tentou passar um pouco da experiência aos demais, que muitas vezes parecem estar ainda em festa com as boas vendas.
 
Eu não cheguei a ler todos esses autores, apenas o do André Vianco, que foi muito bem na entrevista ao meu ver. Tentou passar um pouco da experiência aos demais, que muitas vezes parecem estar ainda em festa com as boas vendas.

Mas o Vianco é outra coisa, visto que ele deu duro pra chegar onde está. Ele, sim, trilhou o caminho das pedras se formos compará-lo aos demais citados.
 
Mas o Vianco é outra coisa, visto que ele deu duro pra chegar onde está. Ele, sim, trilhou o caminho das pedras se formos compará-lo aos demais citados.

né. eu posso não gostar do que ele escreve, mas não posso deixar de reconhecer esse tipo de coisa.

de boas que eu não sou fã de podcast então não consegui distinguir quem falou o que ali, só sei que juntando o caso fonseca draccon para mim perdeu todo meu respeito, assim como esse solano (que pode até não ser um dos que falou sobre a lista negra, mas ao linkar o podcast em tom de ameaça para "escritor iniciante que fala mal", entrou para mim no mesmo time do draccon). eu tava pensando aqui, acho que a cagada do podcast é que eles resolveram falar como amigos e esqueceram que isso seria ouvido não só pelos fãs. pegou mal, só isso. não tem problema no universo-umbigo deles eles realmente acreditarem que fã se aproxima para tentar se promover, que seus haters só são haters porque morrem de inveja, etc. o negócio é que quando eles falam isso para o público desse jeito, é óbvio que parte dele (pelo menos os que têm neurônios para sacar o que foi dito ali) se sinta ofendido pela forma como se dirigem a quem não curte o que eles escrevem. aquele papo de crítica construtiva é pura demagogia, btw. porque se o cara é um desocupado para falar mal do que ele escreve em fórum de internet, porque ele é menos desocupado para ficar elencando explicações de pq não gosta do que o cara escreve? e assim vai. é um show de incoerência e arrogância, no final das contas.

no mais, falaram e falaram e falaram dos haters mas aí você para e pensa: hum, certo. porque o problema da literatura fantástica no brasil é um punhado de troll que diz que não gosta dos livros desses caras, aham. assim, eles não tinham nada mais RELEVANTE para reclamar, como por exemplo, o espaço oferecido pela mídia ou a atenção que a crítica dá? só perguntando.

(em tempo: o lance dos livros na prateleira, lembrei na hora da hillé com o manual prático de bons modos em livrarias)
 
Na página 3 deste tópico, o Estranho já tinha mencionado essa tosqueira de reality show...
 
nem sei como o link deste artigo chegou pra mim, tava com a janela aberta aqui no navegador e li. tanto absurdo que né, lembrei na hora deste tópico. link para o texto completo aqui: http://papodehomem.com.br/a-literatura-fantastica-no-brasil/ e agora cito alguns trechos:

Acontece que, a crítica literária no Brasil, embora comece a apresentar sinais de mudança, ainda é bastante engessada no academicismo. Ela costuma considerar como “boa literatura” apenas aquelas obras feitas por – ou referendadas por – gabaritados professores universitários.

a culpa é da "crítica literária" agora. aliás, me surpreende a quantidade de gente no meio que continua confundindo o papel do crítico literário com o de resenhista de periódico (e agora blogs). de qualquer forma, acho tão estranha essa luta com a crítica literária. ao mesmo tempo que querem diminuir seu valor ("temos podcasts, não precisamos de velhos gagás"), ainda querem ser validados por essa crítica. a briga toda é essa, não é por um lugar no sol (já que vender já vendem bastante), mas pela validação de uma crítica que eles mesmos dizem estar morta. coisa de maluco.

Dessa forma, forma-se um círculo preciosista totalmente desnecessário, principalmente em um país que encontra graves dificuldades de comunicação entre livros e leitores. Se esse problema ficasse apenas no âmbito da produção, já seria grave. Porém, ele se estende para toda uma elite consumidora, que negará até a morte, mas, muitas vezes nem entende o que lê, já que os livros engessados são intelectualmente herméticos, e vai até as grandes mídias, que apenas reproduzem aquilo que lhes é oferecido como a “boa literatura”.

viu, vocês que leem ulysses não sacam nada, seus burros.

Contudo, os leitores já não precisam dos velhos críticos literários para lhes dizer o que é bom ou não. O acesso à internet permite que as pessoas conversem entre si, organizem encontros e saibam quando e onde o seu autor preferido estará.

de novo a confusão.

Basta uma pequena fuçada em seus históricos para encontrar uma mina de ouro, diferente daquelas obras engessadas e inacessíveis, tomadas, supostamente, como a elite intelectual do Brasil. E esse novo apelo popular também começa a tomar forma. No mês de novembro desse ano, a novela das oito (ou nove) da Globo deu um espaço muito interessante para alguns autores, especialmente para Raphael Draccon e André Vianco, este último conseguindo, inclusive, colocar um de seus livros, Os sete, nas mãos de uma personagem, que inclusive conta um pouco da história.

se número de vendas falasse a favor de algum livro, 50 tons de cinza não seria bestseller.

Porém, o cenário ideal seria que grande parte dos brasileiros soubessem quem são esses destacados autores que lutam por um lugar ao sol. Um passo seria fazer como é feito em outros países: O Hobbit e Senhor dos Anéis é indicado como leitura obrigatória nos colégios. Com livros como esses, dificilmente uma criança ou adolescente não vai criar carinho pelo ato de ler.

Nada contra os antigos clássicos da literatura brasileira, mas precisamos abandonar os arcaicos e conservadores comportamentos para entender que existe um extraordinário mundo novo lá fora, recheado de vampiros aterrorizando Osasco em A noite Maldita de André Vianco, Dragões de Éterde Raphael Draccon e O Inverno das Fadas, de Carolina Munhóz.

a minha proposta é parecida com a adotada por minha professora na sétima série: deixa a molecada escolher. a partir do momento que esse tipo de coisa for imposta, não importa o quão ~~legal~~ seja, a maioria odiará automaticamente.
 
eu sempre considerei a crítica como algo para me nortear quando não sei absolutamente nada a respeito de um livro, mas nunca foi determinante para que eu decidisse o que iria ou não iria ler e acredito que seja assim com a maioria das pessoas que eu conheço que realmente gosta de ler.

Mas o inverso também é verdadeiro. Esses dias estava falando com um conhecido a respeito de Shakespeare e ele disse que não lia por que era "modinha" de quem queria pagar de cult. Quase mandei tomar no cu.
 
Amei essa parte:

Ora, dirão, você está com inveja porque ele ganha muito dinheiro escrevendo! Em primeiro lugar: não sei não. Em segundo lugar: se ganhar dinheiro justificasse tudo nossos heróis seriam Judas e Silvério dos Reis, não Jesus e Tiradentes.

:lol:
 

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