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[Rubaiyats]

(aff.. apertei +responder e perdi a mensagem que tinha escrito... droga; serei breve)



Alguém andou lendo muito Khayyam aqui, hem. Ele é bacana, embora um pouco repetitivo; e eu certamente não conseguiria seguir-lhe os passos porque a boemia definitivamente não me serve de inspiração.
Mas acho que você conseguiu pegar bem o espírito da coisa.

Dois reparos formais: (1) o verso 3, quadra II, está com 11 sílaba; não sei até que ponto você queria ser rígido nisso... (2) o líquido é "fluido" (flui.do), enquanto "fluído" (flu.í.do) é particípio passado de "fluir"; então, sei lá, se você arrumar isso não vai rimar.
 
Ah... É... Tem 11 sílabas mesmo. Se bem que o anterior eu só consegui contar 10 com uma estrepolia na hora da escansão... No final, era pro anterior ter 9 e esse ter 11. Mas confesso que o rigor formal nesses Rubaiyats não é muito grande. Digamos que o eu lírico estava bêbado: e um pouco de oscilação, mais ou menos como Valentim no Fausto do Goethe, é sempre bom.

Agora quanto à segunda correção, essa foi cagada feia mesmo :dente:
Mas se eu arrumar, não vai rimar. O jeito vai ser deixar como está...

Mas obrigado pelas observações. Vou tentar ser mais cuidadoso com esses detalhes. Às vezes você mexe muito dentro dos versos, colocando outras palavras que favoreçam na musicalidade ou na expressão, e acaba se esquecendo de observar coisas simples como recontar as sílabas poéticas.
 
Ah... É... Tem 11 sílabas mesmo. Se bem que o anterior eu só consegui contar 10 com uma estrepolia na hora da escansão... No final, era pro anterior ter 9 e esse ter 11. Mas confesso que o rigor formal nesses Rubaiyats não é muito grande. Digamos que o eu lírico estava bêbado: e um pouco de oscilação, mais ou menos como Valentim no Fausto do Goethe, é sempre bom.

Agora quanto à segunda correção, essa foi cagada feia mesmo :dente:
Mas se eu arrumar, não vai rimar. O jeito vai ser deixar como está...

Mas obrigado pelas observações. Vou tentar ser mais cuidadoso com esses detalhes. Às vezes você mexe muito dentro dos versos, colocando outras palavras que favoreçam na musicalidade ou na expressão, e acaba se esquecendo de observar coisas simples como recontar as sílabas poéticas.


Que rigor hein :hahano:. Mas a musicalidade e a expressão não é mais importante do que essa "contagem" de sílabas poéticas? Deixar a poesia fluir, algo assim. Apesar que no seu caso você valoriza bastante a métrica.Entendo o rigor, mas não acho que seja o principal ponto na arte de expressar em versos.
 
Vou fazer isso mesmo. No final das contas, sou mais ou menos como Gonçalves Dias: se for preciso pulverizar a armadura da métrica ou até mesmo do ritmo por uma ideia, acho que tem que pulverizar mesmo. É claro que sem extrapolias... Se não nem compensa você se dar ao trabalho de metrificar. Mas nesse caso dos Rubaiyats foi desatenção minha mesmo. Devia ter recontado a métrica depois de "ter dado o ponto final".
 

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