[align=justify]Estando lendo Outras Inquisições do (Jorge Luis) Borges, topei com um ensaio sobre o Rubáiyat de Omar Khayyam e sua famosa tradução para o inglês por Edward FitzGerald.
Pesquisando aqui no Meia, não achei nenhum tópico sobre o livro, pelo que resolvi abrir este.
Segundo informações da Wikipedia:
A edição que eu tenho do Rubáiyat é uma antiga, publicada pela Livraria José Olympio, com tradução do Octávio Tarquínio de Souza. Para ilustrar o tipo de versos contidos no livro, reproduzo o de número 94 (que, aliás, foi motivo de inspiração de um outro poema de autoria do Borges):[/align]
Pesquisando aqui no Meia, não achei nenhum tópico sobre o livro, pelo que resolvi abrir este.
Segundo informações da Wikipedia:
Rubaiyat de Omar Khayyam é o título dado pelo inglês Edward Fitzgerald para a sua tradução de uma seleção de poemas, originalmente escritos em persa e atribuidos a Omar Khayyam (1048 - 1131), um poeta, matemático e astrônomo da Pérsia. Um ruba'i é uma estrofe de duas linhas, com duas partes (hemistíquos) cada, daí o termo Rubaiyat (derivado da palavra árabe para "quatro").
A edição que eu tenho do Rubáiyat é uma antiga, publicada pela Livraria José Olympio, com tradução do Octávio Tarquínio de Souza. Para ilustrar o tipo de versos contidos no livro, reproduzo o de número 94 (que, aliás, foi motivo de inspiração de um outro poema de autoria do Borges):[/align]
Eis a verdade única: -
somos os peões
da misteriosa partida de xadrez,
jogada por Deus,
que nos desloca, nos pára,
nos põe mais adiante,
e depois nos recolhe um a um
à caixa do Nada.