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RPG na Terra-Média (ano 2)

Gerbur Forja-Quente

Defensor do Povo de Durin
Bom dia caros tolkenianos!

Ano passado tivemos uma campanha incrível de RPG com o pessoal aqui do fórum. Essa Campanha foi relatada no blog do Anwel, o Aventurando-se.

Devido o sucesso da nossa primeira Campanha. Decidimos esse ano fazer uma nova, com algumas mudanças: a principal delas é o sistema (agora jogamos usando o Um Anel). E temos integrantes novos, e velhos que retornaram.

Segue o nosso primeiro relato da Campanha em Erebor:

http://aventurandose.wordpress.com/2013/06/18/campanha-em-erebor-cena-1/

Nesse primeiro relato, somos apresentados à um anão de meia-idade, o fabricante de brinquedos Qhorin Martelo-e-Tenaz, que fez os brinquedos para festa do onzentézimo primeiro aniversário do Bilbo. E descobrimos o que vai levar esse estranho herói a embarcar numa aventura além do conforto e da segurança da Montanha Solitária. Espero que gostem.
 
Ahhhh, como é bom voltar à Terra-Média!
Estava contando os dias pra isso :)

É isso mesmo, finalmente começamos um novo ciclo de aventuras.
Pra quem tá chegando agora, tivemos uma Campanha em Moria, que foi uma das experiências mais interessantes que tive com RPG, e nos rendeu muitas horas de diversão, algumas de labuta na madrugada pra relatar as sessões, e mais outras de prazer ao ler comentários incentivando e elogiando nosso trabalho.

Finalmente, mais do que nos promover, vim aqui compartilhar nossa segunda cena, onde conheceremos Hardhart, o Passo-de-Pedra (por mais que ele mesmo não se apresente na cena), e entenderemos um pouco mais sobre os beornings nesse cenário:

Eu corria pela vegetação rasteira, e o mato na altura do meu rosto já era suficiente pra me dizer que seriam mais um daqueles sonhos.

Subitamente minhas patas começaram a se afundar no solo, agora úmido. Havia um rio por perto. Encontrei-o, e enquanto seguia seu leito corri mais rápido. Havia algo que me chamava mais a frente.

E então eu vi – orcs, um grande grupo. Cercando uma elfa. A elfa.

Mensagem captada.



Campanha em Erebor Cena 1 - Hardhart

Abraços à todos!
 
Mais um relato saindo do forno:

http://aventurandose.wordpress.com/2013/06/27/campanha-em-erebor-cena-2-rowenna/

Esse é o relato da elfa noldo, Rowenna "Capa-Cinzenta", que presenciou Eregion, Arnor e Moria cair e está presente ainda na Terceira Era, quase sem forças para combater o próprio combate. Mas sendo uma elfa, sendo uma noldo, sabendo da Maldição de Mandos e da Interdição dos Valar, sabendo que a batalha é perdida, continua travando-a, mesmo assim, até o final.

Espero que gostem.
 
E hora de vermos a história com olhos orientais:

Campanha em Erebor - Cena 4 - Vir



Tudo ia bem até o inverno passado, quando a sombra adormecida no coração de viúvo de meu pai acordou. Agora eu sou o último Vir que anda pela terra, e enquanto eu tiver forças lutarei para que a justiça seja feita. Matador de dragões ou não, Bard tornou-se um tirano. Minha família perdeu tudo o que tínhamos pela loucura do rei de Valle, que precisara se apossar de nossas riquezas para cobrir as despesas de um reino administrado por um arqueiro senil. Esgaroth florescia com seu conselho mercantil, mas Valle titubeava nos passos incertos de um homem velho demais para governar.
 
Eu quero jogar! cumé?

Lobélia, fala com o Anwel. Ele que é o líder, rs.

E agora eu lhes apresento a próxima cena, com o ponto de vista do hobbit, Falco Sacola-Bolseiro:

http://aventurandose.wordpress.com/2013/07/23/campanha-em-erebor-cena-5-falco/



O resto da tarde eu fiquei pensando em Ágrapo, meu amigo desaparecido. Ele era mesmo bem parecido com o pai, embora os anões sejam todos muito parecidos. Mas era generoso como o pai, e um bom homem, pois sinto que ele poderia ter se separado de mim antes de atravessar as Montanhas, e com isso pegaria uma rota mais segura para a Colônia de seu amigo. Ele atravessou as Montanhas para me proteger de seus perigos, e então rumou pelo leste para o desconhecido. Era estranho como um cara forte como Ágrapo não terminasse sua viagem e um fracote como eu, sim. Os deuses têm mesmo propósitos misteriosos para cada um de nós.
 
Explorando mais o mundo dos anões, aqui vai uma pérola:

Campanha em Erebor, cena 6 - Dáin Pé-de-Ferro


Mordor…

Senti um arrepio na espinha que disfarcei levantando de meu trono.

- Mordor? Que tipo de amizade pode vir desta terra?

- Uma amizade poderosa e valiosa. Pois lembre-se Dáin, que Erebor não é chamada de Montanha Solitária à toa. Quais são seus amigos aqui no Norte? A débil Valle, ou a inconfiável floresta? Vocês estão sozinhos. Sauron lhe oferece amizade em troca de informações, e se vocês se mostrarem merecedores, até um dos anéis antes perdidos por seu povo podem lhe ser devolvidos. Então, o que me diz, ó rei dos anões?
 
Seguido de mais um pouco do Condado:

Campanha em Erebor - Cena 7 - Falco

O Condado. Uma nostalgia e uma saudade se abateu sobre mim. Nunca esperei ser flechado. Nunca pensei que estaria no meio de elfos, de anões. Nunca pensei que sentiria medo de ser um hobbit do Condado. O que estaria acontecendo com o mundo? Essa pergunta martelava quase tão forte quanto aquelas duas palavras. “Condado”. “Bolseiro”. Eu era um Sacola-Bolseiro. Valeria a pena seguir sendo um?
 
Saindo do forno (ou da forja?) a cena 8, onde os personagens encontram o querido, renomado e assustador Beorn:

Alguém que chamasse Hardhart de “pequeno” só poderia ser do tamanho de um olmo, e era justamente essa a altura de Beorn. Sua sombra se estendia por metade de nosso grupo, e apesar de sua idade obviamente avançada, sua ferocidade era visível em seus traços, agora abrandados pelo sorriso ao ver seu pupilo.

O abraço dos dois gigantes teria quebrado as costelas de um boi, mas Hardhart só sorria ao reencontrar seu mestre.

http://aventurandose.wordpress.com/2013/10/20/campanha-em-erebor-cena-8-thraurin-coracao-de-martelo/
 
Senhoras, senhores, anões, elfos e hobbits... segue a cena 9 de nossa campanha: O Caminho para Rhosgobel, pela perspectiva da elfa do grupo, uma noldorin sobrevivente do massacre de Eregion:

http://aventurandose.wordpress.com/2013/11/18/campanha-em-erebor-cena-9-rowenna-capa-cinzenta/


_ Não deveríamos fazer fogo, Beorn. Pode atrair inimigos e revelar nosso esconderijo.

_ Também pode aquecer nossos corações. – Disse ele depois de uma longa tragada em seu cachimbo – Sente-se ao meu lado pequenina. Não precisa temer nada esta noite. Eles não virão. Além disso, é preferível ser traído pela fogueira, mas ver a luz de sua dança que viver na escuridão, não acha?
 
Essa foi a melhor cena do hobbit até agora! E olha que as anteriores foram muito boas!

Vale muito a pena conferir. Realmente uma homenagem a'O Hobbit.
 
Cena 11 de nossa campanha: http://aventurandose.wordpress.com/2013/12/15/campanha-em-erebor-cena-11-qhorin/

Foi então que luzes fortes de muitas tochas começaram a brilhar e iluminar uma curva no fim de um corredor do outro lado da sala. Seriam nossos salvadores? A luz era muito intensa. Protegi meus olhos com minhas mãos quebradas e vermelhas de sangue estendidas à minha frente. Foi então que consegui ver uma tatuagem em minhas mãos. Um martelo e uma tenaz.

Vomitei. E então estava de volta a Rhosgobel. Já era noite. Olhei meus dedos vermelhos com o estrato da semente e as tatuagens em minhas mãos, as tatuagens com o brasão de meu pai e do pai dele antes dele. O martelo e a tenaz.

_ Eu sou Qhorin, filho de Gaspar. E preciso salvar meu filho. Preciso salvar meu filho.
 
Oi Erilwen, desculpe demorar tanto pra te responder, fiquei um tempo sem entrar nesse tópico.

Então, o RPG que a gente joga é presencial.
Ou seja, nos reunimos na minha casa aqui em SP e jogamos numa mesa olhando um pra cara do outro.
Algumas pessoas aqui do fórum já fizeram a mesma pergunta, mas todo mundo acha que jogamos online.
Não é o caso.

Se você tem interesse (e disponibilidade) de jogar nos encontrando, me manda uma MP que a gente conversa!
 
- Lembre-se do que aprendeu. Mantenha seus princípios, eles são mais importantes que seus pertences.

Enfim consegui falar:

- Nunca esquecerei minha lições, Mestre. Cada parte é importante no ciclo da Natureza.

Beorn sorriu, a última expressão que eu veria em seu rosto poderoso.

- Não há partes Hardhart. Somos todos um só.

Então seus olhos fecharam, para nunca mais se abrir.
Sem nenhum sinal, mas como um sentimento compartilhado de dor e respeito, todos os presentes urraram. Um grito ensurdecedor, que dizia mais que qualquer palavra.

Beorn nos deixara.

Cena 12 - Hardhart - http://aventurandose.wordpress.com/2013/12/31/campanha-em-erebor-cena-12-hardhart/
 
Descemos em fila indiana, com o filho de Dwalin na minha frente. Eu estava há meses sem notícias de Ágrapo, e isso me corroía por dentro. Mas eu só podia imaginar a dor e o sofrimento de Thraurin, há anos sem notícias do tio.

- A busca por nossos parentes tem nos levado a percorrer caminhos escuros e terríveis, Thraurin.

Sem ao menos virar para trás, o sobrinho de Balin respondeu:

- É verdade. Mas iremos percorrê-los mesmo assim.

Campanha em Erebor, Cena 13: http://aventurandose.wordpress.com/2014/03/22/campanha-em-erebor-cena-13-qhorin/
 

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